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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Conceito de saúde: *OMS (1948): ‘’Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental, social e não apenas ausência de doença. ’’ Saúde Pública Definição: *Domínio genérico de práticas e conhecimentos organizados institucionalmente em uma dada sociedade, dirigidos visando um ideal e BEM ESTAR DAS POPULAÇÕES, utilizando termos de ações e medidas que EVITEM, REDUZEM E/OU MINIMINIZEM AGRAVOS À SAÚDE, assegurando condições para a manutenção e sustentação da vida. Princípios Fundamentais: *Constituição da OMS (1946 -> desde esse ano trabalhando questões sobre SP): ‘’A saúde pública é o gozo do melhor estado de saúde que lhe seja possível atingir e constitui um dos direitos fundamentais de todo ser humano, sejam quais forem sua raça, sua religião, suas opiniões políticas, sua condição econômica ou social’’. * ‘’Uma opinião pública esclarecida e uma cooperação ativa por parte do público são de uma importância capital para o melhoramento da saúde dos povos’’ -> existe a possibilidade da parte pública e privada se unirem para garantir esse direito. * ‘’Os governos são responsáveis pela saúde de seus povos; eles só poderão desincumbir-se desse encargo tomando as medidas sanitárias e sociais apropriadas’’ -> saneamento básico, sanidade humana, estão vinculadas, não consegue separar. Função: * Viabilizar estratégias ‘’SAÚDE PARA TODOS’’ – programa brasileiro para fornecer saúde para todas as populações – mediante políticas públicas saudáveis, através da maior e mais efetiva participação da sociedade nas questões de vida, saúde, sofrimento e morte. Importância: * Na época da monarquia, a saúde não era tão visada quanto a exploração do ouro, por exemplo; ao longo do tempo, foram-se desenvolvendo doenças onde não se conseguia ter um controle/cura se não provendo assistencialismo. *Hoje, a política pública é voltada para a saúde, alimentação e nutrição, educação, condição e situação de trabalho, habitação (incluindo saneamento), segurança social, recreação, divertimento e liberdades humanas. * Toda vez que é questionado qual o maior problema de uma cidade ou região, a maioria vota na saúde, seguindo de saneamento e segurança pública; a participação popular é imprescindível para o desenvolvimento da saúde. Como surgiu o conceito de Saúde Pública no Brasil: * Nos primórdios da monarquia, havia pouca importância com a saúde. * Oms (1946) -> deu o conceito de que a saúde era um direito do cidadão. Foi nessa década (40-50) que se começou a discutir sobre saúde. Antes disso no BR não era dada importância para a saúde e os agravos eram solucionados apenas com intervencionismo. * Na década de 50 no governo Getúlio Vargas, começou-se a pensar o que o governo poderia fazer para melhorar a saúde -> foi então que houve a criação do Ministério da Saúde (MS). * Década de 70 – Lei 6529/76 -> Criação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (VE). * Importância da VE: ‘’A ação de vigilância epidemiológica compreende as informações, investigações e levantamentos necessários à programação e à avaliação das medidas de controle de doenças e de situações de agravos à saúde’’ -> como ele pode desenvolver, dentro do sistema de saúde, uma maneira de controlar essa doença que está causando problema na região. * A criação da VE levantou o MS e começaram as campanhas de vacinação e prevenção de doenças. *A partir daí, foi evoluindo o conceito de vigilância em saúde que passou a ser conduzido pelo MS e integrado pelos Estados, fazendo restrição ao controle de doenças transmissíveis -> começou um quadro de vacinação e intervenção para prevenir o aparecimento de doenças -> com isso pôde-se fazer ações de vigilância ambiental e sanitárias, que antes eram praticamente inexistentes. * No final da década de 80, durante o final da ditadura militar, teve a criação do Sistema Único de Saúde (SUS): existiam outros países que possuíam um sistema de saúde parecido com o SUS (Inglaterra, Canadá, Suécia, Suíça, Dinamarca) -> o governo brasileiro começou a estudar esses sistemas de assistencialismo e prevenção e criou o SUS. * Na Constituição de 1988 foi instituído que a saúde é um dever do Estado e direito da população. * A Constituição dá a concepção teórica de saúde, e é necessária uma regulamentação dessa Constituição -> Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) -> dá todas as diretrizes do SUS, dá o modelo de criação do SUS, e essa lei serve de modelo para outros países (aqueles anteriormente citados possuem restrições ao atendimento somente à nação, no Brasil qualquer pessoa pode ser atendida, de qualquer país). * Hoje o SUS é um dos sistemas de saúde mais completos do mundo, servindo de modelo para vários países. * O SUS é ‘’uma nova formulação política organizacional para o reordenamento dos serviçoes e ações de saúde voltadas para o Brasil’’. A Lei 8.080 cria uma nova política e da as diretrizes de como ele vai funcionar no nosso país. SUS – Criação: * Tem um conceito abrangente na Constituição, garantindo que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, e de direção única em cada esfera do governo -> o dinheiro fluirá do governo Federal -> governo Estadual -> governo Municipal; essa dinâmica de fluxo é criada na Constituição de 1988. Aspectos Legais: *A Constituição Federal dá a criação do SUS; *A Lei 8.080/90 dá a regulamentação do SUS; *A partir da década de 90 até os dias atuais, é necessário sempre uma regulamentação/renovação; tudo que é governamental precisa ser regido por normas operacionais, portarias, decretos ou por leis. Todas as leis complementares existem dentre elas algumas mais importantes: - Lei 8.080/90: é a principal do SUS; - Lei 8.142/90: vai regulamentar algumas situações de dentro da Lei 8.080/90. *Ainda existem algumas normas operacionais -> como funcionara o sistema NASF, agentes comunitários, pacto pela saúde... - Normas Operacionais: NOB SUS 01/91, 01,92, 01/93, 01,96 e Pacto pela Saúde de 2006. SUS – UMA NOVA POLÍTICA DE SAÚDE *Objetivos da implantação do SUS: - Sistematizar ações -> criar um SISTEMA que funcione da mesma maneira ou muito parecido em todas as regiões do país; - Unificar ações -> ÚNICO - Melhorar a condição de SAÚDE da população brasileira. **PRINCÍPIOS DO SUS** 1. Éticos Doutrinários: universalidade, integralidade e equidade. 2. Organizacionais Operativos: descentralização, hierarquização, participação social, resolubilidade e complementariedade do setor privado. PRINCÍPIOS ÉTICOS: Universalidade: garantia de atenção à saúde para todo e qualquer cidadão -> qualquer pessoa que estiver dentro do país pode ser atendida pelo SUS. Integralidade: sistema de saúde integral -> qualquer doença/enfermidade que uma pessoa apresente será atendida de maneira integral, seja de baixa, média ou alta complexidade; a pessoa vai entrar doente e vai sair, dentro do possível, curada. Equidade: situações diferentes, mas cuidados diferenciados -> a pessoa que mora num município pequeno tem o mesmo direito/mesma equidade de ser atendida por um aparelho/medico de alta qualidade como em um município grande; propõe que todas as pessoas sejam atendidas de maneira igual (país mais igualitário). PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS OPERATIVOS Descentralização: distribuição das responsabilidades -> quem comanda o sistema de saúde não é o MS e nem o governo Estadual, são os MUNICÍPIOS; cada município tem a sua maneira de trabalhar o SUS, pode ser através de UBS, UPA ou hospitais de baixa, média ou alta complexidade; isso não quer dizer que o governo federal ou estadual não tenha responsabilidades sobreo município, mas não são eles que comandam o município -> este passa sua demanda para o Estado, que passa para o Federal (município -> estado -> país). Hierarquização: serviços organizados em níveis crescentes de complexidade tecnológica -> casos de baixa complexidade são atendidos por centros de baixa complexidade (UBS, UPA) e vice-versa (hospitais de alta complexidade). É uma organização do fluxo de demanda pelos hospitais. Participação Social: processo de formulação das políticas públicas. É necessário o envolvimento da população com o SUS. Isso ocorre de várias maneiras -> comissões, conferencias de saúde. A população precisa saber onde seu dinheiro está sendo investido. Resolubilidade: serviço deve estar capacitado. Como o serviço deve ser capacitado para atingir 100% de resolubilidade do problema de uma pessoa; para isso, é necessário profissional capacitado. Complementariedade do Setor Privado: se necessário, contratação de serviços privados. Permite, dentro da legislação, a participação do setor privado, que são os planos de saúde. LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 Título VIII – Da Ordem Social -> vai trabalhar o conceito de saúde. Capítulo I – Disposição Geral Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça social. *Saúde não é apenas ausência de doença; o conceito de bem-estar envolve os princípios social, psicológico e ambiental dentro do conceito de saúde. Seção II – Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, tendo que o governo garantir a redução dos riscos de doenças e agravos proporcionando acesso universal, ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso à saúde. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao governo regulamentar, fiscalizar e controlar todo o agravo à saúde. *Nos artigos 196 e 197 se destaca a universalidade, garantindo o acesso universal à saúde. Art. 198. As ações e serviços públicos da saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada que constituem um sistema único, organizado com as seguintes diretrizes: I- Descentralização, com direção única em cada esfera do governo; II- Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III- Participação da comunidade. *No artigo 198 se destacam os princípios de descentralização, integralidade e participação social. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. *Se tem garantido na Constituição, com o artigo 199, que o sistema de saúde pode ser complementado pelo setor privado. Neste artigo, se tem destacado o princípio de complementariedade do setor privado. SUS – REGULAMENTAÇÃO *Criação: 1988 *Regulamentação: 1990 com a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90). *A Lei 8.142 auxilia a Lei 8.080 em alguns princípios da participação da comunidade dentro do comando do SUS. LEI 8.080/90 *Foi prescrita em 19 de setembro de 1990. *Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. *É uma Lei Federal -> funciona para todo o território nacional. *Com essa lei fica claro que o SUS não é assistencialismo, e sim protetivo -> focado na promoção e proteção da saúde, quer primeiro prevenir do que reabilitar uma doença/agravo. Art. 2°. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. §2 O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade -> cabe à população procurar o serviço de saúde. Art. 5°. São objetivos do SUS: I- A identificação e a divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; - > campanhas educativas para mostrar os fatores de risco e prevenção de doenças. II- A formulação de políticas de saúde destinada a prover a divulgação dos fatores condicionantes e determinantes; III- A assistência às pessoas; -> o SUS trabalha com assistencialismo, precisa de pessoas para atender à demanda da população. Art. 6°. Estão incluídas no campo de atuação do SUS: I- A execução de ações de vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. -> precisa ter disponibilidade de medicamentos dentro do SUS, precisa prover a parte farmacêutica também para as pessoas. Capítulo II Dos Princípios e Diretrizes Art. 7°. As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados precisam ser desenvolvidos em comum acordo, que deve ir no mesmo sentido da Constituição. *Nesse artigo tem a disposição do princípio de complementariedade. I- Universalidade; -> acesso a qualquer pessoa. II- Integralidade da assistência; -> promoção, proteção e recuperação da saúde. III- Igualdade de assistência à saúde; -> equidade. IV- Participação da comunidade; -> controle social. V- Descentralização político-administrativa em cada uma das esferas do governo -> municipalização. VI- Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; -> não são possíveis de separar, precisa saber o nível da complexidade e qual a clientela da região para destinar os serviços de saúde. VII- Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência. -> resolubilidade. *O SUS não é um serviço ou uma instituição, é um SISTEMA, ou seja, um conjunto de ações, unidades e serviços que integram para uma mesma finalidade: PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE. POR QUE SISTEMA ÚNICO? *Porque segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizacionais em todo o território nacional, seja de responsabilidade federal (MS), estadual(Secretaria Estadual de Saúde – SES) ou municipal(Secretaria Municipal de Saúde – SMS), e essas são totalmente autônomas e independentes -> o município destina o dinheiro para o programa que acha que é o maior problema naquela região, e a SES destina sua verba para aquele programa. *O grande problema do SUS é a insalubridade e falta de condições para trabalhar -> greve dos servidores públicos. *Não faltam médicos, falta o processo de regionalização, falta gestão em saúde -> cidades mais pobres não tem condições os médicos não vão. ORGANIZAÇÃO DO SUS: *Gestores do SUS -> funcionam como entidades encarregadas de faer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinarias e éticas, da logica organizacional e dos seus princípios operativos. *3 esferas do governo -> responsáveis pela gestão e financiamento do SUS, de forma articulada e solidária -> precisa ter uma interação do município com o estado e com a nação. *Conselho Municipal de Saúde: a nação é convidada para participar das reuniões para saber onde o governo está inverstindo, quais as demandas da população. Também existem os concelhos regionais de saúde em cidades muito grandes. É organizado a cada 4 anos (cada plano do governo) -> planejamento das ações para todo o governo daquele candidato. MUNICIPAL: Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde; ESTADUAL: Secretaria Estadual de Saúde, Conselho Estadual de Saúde, Comissão Inter gestores Bipartite (representantes de todos os municípios do estado para criar o conselho estadual de saúde que também será realizado a cada 4 anos); FEDERAL: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, Comissão Inter gestores Tripartite (representantes do município e do estado). CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE *Conselhos: são permanentes, deliberativos, participamas 3 esferas do governo, tendo de 10-20 membros em cada conselho. *Conferências: ocorrem no mínimo a cada 4 anos, são consultivas, participam as 3 esferas do governo e quanto maior o número possível de participantes, melhor e mais representativo é o voto, que faz diferença nos planos de gestão. A comunidade também tem direito ao voto. CONSELHOS DE SAÚDE: *Caráter permanente e deliberativo *Participam órgãos do colegiado compostos por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. *Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE: 1. Estabelecer estratégias e mecanismos de coordenação e gestão do SUS, articulando-se com os demais colegiados nos 3 níveis de governo, para trabalhar uma melhor maneira de gerir uma estratégia; 2. Trazer diretrizes de elaboração e aprovar os planos de saúde, sempre junto com os demais colegiados nos 3 níveis; 3. Propor a adoção de critérios que definam qualidade e melhor resolução do sistema de saúde; 4. Examinar propostas e denúncias, responder a consultas sobre assuntos pertinentes a ações e serviços de saúde, bem como apreciar recursos a respeito de deliberações do colegiado; 5. Fiscalizar a movimentação de recursos repassados do Fundo de Saúde; 6. Estimular a participação social na administração do SUS; 7. Propor critérios de execução financeira e orçamentária do fundo de saúde que vem das 3 esferas; 8. Opinar sobre a criação de novos cursos na área da saúde junto com o Ministério da Educação. *Formas de participação social: Elaboração das diretrizes gerais da politica de saúde; Controle sobre a utilização dos recursos; Formulação de estratégias de implementação; Controle sobre a execução dos planos de ação; Mobilização da população para contribuir. *Composição: 25% trabalhadores da saúde, 25% funcionários e servidores públicos de saúde e 50% representantes da sociedade civil -> esses podem participar tanto do conselho municipal como do conselho estadual. LEI 8.142/90 *Regulamentada em 29 de dezembro de 1990. *Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS. Art. 1°. O SUS, de que trata a lei 8.080, vai conferir a parte da participação da comunidade na conferência de saúde e no conselho de saúde. *Este artigo dá a ideia geral da Lei e trata do princípio de participação da comunidade e controle social. *No Art. 2° essa lei também vai dizer de onde vem o recurso do SUS, que é o Fundo Nacional da Saúde, e explica como podemos usar esse dinheiro -> com despesas e custeios do MS, com investimentos previstos na lei orçamentária, com a cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados no município, estado e Distrito Federal. *No Parágrafo Único vai resumir tudo o que podemos fazer com o dinheiro -> rede de serviços de cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e as demais ações voltadas para a saúde. *No Art. 4°. Diz quem vai receber esses recursos, que podem ser o Fundo de Saúde, o Conselho de Saúde ou o Plano de Saúde, e os relatórios de gestão vão permitir que controle da onde está saindo dinheiro, e ainda podemos utilizar esses recursos para elaboração de Plano de Carreira, Cargos e Salários. *A Lei 8.142 é bem resumida, vai trabalhar exatamente o Plano de Saúde, onde vem e onde vai o dinheiro e a parte da sociedade na hora de fiscalizar onde está indo o dinheiro e o recurso público. SUS – OPERACIONALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO *O MV pode trabalhar dentro do SUS -> somos profissionais da saúde dentro do conceito de saúde única. *Existe preocupação da inclusão do MV dentro da saúde humana. Financiamento: *Quem paga pela assistência além do governo, como o governo faz o repasse de verbas para o sistema de saúde. *Emenda Constitucional n.29 de 13/09/2000: assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos. Operacionalização: *Como funciona, quais as normas de funcionamento, as consolidações e diretrizes da operacionalização. *Portaria n. 2.203 de 05/11/1996: aprova a NOB 01/96, que redefine o modelo de gestão do SUS. *Portaria 373 de 27/02/2002: aorova a Norma Operacional da Assistencia à Saúde – NOAS – SUS 01/2002. *Resolução 399, de 22/2/2006: divulga o Pacto pela Saúde 2006 -> consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. Emenda Constiucional 29/2000 *O destino da verba vem da emenda constitucional. *N. 29 de 13/9/2000: altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal assegurando os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. *O art. 198 falava sobre descentralização, regionalização e hierarquização e participação da comunidade; a emenda altera esse artigo e assegura a percentagem mínima a ser aplicada em cada sentido do fluxo das esferas do governo. *Na Emenda Constitucional, no inciso 2, diz que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão anualmente recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais em ações e serviços de saúde; no inciso 3, tem a Lei Complementar, que diz que esses percentuais serão recalculados e reavaliados a cada 5 anos. *Portanto, a Emenda inclui: Os percentuais dos recursos mínimos para os serviços de saúde; Os critérios de rateio dos recursos vindos da União que serão destinados aos estados, distrito federal e aos municípios; e As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, distrital e municipal. NOB – NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS *Definem os critérios para organização e gestão do SUS. *Existem 4 NOB importantes: NOB 01/91, NOB 01/92, NOB 01/93 e NOB 01/96. Todas são únicas, descritas NOB 01 91-96. *NOB 01/91* *Define os critérios de transferências das Unidades de Cobertura Ambulatorial (UCAs) aos estados e municípios *Define o quantitativo de atendimento de Autorização de Internamento Hospitalar (AIH) *Reforça a criação de conselhos de saúde (estaduais e municipais) *Define recursos para financiamento dos Programas Especiais de Saúde e investimentos no setor de saúde. *Instrumentos que utiliza: Conselhos (plano de gestão) e fundos de saúde (dinheiro vindo das 3 esferas); Consórcios intermunicipais -> cidades menores fazem consórcio com cidades maiores para a disponibilização de equipamentos ou profissionais; Relatório de gestão, programação e orçamentação -> para trabalhar de maneira mais regulamentada; Planos de aplicação; e Prestação de contas -> tudo precisa, material, equipamentos, para ter um repasse condicionado a produção de serviços e assim consegue-se igualar o pagamento do prestador público ao privado (quando necessário) não surgindo problemas na parte financeira do SUS. *NOB 01/92* *Início do movimento municipalista: Criação do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) Criação do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) Normatiza o Fundo Estadual de Saúde -> garante que vem uma verba do governo estadual para os municípios. *NOB 01/93* *Criação da Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) -> gestores das esferas nacional, estadual e municipal *Criação da Comissão Inter gestores Bipartite (CIB) -> gestores das esferas estadual e municipal *Criação do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA). *Maior ênfase na municipalização -> o município precisa saber quanto está repassando de serviços para suas UBSregionais. *Esse sistema interligado permite um maior conhecimento da situação do município. *Criação de responsabilidades – Comissões de gestão da saúde: Autoriza, cadastra e contrata profissionais e serviços; Programa e autoriza AIH e procedimentos ambulatoriais; Controla e avalia o atendimento; Gerencia a rede pública; e Desenvolve ações de vigilância na rede pública. *O sistema facilita a percepção da vigilância epidemiológica e sanitária da visão geral do município. *NOB 01/96* *A provada pela Portaria n. 2.203 de 5 de novembro de 1996. *Redefine o modelo de gestão do SUS sendo considerada um instrumento imprescindível à viabilização da atenção integral à saúde da população. *Implementou o Piso da Atenção Básica (PAB) -> valor per capita (por pessoa) para financiamento das ações da atenção básica. *Criou a Programação Pactuada Integrada (PPI) -> instrumento de organização e gestão do SUS baseada nos municípios e estados: Municipios: criação da Gestão Plena da Atenção Básica e do Sistema Municipal; Estados: criação da Gestão Plena e Avançada do Sistema Estadual. *Definiu programas como estratégias de mudança do modelo de atenção (PACS e PSF) Criação do Agente Comunitário (PACS): um novo profissional da saúde. Ciração do PSF – Programa Saúde da Família: criação em 93 e regulamentação em 96; tira o profissional de dentro da UBS e o coloca dentro da comunidade, de casa em casa (ACS) -> tem a percepção da saúde ambiental da casa da pessoa, entra e ve os tipos de agravos que uma família em especial possa estar enfrentando. *Criou um monitoramento estadual e municipal para garantir o modelo de atenção básica. PORTARIA N. 373 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2002 *Traz melhorias na Constituição, fortalecendo a NOB 01/96. *Aprova a Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS/SUS 01/2002 -> amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica, estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade, cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do SUS e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios. *Garante a pessoa carente o acesso à assistência medica. *NOAS 01/2002* *Regionalização e organização da assistência, fortalecendo a capacidade de gestão do SUS e revisando os critérios de habilitação deixando os tipos de gestão mais claros à população. *Objetivo geral: promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações de saúde em todos os níveis de atenção -> não vai mais só tratar o paciente, e sim garantir a prevenção. *A NOAS recuperou e redefiniu o conceito de descentralização, associando-se ao conceito de regionalização da assistência, fazendo a integração entre sistemas e municípios, ficando o Estado com o papel de coordenador e mediador. PACTO PELA SAÚDE *Passa o tempo e vai percebendo que precisa de novas consolidações para o ACS -> criação do Pacto pela Saúde pela Portaria 399 de 22 de fevereiro de 2006 -> divulga o Pacto pela Saúde 2006 -> consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais para o ACS. *É um conjunto de reformas institucionais pactuado entre as 3 esferas de gestão do SUS com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão. *Implementação por meio das 3 esferas pelo compromisso de gestão (TCG) que estabelece metas e compromissos para cada ente da federação. *Permite recursos para a atenção básica, atenção de média e alta complexidade, vigilância em saúde, assistência farmacêutica e gestão do SUS -> garante subsistência para todas as áreas dentro do SUS. *Os princípios constitucionais do SUS estão estabelecidos com ênfase nas necessidades de saúde da população. *É anualmente revisada. *A definição das prioridades está articulada e integrada sob a forma de 3 pactos: Pacto pela Vida; Pacto em Defesa do Sus; e Pacto de Gestão. PACTO PELA VIDA *Garante gestão pública por resultados e estabelece compromissos sanitários prioritários (pactuado de forma tripartite); os estados e municípios devem pactuar as ações que considerem necessárias ao alcance das metas e objetivos propostos. PACTO EM DEFESA DO SUS *Expressa os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação do processo de Reforma Sanitária Brasileira, articula ações que visem qualificar e assegurar o SUS como política pública e expressa o movimento de repolitização da saúde com uma clara estratégia de mobilização social e busca de um financiamento compatível com as necessidades de saúde. PACTO DE GESTÃO DO SUS *Valoriza a relação solidaria entre gestores, definindo-se as diretrizes e responsabilidades, contribuindo para o fortalecimento da gestão em cada eixo de ação -> descentralização e regionalização, financiamento e planejamento, programação pactuada integrada (PPI), regulação da atenção assistencial, participação e controle social e gestão do trabalho e educação em saúde. PORTARIA N 648 DE 28 DE MARÇO DE 2006 *Aprova a Política Nacional de Atenção Básica -> organiza o SUS em Atenção Básica voltada para o PSF regulamentando o PACS. HISTÓRICO *8º Constituição Federal Brasileira: garante a criação do SUS. *Portaria 648/2006: regulamenta todos esses programas (PACS, PSF, Pacto pela Saúde). *A partir de 2006 houve a criação e implementação de programas funcionais da saúde da família e de ACS. ALGUMAS OUTRAS NORMAS DECRETO 7.508/2011 *28 de junho de 2011 *Regulamenta a Lei 8.080/90 dispondo sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação Inter federativa. *Inclui todos os processos e programas estabelecidos até então. *Regulamenta a 8.080, define as Comissões (o que compete, pactuações) e define o Contrato de Ação Pública. Art. 2°. Item IV: Comissões Inter gestores – instancias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras de gestão compartilhada do SUS -> com isso se tem a garantia de que o SUS funciona de maneira correta. Sessão II -> Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde -> destaque para o Art. 33 e 34 -> trabalha o objeto desse contrato organizativo -> organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir integralidade da assistência aos usuários. LEI COMPLEMENTAR 141/2012 *Dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, DF e municípios em ações e serviços públicos de saúde, estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferência para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde -> vai distribuir o dinheiro -> com isso se tem as normas de fiscalização disposto no item IV, com avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 esferas. *Define as fontes dos recursos: Municípios: 12% -> sabe-se que aplicam muito mais, porque a preocupação da população é com saúde, precisa de mais investimento. Estados e União: 15%. PORTARIA 1378/2013 *Institui a Política de Vigilância, Vigilância em Saúde -> ANVISA. _______________”_________________”___________________”_______________ NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA *O MV está inserido *Desde a criação do SUS em 1988 ocorreram significativos avanços, e os principais foram: Modelos de Atenção à Saúde: Atenção Primária à Saúde (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) *Conjunto de ações que se caracteriza como porta de entrada prioritáriade um sistema hierarquizado e regionalizado ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) *Proposta de um reordenamento do modelo de atenção (agente comunitário) levando a saúde para mais perto das famílias conseguindo uma visão de saúde tanto pessoal como do ambiente -> tira o profissional da UBS e coloca-o em contato com a sociedade. PORTARIA 648/2006 – POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA *A Atenção Primária à Saúde compreende um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação e constitui o primeiro nível de atenção do SUS. NECESSIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE: *Contextualizar a situação epidemiológica predominante e de condições crônicas da população *Fazer uma organização atual do SUS centrado em doenças agudas -> como consequência temos a Crise do Modelo de Atenção à Saúde -> sendo assim, a atenção primária à saúde torna-se cada vez mais indispensável -> tendo essa visão de situação epidemiológica, condições crônicas e condições agudas, consegue estipular e melhorar a dinâmica do funcionamento do SUS. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA *Tem uma base -> a UBS, que serve de referência para as famílias e a população em geral, que possui vários profissionais trabalhando em conjunto e bolando estratégias para que a saúde fique cada vez mais indispensável. HISTÓRICO *Em meados do século XX teve a Medicina da Família criada como uma especialidade; hoje existem médicos especializados em saúde da família que vão trabalhar dentro do NASF. *O programa foi inspirado em outro criado nos EUA em 1969, sofreu algumas alterações e em 1993, no Governo Itamar Franco, iniciou-se o desenvolvimento da Medicina da Família no Brasil. *É saúde voltada para famílias vulneráveis, medicina voltada para a comunidade. *É uma estratégia para a organização e fortalecimento de Atenção Primária como primeiro nível de atenção à saúde no SUS. *Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e a reorientação das práticas de saúde embasadas na Promoção da Saúde -> a população mais carente pode não ter condições de ir até a UBS -> para isso temos o profissional do NASF que sai da UBS e vai até a comunidade para promover a saúde -> ampliação do acesso. OBJETIVOS: Prestar assistência à comunidade, acompanhando-a; Conhecer a realidade das famílias; Identificar problemas de saúde e situações de risco; Elaborar plano local para melhoria das condições; Prestar assistência na comunidade e no domicílio; e Desenvolver ações educativas (para saneamento, prevenção, campanhas vacinais...) *A atenção está centrada na família, que é entendida e percebida a partir de seu ambiente físico e social. Assim, as equipes do PSF conseguem ter uma compreensão ampliada do processo saúde-doença. *Ao longo dos anos mais equipes estão sendo formadas e mais áreas estão sendo preenchidas. PRINCÍPIOS DA ESF: Adstrição de clientela: definição precisa do território de atuação; Territorialização: mapeamento da área compreendendo o segmento populacional; Diagnóstico da situação de saúde da população: cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território; Planejamento baseado na realidade local: programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas; Interdisciplinaridade: trabalho interdisciplinar, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações; Vinculação: participação na dinâmica social das famílias assistidas e da própria comunidade; Competência cultural: valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança ética, compromisso e respeito; Participação social: participação da comunidade no planejamento, execução e avaliação das ações; Intersetorialidade: trabalho intersetorial, integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção de saúde; e Fortalecimento da gestão local: apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS EQUIPES SAÚDE DA FAMÍLIA *Equipe multiprofissional *Responsabilidade por 600 a 1000 famílias ou no máximo 4000 pessoas *ACS: máximo 750 pessoas e precisam residir na área de atuação -> tem que estar diariamente na comunidade para manter o vínculo/assistência às famílias. FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO SUS *Famílias carentes são atendidas por um ACS (faz o contato com as famílias, identificando possíveis problemas de saúde e os comunica ao restante da equipe) que faz a interligação da família com a UBS (é o local onde fica o restante da equipe do PSF; na UBS é feito o primeiro atendimento) e casos que não podem ser resolvidos pela equipe são encaminhados ou para ambulatórios de especialidades (preparados para fornecer tratamento especializado em áreas especificas) ou hospitais (é o local para onde são encaminhados os casos mais graves, que necessitam de especialistas e equipamentos). *Sistema de baixa, média e alta complexidade atuando junto com o ACS. *Atualmente o Brasil possui 5570 municípios que trabalham com ESF e as dimensões territoriais refletem-se em heterogeneidade institucional, cultura, social, econômica e por consequência do perfil epidemiológico das doenças. *A cada equipe PSF cabe um território de atuação e famílias que concentram na sua área de abrangência. Inclusive, a primeira atividade deve ser a territorialização e o diagnóstico da saúde da comunidade. PORTARIA 154/2008 *Viabilizou a criação e o desenvolvimento do NASF *Objetivo do NASF: apoiar e ampliar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados no SUS em toda a população. *Atuação integrada dos profissionais da equipe saúde da família *Busca o apoio às equipes de saúde da família em temas e populações específicas, através do apoio matricial, dentro de seu território de abrangência. *Tem como fundamento ideológico a integração do cuidado dos usuários, com uma visão ampliada da clínica, ou seja, a saúde depende de fatores além dos biológicos. DIRETRIZES DO NASF: Ação interdisciplinar e intersetorial -> todos trabalham juntos Educação permanente em saúde Entender o território e o fator social Integridade com o indivíduo, ações e acesso Fazer participação social Educação popular em saúde -> campanhas para prevenção de saúde Promoção de saúde Humanização *O NASF é dividido em 2 categorias: NASF 1 e NASF 2 NASF 1 *Mínimo 5 profissionais de ocupações não coincidentes *Cada NASF 1 deve ser referência para no mínimo 8 ESF e no máximo 15 ESF. *Em municípios com até 100 mil habitantes -> mínimo 5 ESF e máximo 9 ESF. NASF 2 *Municípios com densidade populacional abaixo de 10 habitantes/m² *Equipe com no mínimo 3 profissionais de ocupações não coincidentes. PORTARIA 154/2008 *Inclui o MV como profissional capacitado dentro do NASF. PORTARIA 2488/2011 *Aprova a Política Nacional de Atenção Básica para o SUS e inclui a Medicina Veterinária no NASF, podendo compor tanto no NASF 1 como no NASF 2. *O MV pode fazer parte da ESF. IMPORTANCIA DO MV NO NASF *Formação profissional que permite uma visão de saúde única, possibilitando maior resolutividade das questões considerando-se a interface entre saúde humana, animal e ambiental. DIFICULDADES PARA O MV NO NASF *Formação deficiente ou pouco adequada do profissional MV para atuação na área de saúde publica *Pouca ou falta de articulaçãosocial e política dos MV principalmente na área de saúde publica *Falta de compreensão por parte dos gestores da saúde da importância do MV no NASF. DESAFIOS DO MV COM O NASF *Melhorar a formação do profissional MV na área de saúde única, visando atuação de qualidade principalmente na vigilância em saúde *Construções de políticas e estratégias de saúde única por parte dos profissionais MV através de sua participação efetiva nos espaços de controle social participando de conselhos e conferencias de saúde. AÇÕES DO MV NO NASF *Visitas domiciliares para o diagnóstico de risco envolvendo o homem, os animais e o ambiente *Prevenção, controle e diagnóstico situacional de riscos por zoonoses e outros fatores determinantes do processo saúde-doença *Educação em saúde com foco na promoção, prevenção e controle de zoonoses e demais riscos ambientais *Desenvolver ações educativas e de mobilização para controle e erradicação de agravos, manejo adequado do território com relação saúde/ambiente *Estudo e pesquisa em saúde pública que favoreçam a territorialidade e a qualificação da atenção *Ações de educação em saúde nas escolas, divulgação nos meios de comunicação e sensibilização as comunidades e sociedades organizadas e não organizadas *Prevenção e controle de DTAs *Dar respostas às emergências de saúde pública e eventos de potencial risco sanitário nacional de forma articulada com os setores responsáveis. __________________”______________________”__________________”_______________ Créditos: Aula ministrada pela professora Mara L. Gravinatti. Especialista em Medicina do Coletivo. Resumo desenvolvido por Estela Dall’Agnol Gianezini. Médica Veterinária graduada pela Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina, conclusão em 2017.
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