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Visão de um Líder Empreendedor (os resultados) José Manuel Espitia Cifuentes MÓDULO 3: PROFESSOR: Liderança e Empreendedorismo 2 P lanejar nos implica definir nossos objetivos e as diferentes estratégias para conquistar estes objetivos, assim como planificar atividades que sejam desenvolvidas neste processo. Planejar de maneira estratégica, nos ajuda a ter uma direção, minimizar incertezas, ser mais eficientes e poder controlar nossos resultados. Para os empreendedores é fundamental planejar, assim como podemos fazer nas nossas vidas, ter claro qual o caminho que queremos percorrer e onde queremos chegar. Algumas pessoas vivem sem propósito e isto as leva por diferentes caminhos, como um cata-vento, apontamos na direção em que o vento sopra com mais força e isto não deve acontecer na vida de um empreendedor. Para isto revisaremos os aspectos do planejamento estratégico como uma poderosa ferramenta que poderemos aplicar em nossas vidas e em nosso entorno empresarial. Planejamento Estratégico O planejamento estratégico se refere a um processo que abrange todas as pessoas que estão em nosso entorno ou a organização e tem um alcance de longo prazo. Inclui o planejamento, a organização, a direção e o controle eficiente e eficaz em um horizonte de muito tempo, segundo o livro, Administración, de COULTER, Robbins (2010) Naucalpan de Juárez, Estado de México. Editorial Pearson. Um plano estratégico é aquele que proporciona o caminho geral em nossa vida ou da organização, antecipando o futuro. “Onde exista uma empresa de sucesso é porque alguém tomou, alguma vez, uma decisão corajosa” Peter Drucker Direção Estratégica3.1 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Uma das ferramentas mais poderosas, o Planejamento Estratégico. 3 Direção Estratégica3.1 Neste processo, identificamos e desenhamos as atividades que são necessárias para obtenção dos objetivos os quais programamos ou os da nossa organização. O propósito do planejamento é assegurar a eficiência e a eficácia ao proporcionar um marco de referência o qual seja avaliado o desempenho, a partir do ponto de vista de um gerente, poderemos ser eficientes na organização da nossa empresa. Plano Este é um resultado tangível de um processo deliberado que prescreve as atividades e as suas interfases, bem como os prazos, o tempo e as pessoas ou equipes responsáveis por realizar tais atividades. Eficácia Definida como o grau no qual são obtidos os objetivos planificados ou os da organização. Eficiência Está especificada como ótima utilização dos recursos (materiais e intelectuais) para gerar um resultado determinado tanto para ser utilizado e como o empregamos. Efetividade É a mistura das duas anteriores e conseguir o efeito que é desejado, fazer corretamente sem desperdiçar. Todos os dias podem ver diferentes pessoas ou empresas que não fazem um bom uso dos seus recursos, inclusive a gente. Aproveitamos o tempo de maneira adequada todos os dias? Somos eficazes com a administração do tempo? Conseguimos fazer todas as nossas tarefas no tempo em que tínhamos previsto? Metas Todos os objetivos contêm uma série de metas que, conjuntamente, são a força para conquistar o objetivo. Podemos definí-las como processos necessários que devem ser realizados, desde do início até o final, para conseguir cumprir um objetivo. Objetivo É a declaração do que desejamos fazer no futuro. São os elementos necessários para dar cumprimento a uma ação futura em um determinado período de tempo. Definir corretamente um objetivo é muito importante porque este nos mostrará o estado onde queremos chegar, o qual contém características que são o fundamento para uma boa formulação. São estas: Ter um verbo que esteja no infinitivo, Ser Claro, não se permite ter dúvidas do que queremos, se deve ser Flexível, quando for necessário podemos modificá-lo e ajustá-lo a uma nova situação, se deve ser Mediável, é preciso poder saber como vamos com o cumprimento, ser Realista na planificação, o objetivo deve ser possível de ser cumprido, os objetivos devem ser coerentes de acordo com os nossos interesses, da mesma maneira que a empresa e por último, deve ser inspirador, a redação será um elemento chave para conseguir esta motivação, em forma de desafio e que nos ajude pessoalmente e à equipe para estar focados na conquista. VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 4 Direção Estratégica3.1 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Missão É a razão de ser da empresa ou da pessoa, o porquê de sua existência. A missão determina as funções básicas que a pessoa ou empresa realizarão ou desempenharão. Esta responde a perguntas como: Qual é a nossa razão de ser? Na formulação devemos levar em consideração elementos como: Quem são nossos clientes, internos e externos? Quais são nossas principais qualidades e características que oferecemos como pessoa? Quais são os objetivos a serem conquistados? Quais são nossas crenças, valores e princípios? Uma boa missão deve ter as seguintes características: Fonte: Elaboração própria do autor. Deve ser clara e compreensível Precisa nos diferenciar das outras pessoas. Não deve ser muito limitada 5 Visão Esta define o que se deseja conquistar, seja a pessoa ou a empresa. É a declaração de como você se vê ou a sua empresa no futuro; deve responder perguntas como: Para onde vamos? Onde queremos chegar? Qual é a imagem que queremos projetar no futuro? Nossos desejos e aspirações? Uma boa visão pessoal ou da empresa deve ter as seguintes características: Fonte: Elaboração própria do autor. Direção Estratégica3.1 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 VISIÓN Deve ser clara e compreensível para todos Deve ser inspiradora Deve esta alinhada com a realidade e ser coerente Deve ser fácil de acompanhar Deve ser ambiciosa e possível Não deve ser impossível de atingir VISÃO 6 I “A prova de uma inovação não é a sua novidade, nem o seu conteúdo científico, nem a criatividade da ideia... é o seu sucesso no mercado” Peter Drucker. Inovação3.2 novação,é a implementação de um produto (bens ou serviço); um processo novo com um alto grau de melhoria; um método de comercialização ou organização novo aplicado às práticas de negócio, no local de trabalho ou às relações externas. “Um elemento essencial da inovação é o sucesso da sua aplicação comercial”. Definição tomada da OCDE 2005 que mostra realmente como nós devemos interpretar a inovação. Tipos de Inovação Podemos realizar de diversas maneiras a inovação, tais como: Inovação do Produto: Bens ou novo serviço ou significativamente melhorado. Inovação do Processo: Mudanças significativas nas técnicas, nos materiais e/ ou programas de informática que diminuam custos e/ou melhorar a qualidade dos processos de produção ou distribuição. Inovação de Marketing: Novos métodos de comercialização (Mudanças significativas na embalagem, no empacotamento, posicionamento, promoção) com o objetivo de aumentar as vendas. Inovação nas Organizações: Mudanças estratégicas para a melhoria dos resultados de produtividade e redução de custos (Gestão de conhecimento, sistemas de gestão de operações de produção, de fornecimento e gestão da qualidade). VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Inovação 7 “A melhor maneira de começar algo é deixar de falar dele e começara fazê-lo” Walt Disney VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Inovação3.2 Estratégias de Inovação? Nos últimos anos vem sendo pesquisado e sendo falado sobre diferentes estratégias para gerar Inovação e existem muitos autores que falam sobre este assunto. Podemos concluir que há muitas formas de conseguir inovação e não existe uma única variável que, de forma isolada, seja totalmente suficiente para alcançar a inovação. Para isso é necessário muito mais que um pessoa inteligente ou criar um departamento específico; podemos tomar exemplos de grandes empresas que tdesenharam modelos para inovar nas suas organizações, uns com mais e outros com menos sucesso. A inovação é uma mistura de muitas variáveis como pessoas, habilidades, objetivos, projetos, processos, disciplina e observação. Devemos supor que nem todas as inovações são de alto impacto na organização, mas sim melhorias nos produtos ou nos serviços, mostrando resultados. Entre alguns dos elementos chave para o desenvolvimento de inovação, pode-se distinguir a formação de grupos de pessoas, todas heterogêneas, características diversas e de diferentes níveis. Também é importante enfocar o cliente ou o consumidor, para que possamos oferecer mais nossa proposta de valor, oferecer uma solução aos problemas que vemos e que podemos dar validade aos nossos clientes ou aos possíveis clientes e, por último, a possibilidade de aprender com a experiência, com os erros e acertos, mas sempre da maneira mais eficiente e econômica. Invenção Algo novo, a partir de outro conhecimento melhorado ou em alguns casos sem antecedentes na ciência. Deve conter um objeto, técnico ou processo que possua características inovadoras transformadoras, segundo o livro, Administración de COULTER, Robbins (2010) Naucalpan de Juárez, Estado de Mexico. Editorial Pearson. Empresa de Base Científica e Tecnológica De acordo com a U.S. Office of Technology Assesment (1992), são definidas como: “Organizações produtoras de bens e serviços comprometidas com o desenho, desenvolvimento e produção de novos produtos e/ou processos de fabricação através da aplicação sistemática de conhecimentos técnicos e científicos.” 8 Empreendimento de alto impacto Empresas constituídas e com modelos de negócios inovadores baseados nas melhores ideias e nas projeções mais ambiciosas. São empresas com um alto potencial de prosperidade e empregar a centenas e até milhares de pessoas, gerando milhões de dólares em salários e ingressos. Características: Fonte: Elaboração própria do autor. Características e consequências das empresas de alto impacto VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Inovação3.2 9 E sta metodologia de inovação e desenhocriada por Alexander Osterwalder,é realizada em um lenço, lençol ou molde, que contém 9 blocos temáticos cobrindo as quatro principais áreas do negócio onde é definida a oferta de valor, a Segmentação de clientes, os Canais de distribuição, os Benefícios e ingressos, os Recursos e as Atividades chave, os Custos da operação e por último, as Alianças estratégicas. Este modelo nos oferece a oportunidade de ver nossa ideia de forma esquemática, a lógica da empresa na produção de dinheiro e de maneira dinâmica para ajustar-se às necessidades do cliente. Proposta de Valor Define o conjunto de características, atributos e benefícios dos nossos bens e serviços de acordo com cada um de nossos segmentos de clientes. A proposta de valor é a razão pela qual nossos clientes compram, satisfazendo suas necessidades, que eles têm. Esta pode ser pela novidade, um produto completamente novo, por melhorias dos produtos ou serviços existentes, personalização, desenho, marca, preço, acessibilidade e convivência, entre outras. “Seu tempo é limitado. Não o desperdice vivendo o sonho de outras pessoas”. Steve Jobs Modelo de geração de negócios 3.3 Imagem: http://www.businessmodelgeneration.com/ canvas VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Modelo de geração de negócios Canvas 10 Segmento de clientes Para iniciar é necessário definir o público alvo. Ele será agrupado em diferentes segmentos de acordo com suas necessidades, interesses ou outras características que nos ajude agrupá-las. É possível que tenhamos vários segmentos, o qual é necessário identificá-los. Canais de Distribuição Para poder levar aos nossos clientes nossa oferta de valor, é necessário definir o canal de distribuição, sendo isto muito importante porque é o contato com o cliente e faz parte da experiência que este terá com nossa empresa. Os canais de distribuição são o meio pelo qual nossos segmentos de clientes compram e nos ajudam para que sejamos conhecidos. Facilitam a qualificação que nossos clientes fazem de nossa oferta de valor e o serviço que oferecemos depois da venda. Relações com clientes Neste bloco definimos o tipo de relação que queremos ter com nosso segmento de cliente. Podemos encontrar a assistência pessoal, auto- serviço e comunidades. Fluxos de receita Este fluxo representa o dinheiro que gera a empresa em cada um dos segmentos de clientes, a maioria das empresas estrutura-se para gerar um fluxo de ingressos que podem ser derivadas das vendas, comissões, licenças, participação, publicidade ou assinaturas. Recursos chave Para que o modelo de negócio funcione de acordo com os blocos anteriores (financeiros, infraestrutura, recursos humanos, marcas, patentes, etc. Atividades chaves O funcionamento do nosso modelo de negócio agora requer a definição das atividades ou processos mais importantes e necessários para a realização da sua atividade com sucesso. Para a definição destas atividades devem-se levar em consideração os blocos anteriores. Estas atividades podem ser classificadas de acordo com os seguintes critérios: solução do problema, produção e plataforma. Modelo de geração de negócios 3.3 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 11 Modelo de geração de negócios 3.3 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Sócios Chave Identificar quais são os nossos sócios, fornecedores e associados que correspondem aos pilares para o funcionamento do modelo de negócio, é de suma importância, pois é possível que consigamos uma redução do risco e incertezas, alianças estratégicas, economia de escala, fortalecimento e rendição dos recursos ou atividades chave. Estrutura de custos Por último, definimos os custos mais importantes para o desenvolvimento da operação do modelo de negócios planificado. Existem empreendimentos que estão baseados na redução de custos, tanto fixos como variáveis, outros, na proposta de valor focada no cliente e nas economias da escala. Como resolver o modelo de Canvas Primeiramente devemos fazer é imprimir nosso lenço, lençol ou quadro do modelo de Canvas e marcá-lo na borda da folha ou nos espaços que se encontram para esse fim, devemos levar em consideração que nunca escreveremos nada mais nele. (Ver no quadrado o endereço da página para fazer o download da planilha) Segundo, uma caneta de ponta fina da cor vermelha e preta preferencialmente. Terceiro devemos ter a mão sempre um bloco, porque neles realizaremos todas as anotações. Para iniciar a estruturação do seu modelo de negócio, imagine uma história com os 9 blocos. O ponto de partida é a proposta de valor: O que? Para isso podemos responder algumas perguntas como, por exemplo: Qual o problema que estamos resolvendo para nossos clientes? Qual a necessidade queestamos satisfazendo? Quais produtos ou serviços ofereceremos ao nosso segmento ou mercado? A resposta deve ser registrada no bloco e colocada no molde do bloco correspondente. Ebem possível que tenhamos não só uma oferta de valor, senão várias; para isso podemos gerar moldes para cada uma das ofertas de valor e realizar o mesmo procedimento que descrevemos com cada uma delas. Nossas anotações deverão ser palavras, ideias, ações que identifiquem cada bloco de maneira fácil; com isso é possível visualizar de maneira rápida e simples todo nosso modelo e história. Definido o anterior vamos a Quem? De acordo com nossa proposta de valor, definimos o mercado ou os mercados nos quais atuaremos. Podemos perguntar: para quem estamos criando valor? E quem são nossos clientes mais importantes? Continuamos com o bloco de canais de distribuição tendo em consideração e analisando os anteriores blocos e, de novo, expomos hipóteses e podemos responder-nos às seguintes perguntas: Como levamos nossa proposta de valor a nossos segmentos de mercados ou clientes? Por meio de qual canal? Qual é o melhor? Qual é o mais lucrativo? De igual modo seguimos com cada um dos restantes blocos, sempre com base nos anteriores e formulando as perguntas necessárias para que cada um esteja claro. Para realizar o download das Planilhas do Modelo Canvas ingresse na: http://www.businessmodelgene- ration.com/downloads/business_model_canvas_pos- ter.pdf 12 Modelo de geração de negócios 3.3 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 As seguintes perguntas são exemplos de formulações que podem ser feitas para os blocos restantes: Relação com o cliente: Como nos comunicamos com nossos clientes? Como são encontrados ou contatados os clientes? Que tipo de relação temos com os clientes? No fluxo de receita, que é a maneira como vamos obter os recursos de nossos clientes, podemos perguntar: Qual é o valor que nossos clientes estão dispostos a pagar? Quanto e como pagam hoje em dia? Já temos a metade do modelo do nosso negócio. É muito importante que possamos analisá-lo sem pressa e de maneira detalhada. Sugere-se colocá-lo em lugar visível onde possamos revisá-lo e atualizá- lo continuamente. Lembrem-se sempre de ter a mão nossos blocos e o marcador de maneira que possamos ajustar nosso modelo. Agora passemos a parte do modelo de negócio na qual falamos de Como? Sendo ambos igualmente importantes como os anteriores e nos mostram o desenvolvimento da operação para a nossa proposta de valor. Para nossos recursos-chave buscamos: Quais recursos são necessários para desenvolver a oferta de valor? O que necessitamos para desenvolver nossos canais de distribuição? Quando pagamos: Como recebemos o fluxo de receita? E com tudo anteriormente mencionado: Que atividades temos que fazer para nossa proposta de valor, canais de distribuição, relação com o cliente, etc.? E nossos Sócios chave? Quem são os principais? Quem são nossos fornecedores? Qual é a relação com os parceiros sócios? Por último, revisamos nossa estrutura de custos, que deve apontar para a compatibilidade com o que temos, e perguntarmos: Quais são os custos nos quais incorremos em nossa oferta de valor e os outros blocos? Quais são os de maior peso? Onde podemos diminuir se fizermos determinada atividade ou trabalharmos com o fornecedor X? Quanto nos custará? Ou: Em quanto podemos diminuir? Podem existir muito mais perguntas, estas dependerão do seu modelo de negócio e da informação que seja colocada em cada um dos blocos do modelo de Canvas. Devemos ser o suficientemente flexíveis para vários de nossos modelos enquanto o construímos e estar muito atentos a cada uma das palavras que estão nos blocos para vê-las com perspectiva. Lembrem-se de que muitas oportunidades de empreendimentos são desenvolvidas partindo da observação. De igual maneira temos que todas estas ideias são hipóteses que precisam ser convertidas em dados, validadas a partir das demandas de mercado, o que chamamos de desenvolvimento de clientes. 13 Ciclo de Administração Planejar Quais são os objetivos de longo prazo da organização? Com quais estratégias serão alcançados esses objetivos? Quais são os objetivos de longo prazo da organização? Que grau de dificuldade devem ter as metas dos indivíduos? Organizar Quantos subordinados devem prestar contas para mim? Que grau de centralização deve haver na organização? Como deve ser a estrutura organizacional? Quanto deve a organização estabelecer uma estrutura distinta? Dirigir Como controlo os empregados pouco motivados? Qual é o melhor estilo de liderança para determinada situação? que efeito terá uma mudança específica na produtividade dos trabalhadores? Qual é o correto momento para estimular conflitos? Controlar Que atividades da organização devem ser controladas? Como devem ser controladas essas atividades? Quando é significativo um desvio do desempenho? Que sistema de informação administrativa deve ter a organização? Modelo de geração de negócios 3.3 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Amplie a Leitura: Coulter, Robbins (2010) Administración. Naucalpan de Juárez, Estado de Mexico. Editorial Pearson. Quantos subordinados devem prestar contas para mim? Qual o grau de centralização deve existir na organização? Como se deve desenhar os postos? 14 A Tipos de NegociaçãoNegociação distributiva Negociação onde as partes competem pela distribuição justa de uma quantidade fixa de valor. É também chamada como posicio- nal, negociação competitiva ou negociação ganha-perde. Negociação integrada Negociação onde as partes cooperam para lograr um resultado satisfatório para ambas as partes. A negociação integrativa é conhecida como negociação cooperativa ou negociação ganha-ganha e é a mais recomendada. negociação é o processo pelo qual duas ou mais pessoas estão interessadas em um assunto determinado e que objetivam chegar a um acordo de maneira que se concretize um compromisso formal entre as partes e onde cada uma possa obter um benefício. Característica de um negociador Um negociador deve gostar de negociar, deve sentir-se a vontade negociando, deve ser um entusiasta do tema e, com isso, refiro-me à necessidade de estudar as negociações, não improvisar. Um negociador deve ter habilidades de Comunicação e persuasão com palavras e argumentos, bem como ser um grande observador de maneira que veja além do evidente e da linguagem corporal. Deve ser Sociável, Amável, Honesto e Profissional. “Nunca negociemos sem medo, mas nunca tenhamos medo de negociar”. John F. Kennedy Negociação3.4 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 15 Fases da Negociação Toda negociação contém 3 fases que devem ser seguidas para que se chegue a um acordo, cada uma é necessária e tem uma ordem estabelecida, que é a seguinte: Preparação, Desenvolvimento e Conclusão. Preparação É o período que precede a realização da negociação. Neste período busca-se recopilar a maior quantidade de informações possíveis e que seja importante para a mesma, de maneira que possamos definir uma posição frente à futura negociação, bem como nossa margem de manobra ou faixa de negociação. Desenvolvimento Está definida desde o momento mesmo que nos reunimos à mesa de negociação até a finalização da sessão, com a obtenção de um acordo ou não. Nesta fase são estabelecidas as posições de cada parte e se intercambia informações. Não tem uma duração pré-estabelecida porque não é recomendável ter pressa, a menos que algumas regras tenham sido estabelecidaspara o desenvolvimento da negociação. Conclusão Nesta parte final deve-se da negociação, para realizar, se deve levar em consideração cada um dos aspectos da mesma maneira que não reste dúvidas entre as partes. Pode-se chegar à conclusão da negociação com um acordo ou sem ele. Recomenda-se que os aspectos da negociação fiquem por escrito e que sejam redigidos com clareza, a fim de sejam evitados futuros problemas. Negociação3.4 Fonte: Elaboração própria do autor. VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 16 E que estudemos. Em algumas vemos que se resume em 5 ou 6 etapas. Mas para todos os efeitos da Disciplina de Liderança e Empreendimento, estará dividido em 8 etapas o processo de tomada de decisões, de maneira que fique bem claro como este atua em nossas vidas e como podemos aplicar de maneira efetiva este instrumento nos empreendimentos que realizemos no futuro. Etapa 1 – Identificação do Problema Nesta primeira etapa identificamos o problema, a situação ou discrepância que se apresenta para decidir. Os problemas podem ser óbvios em algumas situações e, em outras, nem tanto. É comum que se confundam os sintomas do problema com o problema propriamente dito. Por isso, é necessário realizar um estudo, tanto interno como externo, para buscar a raiz do problema. É importante lembrar que os problemas são subjetivos e dependem de qual ótica vemos. ste é um processo que enfrentamos diariamente ao escolher entre diversas alternativas, coisas ou situações, como a roupa que colocaremos ou o caminho que vamos seguir o que vamos almoçar a cor de uma peça de roupa, etc. Inicialmente mostramos algo muito simples, escolha, mas querer ter uma visão mais profunda e nos dar conta, que enfrentamos, um processo para chegar à escolha. Este processo é tão importante e em determinadas ocasiões o fazemos de maneira tão intuitiva que notamos e passamos rapidamente pelas 8 etapas que este processo tem. De igual maneira em nossa vida como empreendedores devemos enfrentar a tomada de decisões, mais ainda quando estivermos desenvolvendo uma startup onde investimos mais do que tempo. Este processo de tomada de decisões pode ter diversas etapas dependendo da bibliografia “Gostemos ou não, tudo o que está acontecendo neste momento é produto das decisões que tomamos no passado”. Deepak Chopra Tomada de decisões3.5 VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 17 Tomada de decisões3.5 Etapa 2 – Identificação de Critérios A identificação dos critérios da tomada de decisão é muito importante para resolução do problema. Para isso, devemos fazer uma análise profunda do problema a resolver e identificar as diversas alternativas ou soluções a partir de diferentes pontos de vista. Etapa 3 – Designação de Critérios Os critérios que são importantes podem ter um peso diferente em cada problema, quem decide deve dar este valor a cada um de maneira ordenada e este pode ser em uma escala de 1 a 10 tomando como valor máximo 10, designando este valor o critério mais importante. Etapa 4 – Desenvolvimento de Alternativas Nesta etapa realizaremos uma lista de alternativas que podem resolver o problema tendo sempre o objetivo a ser alcançado, sem avaliá-las. Etapa 5 – Análise das Alternativas Com a lista que temos, fazemos uso do nosso critério para avaliar cada uma das alternativas, tendo presente que a escolha de que realizemos resolva o problema de maneira eficiente. Para isto nos apoiamos nas etapas 2 e 3. Etapa 6 – Seleção de uma Alternativa Depois de nossa análise de valor e ponderação de cada uma das alternativas de acordo com o valor mais alto, selecionamos a de maior ponderação. Etapa 7 – Implementação da Alternativa A implementação nos leva a realizar as ações necessárias para o desenvolvimento da ação que se optou para resolver o problema. Em alguns casos é necessário comunicar a decisão para que a equipe de trabalho possa iniciar o processo para implantar a solução. Etapa 8 – Avaliação da Decisão Nesta última etapa é feita uma avaliação se a decisão tomada resolveu o problema ou se foi a mais adequada. VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 18 Tipos de decisões Os empreendedores, em geral, tomam decisões porque fazem uso do ciclo da administração: Planejar, Organizar, Conduzir e Controlar. De igual maneira em nossa vida diária tomamos muitas decisões rotineiras e é quase normal que as ações incluídas nas decisões sejam realizadas ou tomadas de forma rápida, sem que percebamos. Pelo mencionado anteriormente, é necessário que tenhamos sempre presente que ainda que simples ou rotineira, nunca deixa de ser uma decisão, portanto revisaremos três tipos de tomada de decisões. Tomada de Decisão Racional Podemos assumir que tomamos decisões racionais quando estas são lógicas, congruentes e maximizam o valor. Partimos de uma suposição lógica, sabendo das diferentes alternativas e o problema que se expõe é evidente. A decisão que se tomada de maneira racional deve maximizar as possibilidades para conseguir os objetivos, por isso os elementos do ciclo do administrador tornam-se uma ferramenta muito poderosa. Tomada de Decisão Racional Delimitada Quem toma as decisões parte da suposição que é racional em sua maneira de atuar, mas está limitado por sua capacidade para processar toda a informação, bem como as diversas alternativas que o leva a tomar decisões dentro das margens seguras. Tomada de Decisões Intuitiva Está baseada na experiência que tenha aquele que toma as decisões e pode complementar as anteriores. Em alguns casos a rapidez não é sinônimo de intuição, e sim resultado da experiência acumulada. Podemos dizer que não nos apoiamos em uma análise sistemática e exaustiva nem identificamos e avaliamos as alternativas, senão que aproveitamos nossa experiência e bom juízo para tomar uma decisão. Condições para a tomada de decisões Há três condições que enfrentamos quando tomamos decisões: certeza, risco e incertezas. Certeza É uma situação ideal que deriva da informação necessária e certa, medível, confiável, precisa dos resultados que teremos, bem como de cada uma das alternativas que sejam consideradas. Risco É uma situação muito mais comum assumir o risco que assume quem toma a decisão, calculada a probabilidade dos resultados. Para minimizar o risco pode-se fazer uso de dados históricos ou informação secundária. Incertezas Os empreendedores enfrentam em muitas oportunidades situações de incertezas, em que a escolha de uma alternativa está influenciada por ter pouca informação ou estar limitado. VISÃO DE UM LÍDER EMPREENDEDOR (OS RESULTADOS) Jose Manuel Espitia Cifuentes M Ó D U L O 3 Tomada de decisões3.5 Bibliografía Blank, Steven Gary, Dorf, Bod (2012) The Startup Owner’s Manual: The Step-By-Step Guide for Building a Great Company. United States of America. K&S Ranch, Inc Blank, Steven Gary. (2005) Los cuatropasos a la Epifanía (The Four Steps to the Epiphany: Successful Strategies for Products that Win), United States of America. Lulu.com Cleary, Thomas (2007) El arte de la estrategia. Colombia: Editorial Edaf. Coulter, Robbins (2010) Administración. Naucalpan de Juárez, Estado de México. Editorial Pearson. Kim, W. Chan – Mauborgne, Renée (2005) La estrategia del océano azul. Bogotá,Colombia: Editorial Norma. Markides, Constantinos (2002) En la estrategia está el éxito. Bogotá, Colombia: Editorial Norma. Osterwalder, Alexander, Peigner, Ives (2010) Generación de modelos de negocios (Business ModelGeneratio). United States of America. PublisherWiley, John & Sons, Incorporated Porter, Michael E.(2007) Ser competitivo. España: Editorial Deusto Vainrub, Roberto (2009) Una guía para emprendedores. Estado de México. Editorial Pearson.
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