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Direito Empresarial (Aula 01) — breve aula 2.pdf

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D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
INTRODUÇÃO 
 
HISTÓRIA DA HUMANIDADE 
Iniciativas de desenvolvimento econômico; 
Genialidade de uns, resultando em benefícios de desenvolvimento 
tecnológico e evolução financeira para todos; 
► Heron de Alexandria – Eolipila. 
Acúmulo de riquezas; 
Agricultura, Comércio, Indústria: fundamentais à humanidade; 
Os bens, as ciências, a propriedade, a produção, os acordos. 
Em tudo é determinante a empresa e os atos de comércio. 
 
COMÉRCIO 
Prática que envolve a compra, venda e troca de bens (matéria-prima, 
produtos manufaturados, etc.) e serviços (manutenção, realização de 
procedimentos, etc.). 
Desenvolvimento do Comércio e reflexos no mundo Jurídico. 
 
► Antiguidade: 
 
➀ Fenícios e babilônicos: 
░ Troca de bens; 
░ Inauguram as normas para regular trocas; 
░ Objetivo de prevenir e pacificar conflitos. 
 
➁ Roma Antiga: 
░ Direito Civil (Ius Civile); 
░ Formalismo jurídico; 
░ Evolução relativa da regulamentação da vida civil; 
░ Direito civil aplicado ao comércio. 
 
 
► Idade Média: 
 
➂ Feudalismo; 
➃ Crescimento e desenvolvimento estatal; 
➄ Grandes expedições; 
➅ Início da organização dos artesãos e comerciantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
 
FASES DO 
DIREITO COMERCIAL 
 
1ª 
FASE 
TRANSIÇÃO 
2ª 
FASE 
TRANSIÇÃO 
3ª 
FASE 
Século 
IX: Itália 
Critério 
Subjetivo 
Século XII: 
Estados 
Nacionais 
Século 
XIX: 
França 
Critério 
Objetivo 
Século XIX e 
Século XX: 
Itália 
Século XX 
Critério 
Funcional 
Subjetivo 
moderno 
Direito Comercial 
Direito 
Comercial: 
Teoria dos 
Atos de 
Comércio 
Teoria da 
Empresa 
Direito 
empresarial 
1ª FASE: A ASCENSÃO DAS CIDADES E COMÉRCIO 
► Século IX – Itália: 
Início do Direito Comercial; 
░ Ius Mercatorum. 
 
Burguesia organizada em Corporações de Ofício; 
░ Autotutela das atividades. 
 
Princípio da Liberdade na Forma de Celebração de Contratos; 
░ Informalidade do Direito: 
→ Usos e costumes dos Comerciantes; 
→ Sem interferência estatal. 
 
Institutos jurídicos comerciais surgidos: 
░ Matrícula ( equivalente ao Registro); 
░ Letras de Câmbio (Títulos de Crédito); 
░ Comendas (as Sociedades); 
░ Falência. 
 
Características: 
░ Critério SUBJETIVO: 
→ Qualidade do sujeito; 
→ Subjetivismo extremo. 
░ “Corporativismo”: 
→ Direito Classista; 
→ Comerciante era aquele matriculado (registro) 
em uma Corporação de Ofício; 
→ Somente a estes comerciantes se aplicavam as regras 
do Comércio por eles mesmos instituídas e seus 
benefícios; 
→ Comerciante quem pagava a matrícula, mesmo sem 
exercício habitual do comércio. 
 
 
 
 ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
 
► Séc. XII - Estados Nacionais: 
Estado incorpora as regras do “Jus Mercatorum” mantidas em seu 
conteúdo; 
França: Ordenações de Comércio Marítimo e Terrestre. 
 
2ª FASE: LIBERALISMO 
► Revoluções 
1688 Inglesa; 
1776 Norte-Americana; 
1789 Francesa; 
Busca de igualdade política social e jurídica. 
Resultou em mudanças políticas, sociais e 
econômicas. 
► Séc. XIX – França – Napoleão Bonaparte 
1804 Codice Civile. 
1804 Code de Commerce 
 
░ Será comerciante quem pratique 
profissionalmente atos de comércio; 
 
░ Rol taxativo de atos de comércio. 
► Características: 
 Abandono do Subjetivismo corporativo: 
 
░ Indiferente a posição social do sujeito 
comerciante 
 
░ Comerciante deixa de ser condicionado pelo 
Registro 
 
 Adoção do Critério Objetivo 
 
░ Objetividade dos atos legais do comércio; 
 
░ Lei determinará se atos do sujeito são prática 
de comércio; 
Prática de compra e venda a atos relacionados 
(Transporte, seguro, banco, depósito etc.). 
 
 Prática profissional; 
 
░ Meio de subsistência. 
 
NO BRASIL 
1521 Ordenações Manuelinas; 
1603 Ordenações Filipinas; 
1850 
Lei 556 
CÓDIGO COMERCIAL 
░ Do Comércio Marítimo (única parte ainda vigente) 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
 
 Adotou a Teoria dos Atos de Comércio no modelo do Código 
Francês; 
◼ Sociedade com objeto social a prestação de serviços: 
→ Registro do contrato social no Cartório de Registro Civil 
das Pessoas Jurídicas (salvo as Sociedades Anônimas 
e casos especificados em lei). 
◼ Sociedade com objeto social o exercício de atividades de 
indústria e/ou comércio: 
→ Registro do contrato social nas Juntas Comerciais. 
 
 Sem conceito de comércio, descrição de Comerciante como aquele 
que praticava mercancia (C. Com. Art. 4º). 
 
 Definição de atos de comércio ou mercancia 
◼ Regulamento nº 737/1850, art. 19: “compra e venda ou troca de 
bens móveis ou semoventes, no atacado ou no varejo, para 
revenda ou aluguel; operações de câmbio, banco, corretagem, 
expedição, consignação e transporte de mercadorias; 
espetáculos públicos; indústria; seguros, fretamento e quaisquer 
contratos relacionados a comércio marítimo, além de armação e 
expedição de navios”. 
 
 Descompasso com a evolução econômica: 
◼ Exclusão de prestação de serviços e atividades agrícolas. 
 
3ª FASE: TEORIA DA EMPRESA 
 Unificação do Direito Civil 
◼ 1855: Teixeira de Freitas; 
◼ 1942: Codice Civile Italiano: Direito Privado unificado; 
 
→ Discursão doutrinária sobre a Autonomia do Direito Comercial 
◼ Final do séc. XIX e o início do séc. XX 
 
 Pró-Autonomia: 
◼ Desenvolvimento histórico justifica a separação; 
◼ Direito comercial tem características especificas que diferem 
do direito civil; 
 
 Contra Autonomia: 
◼ Direito Comercial é somente uma parte do Direito Civil; 
◼ Distinção irrelevante para justificar autonomia; 
◼ Direito empresarial como direito obrigacional. 
 
→ AUTONOMIA prevalece: inexiste confusão ou unificação do Direito 
Comercial ao Direito Civil 
◼ CRFB/88, art. 22. Compete privativamente à União legislar 
sobre: 
I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral... 
◼ Direito Civil: regime jurídico geral do direito privado; 
◼ Direito Comercial: regime jurídico especial, autônomo; 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
 
◼ CC Art. 2.037: Salvo disposição em contrário, aplicam-se aos 
empresários e sociedades empresárias as disposições de lei 
não revogadas por este Código, referentes a comerciantes, 
ou a sociedades comerciais, bem como a atividades 
mercantis. 
◼ Enunciado CJF 75: A disciplina de matéria mercantil no novo 
Código Civil não afeta a autonomia do Direito Comercial. 
◼ CC Art. 2045: Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro 
de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código 
Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de 1850; 
 
 CC/ 03: SUBJETIVISMO MODERNO 
 
░ A atividade negocial se caracteriza pelo exercício profissional 
de qualquer atividade econômica organizada, para a produção 
ou circulação de bens ou serviços. 
 
░ Visando registro, falência e recuperaçãode empresas inexiste 
distinção entre atividades mercantis (indústria ou comércio) e 
atividades civis (prestadoras de serviços); 
 
░ Distinção entre: 
→ Sociedades empresárias (antigas sociedades mercantis); 
→ Sociedades simples (Não exercem atividade empresarial). 
 
CONCEITO DE DIREITO EMPRESARIAL 
░ Ramo do direito que objetiva regulamentar a atividade econômica de 
quem atua profissionalmente, de modo habitual e organizado na 
circulação ou produção de bens e prestação de serviços, visando a 
obtenção de lucros. 
 
░ Conjunto de normas regulamentadoras das especificações dos 
empresários ou das empresas, sobre a sua estrutura para a produção e 
negociação dos bens e serviços economicamente relevantes 
 
FONTES 
░ Primárias (diretas): legislação. 
◼ CC/2002 
◼ Lei da Propriedade Industrial (Lei 9279/96) 
◼ S/A (Lei 6404/76) 
◼ Títulos de Crédito (Lei 5474/68; Lei 7357/85) 
◼ Franquia (Lei 8955/94) 
◼ Arrendamento Mercantil (Lei 6099/74) 
◼ CDC (Lei 8078/90) 
◼ Lei de Falências (11.101/05) 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D I R E I TO E M PR E S A R I A L 
 
░ Secundárias (indiretas): 
◼ Art. 4º, LICC. 
→ Analogia 
→ Costumes 
→ Princípios gerais de direito. 
 
CARACTERÍSTICAS 
COSMOPOLITISMO: Globalização econômica repercutindo na 
uniformização de práticas empresarias. O dinamismo da economia induz 
à evolução do direito pátrio. 
 
INFORMALIDADE/SIMPLICIDADE: Mínimo de formalidade ou 
regras para as relações mercantis habituais. 
 
FRAGMENTARISMO: multiplicidade de fontes legislativas. 
 
ONEROSIDADE: a prática empresarial sempre visará o lucro, jamais a 
gratuidade nas relações comerciais 
 
ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO 
 Teoria geral de empresa 
 
░ Empresa, ato de empresa; estabelecimento empresarial, sua 
constituição, seus bens; Empresário, elementos e 
obrigações; Escrituração contábil. 
 
 Direito societário 
 
░ Sociedade empresária, constituição, espécies, organização; 
Desconsideração da personalidade jurídica, 
despersonalização da personalidade jurídica. 
 
 Direito cambiário 
 
░ Títulos de créditos, princípios, conceitos: cheque; nota 
promissória; duplicada; letras de cambio; 
 Direito falimentar 
 
░ Lei de falências 11.101/05, conceito, elementos; 
recuperação da empresa; falência; extinção da empresa; 
 Contratos empresariais 
 
░ Origem nas atividades mercantis; contrato de franquia; 
alienação fiduciária, dentre outros. 
 
ANOTAÇÕES 
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