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“Conceitos físicos do Som” e “O Ruído” Conforto Ambiental II Faculdade Maurício de Nassau Graduação em Arquitetura e Urbanismo por Larissa Tollstadius Estrutura da Aula 1. O que é som? 2. Ondas sonoras 2.1 Período 2.2 Frequência 2.2 Comprimento de onda 2.3 Amplitude da onda 3. Velocidade do som 4. Intensidade e Alcance do som 5. Mascaramento do som 6. Fenômenos sonoros 5.1 Difração 5.2 Refração 5.3 Ressonância 5.4 Reflexão 5.5 Reverberação 5.6 Eco 7. Inteligibilidade 8. Ondas estacionárias 9. O Decibel 10. Atenuação do som devido a distância Primeira parte: “Conceitos Físicos do Som” Segunda parte: “O ruído” 1. O que é ruído? 2. Efeitos do ruído sobre o homem 3. Ruído aéreo 4. Ruído de impacto 5. Verificação de níveis de ruído 6. O Decibel A: dB (A) 7. Níveis de ruído aceitáveis 8. Dose de ruído 1ª parte: “Conceitos físicos do Som” Segundo o dicionário Aulete: sm. 1. Fís. Vibração que se propaga pelo ar e que pode ser percebida pela audição 2. Tudo o que é percebido pela audição, que se pode ouvir; BARULHO; RUÍDO [ antôn.: Antôn.: silêncio. ] 1. O que é som? 05/86 Segundo Carvalho (2010, p.26): “O som é toda vibração ou onda mecânica gerada por um corpo vibrante, passível de ser detectada pelo ouvido humano. (...) O som requer um meio qualquer para se propagar (sólido, líquido ou gasoso). Dessa forma, pode-se concluir que o som não se propaga no vácuo.” 06/86 Segundo CARVALHO (2010, p.26): “O som é toda vibração ou onda mecânica gerada por um corpo vibrante, passível de ser detectada pelo ouvido humano. (...) O som requer um meio qualquer para se propagar (sólido, líquido ou gasoso). Dessa forma, pode-se concluir que o som não se propaga no vácuo.” Comparando as duas definições: Segundo o dicionário AULETE: sm. 1. Fís. Vibração que se propaga pelo ar e que pode ser percebida pela audição 07/86 PERCEPÇÃOPROPAGAÇÃOVIBRAÇÃO MEIO OUVIDO Palavras-chave: Para essa disciplina, trabalharemos com o seguinte conceito: O som é uma VIBRAÇÃO que se PROPAGA por um MEIO físico. O som é PERCEBIDO pelo OUVIDO humano. 08/86 A VOZ E AS CORDAS DA GUITARRA VIBRAM, PRODUZINDO SOM. 09/86 NEM SÓ DE MÚSICA VIVE O SOM 10/86 Afinal, qual é a diferença entre som e ruído? O ruído é um tipo de som. O ruído é um som indesejável: barulho do trânsito, de um avião passando, de uma casa de show em uma área residencial, etc. 11/86 2. Ondas Sonoras A vibração que “cria” o som, chamamos de onda sonora. A onda sonora é o movimento de compressão e rarefação das moléculas do meio. COMPRESSÃO: As moléculas (do ar) se aproximam. RAREFAÇÃO: As moléculas (do ar) se afastam. 12/86 Qual seria a aparência de uma onda sonora? 13/86 Moléculas afastadas Moléculas comprimidas 15/86 16/86 Como a Física representa a onda sonora? Lembrando que a onda sonora é o movimento de COMPRESSÃO e RAREFAÇÃO das moléculas do meio. COMPRESSÃO RAREFAÇÃO Através de curvas senoidais em um gráfico de Pressão x Tempo 18/86 Através de curvas senoidais em um gráfico de Pressão x Tempo Como a Física representa a onda sonora: O que é uma curva senóide? É uma curva derivada de uma função seno. Apenas para quem ficar curioso... A função seno que representa uma onda sonora é: p = P sen (2 π ft) Onde: p é a pressão acústica P a amplitude máxima f a frequência t o tempo. 19/86 2.1 Período Período é o intervalo de tempo necessário para que se complete um ciclo (ou uma oscilação). Exemplo: T Sendo T, o período: T= 0,0025s O Período geralmente é medido em segundos (s). 20/86 0,0050 Tempo (s) 0,01000,0000 P re ss ão Exercício: Qual é período da onda sonora representada a seguir? T Sendo T, o período: T= 0,0050s 21/86 Frequência é o número de oscilações que ocorrem em 1 segundo. A frequência é medida em hertz (Hz). 2.2 Frequência 22/86 Período e frequência são inversamente proporcionais. Sendo: f = frequência T = período Exemplo: f = ? T = 0,0025 s 23/86 0,0050 Tempo (s) 0,01000,0000 P re ss ão Exercício: Qual é a frequência da onda sonora representada a seguir? f = ? T = 0,0050 s 24/86 2.2.1 Classificação das ondas sonoras quanto a frequência Na acústica arquitetônica trabalhamos com o intervalo de 20 Hz à 20.000 Hz. 25/86 Sons de maior frequência correspondem a sons agudos. Sons de menor frequência correspondem a sons graves. http://www.buttonbass.com/index.php 26/86 Exemplo: 0,1 distância (m) 0,20,0 P re ss ão 2.2 Comprimento de onda Comprimento de onda (λ) é a distância percorrida pela onda em um ciclo. λ λ λ λ = 0,1m 27/86 0,2 0,40,0 distância (m) Exercício: Qual é o comprimento da onda a seguir? λ = 0,2m 28/86 2.3 Amplitude da onda A amplitude do som está diretamente ligada ao volume e à intensidade sonora. A amplitude da onda sonora pode ser medida em dB (decibeis) - Quanto maior a Intensidade Sonora, maior a Amplitude da onda sonora e maior a energia transmitida ao meio de propagação do som; - Quanto menor a Intensidade Sonora, menor a Amplitude da onda sonora e menor a energia transmitida ao meio de propagação do som. O volume do som aumenta na proporção que a amplitude de uma onda sonora aumenta. A amplitude é uma descrição da potência da onda sonora. 29/86 Exemplo: P re ss ão ( d B ) 1 0 0 0 A = 10 dB A 30/86 Quadro-resumo Fenômeno sonoro Símbolo Definição Período T O intervalo de tempo necessário para que se complete uma oscilação. Frequência f O número de oscilações que ocorrem em 1 segundo. Comprimento de onda λ A distância percorrida pela onda em um oscilação. Amplitude da onda A É uma descrição da potência da onda sonora. 31/86 3. Velocidade do som C = velocidade de propagação do som No ar, a 20°C e ao nível do mar, C = 343m/s. A velocidade de propagação do som: - é diretamente proporcional à temperatura; - é diretamente proporcional à umidade; - não sofre influência da pressão atmosférica; - não varia com a frequência. (CARVALHO, 2010, p.28) 32/86 A velocidade de propagação (C) está relacionada ao comprimento de onda (λ) ao período (T): Lembram das aulas de física no colégio? Qual é a fórmula da velocidade? 33/86 Porém... Como a velocidade do som no ar, nas mesmas condições de pressão e temperatura é sempre a mesma, para os cálculos de acústica geralmente adotamos que C = 340m/s. E invertemos a fórmula: Concluímos então que O comprimento de onda é o produto da velocidade de propagação pelo período 34/86 35/86 0,0050 Tempo (s) 0,01000,0000 P re ss ão 36/86 4. Intensidade e alcance do som Intensidade sonora “é a energia com que o som chega ao receptor, energia essa que não altera a frequência do som” (CARVALHO, 2010, p.28). Como vimos antes, a intensidade varia de acordo com a amplitude Intensidade sonora, medida em W/cm², é a quantidade de energia sonora (medida em W) que atravessa um cm² de área perpendicular a direção em que o som se propaga (SILVA, 1971, p.42). 37/86 5. Mascaramento do som “Consiste na sobreposição de sons, ou seja, dois ou mais sons percutem ao mesmo tempo no mesmo ambiente e se ‘embaralham’, dificultando sua identificação.” O som de maior intensidade se sobrepõe ao de menor intensidade. (CARVALHO, 2010, p.28). 38/86 6. Fenômenos Sonoros Conheceremos 6 fenômenos sonoros: 1. Difração 2. Refração 3. Ressonância 4. Reflexão 5. Reverberação 6.Eco 39/86 6.1 Difração “Consiste na propriedade que uma onda sonora possui de transpor obstáculos posicionados entre a fonte sonora e a recepção, mudando sua direção e reduzindo sua intensidade” (CARVALHO, 2010, p.30). Quando acontece difração do som na arquitetura? Sempre que o som encontra um anteparo. 40/86 41/86 6.2 Refração “Recebe o nome de refração a mudança de direção que uma onda sonora sofre quando passa de um meio de propagação para outro. Essa alteração de direção é causada pela brusca variação de velocidade que sofre a onda” (CARVALHO, 2010, p.30). Quando acontece refração do som na arquitetura? Sempre que o som atravessa um anteparo. 42/86 6.3 Ressonância “Vibração de determinado corpo por influência da vibração de outro, na mesma faixa de frequência. Superfícies rígidas de pequenas massas, ao vibrarem por essa influência tendem a se quebrarem: um copo de cristal ao som de um violino ou a vidraça de uma janela, ao ruído de um avião a jato” (CARVALHO, 2010, p.30). 43/86 6.4 Reflexão “Assim como para qualquer outra onda, as ondas sonoras, ao atingirem um obstáculo fixo, como uma parede, são refletidas. A reflexão do som acontece com inversão de fase, mas mantém a mesma velocidade de propagação, mesma freqüência e o mesmo comprimento de onda do som incidente. Um efeito muito conhecido causado pela reflexão do som é o efeito de eco. Que consiste na reflexão do som que bate em uma parede afastada.” 45/86 “O ângulo de reflexão do raio sonoro é sempre igual ao ângulo de incidência, em relação à tangente no ponto dado” (SIMÕES, 2011). Na figura, observa-se a dispersão do som produzida por uma superfície convexa e a concentração produzida por uma superfície côncava, comparadas com as reflexões produzidas por uma superfície plana e lisa. Essa concentração do som produz focalizações e distorções indesejadas. Em espaços onde o comporta- mento acústico é importante deve-se evitar as superfícies côncavas. 46/86 As reflexões chamadas curtas, que chegam à orelha dentro do intervalo de 50 milissegundos, são as que contribuem para uma melhor compreensão das palavras, e são as que devem ser buscadas no projeto arquitetônico; normalmente as reflexões laterais são as mais adequadas. Reflexões num intervalo de tempo maior do que 50 milissegundos, são chamadas de Eco. Adiante veremos melhor o conceito de eco. 47/86 6.5 Reverberação “Consiste no prolongamento necessário de um som produzido, a título de sua inteligibilidade em locais mais afastados da fonte produtora. Isso se dá basicamente em recintos fechados. Esse prolongamento deverá ser maior quanto maior for a distância entre a fonte e a recepção, ou ainda, quanto maior for o volume interno do recinto” (CARVALHO, 2010, p.32). Destaquem: A reverberação será maior quanto maior for o volume interno do recinto. A reverberação é o resultado de múltiplas reflexões do som em diversas direções, com diversos tempos de atraso. 48/86 6.6 Eco “O eco é um fenômeno que acontece quando o som, refletido por uma ou mais superfícies, retorna a um mesmo receptor num intervalo de tempo maior que 1/15 segundo.” (CARVALHO, 2010, p.33) Em recintos fechados, se o prolongamento do som (reverberação) for além do necessário, teremos aí estabelecido um eco. 49/86 Uma das soluções possíveis para anular o eco, é o rebaixamento do forro. Na figura, percecebe-se que o rebaixamento do forro proporcionou a diminuição do percurso do raio refletido, eliminando o eco das primeiras filas. Por quê? 50/86 Quadro-resumo Fenômeno sonoro Definição Difração A onda sonora desvia de um obstáculo. Muda sua direção e diminui sua intensidade. Refração A onda passa de um meio para o outro. Muda de velocidade e direção. Ressonância Uma fonte emite um som de frequência igual à frequência de vibração natural de um receptor. Reverberação A reverberação é o resultado de múltiplas reflexões do som em diversas direções, com diversos tempos de atraso. Eco O som retorna a um mesmo receptor num intervalo de tempo maior que 1/15 segundo 51/86 7. Inteligibilidade A inteligibilidade reflete o grau de entendimento das palavras em um espaço. 8. Ondas estacionárias O fenômeno das “ondas estacionárias” “consiste na superposição de duas ondas de igual frequência, mesma amplitude, mesmo comprimento, mesma direção e que se propagam em sentidos opostos” (CARVALHO, 2010, p.34). As ondas estacionárias produzem uma sensação de desconforto auditivo. 52/86 9. Decibel O bel é a unidade de intensidade física relativa ao som. O Decibel (dB) equivale à décima parte de um bel. O Decibel é uma escala logarítmica. O que isso significa e no que isso influencia? 53/86 O Decibel é uma escala logarítmica. O que isso significa e no que isso influencia? Como o ouvido humano é muito sensível podemos ouvir uma gama enorme de sons. Se medíssemos o nível sonoro em Potência (W/m²) trabalharíamos com números muito grandes. Por exemplo, o som do motor a jato é cerca de 1 trilhão de vezes mais potente do que o menor som audível. A escala logarítmica trabalha com potências. De modo que na escala decibel, “um som 10 vezes mais forte tem 10 dB, um som 100 vezes mais forte do que o próximo ao silêncio total tem 20 dB e conseqüentemente, um som mil vezes mais forte do que o próximo ao silêncio total tem 30 dB”. 54/86 Como somar decibéis? Como o dB é uma escala logarítmica, valores em dB não podem ser somados algebricamente. Por exemplo: 70dB + 80dB ≠ 150 dB Então, como proceder? 55/86 Exercício 50dB + 30dB = ? 56/86 Aplicativos para smartphone com calculadoras “acústicas” Acoustical 4 (Android e Iphone) https://play.google.com/store/apps/details?id=santi.android.Acoustical4 57/86 Acústica pacote de engenharia https://play.google.com/store/apps/details?id=com.sis.acousticspack 58/86 Acoustics Basics https://play.google.com/store/apps/details?id=com.fpc.AcousticsBasics 59/86 10. Atenuação do som devido a distância O som, ao se propagar, perde energia, devido a dois fatores: - Dispersão das ondas - cada vez que se dobra a distância da fonte a intensidade diminui 6 dB. - Perdas entrópicas - As variações de pressão da onda sonora fazem que parte da energia se transforme em calor. 60/86 À distância (Professor-Aluno) de 1 m, a energia ou intensidade da voz mede cerca de 60 dB. Entretanto, cada vez que essa distância é dobrada, o som diminui 6 dB. Assim, para um aluno sentado a 2 m do Professor, a intensidade do som é de 54 dB mas, a 4 m, é de apenas 48 dB (vide figura abaixo, mas seguindo as linhas horizontais que partem da escala vertical e não a linha vermelha). Exemplo 2ª parte: “O ruído” 1. O que é ruído? Segundo Carvalho (2010): “Tecnicamente pode-se dizer que ruído é uma oscilação intermitente/aleatória” . Segundo o dicionário Aulete: 1. Acús. Som produzido pela queda de um corpo. 2. Acús. Barulho provocado pelo choque ou atrito de objetos, pelo funcionamento de máquinas etc.; BARULHO 3. Acús. Qualquer som, esp. os prolongados e/ou indistintos; rumor contínuo e intermitente, bulício. 62/86 Comparando as duas definições: Segundo o dicionário Aulete: 3. Acús. Qualquer som, esp. os prolongados e/ou indistintos; rumor contínuo e intermitente, bulício. Segundo Carvalho (2010): “Tecnicamente pode-se dizer que ruído é uma oscilação intermitente/aleatória” . Ok, mas o que é mesmo “intermitente”? Segundo o dicionário Priberam, intermitente é: Adj. 2. Cujos intervalos são desiguais. 63/86 Para essa disciplina, trabalharemos com o seguinte conceito: O RUÍDO é um SOM INTERMITENTE e DESAGRADÁVEL. 64/862. Efeitos do ruído sobre o homem Malefícios a saúde: - perda parcial (e até mesmo total) da audição; - problemas gastrointestinais e cardiovasculares decorrentes das sucessivas contrações musculares; - problemas respiratórios e de secreções hormonais; - distúrbios no sistema nervoso 66/86 Dia Internacional de conscientização sobre o ruído - 24 de abril 67/86 68/86 1. Fico exposto horas a sons muito intensos sem usar protetor auditivo (boates, máquinas industriais, veículos ruidosos). 2. Tenho dificuldade de entender as pessoas (“escuto, mas não entendo”). Minha família reclama que o “volume“ da TV está alto. 3. Quando estou em ambiente silencioso, escuto um zunido parecido com um “grilo”. 4. Tenho dificuldade de localização da fonte sonora (não sabe de onde vem um som). 5. Não suporto lugares com som “alto” ou com muitas pessoas falando. 6. Tenho dificuldade para dormir depois de ficar exposto a sons intensos. 7. Tenho plenitude auricular (sensação da orelha tapada ou cheia). Estou sendo vítima do ruído? 69/86 3. Ruído aéreo “Como o próprio nome define, é o ruído transmitido através do ar: vozes, buzinas, etc” (CARVALHO, 2010, p.43). “Em geral, isola-se o ruído aéreo com elementos verticais, tais como paredes, esquadrias e antecâmaras” (SIMÕES, 2011, p.42). 4. Ruído de impacto “Ruído decorrente de qualquer percussão sobre um sólido (ou membrana flexível): queda de objetos, marteladas, passos, tambor e outros” (CARVALHO, 2010, p.44). 70/86 5. Verificação dos níveis de ruído Para se verificar os níveis de ruído, utiliza-se um aparelho de medição chamado decibelímetro ou “medidor digital de intensidade sonora”. 71/86 5.1 Nível de ruído 72/86 O Decibel A: dB(A) Sensibilidade do ouvido humano em função da frequência. Curva de ponderação A. “A aferição em dB(A) é aceita internacionalmente como o valor que mais se aproxima da sensação de audibilidade humana (ouvido padrão) produzida pela música, palavra e ruídos que não evidenciem tons predominantes” (CARVALHO, 2010, p.47). 73/86 7. Níveis de ruído aceitáveis 74/86 7.1 NBR 10152 75/86 O que são dB(A)? 76/86 7.1.1 O Decibel A: dB(A) e as curvas de ponderação As curvas de ponderação “surgiram devido ao fato do ouvido humano não ser igualmente sensível ao som em todo o espectro de freqüências. Um ser humano exposto a dois ruídos iguais em intensidade, porém distintos em freqüência, terá uma sensação auditiva diferente para cada um deles. Um som de baixa freqüência é geralmente menos perceptível do que um de alta frequência. A curva de compensação A é a mais indicada para estudo dos incômodos provocados pelo ruído, tendo em vista os níveis de pressão sonora e as faixas de freqüências predominantes.” (CALIXTO) Ponderação Sf. 6. Mat. Peso us. para multiplicar certas grandezas, a fim de lhes dar maior ou menor importância (Aulete) 77/86 78/86 O A será utilizado no caso de sons de pouca intensidade, o B para médios e o C para altos. Exemplo: “De acordo com a curva A, um som de 100 Hz é percebido como 19,1 dB menos intenso do que um som de mesma intensidade de 1000 Hz.” (CALIXTO) 78/86 O "A" será utilizado no caso de sons de pouca intensidade, o B para médios e o C para altos. O que é NC? 79/86 7.1.2 Noise Criteria “As curvas Noise Criteria - NC, estabelecidas por Beranek (1993), tem origem nas curvas Noise Reduction- NR, porém, apresentam um avanço em relação às últimas, pois consideram a perturbação produzida na comunicação verbal. Os valores das curvas NC, (...), apresentadas a seguir, permitem classificar o ruído, por um só número, correspondente à curva NC de maior valor atingido pelo ruído, conforme sua distribuição espectral. As formas das curvas (ascendentes em direção das freqüências baixas) refletem o incremento da sensibi- lidade da orelha humana com o aumento da freqüência, o que significa dizer que se escutam melhores os ruídos agudos do que os médios e os graves”. 80/86 12/40 27dB 36dB 45dB 33dB 8. Dose de ruído Nos termos da Legislação de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NR 15 e 17), estabeleceu-se que: 1. Não é permitida a exposição a níveis de ruído superiores a 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. 2. O limite de tolerância aos ruídos de impacto é de 130dB (linear) quando avaliados com equipamento apropriado. 82/86 O ministério do trabalho estabelece limites de tolerância para exposição aos ruídos, variando de acordo com o nível de ruído e o tempo . 83/86 Para saber mais: CARVALHO, Régio Paniago. Acústica Arquitetônica. Thesaurus, Brasília, 2010. CALIXTO, Alfredo. Vibração, som e luz: Conceitos fundamentais. SILVA, Pérides. Acústica Arquitetônica. 1971 SIMÕES, Flávio Maia. Acústica Arquitetônica. Procel Edifica, Rio de Janeiro, 2011. Pro Acústica – Associação Brasileira para a Qualidade Acústica http://www.proacustica.org.br 84/86 Bom Final de semana!
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