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AULAS ANOTADAS (01) – Prof. Ricardo Chagas → → → → → → → AULAS ANOTADAS (01) – Prof. Ricardo Chagas → → → → → ≠ → São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; PRINCÍPIO DA VERDADE REAL É a busca, pelo Juiz, de investigar como os fatos realmente aconteceram, pois, o juiz não deve se conformar com a verdade formal apresentada nos autos. AULAS ANOTADAS (01) – Prof. Ricardo Chagas EXCEÇÃO A VERDADE REAL ART. 479 DO CPP Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte. Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. ART. 157 São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. ART. 207 São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Em sede de crimes de ação penal pública, a legalidade consiste na obrigatoriedade da autoridade policial (delegado de polícia) proceder com o inquérito policial; bem como o órgão do ministério público é obrigado a apresentar a respectiva denúncia. Exceção Ação penal pública condicionada a representação; Ação penal privada. PRINC. DA OFICIALIDADE A função penal ela é pública, logo a pretensão punitiva do Estado deve ser realizada por órgãos públicos Exceção Ação penal privada; DOUTRINA → Ação penal popular (Art. 1079/50) PRINC. DA OFICIOSIDADE Em sede de ação penal pública, os órgãos incumbidos da persecução penal devem proceder “ex officio”, ou seja, não aguardam provocação. Exceção Ação penal pública condicionada a representação Ação penal privada. AULAS ANOTADAS (01) – Prof. Ricardo Chagas § 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. § 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. PRINC. DA AUTORIETARIEDADE Os órgãos de investigação e de processamento (Promotor de justiça, Ministério Público) devem ser autoridades públicas. Exceção Ação penal privada; PRINC. DA INDISPONIBILIDADE 1. Em se tratando de inquérito policial, a autoridade policial não pode determinar o seu arquivamento (art. 17 do CPP). 2. Em se tratando de ação penal pública, o MP não pode desistir desta (art. 42 do CPP). 3. O MP não pode desistir de recurso interposto (art. 576 do CPP). Exceção ■ Na ação penal privada pode haver: 1. Perdão; 2. Perempção; e 3. Desistência. ■ Em sede da lei 9.099/95 (lei dos juizados especiais – crimes de menor potencial ofensivo) PRINC. DA PUBLICIDADE ART. 792 “As audiências, sessões e atos processuais serão em regra públicos, e se realização nas sedes dos juízos e tribunais (...)” Exceção (§ 1º do mesmo artigo) PRINC. DO CONTRADITÓRIO Exige-se a efetiva contrariedade à acusação (art. 261 e 263 do CPP).
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