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Resumo - Capítulo 01 (A Defesa do Organismo)

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense 
Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Imunologia Veterinária, Uma Introdução – TIZARD, Ian. 
Resumo – Capítulo 01 - A Defesa do Organismo 
As condições biológicas dos animais são extremamente atrativas para microrga-
nismos, podendo eles tentar invadir o citado animal, para se aproveitar desses recursos. 
A sobrevivência do animal depende da sua capacidade de resistir a essa invasão. Essa 
resistência é feita através da ação de vários mecanismos interligados, chamados de res-
posta imune. 
Alguns tipos de resposta imune são efetivos com mais de um tipo de microrga-
nismos, e outras são extremamente especificas. Alguns mecanismos agem na superfície 
do corpo, impedindo a entrada de antígenos, e outros agem no interior do corpo, quando 
os antígenos conseguem passar pela barreira externa. Esses mecanismos eliminem desde 
bactérias, vírus, fungos, parasitos, etc. Uma falha nesses mecanismos pode levar a mor-
te. O sistema imune é essencial para a vida. 
 UMA BREVE HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA VETERINÁRIA 
Observação que indivíduos contaminados por pestes que sobreviviam 
tornavam-se imunes a novos contágios. 
Criação de uma “vacina” na China, através da inoculação de secreções 
em crianças. Descobriu-se que secreções bovinas poderiam ser utilizadas 
para inoculação em humanos. Vacina vem do latim vacca. 
Em uma pesquisa de cólera aviária, Pasteur deixou, acidentalmente, 
uma cultura envelhecer. Quando essa cultura envelhecida foi inoculada em 
galinhas, elas não adoeceram, e tornaram-se imunizadas a novas infecções. 
 
 INVASÃO MICROBIANA 
Diversos organismos tentam invadir tecidos animais em busca de so-
brevivência e proteção. As defesas imunológicas tentam evitar essas inva-
sões. Caso os organismos superem essas defesas, podem causar doenças. 
Um microrganismo que é capaz de causar doenças é chamado de pa-
tógeno. Apenas uma pequena parcela de microrganismos é patogênica. A 
capacidade desses organismos de causar doenças é chamada de virulência. 
Quanto maior a virulência, mais possibilidade de causar uma doença ele 
tem. 
Quando um patógeno consegue causar infecções mesmo em sua pri-
meira invasão ao organismo, ele é chamado de primário. Os patógenos que 
só dão início a infecções quando em grande quantidade ou se há uma defi-
ciência imunitária do hospedeiro são chamados de oportunistas. 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense 
Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 
 AS DEFESAS DO ORGANISMO 
o Barreiras Físicas 
Tentam impedir a penetração de patógenos. Os organismos 
utilizam múltiplos e simultâneos sistemas de defesa. Um exemplo 
dessa barreira é a pele integra. Outros meios de barreira física são a 
tosse, o espirro e o muco. As floras bacterianas presentes no trato 
gastro-intestinal também servem como uma barreira para a instala-
ção de outros microorganismos 
o Imunidade Inata 
As barreiras físicas não são totalmente efetivas. A persistên-
cia de um microrganismo pode superar as barreiras. Mesmo pas-
sando pelas barreiras, muitas invasões são reprimidas antes mesmo 
de resultarem em uma doença. Essa repressão é feita pelo sistema 
imune inato. Esse sistema baseia-se nas diferenças entre o próprio 
e o não-próprio para identificar e destruir os invasores. 
A inflamação consiste em um complexo de reações do siste-
ma imune inato em determinada região. 
O sistema imune inato não forma memória imunológica, e 
todas as infecções são tratadas da mesma forma. Esse sistema, por 
agir igualmente com todos os patógenos, está sempre pronto para 
ação quando for requisitado 
o Imunidade Adquirida 
Sistema de defesa específico que reconhece patógenos e, 
além de destruí-los, forma uma memória que ajuda a uma resposta 
mais rápida no caso de novas infecções. Embora leve mais tempo 
para entrar em ação, é extremamente eficiente. 
Esse sistema faz o uso de receptores para identifcar microor-
ganismo, e esses receptores possuem estrutura única. 
Existem duas linhas de ação dentro desse sistema, a ação in-
tracelular e a extracelular. Na resposta a patógenos extracelulares, 
há formação de anticorpos (Resposta Imune Humoral), e, na res-
posta a patógenos intracelulares, há destruição de células infecta-
das (Resposta Imune Celular). 
 
 RESPOSTAS IMUNES MEDIADAS POR ANTICORPOS 
Logo após a descoberta sobre as vacinas, foi reconhecido que as 
substancias responsáveis pela imunidade estavam contidas no soro sanguí-
neo. Essas substancias são proteínas chamadas de anticorpos. A substância 
estranha capaz de gerar uma resposta imune é chamada de antígeno. Os 
antígenos são específicos para os anticorpos que provocaram sua criação. 
Se o organismo for infectado mais de uma vez, a resposta imune gerada se-
rá cada vez mais rápida. Isso se dá pela memória imunológica. 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense 
Bacharelado em Medicina Veterinária - Imunologia Veterinária 
Alberto Gonçalves Evangelista 
 
 RESPOSTAS IMUNES MEDIADAS POR CÉLULAS 
As células responsáveis por essa resposta são os linfócitos. O pro-
cesso é muito semelhante a resposta humoral, mas não há formação de an-
ticorpos. Está ligada a rejeição de órgãos e tecidos transplantados. 
 
 MECANISMOS DA IMUNIDADE ADQUIRIDA 
Quando um antígeno penetra no corpo, ele deve ser capturado e 
processado, para poder ser reconhecido como estranho. Assim que for 
identificado, deve ser encaminhado para a produção de anticorpos especí-
ficos. O sistema imune adquirido deve formar a memória, para precaver-se 
em infecções futuras. As células capazes de se ligar ao antígenos e produ-
zir anticorpos são os linfócitos T e B. Os linfócitos T realizam a resposta 
celular, enquanto os linfócitos B fazem a resposta humoral. As células T 
são as que regulam a resposta. A resposta é estimulada pela célula T helper 
e inibida pela célula T reguladora.