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Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 1 CAMPUS PARTY BRASIL 2010 CINEMÁTICA DE ROBÔS Prof. Dr. Marcelo Nicoletti Franchin franchin@feb.unesp.br UNESP CAMPUS DE BAURU – FACULDADE DE ENGENHARIA Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 2 Estrutura da Palestra Objetivo Apresentar uma visão geral da modelagem da cinemática robótica aplicada aos manipuladores industriais, robôs móveis e robôs humanóides. Apresentar o estudo de caso da cinemática do robô CP01 Conteúdo Componentes e estrutura de um robô Conceitos gerais Modelagem de robôs Cinemática direta e inversa Exemplos de robôs elementares A cinemática direta e inversa do CP01 Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 3 Mecatrônica Mecatrônica Computação Sistemas de Controle Mecânica Eletrônica Modelagem, análise e simulação. Execução de algoritmos de controle. Impõem o comportamento desejado ao sistema. Parte ‘física’ do sistema. Diversas funções: -Processamento de sinais. -Controle analógico. Conceitos Básicos Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 4 Grandes nomes da Robótica • Karel Capek • Isaac Asimov • Joseph Engelberger • George Devol • Jaques Denavith • Richard S Hartenberg Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 5 Robô WASUBOT Tsukuba 1985 WAseda SUmitomo roBOT Waseda University – Tokyo, Japão Sumitomo Electric Industry Ltd. Lê a partitura e toca em concertos Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 6 Filmes mais recentes, entretanto, como o Guerra nas Estrelas (parte 4 em 1977) colocaram os robôs "C3PO" e "R2D2" como auxiliares dos homens. O robô “C3PO" e “The terminator” esboçam a aparência humana. Estes robôs, que são feitos à imagem humana são chamados de andróides. Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 7 Robô Asimo HONDA Advanced Step in Innovative Mobility 1,20 m de altura Lançado 31 out 2000 Evolução do P2 1996 e P3 1997 52 Kg 26 motores DC 2 câmeras Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 8 Robô Asimo HONDA Advanced Step in Innovative Mobility 1,20 m de altura Lançado 31 out 2000 Evolução do P2 1996 e P3 1997 52 Kg 26 motores DC 2 câmeras Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 9 TIPOS DE JUNTAS. Os braços de robôs podem ser formados por três tipos de juntas: •juntas deslizantes; •juntas de rotação; •juntas de bola e encaixe. A maioria dos braços dos robôs são formadas pelas juntas deslizantes e de revolução, embora alguns incluam o de bola e encaixe. A seguir será descrito cada um destes tipos de juntas. Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 10 Juntas Deslizantes. Este tipo de junta permite o movimento linear entre dois vínculos. É composto de dois vínculos alinhados um dentro do outro, onde um vínculo interno escorrega pelo externo, dando origem ao movimento linear. Este tipo de junta é mostrada na figura 2, como segue. FIGURA 2 - Junta deslizante Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 11 Juntas de Rotação. Esta conexão permite movimentos de rotação entre dois vínculos. Os dois vínculos são unidos por uma dobradiça comum, com uma parte podendo se mover num movimento cadenciado em relação à outra parte, como mostrado na figura 3. As juntas de rotação são utilizadas em muitas ferramentas e dispositivos, tal como tesouras, limpadores de pára-brisa e quebra-nozes. FIGURA 3 - Junta de rotação Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 12 Juntas de Bola e Encaixe. Esta conexão se comporta como uma combinação de três juntas de rotação, permitindo movimentos de rotação em torno dos três eixos, como mostrado na figura 4. FIGURA 4 - Junta de bola e encaixe Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 13 Estas juntas são usadas em um pequeno número de robôs, devido à dificuldade de ativação. De qualquer maneira, para se ter a performance de uma junta bola e encaixe, muitos robôs incluem três juntas rotacionais separadas, cujos eixos de movimentação se cruzam em um ponto, como na figura 5. FIGURA 5 - Três juntas rotacionais substituindo a junta de bola e encaixe Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 14 GRAUS DE LIBERDADE. O número de articulações em um braço do robô é também referenciada como grau de liberdade. Quando o movimento relativo ocorre em um único eixo, a articulação têm um grau de liberdade. Quando o movimento é por mais de um eixo, a articulação têm dois graus de liberdade. A maioria dos robôs têm entre 4 a 6 graus de liberdade. Já o homem, do ombro até o pulso, têm 7 graus de liberdade. Conceitos Gerais e Classificação de Robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 15 Descrevendo posição e orientação Sistemas de coordenadas ou “Frames” são associados ao manipulador e objetos do ambiente Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 16 Cinemática direta de manipuladores As equações cinemáticas descrevem o frame do efetuador em relação ao frame da base como uma função das variáveis de junta Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 17 Cinemática inversa Para uma dada posição e orientação de um frame do efetuador, os valores das variáveis de junta podem ser calculados usando a cinemática inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 18 Velocidades, forças estáticas e singularidades A relação geométrica entre as taxas de variação das juntas e a velocidade do efetuador podem ser descritas em uma matriz chamada Jacobiana Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 19 Dinâmica A relação entre os torques aplicados pelos atuadores e o movimento resultante do manipulador está embutida nas equações dinâmicas de movimento Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 20 Geração de trajetória Para mover o efetuador através do espaço do ponto A para o ponto B deve-se calcular a trajetória para cada junta seguir Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 21 Projeto do manipulador e sensores Deve-se observar tópicos como escolha do atuador, localização, sistema de transmissão, rigidez estrutural, localização dos sensores, etc. Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 22 Para fazer com que o manipulador siga uma trajetória desejada, um sistema de controle de posição deve ser implementado. Tal sistema usa realimentação dos sensores das juntas para manter o manipulador no curso Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 23 Controle de Força Para um manipulador se deslocar sobre uma superfície enquanto aplica uma força constante, um sistema híbrido de controle força-posição deve ser usado Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 24 Linguagem de Programação Os movimentos desejados do manipulador e do efetuador, as forças desejadas de contato e as estratégias de manipulação complexas podem ser descritas emuma linguagem de programação de robôs Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 25 Sistemas de Programação Off- line Normalmente fornecem uma interface gráfica no computador e permitem que robôs sejam programados sem acesso ao robô real durante a programação Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 26 Modelagem de Robôs Descrição de uma posição Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 27 Modelagem de Robôs Descrição de uma orientação Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 28 Exemplos de vários frames Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 29 Transformação de um frame para outro Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 30 Representando o movimento de um objeto Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 31 Efeitos das transformações elementares Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 32 Efeitos das transformações elementares Notação Matricial 1000 100 010 001 ),,( z y x zyx p p p pppTrans Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 33 Efeitos das transformações elementares Notação Matricial 1000 0cos0 0cos0 0001 ),( sen sen xRot Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 34 Efeitos das transformações elementares Notação Matricial 1000 0cos0 0010 00cos ),( sen sen yRot Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 35 Efeitos das transformações elementares Notação Matricial 1000 0100 00cos 00cos ),( sen sen zRot Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 36 Transformações elementares Matriz Geral de Transformação 1000 zzzz yyyy xxxx pzyx pzyx pzyx T x – componentes x,y e z do novo eixo x y – componentes x,y e z do novo eixo y z – componentes x,y e z do novo eixo z Todos em relação ao frame de referência Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 37 Efeitos das transformações elementares Exemplo 11000 3100 2010 1001 1 ).3,2,1( v v v n n n velhonovo z y x z y x PontoTransPonto Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 38 Efeitos das transformações elementares Exemplo 1 1 3 2 1 1 1 0 0 0 1000 3100 2010 1001 1 ).3,2,1( n n n n n n velhonovo z y x z y x PontoTransPonto Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 39 Frames colocados nos objetos Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 40 Dada a posição do objeto na imagem da câmera, calcule a posição do objeto em relação ao frame de refêrência Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 41 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 42 Solução trigonométrica 111 111 cos senly lx 111 111 cos senly lx 212112 212112 coscos senlsenly llx Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 43 Solução com matrizes de transformação 111 111 cos senly lx 1000 0100 0cos cos0cos 1000 0100 0010 001 1000 0100 00cos 00cos )0,0,().,( )0,0,().,( . 1111 1111 1 0 1 11 11 1 0 222 1 111 0 2 1 1 0 senlsen lsen T l sen sen T lTranszRotT lTranszRotT TTT Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 44 Solução com matrizes de transformação 111 111 cos senly lx 1000 0100 0cos cos0cos 1000 0100 0010 001 1000 0100 00cos 00cos )0,0,().,( )0,0,().,( . 2222 2222 2 1 2 22 22 2 1 222 1 111 0 2 1 1 0 senlsen lsen T l sen sen T lTranszRotT lTranszRotT TTT Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 45 Solução com matrizes de transformação 1000 0100 coscos0coscoscoscos coscoscos0coscoscoscos 1000 0100 0cos cos0cos 1000 0100 0cos cos0cos )0,0,().,( )0,0,().,( . 1121221221212121 1121221221212121 2 0 2222 2222 1111 1111 2 0 222 1 111 0 2 1 1 0 senlsenlsenlsensensensen lsensenllsensensensen T senlsen lsen senlsen lsen T lTranszRotT lTranszRotT TTT bsen asen - b cos a cosb)cos(a a cos bsen b cos asen b)sen(a que Sabemos Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 46 Solução com matrizes de transformação 111 111 cos senly lx 1000 0100 0cos coscos0cos )0,0,().,( )0,0,().,( . . 212112121 212112121 2 0 222 1 111 0 2 1 1 0 2 0 2 1 1 0 senlsenlsen llsen T lTranszRotT lTranszRotT TTT TTT 212112 212112 coscos senlsenly llx Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 47 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 48 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 49 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 50 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 51 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 52 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 53 Introdução à Cinemática Direta e Inversa Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 54 Braço esquerdo do CP01 Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 55 Matriz transformação do braço esquerdo 1000 1000 0100 0 0 1000 0 )0,0,().,( )90,().0,0,().,( )90,().,0,0().,( .. 12232323232 212313213213132131321 212313213213132131321 3 0 3333 3333 12222 21221121 21221121 3 0 333 2 222 1 111 0 3 2 2 1 1 0 3 0 dSlCSlCSSCS CSlSCCCSlSSCCSCSSCCCS CClSSCCClSCCSSCCSSCCC T SlCS ClSC dSlCS CSlSSCCS CClSCSCC T lTranszRotT xRotlTranszRotT xRotdTranszRotT TTTT Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 56 Testes de posicionamento 1000 100 0010 001 1 23 3 0 d ll T 1000 637001 0010 0100 0 90,0 Para 3 0 321 T e Em home, todos os angulos = 0, d1=120mm, l2=277mm, l3=240mm 1000 120100 0010 517001 3 0T Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 57 Cinemática Inversa 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 122323 2123133213 2123133213 2 21 21 32 31321 31321 32 31321 31321 dSlCSlp CSlSClCCSlp CClSSlCCClp Cz SSz SCz SSy CCSCSy CSSCCy CSx SCCCSx SSCCCx z y x z y x z y x z y x A matriz geral de transformação é igualada à posição e orientação desejadas Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 58 Cinemática Inversa Da equação 9 resulta 32 12 z2 6 3 doSubstituin 8 7 doSubstituin zcos seencontraouem seencontraouem arc Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 59 MCKERROW, P.H. Introduction to Robotics. Addison Wesley, 1991. CRAIG, J.J. Introduction to Robotics Mechanics and Control. 3rd ed., Addison Wesley, 2003. NOF, S.Y. Handbook of Industrial Robotics. 2nd ed., John Wiley, 1999. ROMANO, V. F. (ed.) Robótica Industrial. Aplicação na indústria de manufatura e de processos. Editora Edgard Blucher, MANET, 2002. ROSÁRIO, J.M. Princípios de Mecatrônica. Pearson, 2004. Referências bibliográficas Janeiro de 2010 Campus Party Brasil - Robótica 60 Maiores Informações sobre o CP01 • www.theopenrobotproject.org • Robotics4all.ning.com • www.youtube.com
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