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Estrutura e Funções das Células Fisio

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Prof.: Vanessa C. de Almeida 
vancalmeida@hotmail.com 
CÉLULA 
Unidade estrutural e 
funcional de todos os seres 
vivos 
Seres 
Unicelulares 
Seres 
Pluricelulares 
TIPOS DE CÉLULAS 
CÉLULA 
PROCARIÓTICA 
CÉLULA 
EUCARIÓTICA 
Cromossomos não estão 
separados do citoplasma 
por membranas 
Núcleo bem 
individualizado e 
delimitado pelo envoltório 
nuclear 
 Membrana Plasmática 
 Parede extracelular 
 Proteção da célula (variações do meio) 
 Polirribossomos 
 Ribossomos ligados a moléculas de mRNA 
 Nucleóides 
 Regiões cromossômicas (2 ou + Cromossomos circulares 
idênticos ) 
 Filamentos de DNA não sofrem processo de condensação 
que leva a formação de cromossomos visíveis ao 
microscópio durante a divisão celular. 
 Mesossomos 
 Invaginações da membrana plasmática (únicas membranas 
no citoplasma) 
 
 Apresentam duas partes morfologicamente 
bem distintas: 
 CITOPLASMA (membrana plasmática) 
 NÚCLEO (envoltório nuclear) 
 
 Uma característica importante é sua riqueza em 
membranas, formando compartimentos que 
separam os diversos processos metabólicos 
 Separa a célula do meio extracelular 
 
 Mantém constante o meio intracelular 
 
 Formada por bicamadas lipídicas 
(fosfolipídios) e proteínas 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Corpúsculos esféricos 
constituídos por duas 
membranas, sendo a 
interna pregueada, 
originando dobras 
 
 Principal função: 
liberar energia 
(Respiração celular) 
 
MITOCÔNDRIAS 
 Rede de vesículas achatadas, vesículas esféricas 
e túbulos que se intercomunicam; 
 
 Sistema de túneis de forma muito variáveis que 
percorrem o citoplasma 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 
 Rede 3D túbulos e sacos achatados 
 Membrana contínua e cavidade única 
 2 setores – ausência/ presença de ribossomos 
 
 
Entre eles há um setor 
de transição em parte 
liso e em parte rugoso. 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICOC 
 REL 
s/ ribossomos 
Túbulos interconectados 
 Volume variável 
 RER 
c/ ribossomos 
sacos achatados 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO 
 Vesículas globulares ou túbulos contorcidos 
 Sem ribossomos 
 Metabolismo de lipídios 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO 
 Armazenamento e distribuição de Ca+ - 
contração muscular – Retículo sarcoplasmático 
 
 Detoxificação de compostos 
 REL – fígado, rins, pulmão e pele 
 
 Biotransformação de moléculas tóxicas 
hidrofóbicas/lipofílicas: herbicidas, desfolhantes 
(organoclorados/ fosforados), PAH (derivados de 
petróleo), alguns conservantes, corantes, fármacos, 
dejetos industriais. 
FUNÇÕES do REL 
 Detoxificação de compostos 
 P450: hidroxilação/ monoxigenação (via O2) dos 
compostos tornando-os mais hidrossolúveis e 
portanto de mais fácil eliminação pelo rim 
 
 Indução do REL pelos compostos tóxicos: aumento 
de suas membranas e das enzimas 
biotransformadoras – metabolização mais rápida e 
eficiente. 
FUNÇÕES do REL 
Citocromo P450 – muito utilizado como biomarcador de poluição 
ambiental (dosagem química) em vista de seu aumento em 
animais que vivem em ambientes poluídos (por compostos 
lipofílicos principalmente) 
REL - detoxificação 
Detoxificação – hiperplasia do REL 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO 
Retículo Endoplasmático Rugoso 
Polirribossomos 
Retículo Endoplasmático Liso 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO 
 Posição 
 Entre o RE e a MP 
 Funcionalidade do sistema 
APARELHO DE GOLGI 
APARELHO DE GOLGI 
APARELHO DE GOLGI 
 Dictiossomo – unidade funcional 
 Sacos membranosos achatados e empilhados 
 Face convexa voltada para o núcleo – face cis ou de entrada 
 Face côncava orientada para a MP – face trans ou de saída 
APARELHO DE GOLGI 
Face cis 
Face trans 
Cisterna cis 
Cisterna trans 
Cisterna média 
APARELHO DE GOLGI 
 1) Recebimento ptns do RE e ativação de 
moléculas 
 
 2) Concentração, empacotamento e 
armazenamento de ptns 
 
 3) Síntese de glicolipídios 
 Glicosilação dos lipídeos de membrana 
 
 4) Síntese da porção glicídica proteoglicanas 
 
 5) Síntese de polissacarídeos (parede cel. 
Vegetais) 
FUNÇÕES DO C.G. 
Vesículas transportadoras 
RER E COMPLEXO DE GOLGI 
 Fosforilação da manose terminal das enzimas 
lisossomais (manose 6-P), na primeira cisterna pela 
fosforil transferase. 
 
 Glicosilações sucessivas de glicoproteínas e 
glicolipídeos (cisternas medianas) 
 
 Sulfatação dos açucares das glicanas (proteoglicanas) 
por sulfo-transferase (última cisterna) 
 
 Empacotamento discriminado e endereçamento dos 
pacotes de glicoproteínas (lisossomo/ endossomo ou 
secreção constitutiva ou reguladora) 
ATIVIDADES FUNCIONAIS NO C.G. 
Fosforilação ptns 
do lisossomo 
Remoção Manose 
Remoção Manose/Adição NacGlicosamina 
Adição Galactose 
Sulfatação de tirosinas e 
carboidratos 
 6) Via secretora – destin./export. 
Macromoléculas 
 
 Empacotamento macromol. Vesículas transportadoras 
 Brotamento vesículas da rede Trans 
 Liberação conteúdos nos locais apropriados 
 Incorporação de novas ptns e lipídios à MP e secreção 
contínua de ptns da célula 
 
 Quando marcadas – ptns para os lisossomos 
FUNÇÕES DO C.G. 
COMUNICAÇÃO 
Vesículas transportadoras 
FUSÃO DE VESÍCULAS 
Do Retículo 
Endoplasmático ou CG 
Última cisterna do Golgi 
v-SNARE – da vesícula; t-SNARE – do alvo 
 Proteínas COP (I e II) a vesícula que brotam do 
RER e do Golgi. 
 
 Na última cisterna do golgi as vesículas são 
revestidas por Clatrina e não por COP. 
 
 O endereçamento e fusão são feitas por proteínas 
transmembrana v-SNARE da vesícula e t-SNARE 
da membrana alvo (t = target ou alvo) 
 
 Existe um tráfego “para-frente”: RER – GOLGI – 
MP e outro retrógrado: Golgi – RER (para 
proteínas residentes no RER) 
 As vesículas de transporte brotam a partir de 
regiões revestidas e especializadas da 
membrana, podendo ser esféricas ou tubulares. 
VESÍCULAS TRANSPORTADORAS 
 São organelas de forma e tamanho variáveis, 
contendo diversas enzimas hidrolíticas; 
 
 São depósitos de enzimas utilizadas pelas 
células para digerir moléculas introduzidas por 
pinocitose, fagocitose, ou então, suas próprias 
organelas; 
 
LISOSSOMOS 
LISOSSOMOS 
 Organela responsável pela desintoxicação 
celular (ex.: cerca da metade do etanol 
consumido por uma pessoa é oxidado pelos 
peroxissomos); 
 Tem diversas enzimas no seu interior tais como 
urato oxidase, catalase, aminoácido oxidase e 
enzimas que fazem a -oxidação de ácidos 
graxos. 
 Contêm a maior parte da catalase celular, 
enzima que converte (H2O2) em água e 
oxigênio 
 
PEROXISSOMOS 
Defeitos nos peroxisomos 
podem causar doenças. 
Uma das principais 
doenças é a Síndrome de 
Zellweger (Síndrome 
cérebro-hepatorrenal). 
Adrenoleucodistrofia 
(ácidos graxos de cadeias 
muito longas não são 
oxidados) 
PEROXISSOMOS 
Microfotografia TEM de um peroxissomo (à esquerda) e respectiva 
representação esquemática (à direita) 
PEROXISSOMOS 
 Formado por proteínas que formam filamentos 
que estabelecem, modificam e mantém a 
estrutura da célula. 
 
 Principais elementos do citoesqueleto: 
 Microfilamentos (5nm): actina 
 Filamentos intermediários (10nm): 6 proteínas 
 Microtúbulos (25nm):tubulinas 
CITOESQUELETO 
 FUNÇÕES: 
 
 Arquitetura celular 
 Facilita a mobilidade celular 
 Transporte de material pelo citosol 
 Divisão celular 
CITOESQUELETO 
CITOESQUELETO 
Citoesqueleto numa célula corada com azul brilhante de Cromassie 
(corante para proteínas) 
 Geralmente tem forma esférica. Na maioria dos 
casos ele fica no centro da célula; 
 
 A sua função é comandar todas as atividades 
da célula, através das instruções fornecidas 
pelos genes. 
 
NÚCLEO 
O núcleo possui: 
 Envoltório nuclear: 
 membrana dupla que possui poros e regulam o 
trânsito entre o núcleo e o citoplasma; 
 
 Cromatina: 
 constituída por DNA e proteínas (histonas) 
 
 Nucléolo: 
 corpúsculos esféricos formados por RNA e 
proteínas. 
NÚCLEO 
NÚCLEO 
NÚCLEO 
Representação esquemática do núcleo 
celular e microfotografias em MO (em 
cima) e TEM (em baixo) 
Parede Celular 
Plastos 
Vacúolos 
Amido 
Plasmodesmos 
FIM... 
Prof.: Vanessa C. de Almeida 
vancalmeida@hotmail.com

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