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ANTROPOLOGIA URBANA E ALÉM

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ANTROPOLOGIA URBANA E ALÉM
Por um longo tempo a Antropologia parecia se orientar por um acordo implícito mas nebuloso com a Sociologia, segundo o qual caberia a esta o estudo das sociedades de classe e, portanto, das civilizações e da modernidade.
A Antropologia teria como sua incumbência os estudos dos povos igualitários mundo afora, especialmente fora da Europa, na África, nas Américas pré-colombianas, na Oceania e na Ásia, bem como mundo rural, em oposição ao urbano.
Campos de ação
A Antropologia reconhece que há diferenças enormes entre o mundo rural e urbano, entre a vida em aldeias indígenas e a vida nas cidades, entre o tradicionalismo e a modernidade.
Primeiras constatações que os antropólogos fizeram foram os aspectos que demonstravam entre esses dois mundos.
A continuidade do rural no urbano
O tema principal da Antropologia Urbana era recentemente a questão da urbanização, que consiste não só na formação de cidades, mas em tudo que a compõem um exemplo as mudanças das paisagens das cidades nos últimos dois séculos.
Urbanização
Nos últimos 50 anos, a população brasileira cresceu de 20% para 80%, já a população rural, o inverso.
Com isso surge os chamados problemas urbanos, desde problemas urbanos, desde problemas de infraestrutura e serviços até os de desajustamento psicológico, discriminação e violência.
Na Europa, na África e nos Estados Unidos há uma proliferação de estudos sobre o relacionamento entre diferentes etnias no mundo urbano.
As rivalidades de classe é mais intensa e mais difícil de ser superada. Noções como xenofobia, racismo, preconceito racial e outras equivalentes são os fulcros estimulantes desses estudos. 
Etnias Urbanas
Rivalidades étnicas se entrecruzam as rivalidades religiosas, que aí ganham mais agressividade.
Nos Estados Unidos, a preocupação essencial reside no relacionamento entre brancos e negros.
No Brasil, a questão étnica tem estado circunscrita à presença dos povos indígenas ao menos até recentemente.
É preciso reconhecer que a urbanidade brasileira, pior mais que seja impiedosa para com os pobres e desvalidos, bem como estressante para a classe média, atrai os índios. 
O racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras.
Quando se fala de racismo, o primeiro pensamento que aparece na mente das pessoas é contra os negros, mas o racismo é um preconceito baseado na diferença das raças das pessoas. pode ser contra negros, asiáticos, índios, mulatos e até com brancos, por parte de outras raças, por terem uma historia mais sofrida com o preconceito. Os negros são principal referência quando é discutido o tema racismo.
Racismo no Brasil
E você se considera racista ?
Um dos aspectos mais visíveis do tempos em que vivemos é que as cidades mais se parecem umas com as outras. 
É claro que entre Roma, Paris e Londres há grandes diferenças. Ou entre Ouro Preto, São Luís e Natal.
A presença de outdoors, a arquitetura dos prédios e das lojas, as marcas de consumo espalhadas feericamente pelas vias públicas, as vestimentas da moda, enfim, até modos de andar, falar, conversar e, sobretudo, consumir parecem cada vez mais aterrodaramente semelhantes.
É a fase em que o marketing dos produtos é que é o essencial para o sistema, pois provoca a vontade do consumo daquilo que é ofertado.
A Globalização Urbana
O marketing, por sua vez, é uma tecnologia baseada no princípio do desejo e na prevalência do inconsciente sobre as ações do homem.
Se o mundo está mudando é porque haverá novas formas de ser, de culturas. Poderão ser culturas homogeneizadas, ultracientificistas, como nos textos de ficção científica.
A Antropologia deve ter a ousadia de pensar as formas putativas, imaginadas ou utópicas de novas culturas, estudá-las em suas formas especulativas ou projetá-las a partir das possibilidades de determinadas culturas atuais.

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