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Profª Tânia Maria Santos Pires Família, Saúde e Sociedade Aula 1 A narrativa histórica da família Quem narra a história? Sob qual perspectiva a história está sendo contada? A quem a narrativa se destina? Qual objetivo deseja ser alcançado com a narrativa? A narrativa histórica da família Como a sociedade brasileira se enxerga? As famílias ricas do Brasil: Casa Grande e Senzala (Gilberto Freyre) As famílias pobres e medíocres (descendentes dos escravos, dos índios, imigrantes) A narrativa histórica da família brasileira Especialidade da história que faz a narrativa sob a perspectiva das classes menos favorecidas, dando voz aos que raramente são ouvidos (Lara, 1997) A história social Analisa o contexto social, político e econômico de cada etapa histórica Identifica os interesses motivadores das políticas públicas Utiliza o passado para explicar o presente A história social das famílias 1 2 3 4 5 6 Reconstituída com base em registros históricos (mosteiros, hospitais, prisões e demais registros públicos) Ajuda a compreender a nossa modelagem mental Direciona para as críticas sociais A história social Hotel Dieu – mais antigo hospital de Paris A n to in e2 K / sh u tt er st o ck A influência da prática higienista e da teoria eugenista no Brasil A era bacteriológica A medicina científica do século XX: positivismo e biologicismo A teoria da evolução de Darwin A descoberta da genética por Mendel Contexto científico nos séculos XIX e XX Desenvolvimento da microbiologia A influência do modelo “polícia médica” na Europa A principal conquista: a vigilância sanitária e epidemiológica O modelo higienista Vigilância sanitária e epidemiológica Monitoramento das prisões, prostíbulos e hospitais Práticas de higiene diária e rotineira: Lavagem das mãos Banho diário Higiene dos alimentos 7 8 9 10 11 12 Vigilância sanitária e epidemiológica Saneamento dos portos no RJ: Oswaldo Cruz A vacinação contra a febre amarela A divulgação das ideias higienistas Elevado estrato social Escolas A seleção natural de Darwin x seleção social de Galton Tentativa de selecionar para “qualificar” Bases do nazismo e do fascismo Dois ramos: eugenia negativa e eugenia positiva A ideologia eugenista Nazismo Chrisdorney /shutterstock Szymon Kaczmarczyk /shutterstock Eugenia negativa Controle de natalidade dos pobres Esterilização involuntária de inaptos: Presidiários e prostitutas Deficientes físicos e doentes mentais Eugenia positiva: Brasil Constituição de 1934: Getúlio Vargas Jovens saudáveis longe de vícios Casamentos eugênicos O julgamento moral sobre a pobreza O pobre doente, sujo e preguiçoso O pobre culpado por ser pobre O pobre como entrave para o desenvolvimento do país A ideologia eugenista/higienista 13 14 15 16 17 18 O etnocentrismo na análise das famílias “Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência” (Rocha, 1988, p. 6) Etnocentrismo Sentimento de estranheza e desconfiança de outras culturas Genocídio x assimilação cultural A cultura científica x a cultura popular Etnocentrismo Racismo Li g h tF ie ld S tu d io s / sh u tt er st o ck Consequências para a sociedade Genocídio Racismo Xenofobia Discriminação social Pobreza, delinquência e assistência social nos séculos XVIII e XIX 19 20 21 22 23 24 As instituições religiosas de acolhimento: hospícios e hospitais Atuação das mulheres de classe nobre Os mendigos profissionais A pobreza e a caridade religiosa Caridade e solidariedade ad d km / sh u tt er st o ck Pessoas pobres enfraquecem a sociedade Políticas de apoio às famílias: nutrizes e gestantes O papel da mulher na estabilização da família A pobreza e as ações do Estado As novas profissões da assistência A influência do assistente social na escola A influência do assistente social nos tribunais de menores A evolução da assistência no século XIX A influência do saber médico no funcionamento das famílias A criação da criança de família burguesa A criação da criança de família pobre O papel do médico na nova concepção de infância O novo papel da mulher burguesa O saber médico sobre a infância no século XVIII 25 26 27 28 29 30 Avaliação e categorização Mau caráter ou doença mental? Ainda pode ser recuperada? Classificação das famílias O papel do psiquiatra sobre as crianças pobres no século XIX Famílias desestruturadas: Instabilidade profissional dos pais Falta de higiene Imoralidade: Famílias monoparentais Famílias normalmente constituídas, mas rejeitadoras Muitos filhos e pouco espaço na casa Perda do controle dos pais Crianças nas ruas Famílias carentes Passou por fatalidade: Morte prematura de um dos pais Doença incapacitante de um dos pais Perda da moradia 31 32 33 34
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