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Prisão e Prisão em Flagrante no Processo Penal

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QUESTIONÁRIO PROCESSO PENAL II
 1) Sobre prisão, responda:
 a. Qual seu c onceito? 
É a constrição da liberdade de um indivíduo em v irtude de ordem judicial fundamentada em decorrência de flagrante de delito. A regra é que a prisão deve basear-se em decisão de magistrado competente, devidamente motivada e reduzida a escrito, ou necessita decorrer de flagrante delito.
 A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. Constitui abuso de autoridade efetuar prisão ilegal, deixar de relaxar – nesse caso válido apenas para o juiz – prisão ilegal mente realizada, bem como deixar de comunicar ao magistrado a prisão efetivada, ainda que legal. Quando a prisão for indevidamente concretizada, por pessoa não considerada autoridade, trata-se de crime comum (constrangimento ilegal e/ou sequestro ou cárcere privado). 
Liberdade provisória: é a liberdade concedida, em caráter provisório, ao indiciado ou réu, preso em decorrência prisão em flagrante, que, por não necessitar ficar segregado, em homenagem ao princípio da presunção da inocência, deve ser liberado, sob determinadas condições. Compatível com prisão em flagrante. 
Formalidades da prisão: indispensabilidade de mandado de prisão, expedido por autoridade judiciária, que proferiu decisão escrita e fundamentada nos autos do inquérito ou do processo. Será formalizado da seguinte maneira: 
a) Lavratura por escrivão ou escrevente, coma assinatura do juiz, cuja autenticidade é certificado pelo escrivão-diretor;
 b) Designação da pessoa a ser presa, com seus dados qualificadores; 
c) Menção da infração penal por ele praticada; 
d) Declaração do valor da fiança, se tiver sido arbitrada; 
e) Emissão à autoridade policial, seus agente ou oficial de justiça, competentes para cumpri-lo ; 
f) Colocação da Comarca, Vara e Ofício de onde é originário; 
g) Número do processo e/ou inquérito, onde foi proferida a decisão decretando a prisão; 
h) Nome da vítima do crime; 
i) Teor da decisão que deu origem à ordem de prisão;
 j) Data do trânsito em julgado (se for o caso); 
k) Pena aplicada (se for o caso); 
l) Prazo de validade do mandado, que equivale ao lapso prescricional. Excepcionalmente, autoriza-se a prisão de alguém sem mandado, no caso de infração inafiançável. Algemas: deve ser utilizado em situações excepcionais. 
Súmula 11 do STF: só é licito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da aut oridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. Os policiais devem lavrar um auto, por escrito, justificando a medida. Em salas de audiência o juiz pode controlar o uso de algemas. 
 b. Quais as modalidades/espécies de prisão existentes no ordenamento jurídico brasileiro? Explique cada uma delas. 
I. Prisão pena: trata-se de modalidade de prisão que advém de sentença condenatória transitada em julgado. Pela CF de 88 estabeleceu-se a regra de que o réu responde a todo procedimento em liberdade, poderá apelar em liberdade, da mesma m aneira, em regra, se responde ao processo preventivamente recolhido, deverá permanecer em liberdade em sede de recurso. 
II. Prisão processual: são as modalidades de prisão que poderão surgir em decorrência do indivíduo ter sido surpreendido no momento do cometimento do crime (flagrante), em decorrência de ordem judicial fundamentada durante o inquérito policial ou ação penal (preventiva) ou por força de prisão temporária. 
III. Prisão Civil: trata-se de modalidade de prisão a ser decretada em caso de execução de pensão alimentícia com executado insolvente. Nestes casos o preso não poderá permanecer em cela comum, devendo estar apartado dos demais em cela especial, sendo revogada ordem de prisão quando ocorrer o respectivo pagamento. 
 IV. Prisão administrativa: por extradição ou deportação, onde o estrangeiro que ingressa ilegalmente no país poderá permanecer preso nas dependências da polícia federal na localidade em que foi detido, aguardando ordem da respectiva extradição ou deportação. 
 2) Sobre prisão em flagrante, responda:
 a. Qual seu conceito? É a modalidade de prisão cautelar, de natureza administrativa, realizada no instante em que se desenvolve ou termina de concluir a infração penal (crime ou contravenção). Natureza jurídica: medida cautelar de segregação provisória do autor da infração penal. Juiz: 
a) Relaxar a prisão ilegal;
 b) Converter a prisão em flagrante em preventiva 
c) Conceder a liberdade provisória com ou sem fiança.
 Impetração de Habeas corpus
b. Quais as modalidades/espécies de prisão em flagrante existentes no ordenamento jurídico brasileiro e previstos na doutrina brasileira? Explique cada uma delas. 
I. Flagrante facultativo e flagrante obrigatório
: Facultativo - qualquer pessoa do povo pode prender aquele que for encontrado em flagrante delito, num autêntico exercício de cidadania, em nome do cumprimento das leis do país (exercício regular do direito). 
 Obrigatório – as autoridades policiais e seus agentes tem o dever de efetivá-la, sob pena de responder criminal e funcionalmente pelo seu descaso (estrito cumprimento do dever legal). 
 II. Flagrante próprio ou perfeito: o agente está em pleno desenvolvimento dos atos executórios da infração penal. 
 III. Flagrante impróprio ou imperfeito: quando o agente co nclui a infração penal – o u é interrompido com a chegada de terceiros – mas sem ser preso no local do delito, pois consegue fugir, fazendo com que haja perseguição por parte da polícia, da vítima ou de qualquer pessoa do povo. 
 IV. Flagrante presumido ou ficto: o agente que, logo depois da prática do crime, embora não tenha sido perseguido, é encontrado portanto instrumentos, armas, objetos ou papéis que demonstrem, por presunção, ser ele o autor da infração penal. 
 V. Flagrante preparado ou provocado: o agente provocador induz ou instiga alguém a cometer infração penal, somente para assim poder prendê-lo. Crime impossível.
VI. Flagrante forjado: a polícia ou o particular inserem provas o u objetos delituosos forjando uma cena de crime inexistente. Fato atípico.
 VII. Flagrante esperado: é a hipótese onde os policiais ficam no aguardo (tocaia) do melhor momento para dar ordem de prisão ao agente ativo do crime. Válido. 
VIII. Flagrante diferido ou retardado: é a possibilidade que a polícia possui de retar dar a realização da prisão em flagrante, para obter maiores dados e informações a respeito do funcionamento, dos componentes e da atuação de uma organização criminosa. 
c. Qual a sequência de atos que deve ser adotada pelo Delegado na lavratura do Auto de pri s ão em flagrante?
 I. Depoimento do policial condutor e do policial testemunho;
 II. Depoimento da vítima e das testemunhas do fato; 
III. Interrogatório do preso (pode ficar em silêncio);
 IV. Entrega do preso realizada pelos policiais militares aos po liciais civis mediante a lavratura do documento “recibo da entrega de preso”;
 V. Apresentação ao preso de documento chamado “nota de culpa”, o qual co nterá as informações penais pelas quais o indiciado está sendo preso; o preso deve assinar a nota de culpa, comprovando que tem ciência das razões pelas quais foi preso em flagrante. Caso se recuse a assiná-lo, duas testemunhaspoderão fazê-lo em seu lugar
; VI. Lavratura dos autos de apreensão (discriminando se todos o s objetos apreendidos na posse do indiciado) e auto de avaliação, documento o brigatório no s casos de crimes contra o patrimônio onde há prejuízo da vítima; A inversão dessa o rdem deve acarretar o relaxamento da prisão, apurando-se a responsabilidade da autoridade. 
d. Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, quais as provi dências que devem ser tomadas pelo Delegado?
 A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso o u a pessoa por ele indicada. Nas 24 horas seguintes à prisão , o auto de prisão em flagrante será encaminhado ao juiz com petente acompanhado de todas as o itivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será encaminhada cópia integral para a Defensoria P ública. O preso receberá, no mesmo prazo, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela aut oridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas. Se o crime cometido não envolver v iolência o u grave ameaça a pessoa, o preso não ostentar antecedentes criminais e o crime não tiver pena abstrata de até 4 anos, a própria autoridade policial poderá arbitrar fiança ao preso. Entretanto, se o preso ostentar antecedentes mas a pena em abstrato do crime cometido não for superior a 8 anos, o juiz terá autonomia de fixar fiança, m as normalmente se o réu tem antecedentes o juiz analisa se existem irregularidades na lavratura do auto de prisão em flagrante, e, em não havendo, homologa o flagrante e o converte em prisão preventiva, medida esta que somente pode ser revertida pela interposição de peça processual denominada “pedido de revogação de prisão preventiva com aplicação de medidas cautelares do art. 319 do CPP”. Por fim, caso o juiz arbitre a fiança ou revogue a preventiva, estipulará ao preso o cumprimento das medidas do art. 319, as quais poderão ser aplicadas isolada o u cumulativamente, dependendo da ordem judicial. Tais m edidas v em discriminadas no termo de compromisso que o preso assina no momento de soltura. 
. Quais as providências legais a serem adotadas pelo juiz após o recebimento da comunicação do Auto de prisão em flagrante? 
Entretanto, se o preso ostentar antecedentes mas a pena em abstrato do crime cometido não for superior a 8 anos, o juiz terá autonomia de fixar fiança, m as normalmente se o réu tem antecedentes o juiz analisa se existem irregularidades na lavratura do auto de prisão em flagrante, e, em não havendo, homologa o flagrante e o converte em prisão preventiva, medida esta que somente pode ser revertida pela interposição de peça processual denominada “pedido de revogação de prisão preventiva com aplicação de medidas cautelares do art. 319 do CPP”. Por fim, caso o juiz arbitre a fiança ou revogue a preventiva, estipulará ao preso o cumprimento das medidas do art. 319, as quais poderão ser aplicadas isolada o u cumulativamente, dependendo da ordem judicial. Tais m edidas v em discriminadas no termo de compromisso que o preso assina no momento de soltura.
 f. Em quais casos o juiz deverá substituir a pris ão preventiva pela concessão de fi ança ou pela aplicação das medidas cautelares constantes do artigo 319 do CPP?
 Se o crime cometido não envolver v iolência o u grave ameaça a pessoa, o preso não ostentar antecedentes criminais e o crime não tiver pena abstrata de até 4 anos, desde que o crime não seja por lei inafiançável, e não estarem presentes os requisitos presentes no art. 322 do CPP. No caso de pena prevista para o crime exceder aos 4 anos, deverá o delegado comunicar a prisão ao juiz, no prazo legal, devendo o magistrado analisar se é caso de crime inafiançável e se o indiciado apresenta os requisitos para a concessão da fiança. 
3) Quais são as medidas cautelares constantes no art. 319 do CPP? Explique cada uma delas.
 a) Comparecimento periódico em juízo, conforme as condições e prazo estabelecidos pelo magistrado, para justificar e esclarecer suas atividades; 
b) Proibição de acesso e frequência a certos lugares quando, por relação com o fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante deles para evitar risco de novos crimes; 
c) Vedação de m anter o contato com certa pessoa, quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou réu dela permanecer distante; 
d) Vedação de ausentar da comarca, quando a permanência seja necessária ou conveniente ao processo ou à investigação; 
e) Recolhimento domiciliar, no período noturno e no s dia s de folga, quando o investigado ou réu tenha residência e trabalho fixos;
 f) Suspensão da função pública o u de atividade de natureza econômica ou financeira se houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
g) Internação provisória do réu, em hipóteses de crimes cometidos com violência ou grave ameaça, se os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável, havendo o risco de reiteração;
 h) Fiança, quando a infração admitir, para garantir o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento e em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
i) Monitoração eletrônica. 
4) Sobre prisão preventiva, responda: 
a. Qual seu c onceito?
 Trata-se de uma medida cautelar de constrição à liberdade do indiciado ou réu, por razões de necessidade, respeitados os requisitos estabelecidos em lei. De natureza processual, decretada pelo juiz durante o Inquérito Policial ou processo criminal, antes do trânsito em julgado, sempre que estiverem preenchidos os requisitos legais e ocorrerem os motivos autorizadores. 
b. Quais são as hipóteses de decretação constantes do artigo 312 do CPP? 
Explique cada uma delas. Indícios de autoria + Prova de materialidade + 1 ou mais requisitos do 312 CPP 
 I. Garantia de ordem pública: indispensabilidade de se manter a ordem na sociedade, que, como regra, é abalada pela prática de um delito. 
II. Garantia de ordem eco nômica: visa impedir que o agente, causador de seríssimo abalo à situação econômico-financeira de uma instituição financeira ou mesmo de órgão do Estado, perma neça em liberdade, demonstrando à sociedade a impunidade reinante nessa área. 
III. Conveniência da instrução criminal: visa impedir que o agente perturbe a produção das provas.
 IV. Garantia de aplicação da lei penal: assegurar a finalidade útil do processo penal, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu direito de punir, aplicando a sanção devida a quem é considerado autor de infração penal.
 c. É possível que haja revogação de ordem de prisão preventiva? Em que hipóteses? Quais as providências que o juiz pode adotar para substituir a prisão preventiva? 
Sim, quando o m otivo pelo qual ela fo i pedida deixar de existir. A revogação poderá ser de o fício ou por provocação das partes.
 5) Sobre prisão temporária, responda: a. Qual seu conceito? 
Trata-se de modalidade de prisão cautelar, cuja finalidade é garantir a investigação policial, desde que voltada a crimes de particular gravidade, devidamente descritos em lei. 
b. Quais as hipóteses de decretação? Explique cada uma delas.
 I. Imprescindibilidade da medida para investigações do I.P. Ou 
II. Indiciado sem residência fixa ou que não fornece dados suficientes para esclarecimentode sua identidade
 III. Fundadas razões de autoria ou participação do indiciado em qualquer dos crimes do rol taxativo 
c. Quando se extingue a prisão temporária? 5 dias prorrogados por mais 5 dias, em caso de extrema e comprovada necessidade. Quando se tratar de crimes hediondos e equiparados, o prazo sobe para 30 dias prorrogáveis por mais 30. Terminado o prazo estipulado pelo juiz, deve ser o indiciado imediatamente libertado, pela própria autoridade policial, independentemente da expedição de alvará de soltura pelo juiz. d. 
Em quais c rimes ela poderá ser decretada? Homicídio doloso, sequestro e cárcere privado, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro, atentado violento ao pudor, epidemia com resultado morte, envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte, quadrilha ou bando, genocídio, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro. 
6) Sobre procedimento, responda:
 a. Qual a diferença de processo e procedimento? Enquanto processo é uma sequência de atos, vinculados entre si, tendentes a alcançar a finalidade de propiciar ao juiz a aplicação da lei ao caso concreto, o procedimento é o modo pelo qual se desenvolve o processo, no seu aspecto interno. b. Como se dividem os procedimento em processo penal? Procedimento comum (ordinário, sumário e sumaríssimo) e especial (tribunal do júri, honra, responsabilidade dos servidores públicos ou em L eis Especial – Drogas). c. Como se define qual tipo de procedimento é utilizado para cada modalidade de cr ime? Pela pena máxima, e pelos casos específicos em lei. 7) Sobre procedimento ordinário, responda: a. Quais as hipóteses de cabimento nesse procedimento? Quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade. b. Qual seu fundamento legal? Art. 394, §1º, I/CPP. 
c. Qual é a ordem dos atos processuais que s e desenvolvem neste procedimento, a partir d a remessa do inquérito policial ao MP até a sentença? 
I. Remessa do inquérito policial; II. Distribuição e vista ao MP – ação pública;
 III. Oferecimento da denúncia ou queixa/ 8 testemunhas por fato criminoso (5 dias réu preso e 15 dias réu solto). 
1. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identifica-lo, a classificação do crime, e quando necessário, o rol das testemunhas. 
IV. Recebimento da denúncia/citação para responder, por escrito em 10 dias; designa audiência de instrução e julgamento 
V. Resposta do acusado – 10 dias (arrolar testemunhas, senão direito preclui) regra válida tb para MP VI. Possibilidade de absolvição sumária (extinção de ilicitude ou de culpabilidade, fato narrado não é crime, extinta a punibilidade)
 VII. Audiência de Instrução e Julgamento
: 1. Declarações do ofendido
 2. Inquirição das testemunhas de acusação e defesa
 3. Esclarecimentos dos peritos (depende de requerimento), acareações e reconhecimento das pessoas e coisas 
4. Interrogatório
 5. Diligências cuja necessidade apurou-se na instrução 
6. Audiência será concluída sem as alegações. Neste caso, as alegações serão escritas (memoriais), com prazo de 5 dias para as partes e 10 dias para o Juiz proferir a sentença ou 6. Alegações finais – orais – 20 m inutos + 10 minutos (acusação – defesa – assistente) quando houver assistente, renova-se 10 minutos para a defesa. Em seguida o Juiz proferirá sentença ou
 6. Se o Juiz considerar haver complexidade ou número elevado de acusados, poderá conferir prazo de 5 dias sucessivos memoriais, proferindo sentença no prazo de 10 dias. 
8) Sobre procedimento sumário, responda:
 a. Quais as hipóteses para cabimento deste procedimento? Quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade. 
b. Qual seu fundamento legal? Art. 394, §1º, II/CPP. 
c. Qual é a ordem dos atos processuais que s e desenvolvem neste procedimento, a partir da remessa do inquérito policial ao MP até a sentença? 
 I. Remessa do inquérito policial; II. Distribuição e vista ao MP – ação pública; 
III. Oferecimento da denúncia ou queixa/ 8 testemunhas por fato criminoso (5 dias réu preso e 15 dias réu solto). IV. Recebimento da denúncia/citação para responder, por escrito em 10 dias; designa audiên cia de instrução e julgamento 
V. Resposta do acusado – 10 dias (arrolar testemunhas, senão direito preclui) regra válida tb para MP 
VI. Possibilidade de absolvição sumária (extinção de ilicitude ou de culpabilidade, fato narrado não é crime, extinta a punibilidade)
 VII. Audiência de Instrução e Julgamento:
 1. Declarações do ofendido 
2. Inquirição das testemunhas de acusação e defesa 
3. Esclarecimentos dos peritos (depende de requerimento), acareações e reconhecimento das pessoas e coisas 
4. Interrogatório do acusado 
6. Alegações finais – orais – 20 m inutos + 10 minutos (acusação – defesa – assistente) quando houver assistente, renova-se 10 minutos para a defesa. Em seguida o Juiz proferirá sentença ou
 7. Sentença no ato. Princípio da inadiabilidade dos atos processuais. Exceção: se pedir outra testemunha, marca outra audiência (de continuação). 
9) Sobre procedimento relativos aos crimes praticados por funcionário público, responda: 
a. Quais as hipóteses de cabimento deste procedimento? D elitos cometidos por funcionários públicos no exercício de sua função. LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência = PROB 
b. Qual seu fundamento legal? Arts. 312 a 326 do CP e arts. 513 a 518 do CPP 
c. Qual a ordem dos atos processuais que se desenvolvem neste procedimento, a partir da remessa do inquérito policial ao MP até a sentença? 
I. Vista do inquérito ao MP 
II. Oferecimento da denúncia 
III. Antes do recebimento da denúncia, o juiz manda notificar o acusado para que ofereça defesa preliminar, no prazo de 15 dias. (se o crime for inafiançável não há defesa preliminar) 
IV. Se for recebida a denúncia, segue-se o rito ordinário a partir de então, com citação do acusado e prática dos demais atos posteriores V. Início do rito ordinário VI. Resposta do acusado – 10 dias (arrolar testemunhas, senão direito preclui) regra válida tb para MP 
VII. Possibilidade de absolvição sumária (extinção de ilicitude ou de culpabilidade, fato narrado não é crime, extinta a punibilidade) 
VIII. Audiência de Instrução e Julgamento: 
1. Declarações do ofendido 
2. Inquirição das testemunhas de acusação e defesa
 3. Esclarecimentos dos peritos (depende de requerimento), acareações e reconhecimento das pessoas e coisas 
4. Interrogatório 
5. Diligências cuja necessidade apurou-se na instrução 
6. Audiência será concluída sem as alegações. Neste caso, as alegações serão escritas (memoriais), com prazo de 5 dias para as partes e 10 dias para o Juiz proferir a sentença ou 7. Alegações finais – orais – 20 m inutos + 10 minutos (acusação – defesa – assistente) quando houver assistente, renova-se 10 minutos para a defesa. Em seguida o Juiz proferirá sentença ou 
8. Se o Juiz considerar haver complexidade ou número elevado de acusados, poderá conferir prazo de 5 dias sucessivos memoriais, proferindo sentença no prazo de 10 dias. Crimes falimentares: rito sumário

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