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Terraplenagem: É uma operação planejada que altera intencional da configuração de um terreno. A operação envolve o modo mais fácil e econômico de escavar, mover, carregar, transportar e dispor o material. IMPACTOS AMBIENTAIS Com o desmatamento e movimentação do solo Proliferação de vetores indesejáveis (ratos,serpentes e mosquitos) Proliferação de doenças Destruição da fauna e da flora Assoreamento de cursos d´água Descaracterização da paisagem local Alagamentos Perda de patrimônios arqueológicos e/ou histórico Instabilidade de taludes IMPACTOS AMBIENTAIS Com o uso das máquinas • Contaminação e erosão do solo • Poluição das águas • Poluição sonora • Poluição atmosférica - formação de poeira IMPACTOS AMBIENTAIS Com a obstrução das vias • Interrupção de atividades da comunidade (lazer e recreação) • Acidentes • Alteração no tráfego de veículos no local • Aumento do tempo de viagem • Aumento do consumo de combustível MEDIDAS MITIGADORAS Definição de local para canteiro de obras e correto dimensionamento da infra-estruturas Conservação de áreas ocupadas Recomposição de acessos e trilhas Instalações para deposição de efluentes Evitar desmatamentos desnecessários Controle da velocidade dos equipamentos Manutenção de equipamentos para redução de ruído e emissão de poluentes MEDIDAS MITIGADORAS Sinalização e controle de tráfego no trecho em obra Umedecer vias em terra para evitar poeira Medidas para contenção de taludes Reflorestamento e plantio de vegetação para minimizar processos erosivos Instalação de obras de drenagem provisórias CORTE Escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“off sets”). Para executar o corte é necessário identificar o tipo de material a ser escavado. 1ª. Categoria • Escavação manual e equipamentos • Tipos de solos: pedregulho, seixo, cascalho... • Diâmetro máximo inferior a 15cm CORTE Para executar o corte é necessário identificar o tipo de material a ser escavado. 2ª. Categoria • Escavação com equipamentos, em eventualmente com explosivos e processo manual adequado. • Tipos de solos: Pedra, matacão e bloco de rocha • Diâmetro médio entre 15cm e 1m • Volume do bloco de rocha menor que 2 m3 CORTE Para executar o corte é necessário identificar o tipo de material a ser escavado. 3ª. Categoria • Uso de explosivos • Tipos de solos: Pedra, matacão e bloco de rocha • Diâmetro médio maior que 1m • Volume igual ou superior a 2 m3 Antes da realização da execução do corte, os seguintes serviços devem estar concluídos: • Regulamentar esse serviço nos órgãos competentes • Localização das fontes ou tomadas d´água • Locais para bota-fora e/ou praças para depósitos provisórios • Demarcar os caminhos de serviço • Identificar os equipamentos para a escavação e os meios de transporte do material excedente • Desmatamento • Destocamento • Limpeza dos segmentos de corte e aterro • Caixas de empréstimo • Locação topográfica Cortes – construção de terraços Seções típicas, no que se refere à plataforma projetada. Verificações durante o corte: Ao atingir o nível da plataforma: Se encontrados rocha sã ou em decomposição; solos com expansão maior que 2%; baixa capacidade de suporte; solos orgânicos, os mesmos devem ser removidos (40 a 60 cm, ou mais profundo) e substituídos. Verificações durante o corte: Em cortes em solo: verificar as condições “in natura” em termos de grau de compactação até 60 cm de profundidade, em caso de não conformidade, a camada deve ser escarificada e compactada. Em ponto de passagem de corte para aterro deve- se efetuar escavação transversal ao eixo até a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais. Controle geométrico - Variação das alturas (H, Hd, He). Controle geométrico -Variação da largura da semi- plataforma (L) e no máximo de 20cm. Critérios de medição para precisão nos custos de execução. Unidade de medição: m3 Processo de medição Considerar o volume de material extraído e a dificuldade de extração (volume “in natura”e a distância percorrida, entre o corte e o local de deposição). A cubação considerada durante o levantamento topográfico (médias das áreas das seções transversais). Considera grupos pela categoria do material. Memória de cálculo dos quantitativos de serviços, os “volumes escavados x distâncias de transporte” são considerados segundo a categoria do material. ATERRO: Parte acima do terreno natural. Sequência de corte e aterro: Fatores que causam lucros ou prejuízos, sob um ponto de vista técnico: • conversão de volumes; • eficiência das máquinas; • Tempo do ciclo de carregamento – transporte – retorno vazio; • Custos diretos e indiretos; • Segurança ocupacional e Meio ambiente EXECUÇÃO DE ATERROS O trabalho começa com o desmatamento, quando necessário, e a marcação dos off-sets de aterro. As estacas são colocadas à 5 m das cruzetas de marcação, que indicam alturas da plataforma em relação ao pé do aterro. No caso de aterros de grande altura, as cruzetas devem ser escalonadas, até atingir a cota do greide da plataforma. Conferindo o ângulo do talude de aterro e acertando o talude com uma motoniveladora . Onde a motoniveladora não alcança, o acerto é feito manualmente. Os aterros devem ser isentos de matéria orgânica, micácea e diatomácea. Principais tipos de ocorrências indesejáveis durante os aterros: Recalque por adensamento: Resultante das pressões devidas ao peso próprio e das cargas móveis trafegando sobre o aterro, o adensamento é consequência do escoamento de água, expulsa dos vazios do solo, quando estes diminuem. Ruptura por afundamento: Quando uma camada subjacente ao aterro for de capacidade de suporte muito baixa e de grande espessura, pode afundar por igual, expulsando lateralmente o material ruim, e formando bulbos. Ruptura por escorregamento: Quando uma camada mole, de baixa resistência ao cisalhamento, sobre outra mais dura, tem seu teor de umidade aumentado e tornando ainda mais baixa tal resistência. Da Mecânica dos Solos, sabe-se que no limite de liquidez, por exemplo, ela é baixíssima, da ordem de 25 g/cm2. Quando esse tipo de acidente acontece, a forma do escorregamento quase sempre é lenticular (tem forma semelhante à de uma lente). SOLUÇÕES: Remoção do solo ruim e substituição por melhor: Ex: subleito fraco, como por exemplo, um brejo, podemos tentar estabiliza-lo ou removê-lo, com substituição do solo – arenoso. (para permitir fluxo de água, e evitar capilaridade). Deslocamento do material instável: Utilizar o próprio peso do aterro para deslocar o material original, quando este for muito mole. O aterro é feito em setores, e o material mole vai sendo expulso à medida que a altura do aterro cresce. Utiliza-se essa técnica se a camada ruim não for muito alta, e houver um horizonte de material firme subjacente.
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