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Existencialismo. Sartre. “(..) Ao afirmarmos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós se escolhe, mas queremos dizer também que, escolhendo-se, ele escolhe todos os homens. (...) Escolher ser isto ou aquilo é afirmar, concomitantemente, o valor do que estamos escolhendo (...). Queremos existir mas ao mesmo tempo que moldamos nossa imagem essa imagem é válida para todos e para toda a nossa época. Portanto, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, pois ela engaja a humanidade inteira.” (Sartre). Pragmatismo. William James: "O método pragmatista é, antes de tudo, um método de terminar discussões metafísicas que, de outro modo, seriam intermináveis. O mundo é um ou muitos? Livre ou fadado? Material ou espiritual? Essas noções podem ou não trazer bem para o mundo; e as disputas sobre elas são intermináveis. O método pragmático nesse caso é tentar interpretar cada noção identificando as suas respectivas consequências práticas (...) Se nenhuma diferença prática puder ser identificada, então as alternativas significam praticamente a mesma coisa, e a disputa é inútil. Psicanálise - Freud Sempre se esperou da ética resultados importantes. Freud a interpreta como “uma tentativa terapêutica, como um esforço para alcançar, através de uma ordem do supereu, algo até agora não conseguido por meio de quaisquer outras atividades culturais”. O problema, para Freud, é que “a ética baseada na religião introduz suas promessas de uma vida melhor depois da morte”. Atribuo a isto a pouca simpatia de Freud pelo tema! E ele acredita, conforme afirma em O mal-estar na cultura que “enquanto a virtude não for recompensada aqui na Terra, a ética pregará em vão”. Marxismo - Marx Pensar a ética aos moldes marxistas é refletir sobre a história do homem (o processo de humanização) e como nascem as relações sociais. O homem é um ser natural que se encontra na natureza assim como os demais animais, todavia ele possui um atributo que lhe dá o controle de suas ações, a razão. Através da razão e orientado pelas suas necessidades e potencialidades, o homem passa a se apropriar dos recursos disponíveis ao mesmo tempo em que transforma o mundo em sua volta. Logo ele supera a natureza objetiva e nesse processo transforma a si mesmo, passando então a ser outro, diferente do que era antes de interagir com a natureza.
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