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* * Crescimento e Adaptação Celular Prof. Msc. Jeeser Almeida * * Há mais de 100 anos teve-se início da ideia de: Patologia Celular As células são responsáveis por realizar as funções básicas do organismo: Metabolismo Reprodução Movimento Divisão celular Hereditariedade * * A adaptação às necessidades fisiológicas ou não-fisiológicas pode ser alcançada mediante: Aumento de células: Hiperplasia Redução de células: Aplasia Ação desencadeada por hormônios; processos de compensação. * * O tamanho celular pode: Aumentar – Hipertrofia Diminuir – Atrofia É ocasionado de forma hormonal ou devido alguma necessidade do organismo * * * * * * * * * * As células atrofiadas não estão mortas: Podem ser reativadas – com exceção de células permanentes (atrofia cerebral) Importante saber: Algumas vias sinalizadoras podem ocasionar a atrofia ou apoptose. Desta forma um número de células podem morrer em um tecido atrófico. * * Metaplasia Trata-se de uma transformação reversível de um tipo de célula madura em outro. Tentativa do organismo de substituir um tipo celular exposto a um estresse por um tipo celular mais apto a suportar. Epitelio ciliado do trato respiratório * * Metaplasia Embora a metaplasia ocasione um epitélio mais apto, isto pode ocasionar alguma lesão posterior, pois pode ocorrer um desenvolvimento de células tumorais No caso do trato respiratório, a célula metaplásica é desprovida de secreção de muco e tampouco ação ciliar, gerando uma mudança indesejada. * * Esôfago de Barret Mudança anormal nas células do esôfago inferior, podendo ser ocasionada por uma exposição crônica ao ácido estomacal. Lesão pré-maligna câncer de esôfago Causa: Refluxo gastroesofágico * * * * Apoptose: Uma abordagem fisiológica A morte celular programada Existe um elevado número de morte celular programada Pra que serve essa morte excessiva das células? Exemplo: Em animais, a apoptose ocorre para eliminar células desnecessárias. Ajuda no desenvolvimento embrionário * * Morte programada Células do sistema nervoso: A morte celular ajusta o número celular do nervo para que se iguale ao número de células-alvo que se conectam ao nervo. Controle de qualidade: Células anormais Mal posicionadas Não-funcionais Potencialmente perigosas Manutenção do equilíbrio * * Apoptose Se retirarmos uma parte do fígado de um rato ? Ocorre proliferação de células para compensação Se o fígado sofrer um aumento por algum tratamento? (fenobarbital) Ocorre apoptose até o retorno do tamanho normal do fígado. Logo o fígado é mantido por meio de uma taxa de regulação: Morte x Nascimento celular * * Apoptose e Medula Alta taxa de apoptose; Muitas células do sangue são produzidas. Neutrófilos: São produzidos constantemente em larga escala. Contudo, ocorre a morte sem ao menos estas células terem funcionado. Este ciclo é necessário para se manter um suprimento imediato de neutrófilos de vida curta para combater rapidamente uma infecção no corpo. * * Em suma: As células podem ativar um programa de morte intracelular e de maneira controlada Apoptose: Contração – condensação – fragmentação Papel de células vizinhas/macrófagos: eliminam as células antes do vazamento do conteúdo citoplasmático. A apoptose depende de enzimas proteolíticas: caspases * * Envelhecimento e Expectativa de vida Processo normal e inevitável Roma antiga: 25 anos Japão: 80 anos Redução da mortalidade infantil: Tratamento de infecções Nações industrializadas: Aumento notável nos últimos 100 anos Causa de morte: 50% Cardiovascular e 25% tumores * * * * * * Envelhecimento Vida média máxima: 100 anos Aos 98 anos apenas 10% estarão vivos após 3 anos Jeanne Calment – França (122 anos) * * Envelhecimento Causas não muito claras Até as células cultivadas individualmente envelhecem após um certo número de ciclos. Pode-se dizer que o envelhecimento é geneticamente determinado. Envelhecimento precoce: gene que codifica a DNA-helicase * * Síndrome de Werner Progeria: Aceleração do envelhecimento; É ocasionada por uma mutação no gene LMNA, responsável pela produção da Lamin A. Lamin A: Proteína que interliga e mantêm o núcleo da célula concentrado. * * * * Envelhecimento Gene MORF4: Pode gerar imortalidade nas células. Logo, quando o MORF4 sem mutação é transmitido para células de câncer, sua proliferação é interrompida Maior expressão de MORF4 em células velhas Mutação no gene Age1provoca resistência contra os radicais livres. * * Lesão Oxidativa Relacionada com o envelhecimento Com o avanço da idade, lipídeos de membrana, DNA e algumas proteínas são danificadas por radicais de O2 e acabam se acumulando. Redução de enzimas protetoras contra a oxidação * * * * Redução Fisiológia Capacidade respiratória máxima Débito cardíaco VO2max Taxa de filtração glomerular Diminuição de massa muscular e óssea Aumento de gordura: Fatores Endócrinos * * Fatores Limitantes Endocrinologia do Envelhecimento * * Problemas de memória Relacionados ao envelhecimento Orientação em ambiente desconhecido Causa: Alteração de potenciação de longa duração no córtex e no hipocampo. Redução no número de neurônios Redução no fluxo sanguineo * * Telômeros e Envelhecimento Telomeros: Do grego Parte final. Estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA. Função: Manter a estabilidade estrutural do cromossomo. Toda vez que uma célula se divide, ocorre um encurtamento dos telomeros. Estas estruturas não são capazes de se regenerar * * Telomeros e Envelhecimento Após um certo tempo, os telomeros impedem a replicação de cromossomos: Célula sem funcionalidade O encurtamento dos telomeros eliminam alguns genes que são indispensáveis à sobrevivência da célula. A partir do momento em que os telomeros vão se esgotando, o organismo tende a morrer em um curto prazo de tempo * * Estrutura dos telômeros Repetição de nucleotídeos associado a uma proteína TTAGGG Telômero como relógio: A cada duplicação celular ocorre um encurtamento no telômero. Expectativa de vida x Quantidade de Telômeros Senescência celular x Telômeros Superlongevidade: ??? * * Enzima Telomerase Prevenção do encurtamento progressivo dos cromossomos. A telomerase adiciona sequências repetidas na produção do DNA – (Equilíbrio Dinâmico) – Esta presente tanto em células embrionárias e tumores * * * * * * Nervos Potenciais de Membrana Transmissão Nervosa * * Todos os sinais nervosos são transmitidos por fibras nervosas: Cérebro Medula Espinhal Nervos Periféricos * * Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa A fibra nervosa é formada de duas partes: Central: AXÔNIO Envoltório: BAINHA DE SCHWANN * * Axônio Estrutura tubular longa Possui uma membrana adaptada para a transmissão de sinais neurais de modo específico (membrana axônica) No interior da membrana existe o axoplasma (líquido em gel) * * * * Bainha de Mielina Bases Bioquímicas Esfingolipídios: lipídeos complexos com ausência de glicerol, sendo sua estrutura central fornecida por um aminoálcool de cadeia longa (Esfingosina) * * Bainha de Mielina Bases Bioquímicas Os esfingolípideos são particularmente encontrados com abundância no sistema nervoso. A esfingosina se transforma em uma molécula conhecida como esfingomielina A esfingomielina ocorrem nas membranas celulares do sistema nervoso Bainha de Mielina: é uma bainha, rica em lipídios que circunda o axônio em células nervosas. * * Bainha de Mielina Além de possuir uma bicamada lipídica, ela possui uma quantidade de proteínas em menor quantidade em relação a outras membranas. Possui uma função de extrema importância: Isolante elétrico, no qual permite uma condução mais rápida e mais eficiente dos impulsos. Sua estrutura é favorável pois facilita a liberação rápida dos impulsos nervosos. Ela fica disposta em seções ao longo do axônio. Cada espaço entre as bainhas é chamado de nódulo de Ranvier. Assim o impulso elétrico salta de um nódulo para outro. Condução saltatória. * * * * Todas células do corpo humano apresentam um potencial elétrico através da membrana. Em níveis de repouso o potencial é negativo Ocorre quando diferenças nos níveis iônicos dos líquidos intra e extracelulares Intracelular: K+ Extracelular: Na+ Potenciais de Membrana * * Papel fundamental na transmissão dos sinais neurais Controle de contração muscular Secreção glandular Outras funções Potencial de ação Neurofibromatose (Doença de Recklinghausen) Transtorno hereditário; autossômico e dominante Apresenta mudanças desenvolvidas no sistema nervoso, músculo, ossos e pele. Lesões na pele * * Concentração de Sódio [Na+] Exterior do axônio: 142 Interior do axônio: 14 Concentração de Potássio [K+] Exterior do axônio: 4 Interior do axônio: 140 Concentrações Iônicas - 90mV K+ 4 140 Na+ 142 14 Estado de repouso: permeabilidade apenas ao potássio * * Membrana axônica em repouso é quase impermeável ao Na+ O K+ torna-se altamente concentrado na membrana interna Algumas proteínas da membrana são negativas Desenvolvimento do Potencial de Membrana K+ = carga positiva Equação de Nernst = -61 x log Conc. Interna Conc. Externa * * Impulso Nervoso: Potencial de Ação * * * * * * * * Lei do Tudo ou Nada Um estímulo fraco não é capaz de excitar apenas uma parte da fibra nervosa; Ou o estímulo é bastante forte para despolarizar toda a fibra, ou simplesmente não a despolariza. * * Revisão: Neurônio É a célula do SN – unidade básica ~100bi nos humanos Constituído basicamente por: corpo celular – dendritos – axônio Sinapses: Pontos no qual as extremidades dos neurônios se encontram e o estímulo é enviado para o outro neurônio. Neurotransmissores * * Neurônios Aferentes – Receptores / Sensitivos Reagem a estímulos exteriores e despertam a reação, caso necessário. Conectores Bastante numeroso. Transmitem o sinal dos neurônios sensitivos ao SNC. Ligam neurônios motores entre si. Eferentes – Motores / Efetuadores Transmite o sinal do SN ao órgão, este realiza a ação enviada pelo encéfalo ou pela medula espinhal.
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