Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Patologias Vasculares Ósseas * Introdução Íntima dependência entre a vascularização local e o grau de captação: Fase precoce de Necrose Avascular (NAV) ou infarto ósseo (Esclerodermia e Anemia Falciforme): ↓ Fluxo → ↓ Passagem para o LEC → ↓ captação. Fase Angiogênica da NAV ou em Distrofia Simpático-reflexa: ↑ Fluxo → ↑ Passagem para o LEC → ↑ Captação * Osteonecrose * Necrose Avascular (NAV) Introdução 30% dos pacientes com condições clínicas subjacentes que requerem Corticoterapia: LES TX Renal 50% com Fratura do Colo do Fêmur Pós-NAV: falha estrutural e grave artrite degenerativa secundária (remodelação pós-NAV → superfície articular irregular). * Necrose Avascular (NAV) Introdução Cabeça do fêmur: mais comum Escafóide: especialmente após fratura Doença de Freiberg: cabeça do 2º metatarsal Doença de Kohler: navicular Doença de Kienbock: lunato Alterações cintigráficas antes das radiológicas. * Necrose Avascular Etiologia e Patogênese Anatomia Vascular: suprimento sanguíneo provém de poucas artérias, com suporte colateral mínimo. * Fratura do Colo do Fêmur * Fratura de Escafóide * Fisiopatologia Interrupção do suprimento sanguíneo Morte dos Osteócitos: 12 horas Zona de Revascularização: poucas semanas Hiperemia e deposição fibrosa no osso circunjacente. “Creeping substitution”: vasos (“cones”) sanguíneos invadem o osso morto, removendo o tecido necrótico por reabsorção osteoclástica e introduzindo osteoblastos. Hipercaptação Difusa Alterações Radiológicas Interrupção do suprimento sanguíneo (Cintilografia) Fase Precoce: Área Fotopênica (3 fases) Fase de Revascularização: Progressivo aumento das 3 fases (semanas) Fase Tardia Tendência a normalização do fluxo e permeabilidade vascular Hipercaptação Aparente alteração da arquitetura óssea local Pode haver hipercaptação em articulações envolvidas (neoformação irregular de osso): acetábulo. * Osteonecrose da Cabeça do Fêmur (NAVCF) Introdução 14% dos pacientes com fratura do colo não deslocadas; 50% se deslocadas Etilistas: 80% de NAVCF após fratura de colo * * Osteonecrose da Cabeça do Fêmur (NAVCF) Fisiopatologia (2 mecanismos) Ruptura/compressão traumática de vasos nutrientes que se relacionam estreitamente ao colo: Artéria Femural Circunflexa Medial (maior suprimento; extracapsular; de onde partem os vasos retinaculares, que penetram a cápsula). Artéria lateral epifiseal (ramo da circunflexa medial): supre a metade superior da cabeça Artéria Femural Circunflexa Lateral: aspecto inferior da cabeça Compressão edematosa (pós-traumática) dos vasos intracapsulares * Osteonecrose da Cabeça do Fêmur (NAVCF) Conduta Fratura Intra-capsular: redução e fixação Fratura com diagnóstico pré-operatório associado de NAVCF: Artroplastia IMPORTÂNCIA DA CTGO Capaz de detectar redução da vascularização da cabeça femural após 72 horas (RNM: alteração de sinal por morte dos adipócitos da M.O. → 5 dias) * * * Osteonecrose Secundária * Osteonecrose Secundária Morbidade Artroplastia em indivíduos jovens Fatores de risco: LES TX Renal Anemia Falciforme Alcoolismo Corticoterapia (25%) Dois útlimos: 90% * Osteonecrose Secundária Padrão Cintigráfico Inicialmente: hipocaptante Tardiamente: acentuada hipercaptação Mais freq. observada (mesmo antes da instalação dos sintomas) Indicativo de revascularização Múltiplas articulações Sítios mais comuns Cabeça do Fêmur (freq. bilateral) Joelhos Cotovelos Cabeça de Úmero Tamanho é normalmente maior que a necrose espontânea. * * Osteonecrose Espontânea * Osteonecrose Espontânea Clínica Dor em joelhos ou quadris em idosos, s/ trauma ou medicações. Instalação abrupta de dor Cintigrafia Hiperfluxo / hiperemia / aumento da osteogênese (acentuado e bem delimitado) Côndilo Femural Medial (88%) Fase subaguda (6 meses): tendência a normalização (começa pelo fluxo). * * * Anemia Falciforme * Anemia Falciforme Múltiplos infartos (alguns assintomáticos) RX insensível nas fases agudas Infarto Esplênico: captação extra-óssea Revascularização: periósteo Diagnóstico diferencial Infarto Ósseo em fase de revascularização Osteomielite Gálio: negativo * Deslizamento da Epífise Femural Proximal * Deslizamento da Epífise Femural Proximal Fatores predisponentes: vários (metabólicos). Precipitante: trauma Meninos na pré-adolescência (fise aberta) NAVCF: 15% Dor referida no joelho + encurtamento + rotação externa. 40% bilaterais * Deslizamento da Epífise Femural Proximal Diagnóstico: critérios anatômicos (Radiologia) Manejo clínico pode ser influenciado pela fase à CTGO Alteração Cintigráfica Fundamental: Alargamento da fise: hipercaptação (assimetria). * Deslizamento da Epífise Femural Proximal Conway: 5 Fases Assimetria de captação entre fises (se desconfiar bilateral: comparar com joelhos, que devem ser sempre mais captantes). Alargamento / ovalação da fise (angulação posterior) Redução da captação na fise (rompimento do platô de crescimento) NAVCF Condrólise: hipercaptação no teto acetabular; redução da captação em epífise trocantérica ipsilateral (sinal do “fechamento da fise”). * * * Doença de Legg-Calve-Perthes * Doença de Legg-Calve-Perthes Introdução Necrose Idiopática da Epífise Femural Proximal (da cabeça do fêmur) Incidência: 3 a 12 anos (meninos) Bilateral em 15% dos casos Clínica: Instalação progressiva de claudicação não dolorosa Limitação da abdução Rotação interna Flexão fixada * Doença de Legg-Calve-Perthes Patogênese Faixa etária de transição Suprimento sanguíneo da cabeça do fêmur é particularmente suceptível a isquemia nessa etapa. Vasos Epifiseais Laterais Evento isquêmico de origem indeterminada (crescimento cartilaginoso/ósseo anormal?) Baixa estatura: relação com GH Múltiplas microfraturas decorrentes de isquemia (quebra da ossificação normal): alimenta a isquemia → culmina com a NAV * Doença de Legg-Calve-Perthes Cintigrafia Típico: hipofluxo/oligohemia/hipocaptação na epífise proximal do fêmur (cabeça) Papel crítico no diagnóstico diferencial em crianças claudicantes e/ou com quadro de “quadril irritável): artrite séptica Pinhole/SPECT: MANDATÓRIO Tentar quadris em abdução (“frog”) * Doença de Legg-Calve-Perthes Cintigrafia Papel na definição do prognóstico Recanalização da Artéria Epifisária Lateral (minutos a semanas): bom prognóstico “COLUNA LATERAL” DE CAPTAÇÃO Pode haver ↑ captação em fise Revascularização/neovascularização a partir da fise (meses a anos): pior prognóstico (colapso da cabeça / deformidade permanente) Hipercaptação em fise, SEM “COLUNA LATERAL” * * * * * VIABILIDADE DE ENXERTO ÓSSEO * VIABILIDADE DE ENXERTO ÓSSEO Procedimento padrão em reconstrução mandibular (fragmentos da fíbula, escápula ou crista ilíaca. Kienbock Enxertos vascularizados (pedículo vascular) a partir do rádio CTGO: determinação da patência vascular e da viabilidade do osso (células ósseas funcionantes) * VIABILIDADE DE ENXERTO ÓSSEO Padrão na CTGO: hipofluxo, oligoemia e defeito de captação Caso CTGO realizada após 01 semana: falso + por “creeping substitution”: neoformação óssea na superfície do enxerto SPECT: Hiperemia pós-operatória em partes moles Evita soma de captação por sobreposição (“shine –through”) Distribuição uniforme x apenas na periferia Estudos seriados: revascularização do enxerto começa das junções (hospedeiro-enxerto) → captação começa da periferia e para o centro, até coalescer * * * * Distrofia Simpático-Reflexa * Distrofia Simpático-Reflexa Introdução Sinonímia: Algoneurodistrofia Conjunto de alterações sensoriais, autonômicas e motoras Pós-trauma Dor / distúrbios vasomotores no membro afetado: desproporcional em intensidade e tempo em relação ao trauma inicial + déficit funcional e alterações tróficas Trauma → Propagação de distúrbio de regulação autonômica, culminando com reflexo nervoso simpático anormal em todo o membro Tipo I / Tipo II * Distrofia Simpático-Reflexa Apresentação Clínica Dor Alterações tróficas da pele Edema Sudorese Espasmo muscular Curso é lento (3 a 9 meses) Crônico em 30% dos pacientes * Distrofia Simpático-Reflexa Cintigrafia Padrão Clássico: hiperfluxo / hiperemia / aumento da osteogênese (periarticular) em múltiplas articulações do membro afetado Menos de 50% dos casos Alteração mais sensível: HIPERCAPTAÇÃO PERIARTICULAR EM MÚLTIPLAS ARTICULAÇÕES * * * * Distrofia Simpático-Reflexa Cintilografia e Prognóstico (quanto à resposta à Corticoterapia): CTGO + : resposta de 90% CTGO - : resposta de 36% Cintilografia durante o tempo: 0-20 semanas: hiperfluxo / hiperemia / aumento da osteogênese 20-40 semanas: aumento da osteogênese 60-100 semanas Hipo: 29% Normal: 29% Hiper persistente: 42% Variante Espástica: ↓ fluxo / permeab. Vascular / ostogênese * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar