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15614 sistemas construtivos

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Bacharelado em Agronomia
Construções Rurais
Iniciando uma obra
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	As edificações são obras que exigem de quem as executa, muita atenção para que não ocorram erros, pois isso pode comprometer a qualidade da construção.
	 Algumas verificações prévias e básicas devem ser realizadas para que não ocorram motivos para dúvidas, discórdias ou ações judiciais entre lindeiros (vizinhos) ou entre proprietário e executores da obra. 
1- É necessário que haja um contrato entre as partes (proprietário(s) e executores do serviço) especificando-se de forma clara e objetiva todas as cláusulas referentes aos trabalhos, formas de pagamentos, responsabilidades de cada uma das partes e serviços a serem prestados. 
Iniciando uma obra
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
	
2 - Devem ser verificadas as documentações referentes ao terreno no qual será edificada a obra; certificar-se de que as informações constantes na escritura estão de acordo com o local onde está prevista a construção. 
3 - Verificar se os projetos estão aprovados pelos órgãos competentes, se foram emitidas as licenças necessárias para a execução da obra e se consta em anexo ao projeto o comprovante do recolhimento das taxas obrigatórias. 
4 - Efetuar a medição da área na presença do proprietário e verificar se está em conformidade com a escritura pública lavrada em cartório. 
Iniciando uma obra
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Organização do canteiro de Obras
	 Os itens básicos para um canteiro de obras bem organizado são os seguintes: 
Tapume: Proteção colocada no entorno do canteiro de obras com o objetivo de proteger a mesma do acesso de pessoas estranhas ao trabalho bem como evitar o furto de equipamentos, materiais ou máquinas de uso exclusivo da obra. 
Almoxarifado: Lugar destinado ao armazenamento de materiais e equipamentos e de controle de entradas e saídas dos mesmos para os devidos usos. 
Depósito de areia: Local a céu aberto destinado ao armazenamento de agregados miúdos (areia), utilizados principalmente na mistura de concreto e argamassas. 
Iniciando uma obra
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
Escritórios: Local destinado aos trabalhos administrativos, com o controle de entrada e saída de materiais e de pessoal; comporta um ambulatório para o caso de pequenos acidentes ou mal estar dos trabalhadores; permite um controle técnico mais eficaz, com acesso constante às plantas e informações técnicas da referida obra. 
Sanitários: Destinado ao uso dos trabalhadores da obra, no atendimento às suas necessidades fisiológicas. 
Casa de vigia ou guarita: Local de observação e vigilância da obra; controle de entradas e saídas de pessoal, de veículos e cargas. Abriga funcionários em turnos diferenciados nas 24 horas do dia. 
Depósito de pedra brita: Local ao tempo, destinado à armazenagem de agregado graúdo (brita ou seixo), utilizados normalmente no concreto. 
Iniciando uma obra
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Depósito de ferro: Local com abrigo onde são armazenados os ferros usados na estrutura das edificações. Serve também de local para confecção das armaduras da estrutura quando para isso, é necessária a presença de uma bancada de madeira com aproximadamente 3 metros de comprimento por 30 cm de largura, a uma altura de 75 a 80 cm. 
Central de preparo: Local destinado ao preparo de concreto e argamassas. Deve localizar-se próximo aos depósitos de cimento e agregados graúdos e miúdos, para facilitar o transporte dos mesmos. Dependendo do tamanho da obra, pode exigir instalações mais complexas ou apenas uma betoneira destinada à mistura dos componentes, a qual poderá ficar abrigada. 
Depósito de madeiras: Local destinado ao abrigo e guarda do madeiramento utilizado na obra. Pode ser um telheiro ou um espaço no próprio barracão da obra. 
Iniciando uma obra
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Leitura e Interpretação das plantas de um projeto
	 Cada obra, para ser edificada com boa qualidade e custos adequados, deve ter como base um projeto. 
	 O projeto é a planificação de uma idéia, de como deverá ficar a obra depois de executada e para isso, ele deve conter várias e importantes informações como dimensionamento de todos os espaços; espessura das alvenarias, dimensões das aberturas; tipos de pisos a serem usados; alturas e posições das portas e janelas; altura dos revestimentos cerâmicos em alvenarias; altura das paredes entre pisos (pé direito); afastamentos e recuos da construção em relação a rua ou aos terrenos de entorno; forma das coberturas; direção de escoamento de águas etc. 
Iniciando uma obra
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Planta de Situação
 Deverá informar a situação do lote na quadra, em relação às ruas que compõem esta quadra, ou seja, a distância que o lote está em relação à esquina com a rua de maior fluxo ou a mais próxima. 
 Deve constar nesta prancha também, a orientação magnética ou qual é a posição do imóvel ou terreno em relação ao NORTE do planeta terra; o número da quadra e do lote; e o número dos lotes adjacentes ao terreno em questão.
Iniciando uma obra
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Medidor de energia
e de água
Poço sumidouro
Planta de Localização:
 Tem a função de informar a posição da edificação no terreno, os recuos da obra em relação à(s) rua(s), em relação aos terrenos laterais e de fundos. Indica ainda a localização dos medidores de energia elétrica, água e poço sumidouro dentro da área do lote administrativo, bem como os acessos de pedestre e de veículos. 
Iniciando uma obra
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Planta Baixa
 Desenho em duas dimensões onde são definidos os espaços destinados às diversas atividades que deverão ser realizadas na edificação após a sua ocupação. 
 Normalmente representada na escala 1:50, especifica as medidas de cada espaço, a identificação e as áreas dos mesmos; as espessuras das alvenarias; as posições e dimensões de portas e janelas; os tipos de pisos; as cotas de nível em relação a algum nível de referência; projeções de coberturas, mezaninos e sacadas quando houver; indicação de elementos construtivos como pilares, muretas, painéis divisórios e todas as informações que o profissional responsável pelo projeto achar necessário que deva constar na prancha. 
Iniciando uma obra
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Planta de Cortes e Elevações
 As plantas de cortes fornecem informações que dizem respeito à posição de janelas, escadas e lajes em relação ao piso; altura entre o piso e forro (pé direito); altura dos revestimentos cerâmicos em cozinhas, banheiros e áreas de serviço; forma e tipo de estrutura de cobertura; tipo de laje de piso e entrepiso ou forro e suas respectivas dimensões. 
Iniciando uma obra
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 	As construções para serem executadas com boa qualidade devem ainda seguir as orientações e determinações de projetos técnicos relacionados à estrutura de uma edificação quando esta exigir um projeto específico; às instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, independente do tamanho ou categoria da edificação;
às instalações de lógica, de segurança e de combate a incêndios, quando as legislações públicas assim o determinarem. 
 Projeto Estrutural: É elaborado com a finalidade de determinar o tipo de estrutura que deverá ser executada na obra, desde as fundações (infra-estrutura) até o esqueleto da edificação (supra-estrutura). São especificados neste projeto os tipos e bitolas de ferros que devam ser usados, os tipos e dosagens de concretos; as dimensões de vigas, pilares e lajes determinadas a partir das cargas incidentes sobre esta estrutura; o posicionamento das ferragens em cada um dos componentes desta estrutura (pilares, vigas e lajes) e as informações técnicas que o responsável técnico determinar como importantes. 
Iniciando uma obra
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 Projeto Elétrico: No projeto elétrico são determinados os pontos de iluminação e pontos de carga que ficam embutidos nas paredes, lajes e forros, através de símbolos universais determinados pelas normas técnicas da ABNT. Além destas informações deve constar no projeto um quadro informando a carga instalada em cada circuito, a carga total instalada, a bitola dos fios usados em cada circuito e os respectivos disjuntores (protetores elétricos), além da rede de entrada de energia. 
 Projeto Hidráulico: O projeto hidráulico elaborado em escala 1:50 determina os pontos onde devem ser instalados os pontos d’água; as ramificações dos condutores de água fria a partir do reservatório; as marcações das CAFs (colunas d’água fria) que alimentam os sub-ramais; as ramificações destes sub-ramais até os aparelhos e louças que irão alimentar; as bitolas dos condutores; as instalações de água quente, as ramificações destas instalações, o dimensionamento dos condutores e o abastecimento a partir da rede pública. 
Fundações
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 Direta
 Superficial Artificial
 Radier 
 
Fundação
 Estaca de Madeira
 Estaca de concreto pré-moldado
 Profunda Estaca de Aço ou Ferro Fundido 
 ou
 Indireta Strauss
 Estaca de Simplex
 concreto na obra Franki
 Tubulão 
 
Fundações
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
Fundações Superficiais:
	Quando o solo do terreno é firme, significa que ele é resistente e isso indica que podemos empregar uma fundação direta, ou seja, uma fundação que se apóia sobre o solo através de uma pequena escavação, com um pouco de preparo como o nivelamento e a compactação no fundo desta escavação. 
 - Direta:
 Sapatas
 
Fundações
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Fundações Profundas ou Indiretas:
	As fundações profundas são usadas quando o terreno firme ou com alta taxa de resistência está a uma grande profundidade, a mais de 6 metros. Por não ser econômico fazer uma escavação tão profunda, é indicado o uso de fundações profundas, através da confecção de estacas. 
 Estacas Straus Estacas Franki
Fundações
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 	Concluídas as estacas, sejam elas de que tipo for, é necessário que se faça o coroamento das mesmas, ou seja, sobre cada estaca é feito um bloco de concreto e a partir deste bloco são confeccionados os pilares e toda a estrutura que fica acima do solo. Além do coroamento das estacas é feita uma cinta de segurança ou viga de baldrame unindo todos os pilares, cuja finalidade é dar estabilidade a todo o conjunto. 
Fundações para pequenas edificações
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
 	As pequenas edificações como residências de um pavimento ou edificações que não necessitem de estruturas de concreto armado ou aço, mas que tenham verga sobre as portas, janelas e outros vãos, que tenham laje de forro e outras peças estruturais de pequeno porte e onde as paredes funcionam como estrutura que suporta o peso das lajes, costuma-se usar uma fundação chamada de fundação corrida.
  	Neste tipo de fundação a cava ou vala na qual será executada a fundação, deve ter no mínimo, no caso de terreno firme, a largura de 35 cm para paredes de 15 cm de espessura e 45 cm de largura para paredes de 25 cm de espessura. O fundo desta vala deve ser plano, deve estar no nível e bem compactado usando-se para isso um maço de madeira com mais ou menos 10 kg de peso. 
Impermeabilização das Fundações
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
 	
	A impermeabilização de uma edificação é um dos procedimentos mais importantes na obra, pois a umidade é o maior inimigo das construções e da saúde dos seus usuários. Infelizmente este é um fator que muitos não dão muita atenção, portanto não tomam cuidado quando da realização da obra ou por falta de conhecimento de soluções mais adequadas e corretas ou por falta de senso de responsabilidade, tornando-se desta forma negligentes. 
Impermeabilização Rígida: É feita com argamassa de cimento, areia e aditivos impermeabilizantes. Apresentam a desvantagem de trincarem quando as bases sobre as quais foram aplicadas não tiverem sido bem dimensionadas ou ficarem expostas a grandes variações de temperatura. 
Impermeabilização Elástica:	As impermeabilizações elásticas são mais eficientes que as rígidas por não apresentarem os inconvenientes das impermeabilizações rígidas com relação a formação de trincas. As elásticas acompanham os movimentos da base sem haver o rompimento, mas a sua execução deve ser confiada a empresas especializadas neste tipo de serviço. 
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Impermeabilização das Fundações
	 A impermeabilização em todos os casos deve envolver os alicerces ou vigas baldrame, descendo lateralmente no mínimo 20 cm. Para melhorar ainda mais o efeito da vedação desta camada impermeável, pode-se aplicar uma camada com tinta betuminosa ou aplicar uma membrana de feltro asfáltico ou butílico, deixando uma sobreposição de 15 cm nas emendas. 
 Veja a figura abaixo:
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Impermeabilização das Fundações
	
Impermeabilização de vigas de baldrame e fundações rasas:
	A impermeabilização das fundações é muito importante porque evita que a umidade do solo atinja as alvenarias e pisos de uma edificação. Esta impermeabilização é realizada normalmente com uma pintura asfáltica espessa. Se a umidade no terreno for muito grande ou o lençol freático estiver em nível baixo deve-se tomar as seguintes precauções:
 
     - Executar um lastro de no mínimo 10 cm de espessura de concreto com fck de 200 kg a 250 kg/cm³ com aditivo impermeabilizante.
      - Antes de executar o piso, aplicar uma impermeabilização com argamassa de cimento e areia com aditivo impermeabilizante, que deve subir
pelos lados e continuar pelas paredes tanto na face interna quanto externa destas, formando uma vedação completa e contínua em toda a construção.
 - Após deverá ser aplicada mais uma pintura asfáltica espessa. 
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Infraestrutura e supraestrutura
	
Infraestrutura
	 Fazem parte da infra-estrutura os elementos de uma construção que têm a função de receber as cargas de toda a edificação e de transmiti-las ao solo de maneira uniforme e equilibrada. A infra-estrutura é encarregada da ligação da “estrutura visível” da edificação com o solo. 
Supraestrutura
 É a parte da estrutura, que tem a função de suportar as cargas (paredes, pessoas, pavimentações, telhados, veículos, ventos etc.) que atuam na edificação, ligando-se entre si e formando um corpo equilibrado e resistente. 
 A infra-estrutura e a supra-estrutura juntas, formam o esqueleto de uma construção.
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Elementos estruturais
	
 
 Os elementos estruturais são aqueles que compõem e fazem parte de uma estrutura. São eles:
Pilar: É a parte da estrutura que compõe a estrutura portante e tem a função de transmitir para as fundações, todas as cargas do edifício que incidem sobre a estrutura.
Vigas: São elementos que fazem parte da estrutura e tem a finalidade de receber e transmitir para os pilares ou paredes, as cargas que incidem sobre as lajes, além do peso das próprias lajes. As vigas podem ser: Vigas em balanço, vigas contínuas ou vigas simplesmente apoiadas.
Lajes: As lajes são elementos horizontais com pequena espessura e são apoiadas pelas bordas das vigas. Elas recebem as cargas verticais permanentes e acidentais e transmitem as mesmas para as vigas que ficam em volta. As lajes podem ser de concreto, moldadas na obra ou de concreto pré-moldado.
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Marcação da Obra
	
 
 Marcar a obra é sinalizar no terreno a posição em que a edificação ficará posicionada. Nesta fase serão demarcadas as posições das fundações, pilares, paredes, escadas, rampas e outros detalhes da construção, através de piquetes e linha, conforme as orientações do projeto.
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Marcação da obra
	
 
A forma para se locar uma obra é através do sistema de tábuas corridas, onde se contrói um quadro de madeira feito com guias de 2,5 x 12 ou 15 cm de largura, fixadas em pontaletes cravados no solo. Os pontaletes devem estar no prumo e as guias fixadas nos pontaletes devem ficar niveladas.
 O nível das guias deverá ser encontrado usando-se uma mangueira transparente com água em seu interior.
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Marcação da Obra
	
 
 O quadro de madeira ou cavalete, deve ter uma altura de no máximo 1,00 m, além de estar no esquadro, nivelado e prumado.
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Marcação da Obra
	
 
 O esquadro do quadro de locação poderá ser feito utilizando-se o esquadro de pedreiro colocando-o nos cantos formando um ângulo de 90° ou utilizando-se o processo do triângulo com os lados medindo 3,0 m e 4,0 m com o lado maior medindo 5,0 m.
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Marcação da Obra
	
 
 O nivelamento da tabeira ou do quadro de locação é feito com o nível de pedreiro ou com o nível de tubo (mangueira transparente com água limpa).
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 	 Nas guias que compõem o quadro serão marcadas as faces e os eixos das fundações e alvenarias; os eixos dos pilares, dos blocos de fundações ou das estacas, dependendo da recomendação do responsável técnico.
 
Marcação da Obra
	
 
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Fases da Construção
	
 
As fases de uma construção são as seguintes:
 - Locação da obra (quadro da obra);
 - Execução das fundações:
 - estaqueamento ou abertura de valas;
 - Alicerces (pedra marroada ou tijolos maciços);
 - Nivelamento (2 a 3 fiadas de tijolos maciços);
 - Viga de Baldrame (viga de concreto armado);
 - Instalações hidrossanitárias e poço sumidouro;
 - Nivelamento e preparação para o contrapiso;
 - Impermeabilização das fundações;
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Fases da Construção
	
 
 - Execução do contrapiso;
 - Supra estrutura:
 - Sistema pilar, viga e laje;
 - Alvenaria auto portante;
 - Instalações elétricas e hidrossanitárias embutidas em 
 laje;
 - Laje de entrepiso ou laje de cobertura;
 - Cobertura:
 - Estrutura de cobertura (tesoura e caibreamento);
 - Ripamento e entelhamento; 
 - Instalações elétricas e hidrossanitárias em alvenarias;
 
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Fases da Construção
	
 
- Execução dos revestimentos:
 - Chapisco (salpique ou sarapico);
 - Colocação dos marcos das portas e janelas e aberturas
 metálicas; 
 - Emboço (reboco):
 - Execução das mestras;
 - Preenchimento dos vãos entre as mestras;
 - Reboco (massa fina);
 - Revestimento de parede com material cerâmico;
 - Nivelamento do piso e preparação para assentamento 
 de tacos de madeira ou tabuão e pisos cerâmicos; 
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Fases da Construção
	
 
 - Colocação das aberturas externas; 
 - Lixação de pisos de madeira bruta; 
 - Preparação para pinturas;
 - Instalações elétricas (fiação) e acessórios;
 - Instalações hidrossanitárias (louças e aparelhos);
 - Pinturas;
 - Acabamentos em pisos;
 - Acabamentos em instalações elétricas e hidrossanitárias;
 - Colocação das aberturas internas;
 - Limpeza da obra e do terreno;
 - Entrega das chaves ao proprietário.
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Execução de supraestrutura
	
 
Estruturas de Concreto Armado
 Após a execução das fundações inicia-se a preparação da supra estrutura com a execução das ferragens de pilares e vigas.
 - Pilares:
 São estruturas verticais cuja função é dar sustentação ao conjunto (pilar,viga e laje).
 As armaduras dos pilares são compostas por ferragem vertical, confeccionada com aço de maior espessura e pela ferragem de secção ou estribo feitos com ferro mais fino (4.6 ou 5.0 mm), os quais tem a função de manterem estáveis os ferros verticais.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
 
Execução de supraestrutura
	
 
 Depois que a armadura estiver posicionada sobre a espera de transição das fundações ou pilares, será colocado a sua volta uma caixa de madeira ou aço chamada fôrma, que tem a função de conter e dar forma ao concreto que a preencherá.
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Execução de supraestrutura
	
 
 
 A forma deverá ser resistente e estar posiconada na vertical, observando-se o prumo tanto da ferragem quanto da fôrma. Ela deve ter a sua volta peças de madeira formando um cinturão, espassadas entre si em 30 ou 40 cm, as quais se denomina de gravata.
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Execução de supraestrutura
	
 
 Outro cuidado a ser tomado refere-se ao escoramento das fôrmas para que estas mantenham o prumo e a estabilidade a partir do lançamento do concreto em seu interior.
 Antes de se efetuar a concretagem deve-se realizar as vistorias e limpezas necessárias para se executar um bom trabalho.
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Execução de supraestrutura
	
 
Cuidados na confecção de estruturas
 - A areia deve ser grossa, lavada e isenta de qualquer tipo de detritos;
 - deve-se verificar o teor de umidade da areia para determinar a quantidade de água a ser adicionada no concreto;
 - Nunca usar areia fina no concreto pois esta compromete a resistência do concreto;
 - Verificar a granulação da pedra para determinar a proporção de pedra n°1 e n°2. (pedras mais grossas dão maior resistência ao concreto porém, o melhor e mais consistente é o concreto onde os vazios entre as pedras grandes são ocupados por pedras pequenas e areia de maneira mais uniforme;
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Execução de supraestrutura
	
 
 
 - a pedra deverá ser lavada se contiver muito pó-de-pedra;
 - o cimento deverá estar protegido de umidade e chuvas;
 - o empilhamento dos sacos de cimento não deve ultrapassar a 10 unidades;
 - Usar sempre o cimento que chegou antes na obra. Não deve ser usado cimento fabricado a mais de 30 dias;
 - Não deverá ser usado cimento empedrado;
 - Se o concreto ficar aparente deve-se usar cimento da mesma marca para que não haja diferença de coloração. 
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
 
Execução de supraestrutura
	
 
Cuidados no lançamento do concreto
 - Evitar que o concreto seja lançado de uma altura superior a 3,00 metros;
 - Para alturas superiores a 3,00 metros o concreto deverá ser lançado em etapas, por janelas abertas em uma lateral das formas, usando funis ou calhas;
 - No caso de acontecer o escorrimento da nata do cimento na base da fôrma, o que irá afetar a qualidade do concreto, deve-se aplicar papel molhado na base para impedir a continuidade do vazamento;
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Execução de supraestrutura
	
 
 - o adensamento deverá ser efetuado para que o concreto preencha todos os cantos das fôrmas e junto a armadura e para que não haja a formação de ninhos, sem que ocorra uma vibração prolongada demais sob pena de ocorrer a separação dos agregados;
 - Evitar que o adensador encoste na armadura para que não ocorram vazios ao seu redor o que pode prejudicar a aderência do concreto na ferragem;
 - Proteger o concreto contra mudanças bruscas de temperatura, secagem rápida, exposição direta ao sol, chuvas fortes, agentes químicos e a choques ou vibrações que possam produzir fissuras na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura, enquanto não atingir uma resistência satisfatória.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	
 
Execução de supraestrutura
	
 
Desforma do concreto
 Se não tiver sido usado cimento de alta resistência inicial ou aditivos que acelerem o endurecimento do concreto, a desforma só poderá acontecer após os seguintes prazos:
 - Laterais das vigas ................................ 3 dias
 - Retirada de algumas escoras ................ 7 dias
 - Faces inferiores, deixando algumas escoras 
 bem encunhadas ................................. 14 dias
 - Vigas e arcos com vão maior do que 
 10 metros ........................................... 28 dias
 - desforma total, exceto item acima ....... 21 dias
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Execução de supraestrutura
 Se forem usados aditivos aceleradores de endurecimento (plastificantes ou incorporadores de ar), os prazos ficam reduzidos para:
 - Faces inferiores com algumas escoras 
 encunhadas .......................................... 7 dias
 - Vigas e arcos com vão maior do que
 10 metros ............................................ 21 dias
 - Desforma total, exceto item acima ........ 11 dias
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Execução de supraestrutura
Vigas e Lajes
 As armaduras de vigas e lajes são dimensionadas em função do tipo de viga e da quantidade de apoios (pilares) que houver para sustentá-las. Dependendo da carga que incidir sobre elas, há a necessidade de reforçar a ferragem, com a colocação de armação positiva ou negativa ou, de ambas.
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Execução de supraestrutura
 A ferragem ou armadura das lajes corresponde a uma trama de ferro com peças dispostas em forma de tela, amarradas entre si com arame queimado. O escoramento desta laje deve ser feito tomando-se o cuidado de os vãos entre as escoras não ultrapassarem a 1,00 metro.
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Execução de supraestrutura
	 Em lajes do tipo pré-fabricadas o escoramento ocorre com as escoras sendo fixadas nas guias de madeira que dão apoio às vigotas e tavelas.
	 Em qualquer tipo de laje que estiver sendo usada na obra, depois que forem colocadas as armaduras deverão ser feitas as colocações de condutos das instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de lógica e de tudo o que deverá ficar embutido nas lajes e vigas, para que depois destes elementos estruturais estarem prontos não se tenha a necessidade e rompê-los posteriormente. Antes de realizar-se a concretagem verifica-se se está tudo em acordo com as previsões de projeto. 
Sistemas Construtivos
 Toda edificação tem à cumprir alguns critérios básicos em relação a segurança estrutural, ao fogo, a estanqueidade à água, ao desempenho térmico e acústico, à durabilidade e também quanto ao desempenho das instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
 Os sistemas construtivos são formas pelas quais se desenvolvem as edificações e tem a função de estabelecer a resistência estrutural da obra. Estes, dividem-se em:
Sistema convencional;
Sistema pré-moldado;
Sistema de moldagem « in loco »
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Sistemas Construtivos
Sistema convencional;
 É considerado um processo mais artesanal, que envolve mão de obra pouco qualificada. 
 - Empregado normalmente em edificações de pequeno porte como construções de unidades familiares, ou obras industriais e comerciais com um ou dois pavimentos e metragens inferiores a 500 m2. 
Carla Elizabeth Becker
– Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
 - Compõe-se de elementos estruturais executados no local da obra como: sapatas corridas, ou alicerses em tijolos maciços sobrepostos por uma viga de concreto armado; alvenarias autoportantes de tijolos cerâmicos; viga de cintamento com ou sem laje de forro ou entrepiso; estrutura de cobertura de madeira ou metálica, dependendo da destinação da construção e cobertura de telhas cerâmicas ou metálicas. 
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Vantagens do sistema: 
 - Custo reduzido;
 - empregabilidade de mão de obra com pouca qualificação;
 - maior controle de aproveitamento de materiais.
 - controle de qualidade do serviço.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Desvantagens do sistema:
 - Demora no prazo de entrega da obra;
 - Rotatividade de mão de obra;
 - Qualidade do serviço executado;
 - Prazo de entrega dos materiais.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Sistema pré-moldado;
 Usado em obras de grande porte, como pavilhões industriais ou edificações estruturadas destinadas a usos múltiplos, ou ainda, em obras de arte como pontes, elevadas e túneis.
 Caracteriza-se por apresentar um processo onde elementos estruturais da edificação são realizados mecanicamente, dentro e fora do canteiro de obras.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
Sistemas Construtivos
Vantagens do sistema
 - Agilidade na execução;
 - Organização e prazo de entrega dentro do previsto;
 - Mão de obra qualificada;
 - Garantia de qualidade;
 - Segurança na execução.
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
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Sistemas Construtivos
Desvantagens do sistema
 - Custo elevado;
 - Uso de tecnologias indisponiveis na região;
 - Curtos prazos de pagamento; 
 - Encargos sociais elevados;
 - Compensatório para construções de grande porte, do tipo industrial.
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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Sistemas Construtivos
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 	Sistema de moldagem “in Loco”
 Sistema estrutural onde os elementos construtivos são executados no canteiro de obra, no local definitivo, num processo contínuo de construção. 
 Usado em edificações de pavimentos múltiplos, tem como fator importante, a verticalização das construções.
 
	
 
 
Sistemas Construtivos
Carla Elizabeth Becker – Arquiteta Urbanista, Professora. Pós-graduada em Educação e Saberes Docentes.
 	A característica deste sistema é a execução de uma estrutura de concreto, composta por pilares, vigas e Lages, num processo de sobreposição formando pavimentos.
 
	
 
 
Sistemas Construtivos
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