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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA Profª. Anastácia Santos 1 Equipe • Bruno Fava • Dante Justo • Gabriel Xavier • Ruan Macedo • Taynara Domingues • Victor Dias 2 Preparação de Juntas • Problemas estruturais podem ocorrer durante o processo de soldagem • Aquecimento e resfriamento subsequentes • Acumulo de material • Podem empenar ou formar fissuras 3 Preparação de Juntas • Principais falhas em soldagem de juntas: Não interação entre o metal-base e o metal depositado (incoerência na soldagem) Queima ou oxidação do metal Porosidade ou rugosidade na superfície da solda Presenças de materiais não metálicos Fissuras Rebaixos - ranhura fundida no metal base adjacente ao pé da solda. 4 Preparação de Juntas • Caso a peça já apresente falha é possível tomar algumas medidas corretivas, como: Deformação da peça na mesma quantidade e em direção contrária Uma sequência de soldagem que corresponda a uma tensão contrária à falha da peça Prender a peça em maquinário específico, gerando pressão Sendo o caso de cordões longos, deve-se dividir em seções menores e soldar no sentido contrário 5 Preparação de Juntas • Possível fazer uma preparação do material, reduzindo falhas: Preaquecimento da peça antes do processo de soldagem Recozimento das soldas de aço Acumulo de soldas de camadas múltiplas, a fim de eliminar fissuras 6 Preparação de Juntas • Ensaios para verificação de qualidade • Ensaios mecânicos Tração, dobramento e fadiga • Ensaios não destrutivos Inspeção visual, pressão hidráulica e de ar, radiografia de solda, ultrassom, entre ouras. 7 Simbologia da soldagem • Os simbolos de Soldagem foram desenvolvidos por American National Standards Institute (ANSI) e a American Welding Society (AWS). No Brasil utiliza-se a norma da ABNT NBR 5874, a qual copia integralmente a norma AWS A2.1 e AWS A2.4 • Os símbolos de soldagem fornecem todas as informações necessárias à soldagem tais como: geometria e dimensões do chanfro, comprimento da solda, se a soldador deve ser executada no campo, etc. Compreender esses símbolos e de vital importância para quem trabalha com soldagem em geral. 8 Simbologia Básica 9 Simbolos de Suplemento Tipos Básicos de Soldas e Seus Símbolos 10 • A falta de regulamentação nas diferentes etapas de um processo de fabricação, pode ocasionar sérios acidentes, tanto para os produtores, funcionários e como também pra população. • Por isso é de extrema importância seguir os códigos e normas, para se ter melhor controle de qualidade, maior rastreabilidade e possibilidade de correção de falhas em produtos. Normas e Qualificação em Soldagem 11 • Uma das características mais importantes de um código é a sua autoridade. • É preciso ter um grau de autoridade suficiente para garantir que as suas exigências sejam seguidas por seus usuários. • Esta autoridade é assegurada geralmente por organizações reguladoras internacionais, governamentais, industriais ou consumidores. Normas e Qualificação em Soldagem 12 • Uma outra característica importante é a “interpretabilidade” do código.O código deve ser escrito em uma terminologia clara, concisa e não ambígua. • Lembrando que um bom código , além de garantir a qualidade da empresa, é uma forma de se obter importantes ganhos de produtividade e de eficiência e de se reduzir custos. Normas e Qualificação em Soldagem 13 Caso específico das operações de soldagem: • A realização de soldas inadequadas durante a fabricação de estruturas ou equipamentos, tais como navios, oleodutos, componentes automotivos e vasos de pressão, pode resultar em acidentes com perdas materiais, humanas e danos ao meio ambiente. 14 Para minimizar essas ocorrências, temos como exemplo de códigos e especificações importantes ligados à soldagem: • Especificações diferentes de associações como a International Organization for Standardization (ISO), American Welding Society (AWS), British Standard Society (BS), Deustches Institute fur Normung (DIN), Association Francaise de Normalisation (NF), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), etc. • ASME Boiler and Pressure Vessel Code (vasos de pressão • API STD 1104, Standard for Welding Pipelines and Related Facilities (tubulações e dutos na área de petróleo), 15 • As normas exigem que, antes da execução da soldagem de produção, os procedimentos que serão adotados para a sua execução sejam especificados e testados. Para assim poder fazer a documentação e registros, para estudos , causa haja alguma falha. • Essa documentação é conhecida por EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem) 16 Especificação de Procedimento de Soldagem: 17 Especificação de Procedimento de Soldagem: 18 • A necessidade em aumentar a produtividade; • Superar a escassez de trabalho qualificado; • Aumento crescente das exigências de segurança. Automação em Soldagem ELEVARAM A DEMANDA PELA AUTOMAÇÃO Superando muitos dos problemas do dia a dia da soldagem. 19 Bons Motivos para Pensar na Automação da Soldagem • A automação não representa a diminuição da oferta de empregos. • Representa um aumento na produtividade e qualidade dos processos ; • As empresas se tornam mais competitivas, aumentando sua possibilidade de atuar no mercado; • Mesmo automatizados, os processos de soldagem necessitam da supervisão de um operador. 20 Bons Motivos para Pensar na Automação da Soldagem • Para que a pessoa esteja apta a desenvolver esta atividade, ela deve “saber soldar”. • Portanto o que se vislumbra não é a redução da oferta de empregos, mas uma maior qualificação da mão-de-obra, o que traz como consequência, melhores rendimentos. • Fomenta-se, também, a geração de recursos humanos especializados, com conhecimentos científico-tecnológicos, os quais cada vez mais propiciarão a agregação de valor aos produtos nacionais. 21 Ganhos com a Automação A automação além de possibilitar melhoria sensível na produtividade e qualidade, também oferece outros ganhos como por exemplo: • Melhoria significativa das condições de trabalho, diminuindo ou eliminando a insalubridade. • Elimina-se a necessidade dos EPI’s normalmente utilizados pelos soldadores (máscara, touca e diversos artefatos de raspa: luva, avental, mangotes e perneiras). 22 Melhoria na Produtividade • Redução de custos operacionais, pois devido ao aumento da velocidade de soldagem utilizamos uma menor quantidade gás, menos gastos c/ salários e encargos, • Menor quantidade de retrabalhos e refugos produzidos. • Repetibilidade dos parâmetros de soldagem, permitindo assim a constância das características dos cordões, facilitando o controle de qualidade do processo. 23 Método de Aplicação dos Processos de Soldagem 24 Soldagem Robotizada • Por definição, automação significa: “Operação de controle de um equipamento, processo ou de um sistema, por meios mecânicos ou eletrônicos, substituindo a observação, os esforços e a decisão humana”. 25 Características do Processo • Para ser competitiva, a fabricação de equipamentos por meio de soldagem requer um grau de automação maior ou menor, dependendo das condições geométricas da peça de trabalho, da disponibilidade de investimento e da avaliação de objetivos. Existem desde equipamentos simples, que são manipuladosmanualmente, até sistemas sofisticados com controle numérico computadorizado (CNC). A soldagem pode partir do sistema manual e evoluir até o automatizado, este último como uma característica diferenciada quando comparado ao sistema automático. 26 Sistema Automático Vs. Sistema Automatizado • O sistema automático é aquele que caracteriza a capacidade de realizar tarefas pré-definidas sem que ocorra a interferência do homem. • O sistema automatizado exige capacidade de decisão quando as variáveis externas e de parâmetros durante a soldagem estiverem desajustadas ou interferindo negativamente; isso somente é possível graças a recursos sensoriais que monitoram e informam o equipamento para que seja tomada a decisão correta. Quando se deseja automatizar, os níveis de evolução devem ser preferencialmente graduais para que não ocorram frustrações e comprometimento de investimentos. 27 Dispositivos • Os dispositivos e manipuladores mais comuns usados na indústria são voltados para os processos TIG, MIG/MAG, arame tubular e principalmente arcosubmerso; o processo com eletrodo revestido é utilizado raramente. Sempre que possível, aconselha-se a executar soldagens na posição plana, pois é a mais favorável no que diz respeito a melhores taxas de deposição por Kg/h, significando tempos menores de execução. 28 29 30 Soldagem Robotizada - Conceito Robótica é um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que permitem realizar, monitorar e automatizar sistemas baseados em estruturas mecânicas poli-articuladas, dotados de um determinado grau de inteligência e destinados à produção industrial e ã substituição do homem em trabalhos repetitivos e em diversas tarefas perigosas. 31 Principais características • Implantação (especialistas); • Produtividade; • Qualidade; • Flexibilidade; • Confiabilidade (Análise do Processo). 32 Métodos de Soldagem • Manual; • Semi-automatizada; • Mecanizada; • Automatizada; • Robotizada; • Soldagem com controle adaptativo. 33 Manual 34 Semi-Automatizada 35 Robotizada 36 Processo de Usinagem • Processos metalúrgicos, comumente: Apresentam sobras e superfícies a serem trabalhadas; Necessidade de acabamento; Nem sempre viabilizam a confecção de peças com detalhes; Algumas peças são inviáveis de serem produzidas. • O processo de usinagem passa a ser a melhor escolha 37 Processo de Usinagem • Características: Acabamento de peças fundidas ou conformadas mecanicamente; Obtenção de peculiaridade; Fabricação seriada de peças; Fabricação de um pequeno lote de peças; Processo de corte como principal característica; Cavaco, como resíduo. 38 Processo de corte • Vários processos, entre eles: Torneamento Aplainamento Furação Mandrilamento Fresamento Serramento Brochamento Roscamento Retificação 39 Torneamento • Base: Rotação da peça e a retirada de volume, perifericamente, moldando a peça da forma desejada • Ferramenta: Torno mecânico • Tipos: Manual; Automatizado, aumento de segurança. 40 Aplainamento • Base: Ataque é direcionada a superfícies planas, podendo atuar horizontalmente, verticalmente ou inclinada • Ferramenta: Plaina • Tipos: Limitadora – a ferramenta executa o movimento de vai e vem; Mesa - a peça deve realizar o movimento de vai e vem, restando à ferramenta apena o avanço para a concretização do corte. 41 Furação • Base: O objetivo é a inserção de furo na peça, variando seu diâmetro de acordo com o que se deseja • Ferramenta: Broca • Tipos: Industrial; Residencial; Diferentes formas e materiais; 42 Mandrilamento • Base: Processo mecânico de usinagem de superfícies de revolução, com o auxílio de uma ou mais ferramentas de corte; • Ferramenta: Barra de mandrilar • Outros tipos: Grande e pequena escala; Interna e externamente. 43 Fresamento • Base: A ferramenta encontra-se em movimento rotacional e conta com vários gumes responsáveis pela retirada de material da peça, à cada rotação. • Ferramenta: Fresadoras • Outros tipos: Horizontais, verticais e universais. 44 Serramento • Base: Muito utilizada, já que o processo de corte é fundamentalmente utilizada uma operação preliminar. • Ferramenta: Serra • Outros tipos: Máquina de serrar alternativas; Máquina de serrar circulares (de disco); Máquina de serrar de fita. 45 Brochamento • Base: • Consiste em arrancar linear e progressivamente o cavaco da superfície da peça; • Ferramenta: Brochadeiras, brocha; • Tipos: Horizontais e verticais; Interna e externa. 46 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.ebah.com.br%2Fcontent%2FABAAABcpYAI%2Fmandrilamento&ei=T35vVLD2B4yggwSF24PoDA&bvm=bv.80185997,d.eXY&psig=AFQjCNGkjaOstFCFVK0D5Ag7cOCF102Z5w&ust=1416 679313435424 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.ebah.com.br%2Fcontent%2FABAAABcpYAI%2Fmandrilamento&ei=T35vVLD2B4yggwSF24PoDA&bvm=bv.80185997,d.eXY&psig=AFQjCNGkjaOstFCFVK0D5Ag7cOCF102Z5w &ust=1416679313435424 47 Roscamento • Base: Consiste em abrir filetes internos ou externos em peças cilíndricas A peça ou a ferramenta gira e uma delas se desloca a uma trajetória retilínea paralela ou inclinada ao eixo de rotação. • Ferramenta: Macho (interno) e cossinete (externo) • Tipos: Roscamento interno (roscas) Roscamento externo (parafusos). 48 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Ffaccini.com.br%2Ffotos%2F&ei=GZlvVPu1KsSlNu7Wg1A&bvm=bv.80185997,d.eXY&psig=AFQjCNFjvd7pD9u8_Gqcf3U3nTHdXfoX2w&ust=1416685383109614 49 Retificação • Base: Consiste em corrigir irregularidades da superfície da peça; Auxílio de ferramenta abrasiva de revolução Reduzir rugosidades ou saliências Exatidão à superfície da peça • Ferramenta: Retificadora. • Outros tipos: Tangencial ou frontal. 50 h tt p s: // w w w .g o o gl e .c o m .b r/ u rl ?s a= i& rc t= j& q =& e sr c= s& so u rc e =i m ag e s& cd =& ca d =r ja & u ac t= 8 & ve d =0 C A cQ jR w & u rl =% 2 Fu r l% 3 Fs a% 3 D i% 2 6 rc t% 3 D j% 2 6 q % 3 D % 2 6 es rc % 3 D s% 2 6 so u rc e% 3 D im ag es % 2 6 cd % 3 D % 2 6 ca d % 3 D rj a% 2 6 u ac t% 3 D 8 % 26 ve d % 3 D 0 C A cQ jR w % 2 6 u rl % 3 D h tt p % 2 5 3 A % 2 5 2 F% 2 5 2 Fw w w .m et al u rg ic as h .c o m .b r% 2 5 2 Fs er vi co s% 2 5 2 Fu si n ag em % 2 5 2 F% 2 6 ei % 3 D xp V vV Lr fN cO fN vP Sg ag I% 2 6 b vm % 3 D b v. 8 0 1 8 5 9 9 7 % 2 C d .e X Y% 2 6 p si g% 3 D A FQ jC N Fj vd 7 p D 9 u 8 _G q cf 3 U 3 n TH d X fo X 2 w % 2 6 u st % 3 D 1 4 1 6 6 8 5 383 1 09 61 4 & ei =9 JV vV LG 0 J4 aX N u C yg K gN & b vm =b v. 8 0 1 8 5 9 9 7 ,d .e X Y& p si g= A FQ jC N Fj vd 7 p D 9 u 8 _G q cf 3 U 3 n T H d X fo X 2 w & u st =1 4 1 6 6 8 5 3 8 3 1 0 9 6 1 4 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGfsAB/usinagem-por-retificacao 51 Obrigado!! 52 Referencias • CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica. Vicente Chiaverini. 2ª edição. São Paulo. McGraw-Hill, 1986. • http://www.infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros- senai/fundamentos/224-automacao-em-soldagem.html • http://www.soldaautomatica.com.br/index_arquivos/Page151 6.htm • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgNkAA/automacao -na-soldagem 53