Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * Toxoplasmose * * Toxoplasma gondii Toxoplasmose INTRODUÇÃO 1908-Nicolle e Manceaux→Ctenodactylus gondii Splendore – coelhos de laboratório - Brasil 1937-Descrito o primeiro caso de infecção humana Carne crua ou mal passada? 1965 – transmissão →fezes de gatos 1999 –Reprodução sexuada de T. Gondii→ gatos e outros felinos * * Toxoplasma gondii Toxoplasmose Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoa Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Espécie :Toxoplasma gondii * * Toxoplasma gondii-Toxoplasmose HOSPEDEIROS Felídeos Roedores Primatas aves Habitat Tecidos; Células (exceto hemácias); Líquidos orgânicos (saliva, leite, esperma, líquido peritoneal) * * Toxoplasma gondii ESTÁGIO- MORFOLOGIA Reprodução intracelular (assexuada) Multiplicação por endodiogenia * * Toxoplasma gondii ESTÁGIO- MORFOLOGIA Esporozoítos (Oocistos) 10 – 12 m de diâmetro Forma subesférica ou elipsóide 1- 5 dias para esporulação no solo (esporogonia) Forma infectante do ciclo * * Toxoplasma gondii ESTÁGIO- MORFOLOGIA Taquizoítos (pseudocistos e formas livres) 4-8 m comprimento 2-4 m largura Forma de divisão rápida Fase aguda da infecção * * Toxoplasma gondii ESTÁGIO- MORFOLOGIA 20-200 m de diâmetro Rodeados por envoltórios císticos Forma de divisão lenta Fase crônica da infecção Bradizoítos (cistos tissulares) * * Toxoplasmose Morfologia RER Grânulos densos Aparelho de Golgi Apicoplasto Micronema Anel conóide Mitocôndria Roptria Núcleo * * Toxoplasmose * * Toxoplasmose * * Transmissão Horizontal (ingestão) *Esporozoitos-oocistos esporulados resistentes presentes na água, terra, alimentos mal lavados, etc. *Bradizoítos de cistos tissulares carnes cruas ou pouco cozidas (suína e ovina) Transmissão vertical (congênita) *Taquizoítos feto →infecção aguda materna Toxoplasmose-Transmissão * * Toxoplasmose * * Toxoplasmose CICLO BIOLÓGICO Hospedeiro intermediário: fase assexuada Ingestão oocistos maduros contendo esporozoítos taquizoítos presentes no leite bradizoítos presentes na carne crua Intensa multiplicação intracelular após instalação no epitélio intestinal. Diferenciação para taquizoítos Penetração em vários tipos celulares com formação do vacúolo parasitóforo e multiplicação por endodiogenia→rompimento celular e liberação de novos taquizoítos no sangue e linfa (fase aguda). Desenvolvimento da imunidade e eliminação das formas extracelulares. Evolução das formas intracelulares para a forma cística –bradizoítos (fase crônica) * * Toxoplasmose CICLO BIOLÓGICO Hospedeiro completo: Fase coccidiana Ingestão : Oocisto com esporozoítos eliminados por outros felinos, Bradizoítos presente na carne de roedores Taquizoítos presentes no leite , macrófagos, etc . Células epiteliais do intestino delgado dos gatos e outro felídeos não imunes Multiplicação por merogonia e endodiogenia. Formação de meronte dentro do vacúolo parasitóforo contendo merozoítos Rompimento do meronte, liberação de merozoítos que infectarão outras células Diferenciação dos merozoítos para as formas sexuadas: gametócitos masculinos e femininos * * Toxoplasmose Produção de microgametas (masculino) e macrogametas (femininos) Liberação dos microgametas intracelulares que irão fecundar outros macrogametas e produzir ovo ou zigoto Formação de parede cística: produção do oocisto→ rompe celular e liberação do oocisto imaturo nas fezes. Esporogonia: maturação e embrionamento em 4 dias. Oocisto →2 esporocistos com 4 esporozoítos Oocisto mantém-se viável de 12 a 18 meses * * Toxoplasmose * * Toxoplasmose Tempo entre a infecção e o aparecimento das formas císticas nas fezes Ingestão de bradizoíto: 3 dias Ingestão de taquizoítos: 19 dias Ingestão de oocistos: 20 dias ou mais * * Congênita ou pré-natal Mãe na fase aguda da doença ou em quadro de reagudização durante a gestação Alterações fetais: Primeiro trimestre: aborto Segundo trimestre: aborto, nascimento prematuro com anomalias classificadas como Síndrome de Sabin –coriorretinite, calcificações cerebrais, perturbações neurológicas, retardamento psicomotor, alterações no volume craniano (micro ou macroencefalia) Terceiro trimestre: criança pode nascer normal, assintomática ou apresentar doença após o parto Toxoplasmose * * Toxoplasmose * * Toxoplasmose Patogenia - Pós-natal ganglionar – crianças / adultos ocular – retinocoroidite cérebro-espinhal e generalizada - imunocomprometidos * * Toxoplasmose Diagnóstico parasitológico Diagnóstico clínico de difícil realização Forma aguda: Pesquisa de taquizoíto no leite, sangue, líquor, saliva,etc. Realização de esfregaço do material centrifugado com coloração pelo método de Giemsa Biópsia e realização de cortes histológicos em gânglios enfartados, fígado, baço e músculo corados por hematoxilinaeosina. (mais indicado para pesquisa de bradizoítos na forma crônica) * * Toxoplasmose Diagnóstico imunológico Realização de testes imunológicos que detectem anticorpos circulantes que correspondam a fase da doença; IgM: Aparecem na primeira semana de infecção com pico até 1 mês. Indicam quadro agudo. * * Toxoplasmose Diagnóstico imunológico IgG: Infecção aguda: análise de duas amostras com intervalo de três semanas e apresentação de aumento nos índices de IgG. Pico em até 2 meses depois da infecção. IgA: Detectada na infecção recente, permanecendo elevado por no mínimo 26 semanas. * * Toxoplasmose TRATAMENTO Drogas atuam na fase proliferativa – taquizoítos- e não na forma cística Tratamento apenas na fase aguda, na toxoplasmose ocular e em indivíduos imunocomprometidos Tóxicas em uso prolongado Sulfadiazina: 100 a 125 mg/kg/ dia - via oral. Duas a quatro semanas Pirimetamina: 75 a 100mg (10 dias) reduzindo 50 mg (10 dias) e 25 mg/dia Para formas oculares Antiparasitários associado a meticorten Cloridrato de clindamicina, sulfadiazina e meticortem Alcançam 93% de cura * * Toxoplasmose Epidemiologia prevalência mundial gatos domésticos ou selvagens animais aparentemente sadios veiculação por insetos * * Toxoplasmose Profilaxia * * * * *
Compartilhar