Buscar

erosão tipos, causas, consequências, etc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Erosão é a ação de processos superficiais, (tal como a ação do fluxo de água ou vento) que remove solo, rochas, ou material dissolvido de um local na crosta da Terra, que então o transporta para outro local. A ruptura de partículas provenientes de rocha e solo em sedimento clástico é denominado como erosão física ou mecânica; isso constata com a erosão química, onde o solo ou material de rocha é removido através da dissolução, promovido por um solvente (tipicamente água), seguido pelo fluxo da solução. Os sedimentos ou solutos erodidos podem ser transportados apenas por alguns milímetros ou para milhares de quilômetros.
Enquanto a erosão é um processo natural, as atividades humanas aumentaram entre 10-40 vezes a taxa em que a erosão está ocorrendo globalmente. Em regiões bem conhecidas da agricultura, como as Montanhas dos Apalaches, localizada nos Estados Unidos, práticas agrícolas intensivas aumentaram a taxa de erosão em até 100x da velocidade em relação a taxa natural de erosão na região. A erosão excessiva (ou acelerada) causa problemas "no local" e "fora do local". Os impactos no local incluem diminuição da produtividade agrícola e (em paisagens naturais) colapso ecológico, tanto por causa da perda das camadas do solo superior ricas em nutrientes. Em alguns casos, o eventual resultado final é a desertificação. Os efeitos fora do local incluem sedimentação de vias navegáveis ​​e eutrofização de corpos d'água, bem como danos causados ​​por sedimentos em estradas e casas. A erosão causada pela água e vento são as duas principais causas de degradação da terra; que combinados, são responsáveis ​​por cerca de 84% da extensão global da terra degradada, tornando a erosão excessiva um dos problemas ambientais mais significativos em todo o mundo.
A agricultura intensiva, o desmatamento, as estradas, as mudanças climáticas antropogênicas e a expansão urbana estão entre as atividades humanas mais significativas em relação ao seu efeito na estimulação da erosão. No entanto, existem muitas práticas de prevenção e remediação que podem reduzir ou limitar a erosão de solos vulneráveis.
Em solos constituídos pela presença de vegetação densa, tais como árvores (florestas densas) o processo de erosão é diminuído, mas não inexistente, pois a erosão é um processo natural sempre presente e de suma importância para a formação de relevos. O processo de erosão é intensificado com a retirada demasiada de vegetação para uso agrícola, deixando o solo desprotegido e exposto aos agentes intempéricos. Com o passar do tempo, a atuação do intemperismo e consequentemente a erosão sobre solos desprotegidos, pode levar à desertificação dos mesmos, pois ocorre a lixiviação descontrolada dos constituintes minerais desses, acentuando-se com a utilização de insumos e maquinários agrícolas.
Erosão pluvial
O solo e a água são salpicadas pelo impacto de uma única gota de chuva. As chuvas e o escoamento superficial, resultado da precipitação das chuvas, produzem quatro tipos principais de erosão do solo: erosão de respingos, erosão laminar, erosão em sulcos e erosão de desembarque ou voçorocas. A erosão de respingos é geralmente vista como o primeiro e o menos grave estágio no processo de erosão do solo, que é seguido pela erosão laminar, depois erosão em sulcos e por último a erosão de desembarque ou voçorocas, sendo o último o mais severo dos quatro.
Na erosão de respingos, o impacto de uma gota de chuva caindo cria uma pequena cratera no solo, ejetando partículas do solo.A distância que essas partículas de solo viajam pode ser tanto quanto 0,6 m verticalmente e 1,5 m horizontalmente em chão nivelado.
Se o solo estiver saturado, ou se a taxa de precipitação for maior que a taxa a que a água pode se infiltrar no solo, ocorre o escoamento superficial. Se o escoamento tiver energia de fluxo suficiente, ele irá transportar partículas de solo solto (sedimento) abaixo da inclinação.A erosão laminar é o transporte de partículas de solo solto pelo fluxo terrestre.
A erosão em sulcos refere-se ao desenvolvimento de caminhos de fluxo pequenos, concentrados e efêmeros, que funcionam como fonte de sedimento e sistemas de distribuição de sedimentos para erosão em colinas. Geralmente, onde as taxas de erosão da água nas áreas de terras perturbadas são maiores, os aumentos são ativos. As profundidades de fluxo em montantes são tipicamente da ordem de alguns centímetros (cerca de uma polegada) ou menos e as encostas do canal podem ser bastante íngremes. Isso significa que os sulcos exibem propriedades hidráulicas muito diferente da água que flui através dos canais mais profundos e mais amplos de córregos e rios.
A erosão de desembarque ou voçorocas ocorre quando o escoamento da água se acumula e cai rapidamente em canais estreitos durante ou imediatamente após chuvas intensas ou neve derretida, removendo o solo para uma profundidade considerável.
A erosão de precipitação e escoamento superficial é também chamada de erosão pluvial, sendo provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para longe, fenômeno conhecido como salpicamento. A força do impacto também força o material mais fino para abaixo da superfície, o que provoca a obstrução da porosidade (selagem) do solo, aumentando o fluxo superficial e a erosão.
A erosão pela água apresenta-se em seis diferentes formas, a seguir:
Lençol: superficial ou laminar; desgasta de forma uniforme o solo. Em seu estágio inicial é quase imperceptível, já quando avançado o solo torna-se mais claro (coloração), a água de enxurrada é lodosa, raízes de plantas perenes afloram e há decréscimo na colheita.
Sulcos: canais ou ravinas; apresenta sulcos sinuosos ao longo dos declives, estes formados pelo escorrimento das águas das chuvas no terreno. Uma erosão em lençol pode evoluir para uma erosão em sulcos, o que não indica que uma iniciou em virtude da outra. Vários fatores influem para o seu surgimento, um deles é a aração que acompanha o declive, resultando em desgaste, empobrecimento do solo e posterior dificuldade para manejo com sulcos já formados.
Embate: ocorre pelo impacto das gotas de chuva no solo, estando este desprovido de vegetação; partículas são desagregadas sendo facilmente arrastadas pelas enxurradas. Já as partículas mais finas que permanecem em suspensão, atingem camadas mais profundas do solo por eluviação, pode acontecer destas partículas encontrarem um horizonte que as impeça de passar provocando danos ainda maiores.
Desabamento: têm sua principal ocorrência em terrenos arenosos, regossóis em particular. Sulcos deixados pelas chuvas sofrem novos atritos de correntes d'água vindo a desmoronar, aumentando suas dimensões com o passar do tempo, formando voçorocas.
Queda: se dá com a precipitação da água por um barranco, formando uma queda d'água e provocando o solapamento de sua base com desmoronamentos periódicos originando sulcos. É de pequena importância agrícola.
Vertical: é a eluviação, o transporte de partículas e materiais solubilizados através do solo. A porosidade e agregação do solo influenciam na natureza e intensidade do processo podendo formar horizontes de impedimento ou deslocar nutrientes para e pelas raízes das plantas.
1.1. Erosão em splash: é o efeito gerado pelo impacto das gotas de chuva sobre o solo. Aparentemente simples, esse processo pode ocasionar problemas maiores caso se intensifique pela total ou parcial desagregação das partículas do solo e das rochas.
1.2. Erosão laminar: é quando o escoamento superficial das águas das chuvas “lava” o solo, ou seja, retira a sua cobertura superficial, desgastando-o.
1.3. Erosão em sulcos: ocorre quando o escoamento da água sobre os solos intensifica o seu desgaste a ponto de formar pequenas “linhas” ou cortesno terrenos. Geralmente, esse é o princípio para a formação de erosões mais graves em áreas de declividade.
1.4. Ravinas: é quando a água das chuvas, com o tempo, vai abrindo cavidades maiores ao longo da declividade do terreno.
2. Erosão Fluvial: é o desgaste provocado pelo leito dos rios tanto quando eles se excedem e avançam sobre as margens quanto quando a vegetação ciliar é removida e desprotege o relevo ao redor dos cursos d´água, conforme ilustra a figura a seguir:
3. Voçoroca: pode ser resultante da combinação de vários tipos de erosão, formando grandes crateras que costumam atingir o lençol freático ou estruturas internas dos solos.
Erosão laminar: quando a água corre uniformemente pela superfície como um todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais amena de erosão, é responsável por grande prejuízo às terras agrícolas e por fornecer grande quantidade de sedimento que vai assorear rios, lagos e represas.
As gotículas de chuva, ao caírem em um barranco ou em qualquer outro terreno, provocam a saltação (splash erosion) das partículas, tendo assim o que se chama de “ação mecânica das gotas da chuva”, e é justamente esta que provoca o arrancamento e o deslocamento de partículas. Quando o escoamento pluvial acontece é porque a quantidade de chuva caída em uma determinada área é maior que o poder de infiltração, dessa maneira formando as enxurradas, que irá esculpir de várias maneiras os locais por onde passar. A ação das enxurradas vai, pouco a pouco, retirando a camada fértil do solo, tornando-o cada vez mais improdutivo. Além disso, as enxurradas arrancam plantas e fazem desmoronar barrancos.
A água da chuva que se infiltra no solo pode também arrastar para baixo sais minerais diversos, tirando-os do alcance das raízes e, portanto, empobrecendo a camada superficial do solo. A ação da água que se infiltra no solo e que corre na superfície pode, também, provocar desmoronamentos, formando grandes buracos conhecidos como voçorocas. As voçorocas são comuns em terrenos arenosos e desmatados, podendo atingir centenas de metros de comprimento e trinta ou mais metros de profundidade.
A erosão pluvial é um dos principais fatores que contribui para a diminuição da produtividade e sustentabilidade dos solos agrícolas, podendo acarretar sua degradação. Vários autores têm avaliado perdas de solo, água, nutrientes e matéria orgânica em diferentes sistemas de uso e manejo do solo. No Brasil, o principal agente de erosão é a água das chuvas. Infelizmente, em nosso país são muitos os exemplos de terras ricas que se tornaram estéreis.
É importante lembrar que a erosão pluvial do solo é o resultado da interação entre diversos fatores, como o potencial erosivo da chuva, a suscetibilidade do solo à erosão, o comprimento do declive, a declividade do terreno, o manejo de solo, de culturas e de restos culturais e as práticas mecânicas conservacionistas complementares
A cobertura do solo proporcionada pelos resíduos culturais deixados na superfície tem ação direta e efetiva na redução da erosão PLUVIAL, em virtude da dissipação de energia cinética das gotas da chuva, a qual diminui a desagregação das partículas de solo e o selamento superficial e aumenta a infiltração de água. Ela atua ainda na redução da velocidade do escoamento superficial e, conseqüentemente, da capacidade erosiva da enxurrada (Sloneker & Moldenhauer, 1977; Cogo, 1981). A percentagem de cobertura do solo proporcionada pelas restevas das culturas é fator fundamental na redução das perdas de solo por erosão hídrica (Sloneker & Moldenhauer, 1977), obtendo-se boa eficácia já com 30 % de cobertura (Cogo, 1981; Lopes et al., 1987). No entanto, a persistência dessa proteção ao solo irá depender do grau de incorporação dos resíduos culturais, bem como do método de preparo e, ou, de semeadura empregado.
Dos processos erosivos principais, cita-se a erosão hídrica e a eólica, causadas respectivamente pela água e pela ação do vento. Em termos de localização geográfica, no Brasil a erosão hídrica é mais preocupante que a eólica, pois o país apresenta um clima tropical onde a ocorrência e quantidade de chuva é bem expressiva. "A erosão hídrica é ocasionada pela água das chuvas que correm em forma de enxurradas e enchentes e causa danos graves aos terrenos". A erosão hídrica ocorre nas seguintes etapas:
1- Desprendimento ou desagregação
A erosão começa pela desagregação do solo. É normalmente promovida pelo impacto da gota da chuva na superfície do solo desprotegido de vegetação ou pelas operações durante o preparo. As partículas pequenas e leves do solo (argila e matéria orgânica) são preferencialmente desprendidas pelo impacto da gota. Nessa etapa, há gasto de energia, gasto este que será tanto maior quanto mais protegido e agregado estiver o solo, diminuindo a energia total da chuva e assim sua capacidade de transportar o material de solo desprendido na etapa seguinte do processo erosivo. 
2. Transporte
A segunda etapa do processo erosivo é o transporte do material desagregado na primeira etapa. Após o material ser desprendido é, então, transportado pela ação da própria gota de água que o arremessa para longe, pela enxurrada e, ou pelo vento que o arrasta. Nessa etapa, também há gasto de energia. 
3. Deposição
A terceira e última etapa da erosão é a deposição do material que foi desagregado e transportado. Essa etapa ocorre quando os agentes erosivos perdem energia, não havendo, portanto, gasto de energia. 
Portanto, a sequência das etapas do processo erosivo a partir do impacto da gota no solo nu pode ser assim resumida: desprendimento, arraste e deposição. O agente de erosão mais relevante, particularmente para as condições tropicais e subtropicais, é a chuva intensa que provoca ruptura dos agregados e a dispersão das argilas.
Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos solos e das partículas de rochas. 
A erosão danifica os solos e prejudica as atividades nele realizadas 
Erosão é o processo de desgaste, transporte e sedimentação do solo, dos subsolos e das rochas como efeito da ação dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres vivos. O processo de desagregação das partículas de rochas (chamadas de sedimentos) é ocasionado pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que provocam o desgaste dos solos e rochas). O transporte desses sedimentos ocorre pela ação da gravidade e dos elementos da superfície. Já a sedimentação consiste na deposição das partículas dos ambientes erodidos.o processo de erosão, no momento em que atua na modelagem do relevo, transfere as massas rochosas da superfície terrestre das zonas mais elevadas para as áreas com menores altitudes, desencadeando a formação de solos e de rochas sedimentares.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica.
Em primeiro lugar, há a conceituação que divide as erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica é aquela que envolve um processo lento e gradativo, propriamente constitutivo das diversas formas de relevo existentes, como a formação de vales por onde passam os rios. Já a erosão acelerada é aquela que envolve, geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na rápida destruição ou danificação dos solos.
As erosões geológicas modelam lentamente os solos e as paisagens
Em segundo lugar, as erosões são classificadas conforme a sua intensidade, segmentando-as em erosão laminar, sulcos erosivos, ravinas e voçorocas. A erosão laminar é a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos; os sulcos erosivos são as estratificações ou “caminhos” deixados pela água nos solos; as ravinas são buracos ou danificações um pouco mais severos; e as voçorocas manifestam-se quando a erosão é profunda a ponto de atingir o lençol freático.
Algumas erosões podem provocardanos mais sérios 
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um dos termos dessa tipificação.
Agentes erosivos
A erosão é um processo contínuo, que ocorre em consequência da ação de agentes erosivos responsáveis pelo transporte de materiais sólidos. De maneira natural, a água é o principal agente erosivo. No entanto não é o único. Vejamos:
À	A água das chuvas que atua sobre solos e rochas é o mais ativo dos agentes erosivos. Sua ação contínua e intensa pode provocar mudanças significativas na paisagem. 
À	A água dos rios também atua no transporte de materiais de suas margens, planícies de inundação e leito, desagregando e transportando significativas quantidades de materiais das áreas mais elevadas para as regiões mais baixas. 
À	Nos oceanos e mares, as correntes marítimas e o movimento das marés são agentes que modelam as paisagens litorâneas e o relevo submarino. 
À	Os ventos são agentes erosivos importantes, especialmente nas regiões de baixa umidade, como os desertos quentes. O vento esculpe rochas, transporta partículas e transforma paisagens. 
À	O gelo é responsável por provocar erosões, especialmente nas regiões de altas latitudes. A água acumulada nas cavidades das rochas nos períodos quentes, congela e se dilata quando a temperatura desce. O aumento de volume causa o rompimento da rocha.
Agora que conhecemos os agentes que provocam as erosões, precisamos compreender os fatores que intensificam ou retardam os processos erosivos.
À	Clima: a ação das chuvas, a intensidade da radiação solar, a direção e força dos ventos, as variações de temperatura, são fatores que influenciam diretamente os processos erosivos. 
À	Declividade do terreno: As áreas de maior inclinação favorecem o escoamento superficial da água aumentando a intensidade erosiva das chuvas ou dos cursos d’água. Já nas regiões planas a reduzida velocidade da água proporciona uma maior deposição de sedimentos e menor desgaste da superfície. 
À	Rocha matriz: cada tipo de rocha apresenta uma resistência distinta aos processos intempéricos e erosivos, mesmo estando em condições semelhantes. Em geral, as rochas cristalinas são mais resistentes à erosão do que as rochas sedimentares que estão mais propensas a sofrer rápida e intensa ação dos agentes erosivos. 
À	Vegetação: A presença ou ausência de vegetação e o tipo de cobertura vegetal, são fatores determinantes para intensificar ou retardar os processos erosivos. Se uma área é coberta por densa vegetação – como uma floresta tropical – a ação dos agentes de erosão é minimizada, enquanto que, em uma região com escassa vegetação rasteira ou sem cobertura vegetal – e portanto, desprotegida – sofre mais intensamente os processos de erosão. 
À	Ação humana: Embora a erosão seja um processo natural, o ser humano – afim de atender as suas demandas – tem provocado modificações que agravam e aceleram o desenvolvimento do fenômeno erosivo. O desmatamento, a impermeabilização do solo, a criação de pastagens e áreas de cultivo são as principais ações humanas que têm, provocado a perda e deslocamento de milhares de toneladas de solo todos os anos.
TIPOS DE EROSÃO
À	Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
À	Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar, contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias. Erosão Marinha: ocorre quando as rochas ou o solo litorâneo são desgastados pela água das ondas do mar. É um processo natural e que se transforma em problema quando habitações ou estradas são construídas em áreas ocasionalmente ocupadas pelas ondas.
À	Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
À	Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na composição e disposição das rochas e dos solos.
À	Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude.
Conseqüências da erosão
Efeitos poluidores da ação de arraste
- Os arrastamentos podem encobrir porções de terrenos férteis e sepultá-los com materiais áridos;
- Morte da fauna e flora do fundo dos rios e lagos por soterramento;
- Turbidez nas águas, dificultando a ação da luz solar na realização da fotossíntese, importante para a purificação e oxigenação das águas;
- Arraste de biocidas e adubos até os corpos d'água e causarem, com isso, desequilíbrio na fauna e flora nesses corpos d'água (causando eutroficação por exemplo).
Outros danos
- Assoreamento: que preenche o volume original dos rios e lagos e como conseqüência, vindas as grandes chuvas, esses corpos d’água extravasam, causando as enchentes;
- Instabilidade causada nas partes mais elevadas podem levar a deslocamentos repentinos de grandes massas de terra e rochas que desabam talude abaixo, causando, no geral, grandes tragédias (ver deslizamento de terra).

Continue navegando