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SOCIEDADE E O PAPEL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

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UNIVERSIDADE TIRADENTES
BIOMEDICINA
ALAN VICTOR SIQUEIRA SANTOS
DENIZE OLIVEIRA NASCIMENTO
JHONATA BARRETO ALVES
JOSILVAN SILVA SANTOS
PERLA ARAGÃO
RAPHAELLA INGRID SANTANA OLIVEIRA
VANESSA MENDONÇA VASCONCELOS
SOCIEDADE E O PAPEL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 
Aracaju
2012
ALAN VICTOR SIQUEIRA SANTOS
DENIZE OLIVEIRA NASCIMENTO
JHONATA BARRETO ALVES
JOSILVAN SILVA SANTOS
PERLA ARAGÃO
RAPHAELLA INGRID SANTANA OLIVEIRA
VANESSA MENDONÇA VASCONCELOS
SOCIEDADE E O PAPEL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Trabalho apresentado como requisito parcial da avaliação da disciplina Práticas Extensionistas I, ministrada pela Prof.ª Simone Alves Garcez Guedes, no 1º semestre de 2012.
Aracaju
2012
SUMÁRIO
1. Sociedade, Universidade e o papel da Extensão Universitária	4
2. Oito Metas do Milênio	5
 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio	5
3. Universidade em função das Oito Metas do Milênio	7
 Acabar com a fome e a miséria	7
 Educação básica de qualidade para todos	8
 Igualdade entre os sexos e valorização da mulher	9
 Reduzir a mortalidade infantil	9
 Melhorar a saúde das gestantes	10
 Combater a Aids, a malária e outras doenças	11
 Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente	12
 Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento	12
4. Considerações Finais	14
5. Referências	15
1. Sociedade, Universidade e o papel da Extensão Universitária
 	A universidade, como instituição da comunidade, talvez nem sempre se lembre de sua função essencialmente social. Parece querer fechar-se sobre si mesma, considerando-se uma espécie de feudo, ao quais poucos têm acesso, sem se preocupar com as necessidades da comunidade e da sociedade. Sem dúvida, esta universidade não se justifica, pois perde o seu sentido social, de cidadania. Já que é a comunidade que investe na universidade, pois os seus custos são pagos pela sociedade, ela deveria preocupar-se precipuamente com o seu aspecto social, isto é, fazer reverter em benefício da comunidade os resultados de sua atividade.
 	O ensino superior no Brasil apresenta-se hoje como uma estrutura de proporções consideráveis, se comparado ao que se era há 40 anos. Esse aumento de oferta ocorreu especialmente pela atuação majoritária da iniciativa privada, que viu na profissionalização de ensino superior um mercado lucrativo a ser explorado. O poder público, por sua vez, quando alcançado o momento forte de expansão na década de 60 e primeira metade dos anos 70, retraiu os investimentos para a oferta de vagas e cursos de graduação e concentrou sua ação no investimento a pesquisa, favorecendo a implementação de cursos de pós-graduação.
 	A universidade – como instituição – vive um período de transição e de transformações intensas, precisa se reinventar para lidar com as inovações exigidas por um mundo em transformação. É um estabelecimento que nasce de mãos dadas à cultura do livro e do texto, da linguagem escrita, que passa a ser substituída pela cultura das mídias digitais, da internet, da informação e da comunicação.
 Pode até não parecer, mas tudo isso é intimamente ligado ao surgimento de inovações sociais, que são, acima de tudo, criações de novas relações sociais, que podem ou não ter o suporte de inovações tecnológicas.
 	Esse é o desafio da universidade, uma solução institucional para a organização da cultura escrita. Entretanto, estamos começando a viver essa nova maneira de organizar a cultura, com novas instituições que passam a desempenhar um importante papel, o que faz a gente parar pra pensar. 
2. Oito Metas do Milênio 
8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:
- Erradicar a extrema pobreza e a fome
O número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões dentro destes países.
- Atingir o ensino básico universal
Houve progressos no aumento do número de crianças freqüentando as escolas nos países em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola.
- Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. 
- Reduzir a mortalidade infantil
As taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo, mas o progresso foi desigual. Quase 11 milhões de crianças ao redor do mundo ainda morrem todos os anos antes de completar cinco anos.
- Melhorar a saúde materna
Complicações na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca de 10 milhões ficam com seqüelas.  O risco é de uma para cada 3.800 em países industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas mais críticas, com mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e pós-natais prestados por profissionais de saúde.
- Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5,7 mil morrem em conseqüência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número de novas infecções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar. Houve avanços importantes e o monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem.
- Garantir a sustentabilidade ambiental
A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está progredindo lentamente.
- Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Os países pobres pagam a cada dia o equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os países ricos. Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar ajuda humanitária, tornar o comércio internacional mais justo, baratear o preço de remédios, ampliar mercado de trabalho para jovens e democratizar o uso da internet, são algumas das metas.
3. Universidade em função das Oito Metas do Milênio
O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso? Tem que começar de algum jeito. Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio que são 8 Jeitos de Mudar o Mundo.
Não é por falta de números, não é por falta de estudos, diagnósticos e estatísticas que o drama da miséria subsiste como uma doença social crônica. Nem por falta de denúncias, reportagens, retratos cortantes da fome, que diariamente nos chocam, mas são incapazes de sozinhos provocar soluções duradouras. Nós, que vivemos o cotidiano da educação, todos os dias plantando uma semente de futuro, sabemos: é possível mudar o rumo das coisas, se conseguirmos levar às pessoas um alimento que não se empacota, se pesa ou se paga, e que quanto mais oferecemos, mais temos para dar: o conhecimento. O ingrediente principal é Educação.
	1. ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA
Neste momento, milhares de pessoas estão passando fome no Brasil e no mundo. A fome é conseqüência da pobreza e também sua causadora. Para romper este círculo vicioso, é fundamental unir toda a sociedade. Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida: viver sem fome. Você sabia que no Brasil há alimentos suficientes para alimentar toda sua população? Apesar disso, no nosso país, 29% das pessoas estão abaixo da linha da pobreza e apresentam deficiência alimentar.
	UNIVERSIDADESElaborar e executar projetos de Pesquisa e Extensão que contemplem ações de capacitação para pequenos empreendedores, visando aproveitar os programas de micro-crédito existentes.
Elaborar e executar projetos de Pesquisa e Extensão que contemplem ações de orientação e educação alimentar e nutricional para as comunidades, resgatando culturas e hábitos alimentares saudáveis.
Capacitar lideranças jovens para a organização de suas comunidades, visando à emancipação e à geração de renda dos grupos.
Organizar grupos de voluntários para capacitação de comunidades no cultivo de hortifrutigranjeiros.
Identificar vocações e formular propostas de desenvolvimento sustentável que assegurem geração de renda em comunidades-alvo.
Realizar campanhas de educação alimentar na comunidade, com folhetos, cartazes e palestras.
Capacitar merendeiras da rede pública de ensino e manipuladores de alimentos de escolas e creches sobre boas práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos, bem como sobre Aproveitamento Integral dos Alimentos.
Difundir informações sobre o Direito Humano à Alimentação Adequada e Segurança Alimentar e Nutricional, por meio de fóruns e rodas de conversa nas comunidades e na universidade.
	2. EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS
Não há o que discutir, todos têm direito a educação de qualidade. Entretanto, não é bem isso o que acontece, pois muitas pessoas não chegam a completar o ciclo básico. O Brasil é o sétimo país do mundo em número de analfabetos, sendo que 18 milhões destes nunca passaram pela escola.
	UNIVERSIDADES
Inserir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), especialmente o 2° Objetivo, como tema transversal, no conteúdo acadêmico de todos os cursos da universidade.
Montar e cuidar do funcionamento de bibliotecas de bairro, promovendo campanhas e atividades de estímulo à leitura.
Oferecer , na universidade, espaços voltados para a comunidade, com oficinas de redação, leitura e compreensão de textos.
Organizar e capacitar grupos de voluntários para atividades de leitura e escrita com crianças em processo de alfabetização, em creches e escolas.
Realizar levantamentos, em comunidades-alvo, para detectar quantos são e onde estão os adultos analfabetos, a fim de encaminhá-los para centros de alfabetização.
Disseminar os resultados das pesquisas realizadas, visando contribuir para a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem – promovendo seminários para o grande público, assim como palestras e cursos de atualização e aperfeiçoamento pedagógico para professores e demais profissionais da universidade.
Estimular o protagonismo estudantil e a prática do voluntariado pela comunidade universitária.
Organizar campanhas sobre a necessidade de combater o Trabalho Infantil Doméstico, em comunidades-alvo.
	3. IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER
A história do mundo nos mostra que durante muito tempo os homens e as mulheres não tinham os mesmos direitos e deveres. Em alguns países isso ainda acontece. Em outros, as mulheres conquistaram direitos que antes lhes eram negados. No Brasil, as mulheres chegam a ganhar até 40% a menos do que os homens para exercer o mesmo trabalho.
	UNIVERSIDADES
Inserir a discussão referente a gênero, direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos na grade curricular dos diversos cursos da universidade.
Promover programas educativos que valorizem a diversidade, focados em gênero e etnia, revisando o material didático de maneira crítica, no sentido de não reforçar as diferenças de gênero, adotando livros que respeitem a eqüidade de gênero e exigindo ações específicas do Poder Público.
Organizar cursos de qualificação profissional para mulheres, identificar e divulgar oportunidades de trabalho para elas, fortalecendo parcerias que viabilizem oportunidades de trabalho e atendam às suas necessidades específicas.
Fazer um levantamento das diversas ONGs e de todos os serviços públicos voltados às necessidades específicas das mulheres e divulgar essas informações.
Trabalhar com as lideranças comunitárias, organizando atividades sobre educação, saúde, violência doméstica e planejamento familiar, de modo a capacitar os membros do Conselho de Bairro para monitorarem a situação das mulheres.
Criar um Centro de Orientação para mulheres, integrado aos diversos cursos da universidade, para prestar informações, encaminhamento para denúncias de violência e acompanhamento físico-psicológico, que opere em parceria com ONGs e órgãos públicos.
Promover seminários, palestras e atividades de lazer para sensibilizar os jovens sobre a situação da mulher brasileira, das áreas urbana e rural.
Organizar um grupo de voluntários e oferecer creche aos filhos de adolescentes que precisam estudar e não têm com quem deixar seus filhos no horário de aula. 
	4. REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL
Em nosso país muitas crianças morrem antes de completar o primeiro ano de vida. As causas são inúmeras, como a desnutrição a falta de acompanhamento pré-natal e durante o parto. Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. No Brasil, a mortalidade no primeiro ano de vida é de 27,8 para cada 1.000.
	
UNIVERSIDADES
Organizar, para mães, cursos sobre aleitamento materno, preparo do soro caseiro e da multi-mistura, cuidados infantis, nutrição enriquecida e higiene das crianças na prevenção a doenças.
Promover, na comunidade, campanhas de sensibilização sobre a importância do pré-natal, da boa alimentação, aleitamento e amamentação e sobre as conseqüências de doenças infecciosas e do uso de drogas, fumo e álcool para o bebê.
Garantir capacitação e reciclagem em Reanimação Neonatal para profissionais do parto (médicos, auxiliares), assim como disponibilizar profissionais para capacitação de enfermeiras e parteiras tradicionais.
Capacitar, por meio do Centro de Biociências, médicos e funcionários do Programa de Saúde da Família para um atendimento humanizado.
Capacitar profissionais de creches comunitárias, elevando a qualidade do atendimento à criança.
Organizar seminários sobre prevenção a acidentes domésticos, para famílias da comunidade.
Formar grupos de voluntários para os dias de vacinação e divulgação de campanhas na comunidade.
Veicular, por meio do rádio e da TV universitária, vinhetas de esclarecimento sobre mortalidade infantil.
	5. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES
Em nosso país muitas mães morrem no parto ou logo após. As causas são inúmeras, como a assistência médica inadequada, a falta de preparo das mães para se cuidar durante a gestação e a desnutrição.
Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. A assistência médica inadequada durante a gravidez e o parto pode causar a morte do bebê e da mãe. No Brasil, a cada mil crianças que nascem, 28 morrem antes do primeiro ano de vida. E morrem mais de 2 mães a cada Mil nascimentos.
	UNIVERSIDADES
Realizar cursos de acompanhamento pré-natal e pós-parto, além de atividades que orientem a comunidade sobre amamentação, puericultura, nutrição, saúde do bebê e da mulher, prevenção ao câncer de mama e de colo do útero.
Apoiar iniciativas comunitárias móveis, atuantes em comunidades pobres, voltadas para a melhoria da saúde materna e o atendimento à gestante (pré-natal e pós-parto).
Organizar grupos de voluntários para atividades em prol da saúde materna e do planejamento familiar, em parceria com organizações atuantes em comunidades-alvo.
Oferecer tratamento pré-natal para adolescentes grávidas, de baixa renda, e promover campanhas de esclarecimento sobre planejamento familiar e métodos anticoncepcionais.
Desenvolver projetos de Extensão Universitária para acompanhamento pré-natal e pós-parto, em parceria com as unidades básicas de saúde.
Organizar centros de atendimento psicológico, para universitárias gestantes e mulheres da comunidade.
Adotar medidas que possibilitem flexibilizar a vida acadêmica das alunas grávidas, a fim de evitar que abandonem a universidade.
Promover capacitações e reciclagem para ginecologistas, enfermeirase parteiras, visando um atendimento humanizado.
	6. COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS
Um dos maiores problemas mundiais são as doenças que atingem grande número de pessoas – e sabemos que a prevenção é a melhor maneira de combatê-las. O Brasil tem o maior número de casos de malária das Américas, e é o terceiro lugar do mundo em incidência dessa doença. Os casos de Aids, no entanto, diminuíram em quase todos os grupos. O único grupo em que houve aumento foi no de mulheres dos 13 aos 19 anos.
UNIVERSIDADES
	Estimular, na comunidade, a doação voluntária de sangue, programando com o hemocentro dias específicos para coleta na universidade.
Organizar, com a participação do Centro de Biociências, atividades de assistência aos portadores de HIV/Aids, multiplicando informações e formando uma rede para troca de experiências e conhecimentos.
Criar um Núcleo de Orientação, com a participação do Centro de Biociências, para oferecer apoio e informações sobre sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), HIV/Aids, problemas e conseqüências do uso de drogas e álcool.
Ampliar a oferta de disciplinas como Ética Geral, disseminar conhecimentos sobre o tratamento social a ser dado ao portador de HIV/Aids e propor medidas legislativas em defesa da manutenção do emprego – buscando provocar uma mudança de mentalidade e minorar o preconceito e a discriminação perante o portador de HIV/Aids.
Promover oficinas educativas itinerantes – sobre sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), Aids, uso e abuso de drogas – para adolescentes, sobretudo aqueles em situação de desvantagem social.
Formar grupos de voluntários para disseminar informações sobre saúde e doenças (tuberculose, hanseníase, dengue, DSTs), na universidade e na comunidade, incentivado o auto-cuidado e a responsabilização individual e coletiva pela saúde.
Monitorar, semanalmente, na universidade e no entorno, possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti ); identificar outros focos que possam prejudicar a saúde da população e informar aos órgãos competentes.
Fomentar pesquisas científicas para desenvolver medicamentos contra HIV/Aids e outras doenças.
 
	7. QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
O desmatamento, o desperdício de água e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia. Apesar de o Brasil ter aproximadamente 12% de toda a água doce do planeta, 22 milhões de pessoas não têm acesso a água de boa qualidade. A água é um recurso natural renovável: rios, lagos e lençóis subterrâneos são capazes de repor seus suprimentos, desde que a humanidade não os esvazie rápido demais ou os contamine.
	
UNIVERSIDADES
Priorizar a compra de produtos recicláveis e economizar água, energia elétrica, tinta de impressora e papel (usar frente e verso das folhas), evitando o desperdício dos recursos ambientais e incentivando a comunidade a fazer o mesmo.
Formar grupos de voluntários para capacitação de “agentes ambientais multiplicadores”, visando disseminar conceitos e práticas de responsabilidade ambiental na comunidade – priorizando a coleta seletiva do lixo e a arborização.
Organizar grupos de trabalho multidisciplinares e multi-institucionais para discussões e ações ambientais, com a participação da comunidade acadêmica e do entorno.
Estimular Pesquisas Científicas para o desenvolvimento de novas tecnologias e para o uso de materiais recicláveis e energias alternativas antipoluentes, além de diagnóstico e prognóstico ambiental.
Disseminar, por meio da mídia, temáticas e informações sobre projetos ambientais, visando estimular a consciência ambiental e a participação da comunidade em ações para uma melhor qualidade de vida.
Formar grupos de voluntários para pesquisar a situação do bairro acerca do acesso a água potável, esgotamento sanitário, coleta do lixo e arborização, a fim de reivindicar melhorias ao Poder Público.
Assessorar organizações públicas e privadas nas questões ambientais, emitindo pareceres/laudos e participando de debates e eventos.
Criar um centro de referência ambiental, aproveitando as diversas competências e incentivando o trabalho multidisciplinar e multi-institucional, a fim de contribuir para a solução dos problemas ambientais.
 
	8. TODO MUNDO TRABALHANDO PELO DESENVOLVIMENTO
Muitas vezes a solução de um problema pode servir de resposta para outros, principalmente quando pessoas, escolas, governos, sociedade civil, empresas e organizações sociais trabalham juntas. O trabalho voluntário é quase sempre realizado em parceria. Um bom exemplo de parcerias são as realizadas entre universidade, em que professores e alunos compartilham idéias, espaço e muita criatividade em projetos de voluntariado educativo.
	UNIVERSIDADES
Disseminar os Objetivos do Milênio, promovendo o engajamento da comunidade universitária na solução dos problemas identificados – por meio de programas e projetos de Extensão Universitária.
Manter uma postura anticorrupção reconhecida quanto à proibição de favorecimento, direto ou indireto, aos agentes do poder público, elaborando um Código de Ética e prevendo procedimentos formais de controle, punição e auditoria.
Promover, na universidade, uma gestão socialmente responsável, incluindo respeito ao meio ambiente e envolvimento nos projetos comunitários – como a promoção de oficinas temáticas e a articulação de parcerias para potencializar suas ações na comunidade.
Incentivar a implantação de Centros de Voluntariado, garantindo espaços para as atividades, apoiando os alunos organizadores, articulando parcerias com os diversos núcleos acadêmicos e segmentos da sociedade.
Articular parcerias com empresas e organizações para divulgação e implementação das Leis do Aprendiz e do Portador de Deficiência, quando pertinentes.
Organizar atividades, com diversos setores da sociedade, para difundir as diferentes etnias e culturas, promovendo o respeito às diferenças e o incentivo à diversidade.
Promover – em parceria com ONGs, empresas e setor público – programas de empreendedorismo e inclusão digital, para jovens em situação de desvantagem social e adultos fora do mercado de trabalho.
Doar equipamentos para escolas públicas, bibliotecas e organizações voltadas a jovens em situação de desvantagem social, além de formar um grupo de voluntários para cursos de informática em escolas que não dispõem dos equipamentos necessários.
  
4. Considerações Finais
A Universidade deve ser pensada não como instituição onde os indivíduos se iniciam em certos conhecimentos constituídos ou preestabelecidos, mas onde são possibilitados recursos para que esses indivíduos consigam uma formação correspondente aos seus interesses, as suas aspirações e também a imagem para a sociedade.
 	A vocação universitária tem de tornar-se, cada vez mais, uma profissão de forte cunho social. Mas isto só acontecerá se a universidade se preocupar com a formação desta mentalidade. Não se trata, evidentemente, de inculcar alguns princípios éticos, ou ideológicos, aos seus alunos. É questão de viver eticamente o seu compromisso com a comunidade, a começar pela sua comunidade interna: professores, alunos, funcionários e administração.
 	O comprometimento da universidade com as transformações sociais em uma Sociedade em crise, como a que vivemos, supõe, além de sua própria prática pautada pela democracia em todas as instâncias, a disposição de recolher contribuições entre todos aqueles que, dentro e fora dela, queiram participar de forma consciente e responsável nas soluções dos graves problemas com os quais convivemos.
 	A universidade diferente de uma casa de comércio é única em seus aspectos institucionais deve orientar os resultados de suas ações para o desenvolvimento de saberes que não sejam divorciados das reais necessidades da população. Não deve ficar presa ao interesse do mercado que, muitas vezes, quer somente satisfação imediatade uma necessidade ou de uma intenção particular de lucro facilitado, impedidor de inovações. Este mundo social multidisciplinar pode ser transcendido pelo conhecimento que se produz na universidade.
5. Referências
FÁVERO, M. L. A. A Universidade brasileira em busca de sua identidade. Ed. Vozes Ltda., Petrópolis, 1977, 102 p.
FÁVERO, M. L. A. Universidade e Poder: Análise Crítica/Fundamentos Históricos: 1930-45. Achiamé, Rio de Janeiro, 1980, 208p.
FÁVERO, M. L. A. et al. A Universidade em Questão. Polêmicas do nosso tempo. v.29. Ed. CORTEZ, São Paulo, 1989, 102p.
LEITE, D. & MOROSINI, M. Universidade no Brasil: A idéia e a Prática. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 73 (174): 242-254. Brasília, maio/ago. 1992.
TEIXEIRA, A. Ensino Superior no Brasil: Análise e Interpretação de sua Evolução até 1969. Editora Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 1989, 186p.
NOGUEIRA, M.A. Universidade, crise e produção do Saber. In BERNARDO, M.(org). Pensando a Educação. São Paulo: Unesp, 1989.p36-37.
SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: O social e o político na pós-modernidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997
FEBRASE. 8 metas do milênio. Disponível em: <http://febrace.org.br/8-metas-do-milenio/>. Acesso em: 21 de março 2012.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ. 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Disponível em: < http://www.utp.br/prohumana/protiv/8jeitos.asp>. Acesso em: 21 de março 2012.

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