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É preciso conhecer as propriedades mecânicas dos materiais e assim projetar a peça adequadamente Evita-se a falha prematura da peça em serviço - Falhas catastróficas Propriedades mecânicas são avaliadas em ensaios em laboratório Padronizados ◦ ASTM - American Society For Testing Materials ◦ ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Avalia-se o comportamento do material sob tensão e sua respectiva deformação www.astm.org/ www.abnt.org.br ASTM E8 E8M - Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials ASTM D638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics Onde ◦ F uma carga instantânea aplicada à uma amostra ◦ Ao é área da seção reta ORIGINAL antes que qualquer carga seja aplicada Tensão x resistência ◦ A resistência é a capacidade do material acomodar tensão )( 0 MPa A F RESPOSTA do material a uma tensão aplicada Onde: ◦ L0 – Comprimento original antes da deformação ◦ Li – Comprimento instantâneo %) (mm/mm, oo oi l l l ll lll oi Baixos níveis de tensão - LEI DE HOOKE Relação entre - É CONSTANTE .C )(PaE Relacionado com forças interatômicas Medida da resistência a separação de átomos/íons/moléculas adjacentes ◦ Está relacionado com a rigidez do material 𝐸 ≈ 𝑑𝐹 𝑑𝑟 𝑟0 Material E [GPa] Diamante 1 000 SiC 450 W 406 Fe 196 Aços 200 - 207 Fofos 170 - 190 Cu 124 Ti 116 Vidro 01 (SiO2) 94 Al 69 Vidro 02(Na2O - SiO2) 69 PA 2 - 4 Tensão de escoamento ◦ Indicação que separa o comportamento elástico do plástico durante a deformação Efeitos patamar de escoamento descontínuo ◦ Bandas de Lüders Causa ◦ Difusão de átomos intersticiais de C e N para regiões de menor energia nas discordâncias em aresta, formando atmosferas que ancoram e dificultam o movimento das mesmas Os efeitos se acentuam ◦ Aumento de “C” e “N” em solução sólida. Convenção ◦ Metais e ligas em geral n=0,2% ◦ Ligas metálicas duras e Cerâmicos n=0,1% ◦ Polímeros - dúcteis n=0,5% Sofre escorregamento Medida de resistência a fratura do material Expressa em unidades de energia Det. a partir da curva ◦ Área abaixo da curva x Frágil Dúctil com ponto de escoamento definido Dúctil sem ponto de escoamento definido Ferro Fundido Aço de baixo carbono Alumínio Uma das principais aplicações do ensaio de impacto é a determinação da transição dúctil-frágil Energia absorvida na fratura (Ep) 𝐸𝑝 = 𝑚. 𝑔. ℎ = 𝐸𝑐 = 𝑀. 𝑉2 2 𝐸𝑖𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜 = 𝑚. 𝑔(𝐻𝑞 − ℎ𝑟) ◦ Hq e hf está relacionada com a perda da energia do martelo para romper o corpo de prova. Aparência da Fratura Deformação Metálicos “Charpy” apoiado Polímeros “Izod” engastado Associada a nucleação, crescimento e coalescência de microcavidades ◦ Deformação plástica significativa e propagação lenta de fissuras Observada em materiais CFC Propagação rápida de fissuras ao longo certos planos cristalográficos clivagem) ◦ Materiais CCC e HC Transgranular Transcristalino ou Clivagem De 4.694 navios ◦ 1.289 apresentaram fratura no casco ◦ 233 perda total, 19 partiram ao meio Temperatura na qual os materiais dúcteis passam a ser frágeis a temperaturas mais baixas 50% frágil e 50% dúctil Prejudiciais ◦ Enxofre ◦ Fósforo ◦ Carbono E n e rg ia d e I m p a c to ( J ) Temperatura (ºC) Benéficos ◦ Manganês ◦ Níquel Temperatura (ºC) E n e rg ia d e I m p a c to ( J ) Standard Specification for Carbon Structural Steel Bandas de Lüders Def. plástica que ocorre em materiais sujeitos a tensões/cargas constantes x tempo a temp. elevadas ◦ Metais ~ 0,4Tf Mede ( x t) Amostras ◦ Peças acabadas ◦ c.p similares aos de tração Indústria petroquímica ◦ Tubulações de vapor Peças de reatores nucleares Indústria aeroespacial ◦ Turbinas e Mísseis Aplica-se uma carga uniaxial const. ao CP ◦ Temperatura elevada e constante ◦ Tempo de aplicação Função da vida útil esperada do componente Resistência a Fluência ◦ Avalia a vida útil do material - TEMPO ◦ Utiliza-se de métodos de extrapolação dos resultados Ruptura à fluência ◦ Avalia a tensão nominal que o material suporta em determinada temperatura Relaxação ◦ Avalia a redução da tensão aplicada ao CP quando a deformação em função do tempo é constante em uma determinada temperatura Determina-se a tensão que causa uma deformação aceitável de 1% em um determinado intervalo de tempo ◦ Depende do tipo de componente, para uma dada temperatura ◦ Uma taxa mínima de fluência de 0,0001% Deformação de 1% a cada 10.000 h de operação onde ◦ B e n (inclinação da reta) são constantes do material 𝜀𝑚 𝜀𝑚 = 𝐵. 𝜎𝑛 Com os resultados determina-se a tensão que causa uma deformação aceitável de 1% em certa temperatura S-1 Deformação de 1%/100.000h é admissível Alguns equipamentos quase nenhuma deformação é possível
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