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ANÁLISE DE 21 LOCI STR NA POPULAÇÃO DE PORTO VELHO. ANÁLISE COMPARATIVA DE 15 LOCI STR COM OUTRAS POPULAÇÕES BRASILEIRAS

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40
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
ANÁLISE DE 21 LOCI STR NA POPULAÇÃO DE PORTO VELHO. ANÁLISE COMPARATIVA DE 15 LOCI COM OUTRAS POPULAÇÕES BRASILEIRAS.
DANIEL HENRIQUE BÜCKER
Porto Velho
2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
CENTRO INTERDEPARTAMENTAL DE BIOLOGIA EXPERIMENTAL E BIOTECNOLOGIA – CIBEBI
TCC: ANÁLISE DE 21 LOCI STR NA POPULAÇÃO DE PORTO VELHO. ANÁLISE COMPARATIVA DE 15 LOCI COM OUTRAS POPULAÇÕES BRASILEIRAS.
DANIEL HENRIQUE BÜCKER
Monografia - Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Rondônia como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Ciências Biológicas.
ORIENTADORA: PROF.ª DR.ª MARIA MANUELA DA FONSECA MOURA
Porto Velho
2007
FOLHA DE APROVAÇÃO
DANIEL HENRIQUE BÜCKER
ANÁLISE DE 21 LOCI STR NA POPULAÇÃO DE PORTO VELHO. ANÁLISE COMPARATIVA DE 15 LOCI COM OUTRAS POPULAÇÕES BRASILEIRAS.
Monografia - Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Rondônia como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Ciências Biológicas.
		APROVADO EM _____/_____/__________
_________________________________________________________________
Componente da Banca Examinadora – Instituição a que pertence
_________________________________________________________________
Componente da Banca Examinadora – Instituição a que pertence
_________________________________________________________________
Componente da Banca Examinadora – Instituição a que pertence
AGRADECIMENTOS
Meus sinceros agradecimentos a pessoas muito especiais, sem as quais este trabalho não teria sido realizado...
...primeiramente a Deus, amigo e fonte de vida, força e inspiração;
...à minha querida esposa Gizelli, por seu apoio, orações, amor e dedicação; por ser um abrigo em meio à tempestade; por iluminar meus dias escuros;
...a meus colegas da graduação, por não terem me deixado desistir, quando parecia impossível continuar;
...a meu pai, Gustavo Henrique Bücker (in memorian), por sempre me ensinar a buscar a excelência;
...a minha mãe, Isolde Bücker, por sempre acreditar em minha capacidade;
...aos colegas e pesquisadores do Laboratório de Genética do CIBEBI, pela grande paciência, enorme talento e amizade;
...aos professores que, direta ou indiretamente, participaram deste trabalho;
...e principalmente, à Profª Drª Maria Manuela da Fonseca Moura, por me orientar com simplicidade e clareza, pelas inúmeras oportunidades, pela muita paciência e por me contagiar com o amor pela genética de populações.
RESUMO 
As análises de marcadores genéticos tornaram-se populares na atualidade por sua ampla aplicabilidade em solucionar questões jurídicas, especialmente os testes de vínculo genético para investigação de paternidade e as identificações de criminosos quando há amostras biológicas na cena do crime. Todas essas aplicações são resultado dos avanços da biologia molecular, e conseqüentemente da genética de populações, que conta com a moderna técnica de PCR e as análises estatísticas dos dados para cumprir esse papel. A genética de populações também avalia questões evolutivas e características de populações, como graus de similaridade. No presente trabalho, foram analisados 21 loci STR na população de Porto Velho, suas freqüências alélicas e demais parâmetros populacionais. Destes, 15 puderam ser comparados com populações de outros estados e cidades brasileiras, assim como a dados de todo o país, previamente publicados. Todos os loci STR analisados encontram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg na população de Porto Velho. Na comparação com outras populações, a população de Porto Velho difere mais das populações do Rio Grande do Sul e Piauí. Não há uma população que se destaque em semelhança com a de Porto Velho, uma vez que todas as demais populações apresentam altas correlações com a mesma.
ABSTRACT
Analysis of genetic markers have become recently popular because of its wide applicability to provide solutions for legal questions, specially genetic link tests for paternity investigation and criminal identifications, when there are biological samples in the crime scene. All of threse applications are a result of advances in molecular biology, and consequently in population genetics, which relies with the modern PCR technique and statistical analysis of data to carry through these tasks. Population genetics also evaluates evolutive questions and characteristics of populations, as similarity degrees. In the present work, 21 loci STR were analyzed in Porto Velho population, as well as their allelic frequencies and other population parameters. Fifteen (15) of these loci could be compared with populations from other states and cities, as well as data from all over the country, previously published. All of the analized loci were in Hardy-Weinberg equilibrium in Porto Velho population. When compared with other populations, Porto Velho’s differs more of Rio Grande do Sul and Piaui populations. There is no population which presents greater similarity with Porto Velho when compared with the others, because all of them have shown a high correlation with Porto Velho population.
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Comparação entre amostragens recentes em populações brasileiras...............11
TABELA 2: Freqüência alélica e índices dos 21 STRs estudados na população de Porto Velho.....................................................................................................................................17
TABELA 3: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR TPOX em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................21
TABELA 4: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR FGA em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................22
TABELA 5: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR vWA em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................23
TABELA 6: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR TH01 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................24
TABELA 7: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR CSF1PO em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................25
TABELA 8: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D2S1338 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................26
TABELA 9: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D3S1358 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................27
TABELA 10: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D5S818 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................28
TABELA 11: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D7S820 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................29
TABELA 12: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D8S1179 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................30
TABELA 13: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D13S317 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................31
TABELA 14: Freqüênciase parâmetros estatísticos do STR D16S539 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.......................................................................................32
TABELA 15: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D18S51 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................33
TABELA 16: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D19S433 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................34
TABELA 17: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D21S11 em Porto Velho e sua correlação com outras populações........................................................................................35
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA.................................................................................9
2. OBJETIVOS GERAIS......................................................................................................12
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................13
4. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................14
 4.1. AMOSTRAGEM.........................................................................................................14
 4.2. PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS........................................................ ...........16
 4.3. ANÁLISE DOS DADOS.............................................................................................17
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................18
6. DISCUSSÃO.....................................................................................................................21
7. CONCLUSÃO..................................................................................................................38
8. REFERÊNCIAS................................................................................................................39
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
	Análises genéticas em seres humanos têm encontrado ampla aplicabilidade nos dias atuais. Sir Alec Jeffreys foi quem desenvolveu e aplicou pela primeira vez o uso na prática forense dos testes usando as chamadas impressões digitais de DNA. Primeiramente, em 1985, em uma questão de imigração no Reino Unido, era necessário provar que um rapaz oriundo de Gana era filho de mãe legalmente estabelecida no país. Este foi seguido de um caso de assassinato duplo no mesmo país, no ano seguinte. Desde então, essas técnicas vêm se tornando mais corriqueiramente usadas na prática forense (SAAD, 2005). Com o crescimento da criminalidade no mundo, a identificação de criminosos apresenta demanda crescente. Para isso, o CODIS (Combined DNA Index System) foi criado nos Estados Unidos da América para aumentar a rapidez, eficiência e precisão da identificação de seres humanos. Também utilizam-se estes testes para determinar compatibilidade em transplantes, e outras aplicações clínicas (SAAD, 2005). No Brasil, já foi popularizado o uso de testes de vínculo genético em processos de pensão alimentícia, sendo de uso corriqueiro em tribunais brasileiros como prova de vínculo genético.
	Outro uso das análises de composição genética de indivíduos são os estudos evolutivos baseados na ancestralidade de populações, e na variabilidade dessas populações (EXCOFFIER, 2003). Em 2005, utilizou-se de tais técnicas como meio de demonstrar que as classificações usadas na medicina para definir raça são mais baseadas em conceitos sociais que na ciência, já que as diferenças genéticas entre indivíduos considerados de raças diferentes são insignificantes do ponto de vista da genética de populações (PENA, 2005).
	Todos esses benefícios científicos, jurídicos, clínicos e sociais se devem ao desenvolvimento de uma técnica chamada DNA firgerprinting (impressões digitais de DNA), por Sir Alec Jeffreys em 1985 (JEFFREYS et al. apud SAAD, 2005). Esta técnica baseava-se na identificação de polimorfismos em minisatélites, que são repetições em tandem de seqüências contendo 15 a 100 pares de bases. Essas seqüências se repetem cerca de 20 a 50 vezes em tandem, e são geradas por crossing over desigual. Apesar do conteúdo de nucleotídeos em cada unidade ser extremamente conservado entre indivíduos, o número de repetições dessas unidades é altamente polimórfico. Portanto, uma sonda radioativa de DNA fita simples contendo uma unidade de repetição, é hibridizada por southern blotting no DNA a ser identificado, que foi previamente tratado com enzimas de restrição e submetido à eletroforese e transferência para uma membrana. Após a hibridização e revelação em um filme fotográfico, pode ser observado um padrão de distribuição único de cada indivíduo, tal qual impressões digitais (LODISH et al., 2002).
Apesar da precisão conferida pela análise de minisatélites, também conhecidos como VNTRs (Variable Number of Tandem Repeats) estes se localizam nos telômeros ou centrômeros dos cromossomos (LODISH et al., 2002), portanto, precisavam ser extraídos de amostras bem preservadas.
Há um outro tipo de DNA satélite conhecido como microsatélite, por serem seqüências nucleotídeos mais curtas que os minisatélites: cada unidade é formada por 1 a 7 pares de base, e estas unidades se repetem de 5 a 100 vezes por locus. Também conhecidos como STRs (Short Tandem Repeats), estes elementos estão localizados por todo o genoma (SAAD, 2005). Associada à técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase), que consiste na polimerização in vitro de cópias da região de interesse (no caso, as STRs), a investigação de vínculo genético usando PCR de STRs pôde utilizar uma maior variedade de amostras, e estas em menor quantidade, pois cerca de 1 a 10 ng de DNA são suficientes (AZEVEDO, 2005). Devido ao alto grau de polimorfismo das STRs, conferindo portanto precisão às análises, seu uso deixou de ser restrito apenas à pratica forense, mas também serve a estudos de arqueologia, paleontologia, medicina e estudos de variabilidade e evolução populacional (ZHIVOTOVSKY, et al., 2003; AZEVEDO, 2005).
O estudo da variabilidade polimórfica de STRs em uma população tem se mostrado uma ferramenta apropriada para compreender a composição genética da população, especialmente quanto ao grau de miscigenação com outras populações ou inferências quanto à origem da mesma (ZHIVOTOVSKY el al., 2003).
A população de Porto Velho tem sua origem em populações de variados locais do Brasil e do mundo. Na época de sua fundação, quando da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, trabalhadores estrangeiros foram trazidos para a obra; durante os ciclos da borracha e da cassiterita, populações oriundas do nordeste e de outras partes do país também ajudaram a povoar o estado de Rondônia; durante a década de setenta, com o incentivo do governo federal cedendo terras para pecuária, maciças migrações começaram a ocorrer, sendo que muitos trabalhadores rurais oriundos principalmente da região Sul do país vieram povoar o estado (TEIXEIRA & FONSECA, 1998). Todos esses movimentos migratórios tornaram a população de Porto Velho extremamente heterogênea.
Devido a essa variada origem populacional, torna-se pertinente avaliar o perfil genético da população, com o intuito de verificar se a mesma encontra-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (BEIGUELMAN, 1994), qual a freqüência de heterozigotos nessa população, quais as freqüências genotípicas e demais índices populacionais, através da análise de STRs. Isto será de grande valia na estruturação de um banco de dados que dará suporte aos testes de vínculo genético que futuramente serão implementados no Laboratório de Genética do Centro Interdepartmental de Biologia Experimental e Biotecnologia - CIBEBI da Universidade Federal de Rondônia.
2. OBJETIVOS GERAISAuxiliar na estruturação de um banco de dados de referência para a população de Porto Velho, visando embasar os estudos de vínculo genético.
Verificar se os 21 loci STR encontram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg.
Verificar as semelhanças e diferenças nas distribuições dos alelos STR entre a população de Porto Velho e demais populações brasileiras.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar os alelos presentes na amostra populacional e calcular sua freqüência.
Calcular as heterozigosidades observadas e esperadas nas populações estudadas.
Calcular os valores de p para cada loci no teste de qui-quadrado para verificar se as freqüências genotípicas encontram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg.
Calcular as correlações entre a população estudada e demais populações brasileiras; discutir as razões destas correlações.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. AMOSTRAGEM
	Foram coletadas amostras de sangue capilar por punção digital, utilizando papel de filtro. No total, trinta e seis famílias foram encaminhadas ao Laboratório de Genética do CIBEBI (Universidade Federal de Rondônia – UNIR), com o intuito de realizar investigação de paternidade por motivo judicial. A coleta foi realizada no Tribubal de Justiça do Estado de Rondônia, no centro de Porto Velho. Os indivíduos preencheram um termo de aceite concordando com a utilização de suas amostras em pesquisas científicas. Este termo de aceite foi elaborado por uma equipe composta por dois alunos do laboratório de genética do CIBEBI, e pela coordenadora do laboratório, Profª Drª Maria Manuela da Fonseca Moura. Como é padrão em todos os laboratórios que executam este tipo de teste, amostras foram coletadas do (a) filho (a) em questão, da mãe e do suposto pai. Para o presente trabalho foram utilizados os dados da geração parental, portanto o número total de amostras (N) foi de setenta e dois indivíduos.
	Quanto ao tamanho da amostra, não há um consenso na literatura quanto ao tamanho ideal da amostra, especialmente quando se lida com populações humanas. Com o intuito de avaliar a validade do tamanho da amostra, os artigos usados para a análise comparativa foram consultados em busca das proporções entre amostra e população estudada. Estas proporções se mostraram muito variáveis, como demonstra a tabela 1, que mostra a população geral do local segundo a estimativa de 2005 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o total amostrado nas publicações consultadas e a proporção calculada (População / Amostra).
Tabela 1: Comparação entre amostragens recentes em populações brasileiras.
	 Local (estado ou cidade)
	População*
	Amostra**
	Proporção***
	 Porto Velho
	 373.917
	072
	1/5193,29
	 Bahia
	13.815.334
	150
	1/92.102
	 Alagoas
	 2.822.621
	598
	1/4.720
	 Belém
	 1.405.871
	325
	1/4.325
	 Araraquara
	 197.039
	055
	1/3.582
	 Piauí
	 251.529
	203
	1/1.239
Fonte: 
*INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).
**Silva, L. A. F. et al. (2002), Rodrigues et al.(2006), Santos et al. (2004), Martins et al. (2006) e Silva, E. B. et al. (2002).
***Calculado pela divisão da amostra pelo tamanho da população. 
	A amostragem feita nesse estudo foi de 72 indivíduos para uma população de 373.917 habitantes, o que corresponde a uma proporção de uma amostra para 5.193,29 indivíduos. Embora não seja possível afirmar que este valor seja ou não o ideal, pode-se verificar que este não é o menor e nem o maior dos valores, se comparado às fontes consultadas, supracitadas. Apesar de a amostragem não ser validada por esse tipo de comparação, isso ao menos mostra que os dados são passíveis de publicação. De qualquer maneira, as conclusões que puderem ser tiradas deste trabalho se aplicam à amostra analisada, e não à população em geral. Essa inferência dependem de ferramentas estatísticas mais robustas que as utilizadas nesse trabalho. Também é pertinente lembrar a dificuldade de se amostrar populações humanas, uma vez que tudo depende da disponibilidade dos indivíduos em colaborar com a pesquisa. Nesse caso, o fator limitante foi o número de famílias que procuraram o teste de paternidade.
Outro dado importante quanto à amostra, é que cada loci STR foi estudado em um determinado número de indivíduos. A razão pela qual não foi possível a padronização do número de amostras para todos os loci, é que o teste de paternidade estuda apenas os loci necessários para a definição da paternidade ou não da amostra da geração F1. Caso isso seja possível com um menor número de loci STR, os demais não são pesquisados. É esta a razão de alguns loci terem sido estudados em uma parcela muito pequena da população. As freqüências destes loci, por estarem muito abaixo das demais, não foram incluídas na análise comparativa com demais populações brasileiras. Detalhes estão explícitos nos resultados.
4.2. PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS
As amostras coletadas em papel de filtro foram enviadas ao Laboratório de Diagnóstico em DNA do departamento de Biofísica e Biometria do Instituto de Biologia Roberto de Alcântara Gomes da UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro e à Universidade Federal de Alagoas, para proceder ao seqüenciamento dos STRs e investigação de paternidade.
O seqüenciamento realizado nesses locais foi crítico para o trabalho, pois é imprescindível para a identificação dos alelos. Estas universidades utilizam seqüenciamento automático de DNA, com marcação fluorescente (LODISH et al., 2002). Para que se saiba qual é o alelo presente em uma amostra, é necessário identificar quantas vezes a seqüência básica se repete. A nomenclatura do alelo é exatamente o número de repetições (p. ex. alelo 4, se a seqüência característica do STR se repete 4 vezes em tandem).
Os laudos emitidos pelas instituições foram então enviados ao Laboratório de Genética do CIBEBI – UNIR.
4.3. ANÁLISE DOS DADOS
	Como foi citado anteriormente, apenas as amostras da geração parental foram utilizadas, com exceção de uma das famílias, na qual a paternidade foi excluída. Nesse caso, o suposto pai não é da mesma geração que o indivíduo em questão. Esta família, coincidentemente, não possui a amostra materna. Portanto, neste caso, os dois indivíduos testados foram consideradas na análise. Como resultado, das 36 famílias, foram analisados 72 indivíduos. Nem todos os indivíduos possuíam todos os sistemas de STRs, portanto o número de indivíduos para cada sistema varia. Mesmo assim, para algumas amostras foi possível utilizar todos os sistemas na análise.
	Foi utilizado o software Arlequin (EXCOFFIER, 2005), para cálculo de freqüências gênicas, genotípicas e equilíbrio de Hardy-Weinberg. Para demais cálculos e ordenação dos dados utilizou-se o software Microsoft® Excel 2003.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Os resultados para freqüências alélicas dos 21 loci STR estudados estão mostrados na tabela 2.
	O locus TPOX apresentou seis alelos, variando do 6 ao 12, com média 9,3, sendo que o alelo mais freqüente foi o alelo 8, em 41,41% dos 64 indivíduos estudados.
	O locus FGA apresentou doze alelos, variando do 18 ao 30, com média 25,6, sendo que o alelo mais freqüente foi o alelo 21, em 20,59% dos 53 indivíduos estudados.
	O locus vWA apresentou sete alelos, variando do 14 ao 20, com média 17, sendo que o alelo mais freqüente foi o alelo 16, em 28,46% dos 65 indivíduos estudados.
	O locus THO1 apresentou seis alelos, variando do 5 ao 9,3, com média 7,4, sendo que o mais freqüente foi o alelo 7, em 31,25% dos 56 indivíduos estudados.
	O locus CSF1PO apresentou sete alelos, variando do 7 ao 14, com média 10,5, sendo que o mais freqüente foi o alelo 12, em 34,17% dos 60 indivíduos estudados.
	O locus D2S1338 apresentou doze alelos, variando do 16 ao 30, com média 21,8, sendo que os mais freqüentes foram os alelos 19 e 20, em 31,37% (15,69% de freqüência para cada alelo) dos 51 indivíduos estudados.
	O locus D3S1258 apresentou sete alelos, variando do 12 ao 18, com média 15,3, sendoque o mais freqüente foi o alelo 15, em 39,29% dos 42 indivíduos estudados.
	O locus D5S818 apresentou oito alelos , variando do 7 ao 14, com média 10,5, sendo que o mais freqüente foi o alelo 11, em 37,30% dos 63 indivíduos estudados.
	O locus D7S820 apresentou oito alelos, variando do 7 ao 19, com média 11,1, sendo que o mais freqüente foi a alelo 10, em 32,61% de 69 indivíduos estudados.
	
19
Tabela 2: Freqüência alélica e índices dos 21 STRs estudados na população de Porto Velho.
20
Como observado na tabela 2, todos os valores de p para o teste de qui-quadrado entre as freqüências genotípicas observadas e esperadas foram superiores a 0,05 (5%), confirmando a hipótese nula de que as populações não diferem significativamente do equilíbrio de Hardy-Weinberg. Portanto todos os loci se encontram em equilíbrio de Hardy-Weinberg.
A seguir são apresentadas as tabelas com os dados de freqüências alélicas, o número total de indivíduos estudados (N), heterozigosidade observada (Ho), heterozigosidade esperada (He) e o valor de P para o teste de qui-quadrado (P), da população de Porto Velho e outras populações brasileiras. Os dados de Porto Velho são resultados do presente estudo, e os demais dados foram consultados em artigos publicados. É necessário esclarecer que alguns dados foram arredondados para seguir o padrão de três dígitos após a vírgula, adotado neste trabalho, e determinados artigos não trazem as informações de heterozigosidade esperada e valor de P, razão pela qual estes dados estarão suprimidos nestes casos. Os dados das populações brasileiras foram retirados de publicações da revista intitulada Forensic Science International. As populações estudadas com os respectivos autores, estão descritos a seguir. No estado de Alagoas, Silva, L. A. F. et al. (2002); no estado do Piauí, Silva, E. B. et al. (2002); em Belém – PA, Rodrigues et al.(2006); na Bahia, Santos et al. (2004); na cidade paulista de Araraquara, Martins et al. (2006); na capital do estado de São Paulo, em quatro subpopulações étnicas, Bydlowski et al. (2003); no levantamento feito com indivíduos caucasódes de todo o Brasil, Jobim et al. (2003); no Rio Grande do Sul, Leite et al. (2003); em um levantamento feito no estado do Rio de Janeiro com descendentes de europeus, Silva & Moura-Neto (2004); na capital do Rio de Janeiro, Góes et al. (2004); em um levantamento nas cinco regiões brasileiras, Grattapaglia et al. (2001).
21
Foi feito um cálculo de correlação entre as freqüências alélicas das populações, com relação a Porto Velho, com o intuito de verificar o quanto estas populações diferem geneticamente da mesma. Esses resultados serão discutidos após cada tabela.
Tabela 3: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR TPOX em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
As freqüências alélicas do TPOX correlacionadas às de Porto Velho estiveram quase todas acima de 90%, com exceção de Araraquara. Isto demonstra uma tendência à aproximação das freqüências nacionais deste STR. Este fato é confirmado observando-se a alta correlação de Porto Velho com o levantamento feito no Brasil (97,2%).
22
Tabela 4: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR FGA em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	O STR FGA apresentou alta correlação entre Porto Velho e demais locais, sendo que Belém foi a única que apresentou uma correlação abaixo de 90%. Esta correlação nos faz inferir que embora Belém e Porto Velho sejam cidades da região Norte do Brasil, isso não significa que que terão freqüências similares.
23
Tabela 5: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR vWA em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	O vWA mostrou-se, nos demais locais, próximo em suas freqüências daquelas de Porto Velho. Apenas duas sub-populações de São Paulo (derivados de asiáticos e africanos), estiveram abaixo de 95% de correlação, mas ainda continuam acima de 90%. Observa-se também uma alta correlação com as populações brasileira e caucasóide brasileira, demonstrando uma inclinação para as freqüências nacionais.
Tabela 6: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR TH01 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
 N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
Em comparação com as demais correlações do STR THO1, as que diferiram mais da população de Porto Velho foram os descendentes de europeus do Rio de Janeiro e derivados de asiáticos de São Paulo.
Tabela 7: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR CSF1PO em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
O STR CSF1PO apresentou pouca correlação entre suas freqüências e a de Porto Velho, inclusive a população brasileira. Também é interessante notar que os subgrupos de derivados de asiáticos e africanos foram os que menos se distanciaram de Porto Velho, com correlações acima de 30%.
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Tabela 8: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D2S1338 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	O STR D2S1338 foi levantado apenas em dois estados, além de Porto Velho, o que dificulta análises comparativas mais pormenorizadas. Apenas podemos observar que há quase 60% de correlação entre as freqüências na Bahia, e quase 70% com relação ao Rio de Janeiro.
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Tabela 9: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D3S1358 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	As correlações mostraram-se altas entre Porto velho e as demais populações, sendo menor que 90% apenas em Araraquara, e com relação aos levantamentos nacionais.
Tabela 10: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D5S818 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	Com exceção da subpopulação asiática em São Paulo, todas as populações analisadas foram tiveram uma correlação mais alta que 90% com Porto Velho. Mesmo o grupo supracitado demonstrou uma correlação maior que 85%.
Tabela 11: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D7S820 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	O Piauí foi o estado que apresentou as freqüências mais diversas das de Porto Velho. As demais freqüências mostraram-se superiores a 90%, com exceção da subpopulação de descendentes de europeus no Rio de Janeiro e em São Paulo, assim como a população brasileira em geral. Mesmo estes grupos, mostraram índices altos de correlação com Porto Velho.
Tabela 12: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D8S1179 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbriode Hardy-Weinberg.
	Para este STR as freqüências populacionais foram bastante próximas das de Porto Velho. Todas as correlações se apresentaram próximas ou acima de 95%.
Tabela 13: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D13S317 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o equilíbrio de Hardy-Weinberg.
	As populações analisadas mostraram correlações acima de 90% com Porto Velho, com exceção do Piauí, com a menor correlação apresentada (que também teve esse comportamento no STR D7S820), e nos descendentes de asiáticos de São Paulo.
Tabela 14: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D16S539 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o equilíbrio de Hardy-Weinberg.
	Para este STR as freqüências foram todas acima de 95% ou próximas deste valor, mostrando uma grande homogeneidade nacional destas freqüências.
Tabela 15: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D18S51 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
Para este STR fica bastante clara a distância do Rio Grande do Sul com relação às freqüências de Porto Velho. As demais correlações foram todas acima de 90%, exceto Araraquara, que mesmo assim foi próxima deste valor.
Tabela 16: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D19S433 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	Este STR foi analisado apenas na Bahia e Rio de Janeiro, porém Ambos apresentaram altas correlações com as freqüências de Porto Velho, tendo o Rio de Janeiro uma correlação mais alta que a Bahia.
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Tabela 17: Freqüências e parâmetros estatísticos do STR D21S11 em Porto Velho e sua correlação com outras populações.
N, número de indivíduos analisados; Ho, heterozigosidade observada; He, heterozigosidade esperada; P, valor da probabilidade para o aquilíbrio de Hardy-Weinberg.
	O Rio Grande do Sul mostra novamente uma maior diferenciação que as demais populações com relação a Porto velho. Esse comportamento também ocorreu com relação ao STR D18S51 nesse mesmo estado.
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7. CONCLUSÃO
	A população se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg para os marcadores anlisados. O STR CSF1PO apresentou-se com freqüências diferentes de todas as populações comparadas, inclusive o levantamento brasileiro.
As populações analisadas neste trabalho que apresentaram maiores diferenças com relação à população de Porto Velho, foram as populações dos estados do Piauí e Rio Grande do Sul. Ambas mostraram freqüências alélicas significativamente diferentes daquelas de Porto Velho para dois marcadores moleculares analisados, a saber, D18S51 e D21S11 para o Rio Grande do Sul e D7S820 e D13S317 para o Piauí. Essa ocorrência pode indicar uma baixa influência destas duas populações na composição da população de Porto Velho, ou mesmo freqüências alélicas peculiares destes STRs nas respectivas populações.
Quanto às demais populações, todas mostraram freqüências bastante próximas às da população de Porto Velho (próximas de 90% de correlação). Inclusive os levantamentos nacionais (Brasil e Brasil – caucasóides) acompanharam essa tendência. Uma explicação para isso pode ser o fato de a população ser oriunda de diversas partes do Brasil, e portanto, as freqüências acompanham a tendência nacional. Uma vez que a população se encontra em equilíbrio de Hardy-Weinberg, é provável que as populações que a compuseram tenham entrado em panmixia.
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