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INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HISTÓRIA DA FISIOLOGIA • Surgiu há 2500 a.C. • Phýsis = natureza e Logos + estudo • Pré-socráticos (estudantes da natureza) • Hipócratres (460 a 370 a.C) – “pai da medicina” Teoria dos 4 humores sangue fleuma bílis amarela bílis negra Corpus Hippocraticum Teoria dos 4 humores saúde x doença Galeno (129 a 200 d.C) Dissecações e experimentos Fígado, coração e cérebro eram os órgãos mais importantes O sangue seria produzido pelo fígado e depois seria misturado com o ar nos pulmões após atravessar o coração Circulação sanguínea segundo Galeno ÓRGÃOS MAIS IMPORTANTES Cérebro – pneuma psychicon Coração - pneuma zoticon Fígado - pneuma physicon William Harvey (1578-1657) Afirma que o coração era o responsável pelo bombeamento do sangue para todo o corpo . Válvulas nas veias Descreve a teoria da circulação sanguínea Luigi Galvani (1737-1798) Iniciou o estudo da eletrofisiologia “Eletricidade animal” Alessandro Volta (1745-1827) Efeito eletrofisiológico descrito por Luigi seria o resultado da eletricidade gerada pelos metais utilizados na preparação Antoine Lavoisier (1743-1794) Iniciou os estudos de físico-química no organismo animal Robert Hooke (1635-1703) TEORIA CELULAR A célula é a base dos tecidos animais e vegetais Estabeleceu a concepção de que o corpo funcionava como uma máquina com partes interdependentes Johannes Müller (1801-1858) Freund Theodor Schwann (1810-1882) Matthias Schleiden (1804-1881) A célula seria a unidade morfofisiológica dos seres vivos • Claude Bernard (1865) “...quando se desmembra um organismo vivo, isolando as suas diversas partes, faz-se isso apenas para tornar mais fácil a análise experimental, mas de forma alguma, para compreendê-las separadamente. Na realidade, quando se deseja determinar o valor e o real significado de uma propriedade fisiológica, é sempre necessário relacioná-la com o todo, podendo-se tirar conclusões definitivas apenas quando considerados seus efeitos sobre este.” “Pai” da fisiologia experimental Descobertas fundamentais • Efeito do veneno curare • Participação do pâncreas na digestão • Importância do suco gástrico na digestão • Função glicogênica no fígado • Estudos sobre o controle vasomotor • Metabolismo hepático Teoria do Meio Interno Meio interno Fluido intersticial Este meio interno estaria em equilíbrio “millieu intèrieur” Valor Pressão parcial O2 arterial 100 mmHg Pressão parcial CO2 arterial 40 mmHg Na+ 142 mmol/L K+ 4,2 mmol/L Ca++ 1,2 mmol/L Cl- 108 mmol/L HCO3- 28 mmol/L Glicose 85 mg/dL Temperatura corporal 37 ºC pH sanguíneo 7,4 Fluidos extracelulares Teoria da Estabilidade do “millieu intérieur” Walter Bradford Cannon (1932) - Fisiologia da deglutição e peristaltismo - A relação do SNA na regulação dos sistemas Equilíbrio do Meio InternoTEORIA “The Wisdom of the Body” HOMEOSTASIA • Homeo (similar) + estasis (estático) Manutenção do meio interno A modificação dos parâmetros fisiológicos ocorre dentro de faixas estreitas de variação Exemplos T3 total sérico (suíno) 43 – 140 ng/dL Pressão arterial (humano) 80-120 mmHg Frequência respiratória (equino) 10-15 cpm Volemia (cães) 42-58 mL/Kg Frequência cardíaca (gatos) 120-140 bpm Estabilidade do meio interno Excreção Termorregulação Coordenação e integração Frequência cardíaca Pressão sanguínea Fluxo sanguíneo Digestão Absorção Excreção Troca gasosa Equilíbrio ácido-básico Metabolismo Distribuição Excreção Excreção Equilíbrio ácido-básico Pressão sanguínea Regulação SISTEMAS ORGÂNICOS • SISTEMA NERVOSO • SISTEMA NEUROMUSCULAR • SISTEMA RESPIRATÓRIO • SISTEMA CARDIOVASCULAR • SISTEMA ENDÓCRINO • SISTEMA URINÁRIO • SISTEMA REPRODUTOR TIPOS DE SISTEMA • Sistema controlado • Sistema não-controlado Entrada (input) SISTEMA SAÍDA (output) SISTEMA NÃO CONTROLADO SISTEMA CONTROLADO Retroalimentação ou feedback nos sistemas biológicos Estímulo SISTEMA Efeito fisiológico Feedback negativo – quando diminui os efeitos do estímulo Feedback positivo – quando amplifica os efeitos do estímulo Dor/hipovolemia/stress CRH ACTH Cortisol Feedback (-) REOSTASIA (Mrosovsky, 1990) O nível de um parâmetro pode ser mantido próximo ao nível de referência por mecanismos homeostáticos (homeostase). Contudo, sabe-se que ao longo do tempo o nível de referência pode ser modificado (reostase), possibilitando as adaptações e a evolução das espécies. HOMEOSTASIA REOSTASIA Ritmos biológicos Podem ser de ms, como o ritmo do impulso nervoso ou o batimento do flagelo do sptz, por ex. ou em anos, como o ciclo reprodutivo da cigarra americana, que dura de 13 a 17 anos. Ritmo circadiano do cortisol Ciclo claro/escuro – 24h Ritmos circadianos (20 a 28 horas) Ritmos não-circadianos Infradianos: frequência (>28h) Ultradianos: frequência (<20h) CRONOBIOLOGIA http://www.crono.icb.usp.br/ Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento De Ritmos Biológicos - USP ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DOS ORGANISMOS
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