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Cumprimento ope legis e ope judicis - efeito suspensivo

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FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau
CCJ – Centro de Ciências Jurídicas
Direito Noturno – 5º semestre
Disciplina: Direito Processual Civil II
Professor: João Felipe Buerger
Acadêmica: Letícia Bernabeu Ratke
Cumprimento provisório de Sentença: Ope Legis e Ope judicis
Ope legis e ope judicis são tipos de efeitos suspensivos. O efeito suspensivo “é aquele que provoca o impedimento da produção imediata dos efeitos da decisão que se quer impugnar”. O ope legis decorre automaticamente da lei. Assim, não há discricionariedade do juiz ou análise de algum pressuposto para concedê-lo. Decorre de forma automática da previsão legislativa. Um exemplo é a apelação cível (art. 1012 do NCPC)
No caso de apelação, o § 1º do art. 1.012 explana as possibilidades de não suspensão dos efeitos da sentença quando há interposição de apelação: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição. Esses casos, nos termos do §2º, permitem a interposição de cumprimento provisório de sentença. 
Já o ope judicis aquele que depende de análise e concessão judicial. Não é automático. Nesta espécie de efeito suspensivo, o requerente deve preencher alguns pressupostos para que a eficácia da decisão judicial seja paralisada. Como exemplo, temos o agravo de instrumento.

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