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Exercicio Patologia -

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1 - Explique as 4 fases da Patologia.
Etiologia - estuda as causas gerais de uma doença
Patogenia - analisa a causa e o desenvolvimento através dos quais uma doença evoluí.
Alterações morfológicas - são as alterações estruturais em células e tecidos, características da doença ou diagnosticadas dos processos etiológicos. É o que pode ser visualizado macro ou microscopicamente.
Fisiopatologia - estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam o funcionamento normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da doença.
2 - Diferencie DNA X RNA, explicando a importância do DNA não codificante para as células e no processo patológico.
DNA e RNA são ácidos nucleicos que possuem diferentes estruturas e funções. Enquanto o RNA atua na produção de proteínas, o DNA é responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos, ou seja, determina todas as características em duas partes: DNA codificante e DNA não codificante.
DNA codificante: forma proteínas e determina características fenotípicas do indivíduo.
DNA não codificante: 85% do genoma humano, não sintetizam proteínas e são eles os responsáveis pela regulação gênica, eles funcionam como um controlador de qualidade gênica.
A maioria das variações genéticas associadas a doenças se situam em regiões do genoma não codificante de proteínas.
Assim, a variação na regulação gênica deve ser mais importante no princípio da doença do que as mudanças estruturais em proteínas específicas, sendo na patologia a regulação gênica mais importante do que a própria expressão proteica. 
· 
3 – Explique os tipos de variações mais comuns encontrados no DNA.
Os polimorfismos do tipo SNP são os mais comuns polimorfismos dentro do genoma humano, eles possuem apenas variação, em uma base no interior de uma sequência de DNA que pode ser codificante ou não, e ocorrem aproximadamente uma vez a cada 1350 pares de base no genoma humano. As formas mais comuns de polimorfismos genéticos são deleções, mutações, substituições de base única.
Os polimorfismos podem contribuir para traços como: Cor da pele, tipo sanguíneo (ABO), pode contribuir para a susceptibilidade a algumas doenças, diferentes respostas a agentes farmacológicos. Polimorfismos podem atuar como marcadores genéticos, já que são transmitidos associados a outros genes localizados na região cromossômica próxima a eles.
Polim orfism os pod em at uar c om o m arcad or es g enétic os, já 
4 – Explique o que é regulação gênica e a importância dos mRNA nesse processo. 
Regulação gênica é como a célula controla quais genes, entre os inúmeros genes presentes em seu genoma. Por consequência da regulação gênica é que as células do corpo ativam partes diferentes do gene, dependendo da função a ser exercida, mesmo que todas tenham o mesmo DNA. Esse processo da especialização a célula para determinada ação e trabalho. 
A expressão gênica em eucariontes envolve muitas etapas e quase todas elas podem ser reguladas. Os processos necessários pra ativação de um gene são: Estrutura da cromatina, transcrição, Processamento e exportação, Estabilidade do RNAm, tradução e processamento. Todas essas etapas precisam ser executadas para um dado gene para que uma proteína ativa esteja presente dentro da célula. Caso um desses passos dê errado o processo é paralisado. 
Micro RNA: São pequenas moléculas de RNA de fita simples que auxiliam na regulação gênica pós transcricional. Funcionam principalmente como moduladores da tradução, se ligam ao RNAm e impedem a produção da proteína.
5 - Explique as organelas e pelo menos duas doenças relacionadas a cada uma delas.
Membrana nuclear / carioteca: envolve as células e define os seus limites além de manter as diferenças essenciais entre o citoplasma e o meio extra celular.
Doenças relacionas: Fibrose cística > A fibrose cística afeta as células que produzem muco, suor e sucos digestivos. Isso faz com que esses fluidos se tornem espessos e pegajosos. Eles aderem a tubos, dutos e passagens.
Núcleo: ocupa 10% do volume total da célula. Controla as reações que devem ocorrer na célula.
Citoesqueleto: responsável pela forma da célula.
Doenças relacionadas: síndrome de Kartagener > é causada por uma doença autossômica recessiva rara, que apresenta uma tríade composta por pansinusite crônica, bronquiectasia e situs inversus com dextrocardia.
Distrofia muscular de Dechenne > Distúrbio hereditário de fraqueza muscular progressiva, geralmente em meninos.
Ribossomos: síntese de proteínas.
Doenças relacionadas: Maio Hegglin anomalia >  é uma doença autossômica dominante, caracterizada por um grau variável de trombocitopenia, plaquetas grandes e corpos de inclusão nas células brancas do sangue.
Mitocôndrias: respiração celular.
Doenças relacionadas: Doenças mitocondriais são doenças genéticas e hereditárias caracterizadas pela deficiência ou diminuição da atividade das mitocôndrias, não havendo produção suficiente de energia na célula, o que pode resultar na morte das células e, a longo prazo, falência do órgão.
Lisossomos: digestão intracelular.
Doenças relacionadas: As doenças lisossômicas são um grupo de doenças onde há acúmulo progressivo de substâncias não metabolizadas no interior do lisossomo, importante organela celular, geralmente por deficiência enzimática.
Vacúolos: pode atuar como armazenamento de nutrientes ou dejetos, compartimento de degradação ou como modo econômico de aumentar o tamanho da célula.
Aparelho de Golgi: secretar e armazenar substâncias.
Doenças relacionadas: síndrome de Aarskog>  é uma doença genética rara ligada ao cromossoma X e é de carácter recessivo. Os portadores caracterizam-se pela baixa estatura e por anormalidade faciais, esqueléticas e genitais.
doença de Wilson (ou degeneração hepatolenticular).> Na doença de Wilson, o cobre não é eliminado de forma adequada e se acumula, podendo atingir níveis fatais.
Retículo endoplasmático rugoso: Transporte de substâncias.
Doenças relacionadas: diabetes, neurodegenerativas, icterícia.
Reticulo endoplasmático liso: Síntese de ácidos graxos, fosfolipídios, esteroides.
Centríolos: é responsável por diversas funções nas células, relacionadas a divisão celular, formação do fuso acromático, formação de cílios e flagelos, e também no revestimento interno de alguns órgãos humanos, como a traqueia.
Doenças relacionadas: A chance de doenças associadas a divisão celular, ou até mesmo de ordem genética, seriam aumentadas.
Peroxissomos: desintoxicação celular.
Doenças relacionadas: Síndrome hepatorrenal (síndrome de Zellweger)> é uma doença rara, congénita, caracterizada pela redução ou ausência de peroxissomas nas células do fígado, rins e cérebro. As células não têm a capacidade de executar, nos peroxissomas, a beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia longa.
 Adrenoleucodistrofia neonatal> acomete o sistema nervoso central e as glândulas adrenais (suprarrenais). Tais glândulas se localizam acima dos rins e são fundamentais para a liberação de importantes hormônios.
6 - O que são fatores de crescimento? Qual a importância destes no processo de patogênese de uma doença? E qual a importância no processo de regeneração tecidual?
Os fatores de crescimento são um conjunto de substâncias, a maioria de natureza proteica que juntamente com os hormônios e neurotransmissores, desempenham uma importante função na comunicação intercelular. A função principal dos fatores de crescimento é o controle externo do ciclo celular, mediante abandono da quiescência celular (fase G0) e entrada da célula na fase G1. A função dos fatores de crescimento não é somente de estimular a proliferação celular mediante a regulação do ciclo celular, iniciando a mitose, mas também de: manter a sobrevivência celular, estimular a migração celular, estimular a diferenciação celular.
Os fatores de crescimento são importantes na regeneração tecidual, principalmente por estimular a migração celular, como o EGF, que tem uma excelenteação de cicatrização.
7 - Explique os fatores de crescimento através de uma tabela comparativa.
EGF ( fator de crescimento epidermal) tem efeitos mitogênicos, estudos comprovam que reduz e previne rugas pela ativação de novas células da pele, devolve a uniformidade no tom da pele, excelente ação em cicatrização.
Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF): possui um papel importante na formação de vasos sanguíneos, inflamações crônicas, cicatrização de ferimentos.
Fator de crescimento de fibroblasto (FGF): Os FGFs são reconhecidos por serem receptores de superfície celular, que fazem parte da formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese), reparação de ferimentos, desenvolvimento muscular esquelético e na maturação pulmonar, hematopoese.
Fator de crescimento Insulínico (IGF): São polipeptídios com sequências altamente similares a da insulina, são parte de um sistema complexo em que as células usam para se comunicar com o seu ambiente fisiológico, aumenta a proliferação celular, diminui a apoptose das células malignas, promove a angiogênese tumoral e facilita o aparecimento e a manutenção de vários tipos de câncer.
Fator de crescimento transformador TGEF- β3: age na indução da proliferação, crescimento e diferenciação celular, cura de ferimentos pela indução de novas células e tem ação sobre o colágeno e elastina, estimula a quimiotaxia fibroblástica, possui forte efeito anti-inflamatório.
8 - Explique a diferença entre adaptação celular e lesão celular.
A lesão celular é quando ela sofre um dano, é lesada por algum micro-organismo ou alguma defesa alto imune do corpo, quando á célula é lesada ele perde parte de suas funções e com isso podem ocorrer dois eventos, a morte celular ou a adaptação celular.
Quando ocorre a adaptação celular, ela mesmo estando lesada, é capaz de compensar a função perdida, se mantendo viva e viável no organismo.
9 - Explique todos os tipos de Adaptação celular estudados até o momento bem como os mecanismos envolvidos.
Hipertrofia: Aumento do tamanho das células, resultando em aumento do tamanho do órgão que ela compõe, em resposta ao aumento da carga de trabalho; é uma procura de equilíbrio entre a demanda e capacidade funcional da célula; a célula fica maior devido aumento de organelas e proteínas estruturais, isso acontece em células incapazes de se dividir. Não produzem células novas! Pode ser fisiológica (útero na gravidez) ou patológica (aumento do coração devido hipertensão).
Mais comum em: músculo estriado cardíaco e músculos esqueléticos (musculação)
Hiperplasia: 
Fisiológica: Hiperplasia Hormonal - o hormônio aumenta a proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade ou gravidez.
Hiperplasia Compensatória - ocorre quando um tecido é removido ou lesado se um pedaço do fígado for retirado, as células do órgão começam a aumentar a atividade mitótica, até restaurá-lo ao seu tamanho normal.
Hiperplasia Patológica: Geralmente causada por estimulação hormonal excessiva ou fatores de crescimento. Hiperplasia patológica é um solo fértil para surgimento posterior de proliferação cancerosa.
Atrofia: Diminuição do tamanho da célula por perda de substância celular e consequentemente, diminuição do tamanho do órgão que está inseria. Fisiológico - perda de estimulação hormonal na menopausa.
Patológico - desnervação.
Diminuição da atividade metabólica, diminuição da síntese de proteína, aumento da degradação proteica.
Causas possíveis: Diminuição da carga de trabalho, perda de inervação, diminuição do suprimento sanguíneo, nutrição inadequada, perda de estimulação endócrina e envelhecimento. 
Os mecanismos de atrofia afetam o equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas. Pode ser acompanhado por Autofagia, “comer a si próprio”, célula privada de nutrientes digere seus próprios componentes para sobreviver.
Metaplasia: Alteração reversível por estímulo estressante, no qual um tipo de célula adulta é substituída por outro tipo de célula adulta, mais capaz de suportar o estresse. Ex.: epitélio respiratório de um fumante – células epiteliais normais colunares e ciliadas da traqueia e brônquios são substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. Estas células escamosa são mais resistentes do que as normais frágeis, porém, perde mecanismos de proteção (secreção de mucos, cílios que removem materiais particulados). Se o estímulo estressante persistir por mais tempo, podem predispor a transformação maligna deste tecido, como câncer de pulmão.
10 - Explique as principais causas da lesão celular.
Adaptação celular: pode ocorrer em situações que o corpo demanda por maior trabalho das fibras musculares, hiperplasia dos ácinos mamários, atrofia do endométrio, ou situações normais, como na hipertensão arterial, por causa do aumento da resistência vascular periférica.
Reversível: ocorre quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações funcionais e morfológicas, porém mantém-se viva, recuperando-se quando o estímulo nocivo é retirado ou cessa.
Irreversível: ocorre quando a célula torna-se incapaz de se recuperar depois de cessada a agressão, caminhando para a morte celular.
Principais causas:
Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia) – asfixia, altitudes extremas
Isquemia - obstrução arterial.
Agentes físicos - trauma mecânico, queimaduras, radiação solar.
Agentes Químicos - álcool, medicamentos, poluentes ambientais, venenos.
Agentes infecciosos - vírus, bactérias, fungos.
Reações imunológicas - doenças auto-imunes, reação anafilática.
Defeitos Genéticos - Anemia falciforme
Alterações nutricionais - obesidade, má-nutrição.
Alterações subcelulares.
Acúmulos intracelulares.
Calcificação patológica.
11- Explique o que é Tumefação celular
Ela é uma lesão celular reversível, devido ao acúmulo de água e eletrólitos no citoplasma e nas organelas celulares, por distúrbio hidroeletrolítico, tornando-as volumosas, tumefeitas. A tumefação celular pode ser desencadeada por diferentes agentes agressores, que levam a um aumento da concentração de sódio e redução da concentração de potássio intracelular, com aumento da pressão osmótica intracelular, favorecendo, por seu lado, a entrada de água nas células e, consequentemente, o aumento de volume isosmótico celular, por comprometimento funcional das bombas eletrolíticas (enzimas) nas membranas celulares, responsáveis pelas concentrações diferenciadas dos eletrólitos, intracelulares e extracelulares. A concentração do sódio é maior no meio extracelular, enquanto a de potássio é maior no meio intracelular. O controle da concentração de potássio sendo mantida mais alta dentro da célula é importante para a síntese de proteínas e para a respiração celular, enquanto a concentração maior de sódio no meio extracelular favorece o equilíbrio osmótico.
12 - Explique os tipos de degeneração celular estudados
Hiperplasia: É o aumento no número de células em um tecido ou órgão, ou de parte do corpo. Pode ser fisiológica ou patológica, por excesso de estímulo hormonal ou por fatores de crescimento, como a hiperplasia endometrial pela ação do estrogênio; a das adrenais na Síndrome de Cushing; a da tireoide no hipertireoidismo; a das paratireoides no hiperparatireoidismo secundário; a hiperplasia linfóide secundária às infecções, entre outras causas, etc.
Hipoplasia: É a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo. Pode ser fisiológica ou patológica, anemias hipoplásicas por hipoplasia da medula óssea, devido aos agentes tóxicos e infecções; hipoplasias pulmonar ou renal durante a embriogênese; hipoplasia linfóide na AIDS; hipoplasia do timo nas crianças com doenças crônicas, desnutridas, etc.
Hipertrofia: É o aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e de parte do corpo. As células hipertróficas têm aumento na síntese de suas estruturas subcelulares (organelas, citoesqueleto, etc). Pode ser fisiológica, como a por aumento na demanda funcional vista na hipertrofia muscular estriada esquelética no exercício físico, a por estímulo hormonal, como a hipertrofia e a hiperplasiadas fibras musculares lisas do útero durante a gravidez, a hipertrofia secundária à hiperplasia mamária durante a lactação, ou patológica, como a hipertrofia cardíaca devido à sobrecarga de pressão na hipertensão arterial ou na estenose valvar, a hipertrofia do rim na hidronefrose, etc.
Hipotrofia, Atrofia: É a redução quantitativa dos componentes estruturais celulares, com diminuição do volume das células e dos órgãos (dependendo do número de células envolvidas) ou de parte do corpo. Muitas vezes é também acompanhada de redução no número de células. Em geral há aumento da degradação das proteínas celulares. Diz-se atrofia quando a redução é acentuada. Pode ser fisiológica, como a que se dá no desenvolvimento embrionário, a redução uterina no puerpério, ou patológica por, desuso, desnervação (atrofia muscular), redução do fluxo sanguíneo (isquemia), desnutrição protéico-calórica acentuada, hipotrofia / atrofia do timo nas crianças com doenças crônicas, desnutrição; redução do estímulo hormonal; senilidade, pressão (compressão extrínseca, a hipotrofia do endométrio por leiomioma submucoso, ou aumento da  pressão intrínseca, hipotrofia do tecido nervoso cerebral na hidrocefalia, a hipotrofia do parênquima renal na hidronefrose), etc.
Metaplasia: É a alteração reversível onde um tipo de célula adulta, epitelial ou mesenquimal, é substituida por outro tipo de célula adulta. Por exemplo: nos fumantes, a substituição do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado da mucosa brônquica por epitélio estratificado escamoso (metaplasia escamosa), a metaplasia escamosa na endocérvice do colo uterino, a metaplasia intestinal na mucosa gástrica devido à gastrite crônica, ou na mucosa do esôfago devido ao refluxo crônico gástrico-esofágico, ao surgimento de tecido conjuntivo cartilaginoso, ósseo, adiposo ou de células hematopoéticas em órgãos, que normalmente não os possuem, como o tecido adiposo intralinfonodos inguinais, mesentéricos e ilíacos laterais; o tecido ósseo que surge em áreas com calcificação distrófica, como em cicatriz cirúrgica na derme, a observada no endométrio e a encontrada no pilomatricoma (neoplasia benigna da pele, que se origina de células primitivas basais da epiderme, que se diferenciam em células da matriz do pelo), a metaplasia hematopoética hepática nas anemias graves, nos rins displásicos císticos, etc.
13 - Explique os tipos de degeneração estudados
As degenerações são lesões or alterações bioquímicas, que levam ao acúmulo de substâncias químicas no interstício ou no interior das células, podendo ser:
1. Hidrópica: água e eletrólitos;
2. Hialina: material protéico e acidófilo (condensação de filamentos intermediários e proteínas associadas; proteínas virais; proteínas endocitadas; desintegração de microfilamentos; insudação de proteínas do plasma etc);
3. Mucoide: glicoproteínas (mucinas) (células mucíparas dos tratos gastrointestinal e respiratório; síntese exagerada por células neoplásicas de adenomas e adenocarcinomas);
4. Esteatose: glicerídeos (no fígado; túbulo renal; miocárdio; fibra muscular estriada esquelética e adrenal);
5. Erros inatos do metabolismo: lipidoses; glicogenoses; mucopolissacaridoses.
14 - Explique os tipos de necrose estudados
Necrose de coagulação: os tecidos apresentam maior firmeza, são de coloração acinzentada, apresentam-se opacos, turvos e secos, com aspecto da albumina coagulada. Há pouca retração e, até o contrário, os tecidos se incham. É causada por isquemia local.
Necrose de liquefação: este tipo aparece em tecidos ricos em lipídio e pobres em albuminas coaguláveis, como é o caso do sistema nervoso central, ou surge nos tecidos que, embora possuam níveis elevados de albumina, sofrem fusão por ação de bactérias ou por ação de proteases de leucócitos. Pode ser observada em abscessos e no sistema nervoso central, assim como em algumas neoplasias malignas.
Necrose caseosa ou de caseificação (do latim caseum = queijo): o material necrosado adquire um aspecto de queijo, como indica a própria etimologia da palavra. As áreas de caseificação apresentam-se macroscopicamente como massas circunscritas, amarelas, secas e friáveis. Microscopicamente, há total ou quase total desaparecimento dos núcleos. Esse tipo de necrose aparece na tuberculose, em neoplasias malignas e em alguns tipos de infarto.
Necrose fibrinóide: neste tipo, o tecido adquire um aspecto hialino, acidofilico, semelhante à fibrina. É o substrato das denominadas colagenases, onde estão incluídas as doenças de hipersensibilidade e as da auto-agressão. Entre elas encontram-se: a febre reumática, a artrite reumatóide, a periartrite nodosa, o lúpus eritematoso disseminado, a trombocitopenai e a hipertensão maligna.
Necrose gangrenosa: é provocada por isquemia ou pela ação de microrganismos. Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de água existente. A forma seca ocorre quando há perdas de líquidos por evaporação, insuficiência de afluxo de líquidos nutrientes, ou quando os tecidos sofrem a ação de determinadas substâncias químicas. Os tecidos apresentam-se secos, duros, escuros e apergaminhados (como as múmias). A forma úmida está associada com a proliferação de germes da gangrena, devido à presença de líquidos nutridores nos tecidos. Exalam um odor pútrido; frequentemente há a formação de bolhas gasosas.
Necrose enzimática: este tipo ocorre quando há liberação de enzimas nos tecidos. A forma mais observada é a do tipo gordurosa, especialmente no pâncreas, quando há liberação de lipases, responsáveis por desintegrar a gordura neutra dos adipócitos desse órgão.
Necrose hemorrágica: ocorre quando há a presença de hemorragia no órgão necrosado.
15 - Diferencie necrose de apoptose.
Necrose sempre a uma causa patológica e apoptose, pode ser de causa patológica ou fisiológica.

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