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Michelle Cunha Graça 1 Aula 04 – 24/03/2011 PLUMAS & PLACAS - O sistema Tectônico em operação após o Arqueano (4,0Ga – 2,5Ga) - Introdução - Modelos de convecção/ Terra atual - Períodos de colisões e fragmentação do planeta - Plumas: Formação, desenvolvimento e efeitos (Hot Spots) - Passagem Tectônica Intraplaca para Tectônica de Placa - Estruturas intraplacas oceânicas - Processos e registros geológicos causados por plumas abaixo de continentes. 4,6 a 4,0 Ga – Hadeano/Pré-Arqueano Grandes fusões, energia de impacto, energia radioativa. Período em que a Terra foi perdendo energia. Predomínio das plumas. Primeiros relevos. Formação do núcleo. Formação da atmosfera primária. Primeira crosta oceânica. 4,0 a 2,5 Ga – Arqueano Primeiras células de convecção. Estas correntes arrastavam a crosta para baixo formando os primeiros arcos. Primeiras rochas formadas por subducção. Diacronismo sempre presente: Alguns lugares do planeta começaram a esfriar e formaram jatos colunares. No período Arqueano, o evento mais importante que ocorreu foi a formação dos continentes. Em 2,5 Ga, os continentes adquiriram o seu tamanho. Entre 4,0 e 2,5 o planeta estava em processo de formação dos continentes. Em 2,5 Ga, a Terra já tinha perdido calor e as áreas continentais já estavam evoluídas, espessas e extensas. A partir de 2,5 Ga – Pós-Arqueano (atualmente) Predomínio de placas e plumas. Atualmente, em comparação com o começo do Pós-Arqueano, os continentes podem ter aumentado um pouco, pois a tectônica de placas continuou. Em termos de superfície, atualmente temos: 70% oceano / 30% continentes. Diacronismo: perda de calor na Terra não é igual em todos os pontos do planeta, assim, os eventos geológicos ocorrem diferenciadamente (distribuição energética diferenciada). Modelos de convecção da Terra atualmente: Modelos de transporte de calor do interior da Terra para a crosta O que é convecção? Transferência de calor através de massas aquecidas (plumas, magmas); É a maneira mais eficiente de transporte magmático; Existem outras maneiras de transferir calor: através de ondas eletromagnéticas por radiação e condução. Porém, não é fisicamente possível o transporte de calor através destas maneiras no interior da Terra. O calor vem da camada D'' (limite entre o manto e o núcleo) através de plumas e ao subir perde a força e entra em convecção celular. Convecção colunar: mais energética e predominava na Terra primitiva ↓ perda de energia Convecção celular: menor energia O modelo único de reservatório de convecção no manto: excluído pela geoquímica e geofísica. Michelle Cunha Graça 2 Geoquímica: para ser possível, a geoquímica dos basaltos seria uniformizada (“uma colher de pau misturando um mingau”). E basaltos de lugares diferentes têm uma geoquímica diferente. Geofísica: nas dorsais, só existe anomalia de velocidade até uma certa profundidade. Assim, a convecção celular na dorsal é rasa. Nas regiões intraplaca, as células de convecção vem de zonas profundas (plumas mantélicas). Assim, a geoquímica e a geofísica comprovaram que na Terra atual existem dois modelos de convecção: de convecção rasa e de convecção profunda. A convecção rasa é devido ao afinamento da placa. Quando uma placa afina, a astenosfera sobe e leva o calor para fundir o manto litosférico (epirogênese). Nesse tipo de convecção, a placa participa da fusão, por isso é denominada tectônica de placa. Na convecção profunda, a placa não participa da fusão. A placa recebe o calor do manto diretamente. Cria-se uma tectônica intraplaca, causada pela tectônica clássica de plumas (plumas profundas que vem da base do manto (D'')). Nos primórdios, não existiam dois modelos de convecção, pois não existia placa tectônica. O que predominava era a tectônica de plumas. Numa área estável, como o Brasil, o fluxo térmico é constante, normal, médio. Assim, 50% do calor vem dos elementos radioativos (estudos a partir de meteoritos), os outros 50% da energia térmica vem no núcleo. Assim, as plumas profundas tem origem no calor gerado pela radioatividade e gerado pelo núcleo. Essa porcentagem pode variar de acordo com a localização (diacronismo). Causas de Subducção: Depende do tempo geológico; Dificilmente, na Terra atual, somente as correntes de convecção são responsáveis pela subducção. Exemplo: América x África; uma placa de 6000km não seria subductada somente pela corrente de convecção rasa gerada na dorsal. Atualmente, a placa desce pela força gravitacional. As distâncias atuais entre as zonas de dorsal e subducção são muito grandes. Nos primórdios, as distâncias eram insignificantes pois existiam microplacas. A Terra primitiva existiam microplacas pois o calor era intenso, muito próximo da superfície e o fluxo era constante. Modelos de convecção rasa: O calor é liberado pela fusão do manto (sendo a placa que patrocina a fusão) ou em zonas de subducção ou em zonas de distensão. As plumas profundas são também chamadas de plumas verdadeiras. São aquelas geradas na base do manto (D‟‟). A geofísica rastreia através do calor, através de alterações na velocidade com relação ao que está do lado. Islândia: Está localizada sob uma pluma profunda mais a ocorrência de convecção rasa. É a única área da dorsal do Atlântico em que foi continentalizada, pois os jatos magmáticos são muito frequentes. Convecção rasa e convecção profunda superpostas. Existem duas grandes fases da Terra: Formação dos continentes (Arqueano) e a transformação dos continentes (Terra atual) Nas transformações dos continentes mudam-se as propriedades físicas, geram anomalias, geram minérios, muda o relevo, muda o solo, muda o clima. Então essas transformações são importantes para o homem conhecer e compreender. Períodos de Agregação: Orogênese/aglutinação de massas (microcontinentes, mesocontinentes, arcos, sedimentos, platos). Aglutina o que estava localizado nos oceanos. Depois do período de agregação vem o período de fragmentação (Tafrogênese). Períodos de agregação e fragmentação se intercalam ao longo da história terrestre. A fragmentação é causada por plumas ou superplumas (não são causadas por acaso). É controlada por plumas, ou seja, as plumas não são aleatórias, são eventos que ocorrem em períodos pós-orogênese. Michelle Cunha Graça 3 No continente de Columbia, são encontrados rochas de colisão espalhadas pela crosta que sabe-se o período. Houve intemperismo, vulcanismo e intrusão. Embaixo das montanhas existem pedaços de crosta oceânica, pois foi essa subducção que criou essas montanhas, até fechar o ciclo de Wilson, criando uma zona de alta velocidade. O supercontinente Pangéia é a agregação de outros supercontinentes (Gondwana, Laurásia, etc). Muitos desses períodos tem registro no Brasil: rochas de colisão (daí dá para saber quando foi a colisão). Chega a um determinado período (2,7 Ga) em que ocorre as primeiras subducções e que a crosta oceânica consegue chegar a zona da Perovskita. A profundidade transforma a forma e a densidade da placa, até que em um certo momento ela se rompe. Assim, o planeta não pode ser um corpo sólido rígido, tem que ser maleável para que as placas sejam capazes de descer. Todo o planeta é sólido, exceto o núcleo externo, a camada D'' e a astenosfera, mas o resto não é de todo rígido, somente a crosta. Quando o pedaço da placa chega na camada D'' gera uma corrente de convecção, pois a crosta é muito mais fria e a camada D'' muito mais quente, originando um ponto crítico (momento em que a diferença de temperatura gera um ponto crítico)(diacronismocalorífero na camada D'') e origina um processo de subida de calor. A placa mais fria entra numa zona que comparando lateralmente há uma diferença de temperatura, fazendo com que essas massas quentes laterais ascendam. Tem um efeito (anomalia) geofísico nessas áreas: pode-se para mapear zonas de alta velocidade (crosta oceânica, berçário de placa) e zonas da baixa velocidade (surgimento de plumas mantélicas). Himalaias = placa ainda chegando na zona da perovskita. Provavelmente daqui há milhões de anos, essa placa vai quebrar e vai descer até D'' podendo gerar novas plumas. Zonas de colisão = placa mais fria e mais densa sendo subductada (zona da perovskita) = zona de alta velocidade (zona azul da transparência) Uma pluma sobe em coluna das profundezas, como se fosse uma “fumaça saindo da chaminé”, depois vai mudando de forma, pois vai perdendo energia, calor. Ao chegar na zona da Pós Perovskita, essas massas quentes começam a reagir com os óxidos e esses óxidos diminuem de densidade com conseqüente aumento de volume e a pluma começa a ramificar ao chegar na Perovskita. Pós-Perovskita (mais densa) se transforma em Perovskita e a Perovskita se transforma em silicatos... Diminui a densidade desses minerais, aumentando seus volumes e mudando a composição. Ao ramificar a pluma, uma única pluma mantélica acaba gerando vários efeitos diacrônicos na superfície (vários hots spots). Uma pluma gera na superfície efeitos diferenciados. Uma região pode apresentar vulcanismo ou não e pode apresentar intensidades diferentes, outra região criou um oceano, em outra criou uma bacia rifte raso; sendo o evento um só, porém a pluma pode ter chegado em tempos diferentes na superfície, apesar de tempos geologicamente próximos. Uma tafrogênese no território brasileiro tem efeitos diferentes na superfície→diacrônico. Primeiro porque o calor que chega nos diferentes locais não tem a mesma intensidade e segundo que as rochas que vão atravessar, todas, de um modo geral, não tem boa condutividade elétrica. Uma coisa é o calor chegar em tempos diferentes e outra coisa é o calor chegar e gerar aspectos geológicos diferentes. Para gerar vulcanismo, tem de se observar dois aspectos: associar calor com as características da crosta. Caracteristicas da crosta continental: Uma crosta continental fina, cheia de fraturas e falhas será mais fácil gerar vulcanismo; Uma crosta continental espessa e homogênea, sem descontinuidades fica mais dificil. Por outro lado, a intensidade de calor vindo das plumas tambem é responsável. Exemplo: Bacia do Recôncavo/Tucano/Jatobá – Formadas num mesmo evento de pluma (Mesozóic)o. Somente o Recôncavo tem petróleo, pois a história de abertura, Michelle Cunha Graça 4 alem das características geológicas do Recôncavo não foram as mesmas de Tucano nem as mesmas de Jatobá (Diacronismo). Os Riftes Africanos apresentam 4000 km de riftamento: provavelmente uma pluma com intenso calor ramificou-se atingindo vários pontos próximos na superfície. Rastreamento de plumas: zonas de baixa velocidade; metamorfismo Pluma Cogumelo: cabeça mais quente e lateral menos quente. Uma pluma abaixo de uma placa com esta andando, onde tem mais calor vai arrebentar; uma outra forma de entender que uma pluma pode atingir diferentes pontos na superficie crustal diacronicamente. A placa é empurrada pela dorsal→Toda vez que há uma distribuição de calor na dorsal. Diacronismo: quebra da Gondwana gerou vulcanismo na Africa do Sul, Vulcanismo na Bacia do Paraná – Cataratas do Iguaçu, formadas por basaltos, na abertura do Oceano Atlântico. O basalto ao chegar na superfície esfriou, contraiu e rachou, ao rachar e erodir, construiu as escarpas: formação das Cataratas. Decan – Índia, Ártico (porção norte do Atlântico) → consequência de um mesmo evento; uma mesma pluma atingindo o planeta diacronicamente. Uma pluma embaixo de uma placa em movimento, chegando em tempos geológicos diferentes. No exemplo, a pluma chegou primeiro a Africa do Sul, depois no Brasil, Índia e Ártico. Plumas profundas nascem na camada D‟‟ e são chamadas de plumas verdadeiras, embora a placa tambem origine as plumas rasas. Uma pluma gerada em D‟‟, ao ascender, atravessa varios tipos de minerais e vai perdendo calor. Ao se ramificar, cada ramificação tem uma temperatura diferente e atravessa meios de minerais diferentes. Uma pluma mais fria pode nem ter efeito na superfície; pode ser abortada no meio do caminho, por não ter força/calor suficiente. A crosta tem uma espessura, assim, ela tem uma pressão confinante (ou litostática). A depender da pressão confinante e da quantidade de calor, a base da crosta vai se metamorfizar e independente da quantidade de calor, tudo que esquenta se esfria posteriormente, e ao se resfriar, a crosta vai descer e vai formar uma bacia de sinéclise (não forma bacia de rompimento), uma bacia de subsidência térmica (não é uma bacia de rifte). Mas a pluma pode se esfriar no manto e causar efeitos brandos ou insignificantes na crosta. Ciclo de Wilson: domo, rifte, golfo, mar (continente, crosta oceânica)→etapas de abertura. Domo → a pluma só teve calor suficiente para dar uma elevada na crosta Rifte → a pluma tem força para rachar o continente Mar → calor suficiente para gerar um oceano A pluma alcança a base do continente em vários pontos. Em um local, terá calor suficiente para formar um domo, em outro local para formar um rifte e em outro para formar um oceano. Bacias brasileiras (riftes mesozóicos) a partir de 200, 190, 140 m.a., são bacias diferentes, apesar de formadas no mesmo evento. Diferentes em largura, profundidade, tipos de sedimentos, tem ou não vulcanismo, uma tem mais vulcanismo que a outra e vulcanismo diferente do outro. A Bacia do Paraná começou a se formar há mais de 450m.a. atrás e a Bacia do Maranhão já existia antes desse evento. A Bacia do Paraná tem 70% do relevo de origem vulcânica e as outras não tem, pois a cabeça da pluma estava localizada logo abaixo (não tem petróleo e a Bacia de Campos tem), oe seja, a contemplação do calor estava localizado no sul; o calor e a velocidade de separação não possibilitaram a formação de petróleo na Bacia do Paraná. Mas a Bacia de Campos foi favorável (taxa de calor, profundidade, velocidade de separação, separação da crosta oceânica com a continental), sendo a região mais rica em petróleo do Brasil. Existem 17 bacias marginais (cobertas pelo mar – condições favoráveis: calor e estiramento), somente uma (Bacia de Campos) tem 80% do petróleo produzido no Brasil. Michelle Cunha Graça 5 Existem riftes que não viraram oceano por causa da relação quantidade de calor e características da crosta (calor não suficiente para separar). Hot Spot: projeção da pluma na superfície. Uma pluma ao esquentar a superfície, produz um hot spot (ponto quente). Pluma→fonte do calor; Hot Spot→projeção do calor. O Planeta tem 122 hot spots; 53 estão na crosta oceânica; 69 estão nos continentes. 21 estão ativos provocando vulcanismos, terremotos. Fernando de Noronha é um hot spot inativo. No Pacífico é aonde há a maior concentração de hot spots. Yellowstone é fonte constante de calor, “parece um relógio”, a convecção de água nas quentes fraturas implica nas borbulhas. Transparência 1: quando a pluma chega na astenosfera a isoterma sobe (aumenta) de 1400°C, entra em contato com o manto litosférico, alguns minerais não aguentam e se fundem, fazendo com que apareçam intrusões, “pressão e calor de baixo para cima”; funde o manto esquentando a base da crosta. Se o processo for lento, forma o estágio domo (elevação do continente é causado por um evento de pluma). Transparência 2: a base da crostae o manto estão muito quentes, o topo da crosta está fria e a pressão é de baixo para cima, o topo da crosta fratura, daí pode haver um derrame de lava, vulcanismo (Bacia do Paraná)→cabeça da pluma muito quente + crosta com muita fratura, fazendo com que a crosta abra, provocando vulcanismo, que produz rocha basáltica (Cataratas do Iguaçú + terra roxa). Transparência 3: Fase de fratura, que é uma zona de rigidez. Ao continuar o processo (domo, fratura), vão aparecer as estruturas de falhas (blocos alto e baixo): Rifte. A crosta continental vai afinando (tectônica de distensão); chega em um momento em que a taxa de estiramento é tão elevada que o manto começa a fundir por descompressão. No começo do processo, a fusão é causada pelo aumento da temperatura pela chegada da pluma, depois a fusão é causada por descompressão. Conclusão: para sair de tectônica intraplaca para tectônica de placa, tem de mudar o modelo de convecção. Transparência (imagem) Domo, fratura, rifte … oceano estreito (Mar Vermelho). Formação da margem passiva→preparar para o petróleo. Formação da dorsal. Calor vindo de baixo, provocando a ocorrência de vulcanismo submarino, através da dorsal. O magma chega a superfície com cerca de 700, 800°C de temperatura e encontra a água do mar com 4°C: choque térmico, “estira, quebra, resfria e começa a pesar”, o sentido do calor não é mais de baixo para cima, é de cima para baixo. Juntando a lâmina d'água, os sedimentos e o esfriamento do basalto “volta a estirar ói, apertar aqui” e o processo se repete até não tiver calor sendo fornecido na dorsal. O calor é dissipado pela zona de rifte do oceano (dorsal). Na terra moderna, as dorsais são as zonas onde há o maior fluxo de calor. Ao longo de um eixo de dorsal (70000, 80000km), pontos diferentes tem fluxo térmico diferentes (Diacronismo). Quando uma dorsal perde calor, a dorsal é denominada congelada e provavelmente essa zona da dorsal foi formada primeiro. Uma dorsal quase plana (relevo=0) é provavelmente uma dorsal velha, podendo interpretar que a dorsal está congelada e que as correntes marinhas a intemperizaram/erodiram. Os primeiros limites de placas foram as zonas das dorsais. Atualmente existem as Dorsais do Pacífico, do Atlântico e a do Índico. O Oceano Atlântico está aumentando a sua área, e o Oceano Pacífico está diminuindo em área. A quantidade de rochas geradas em subducção é maior que a quantidade de rochas geradas nas dorsais. No planeta, a quantidade de rochas que Michelle Cunha Graça 6 estão sendo geradas nas dorsais é igual a quantidade de rochas que estão sendo subductadas (em afundamento), mantendo assim, o raio da Terra constante. O Oceano Atlântico ainda está em fase de crescimento, e o Oceano Pacífico está na fase de encolhimento (em área). Assim, o Oceano Pacífico é mais velho que o Oceano Atlântico. O Ciclo de Wilson no Pacífico já entrou em subducção e no Atlântico ainda está em distensão. #bloco up (alto) → sobe na subducção #bloco down (baixo) → desce na subducção Litosfera oceânica mais velha (mais densa), mergulha sob a litosfera oceânica mais jovem (menos densa), ou sob a litosfera continental. Assim, existem dois tipos de subducção: Litosferas oceânica x oceânica; Litosferas oceânica x continental. Se não tivesse distensão (causa), não haveria compressão (efeito). Mar Mediterrâneo: Não ganha um „status‟ de oceano; já diminuiu tanto de tamanho que chama-se mar. Foi um oceano, e com as subducções foi encolhendo, chegou ao estado atual e colidiu a África com a Europa. Assim, provavelmente, o Mar Mediterrâneo vai acabar se fechando, o que implicará em terremotos na região da Turquia, do Tibet. Depois do fechamento do Pacífico, o Atlântico se fechará e assim, um novo super continente se formará daqui a 200, 300 m.a.. A Terra não terá esses oceanos (Ciclo Tectônico “abre e fecha”). Estamos vivendo um ciclo atualmente diacrônico: há lugares que estão abrindo (crescendo), e outros se fechando. Exemplo: Mediterrâneo e Pacífico se fechando e o Atlântico se abrindo. Quando ocorre subducção oceano x oceano (duas crostas oceânicas são formadas por planícies), a densidade que determina qual placa será subductada. A que tiver maior densidade descerá, ou seja, a placa mais velha será a mais pesada, pois é a placa que está mais fria (perdeu mais calor). Assim, as rochas mais distantes da dorsal são mais velhas e são mais densas, então são as subductadas (o calor aumenta o volume, diminuindo a densidade). Tectônica de Pluma: as plumas podem atuar em domínio continental ou em domínio oceânico Limite de placa: compressional e distensional (entre os limites, localiza-se uma placa) Estrutura Intra-Placa Região Intra-Placa Oceânica Região Intra-Placa Continental Margem passiva→petróleo brasileiro Entre um limite e outro, temos regiões intra-placa. Plumas formam estruturas intraplaca oceânicas: Havaí, Fernando de Noronha (conjunto de ilhas denominado arquipélago). Dependentes do tamanho, da forma e se estão submersos ou não, as estruturas podem ser: Platôs, Ilhas, Seamount, montes submarinos e Guyots. Os platôs são os que detem maior material magmático, uma espessura de 40km e o topo relativamente plano. As ilhas são áreas emersas que apresentam 1 a 2km de altura. Os seamounts são áreas submersas parecidas com as ilhas. Os montes submarinos são montanhas que se elevam sem atingir o nível do mar (1km). E os guyots são topos achatados totalmente submersos com evidencias de terem estado emersos no passado. Essas estruturas podem ser mapeadas através da sísmica cujas ondas voltam mais rapidamente ao encontrar estruturas mais elevadas. O Havaí está localizado em uma placa em movimento com uma pluma localizada abaixo da placa. O arquipélago tem uma reserva magmática que pode provocar vulcanismo, terremotos e que poderia ser utilizado como fonte de energia geotérmica. Quais são as utilidades das Ilhas do Havaí? 01. Ciência. A velocidade e a direção das placas tectônicas são determinadas através de cálculos geodésicos. 02. Turismo 03. Ecossistemas complexos: Recifes, atois, etc. Michelle Cunha Graça 7 Porém, não existem minérios atualmente. Talvez no Arqueano existissem por causa da elevada temperatura dos primórdios. As taxas de fusão do manto eram maiores e talvez suficientes para fundir e transportar esses minerais mais pesados para a crosta. Atualmente talvez a temperatura do manto não seja tão elevada para que isso seja possível. Aonde se encontram as estruturas oceânicas antigas? Grande parte deles faz parte da crosta continental. Estruturas menores podem ter afundado e fundindo com a subducção e estruturas maiores podem ter ficado agregadas e atualmente fazem parte de cadeias de montanhas. Um platô se modifica ao longo do tempo. Esfriando, afundando, erodindo e quando a placa oceânica entrar em subducção, o platô poderá ou ser tambem subductado ou poderá ser acrescentado à crosta continental.
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