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1.A teoria psicanalítica de Sigmund Freud direito

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27/07/2017
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A teoria 
psicanalítica de 
Sigmund Freud
PROFª IZABELA BEZERRA
Introdução e contexto
 Tarefa da Psicologia no século XIX: análise da consciência do ser humano normal;
 Freud: o ser humano funciona em diferentes níveis de consciência. 
Consciente
Inconsciente 
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A estrutura da personalidade
 Sistemas da personalidade: Id, Ego e
superego.
 O comportamento é o produto de uma
interação entre esses três sistemas.
Id 
 Sistema original da personalidade;
 Tudo o que é herdado e já está presente desde o nascimento (instintos);
 É o reservatório da energia psíquica para o funcionamento das outras
estruturas (Ego e Superego).
 Opera no princípio do prazer: reduzir a tensão fazendo o organismo voltar a
um nível de energia confortável e constante.
 O Id só conhece a realidade subjetiva da mente.
 Atua pelos processos:
 Ações reflexas: reações inatas e automáticas (por exemplo, espirrar)
 Processo primário: promove a realização de um desejo através de uma imagem
mental (sonhos – tentativa de realizar um desejo)
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Ego 
 Surge diante da confrontação das necessidades com o mundo objetivo da
realidade;
 Essa estrutura sabe distinguir entre as coisas da mente e as coisas do mundo externo;
 Opera pelo princípio da realidade: evita a descarga da tensão até ser descoberto
um objeto apropriado para satisfação da necessidade;
 Processo secundário: pensamento realista. Formulação e teste de um plano para
satisfação da necessidade;
 É o executivo da personalidade: analisa o ambiente e decide como e quais instintos
serão satisfeitos;
 É a porção organizada do Id, pois faz a mediação entre as exigências do indivíduo e 
as condições do ambiente. 
Superego 
 Representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade 
(força moral);
 Busca a perfeição mais do que o prazer; 
 Se constrói em resposta a recompensas e punições impostas pelos pais; 
 Funções: inibir os impulsos do Id, convencer o Ego a substituir os desejos 
realistas por moralistas e buscar a perfeição. 
 Subsistemas: 
 Consciência: comportamentos e coisas impróprias que são punidos para serem 
evitados; 
 Ideal de Ego: o que é correto e somos recompensados por fazer; 
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- Princípio do prazer
- Isso é prazeroso ou 
doloroso?
- Componente biológico
- Princípio da realidade
- Isso é verdadeiro ou falso?
- Componente psicológico
- Princípios morais
- Isso é certo ou errado?
- Componente social
A dinâmica da personalidade
 Organismo humano: sistema complexo de
energia obtida pelo alimento e que gasta
uma quantidade limitada de energia em
propósitos variados;
 Energia ut ilizada para atividade
psicológica: energia psíquica;
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Instinto 
 Representação psicológica inata de uma fonte somática interna de excitação. 
 Desejo  motivo para o comportamento; 
 Instintos  fatores propulsores da personalidade; 
 4 características: 
 Fonte: condição corporal ou necessidade (fome)
 Meta: remoção da excitação corporal (remoção da deficiência nutricional)
 Objeto: ações entre a aparição do desejo e a realização (ir comprar comida)
 Ímpeto: força do instinto de acordo com a intensidade da necessidade (quanto maior a 
fome maior a busca por comida)
Desejo Necessidade
Instinto 
 Caráter regressivo do instinto: motiva a
pessoa a retornar a um estado anterior em
que o instinto não existia;
 Personalidade é compelida a repetir o ciclo:
 Novos instintos surgem à medida que se 
desenvolvem novas necessidades corporais; 
 A energia psíquica pode ser descolada e 
gasta de várias maneiras (mudança do 
objeto); 
 Derivado instintual: a energia do instinto é 
investida em um objeto substituto (Exemplo 
de vida de Freud). 
Excitação Tranquilidade
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Instintos de vida
 Instintos de vida  sobrevivência
indiv idual e propagação;
 Libido: energia pela qual os instintos
de vida operam;
 Exemplos: fome, sede e sexo.
 Origem dos instintos nas zonas
erógenas:
 Boca
 Região anal
 Órgãos sexuais
Instintos de morte
 Instintos disruptivos: as pessoas tem o desejo,
geralmente inconsciente, de morrer.
 Baseado no princípio de constância: todos os
processos vivos tendem a retornar à
estabilidade do mundo orgânico;
 “A vida é um caminho para a morte”
 Pulsão agressiva: derivado dos instintos de
morte
 Agressividade: autodestruição voltada para
fora e contra objetos substitutos.
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Psicanálise e Direito
 Totem: símbolos sagrados e respeitados;
 Tabu: proibições de origem incerta – que cercam e limitam
as liberdades individuais e coletivas de uma determinada
sociedade;
 Comunidade primeva  pai tirano (totem) e filhos 
assassinato do pai  sentimento de culpa  criação do
totem simbólico  tabus  força coletiva é maior do que o
indivíduo solitário;
 Ambivalência afetiva: quero porque é proibido; é proibido
porque quero.
Psicanálise e Direito
 Os tabus regulam o que podemos ou não podemos, a
proibição e o que é permitido funcionam como a leis.
 Os tabus são a origem de aquilo que mais tarde
chamaríamos de direito penal;
 As leis são herdeiras dos tabus, mas não são o tabu em si. As
leis possuem gênese, possuem uma explicação de como
surgiram, quais grupos estavam interessados nessas leis e,
nas democracias, podem ser modificadas; os tabus, não.
“Os tabus são intocáveis e jamais será dado o sentido ou
origem dessa ‘lei’.
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Ansiedade 
 Buscamos satisfação das nossas
necessidades no ambiente, maaas...
 Ansiedade: medo excessivo diante das
ameaças do ambiente;
 Ansiedade de realidade: perigos reais do
mundo externo;
 Ansiedade neurótica: medo de que os
instintos escapemao controle;
 Ansiedade moral: medo da consciência.
Produzir 
prazer e 
reduzir a 
tensão
Produzir 
dor e 
aumentar 
a tensão
Ansiedade
 Função da ansiedade: alertar contra perigos iminentes;
 É um estado de tensão por estressores externos;
 Respostas diante da ansiedade: fugir, inibir o impulso ou atender a voz
da consciência;
 Se não for manejada corretamente, a ansiedade pode ser
t raumática;
 Ansiedade traumática  mecanismos de defesa (métodos irrealistas
de lidar com os conflitos)
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