moedas do brasil

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Tecnólogo em Gestão Ambiental
Moedas do Brasil
Santarém - Pará
2017
Moedas do Brasil
Jandex de Souza Neves
Jordana Zambrano Santos
Tiago Vasconcelos Fantin
Trabalho Apresentado ao
Curso Gestão Ambiental dá
Fit-Unama Faculdade Integrada do Tapajós,
Para a Disciplina Gestão Financeira.
Leiliane Cardoso da Silva Sa.
Santarém – Pará
2017
 
Introdução
	O Objetivo dessa pesquisa e trazer um pouco da História existente das moedas que existiram no Brasil. Na época colonial, circulavam poucas moedas pelo território brasileiro. A economia era baseada principalmente a base de trocas, usando produtos de valor (algodão, açúcar e fumo). As poucas moedas que circulavam aqui eram cunhadas em Portugal. 
Depois de decisões governamentais Foi instituído as Primeiras moedas, sendo o Conto de Reis primeira que foi trazida pelos portugueses, e a ultima que se utiliza ate nos dias de Hoje, o Real.
A Moedas que foram Utilizadas no Brasil Fora 9, sendo que no período da colonização ate o governo de Itamar Franco, teve a reutilização de moedas Como o Cruzeiro, que teve Pequenas alterações.
Moedas do Brasil
Inicio da colonização
Por muito tempo, desde a época da colonização, existiam as negociações no Brasil. O primeiro meio de se pagamento que existiu era através de trocas, eles utilizava a cana, café e algodão e faziam trocas. No Brasil as principais fontes de produção era a cana, café e algodão e assim eles trocavam com os portugueses ou entre si mesmo.
Moedas
	A primeira moeda que teve no Brasil foi o Reis e a partir dele começou a surgi outras como: Cruzeiro, Cruzeiro novo, Cruzeiro, Cruzado, Cruzado novo, Cruzeiro, Cruzeiro real, Real. Dentro de todas as moedas ouve alteração como a retirada da do centavo.
Reis
O Reis foi a Primeira moeda que fora trazido pelos portugueses no Período colonial até 7 de outubro de 1833, não foi inscrito em lei, mas no Alvará S/N de 01/09/1808 e o valor de R 1$2000 = 1/8 de ouro de 22K e as cédulas eram 20, 40, 80, 100, 200, 300, 400, 1000, 2000 e as moedas 500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$000 e não existia inflação e seu símbolo era $. 
Réis é o plural do nome das unidades monetárias de Portugal, do Brasil e de outros países lusófonos durante certos períodos da história. Conto de réis é uma expressão adotada no Brasil e em Portugal para indicar um milhão de réis, "Conto" deriva do latim computus, a conta dez vezes cem mil.
Após a crise causada pela "Pluralidade Bancária", as emissões foram centralizadas no Tesouro Nacional. Como o mil-réis já estava bastante desgastado pela inflação, surgiu à ideia de se adotar uma moeda lastreada no Ouro, que se chamaria Cruzeiro.
Mil reis teve presente no Brasil em 8 de outubro de 1833 a 31 de outubro de 1942 no Governo de Pedro II e fazia parte do Reis. FOI INCRITA NA Lei N° 59, de 08/10/1883 o seu valor equivalente era R$ 2$500 = 1/8 de ouro de 22K as suas cédulas e moedas continuavam as mesma do Reis e não tinha índice de inflação e seu símbolo era R$.
Cruzeiro
Teve presente no Brasil em 1 de novembro de 1942 a 30 de novembro de 1964 no Governo de Getúlio Vargas. Foi inscrito no Decreto Lei n.º 4.791, de 05/10/1942 e o seu valor equivalente era Cr$ 1,00 = R$ 1$000 (um cruzeiro corresponde a mil-réis). Suas cédulas eram 500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$000 e suas moedas 10, 20, 50 centavos, 1, 2, 5, 10, 20 e 50 Cruzeiros sua inflação era equivalente a 19,5% e seu símbolo era CR$.
 	Foi à primeira moeda a utilizar os centavos no Brasil, sendo que esta moeda foi emitida em substituição ao padrão Mil-Réis, em vigor durante o período colonial, a monarquia e também durante as primeiras décadas do período republicano.
Uma das primeiras sugestões de Cruzeiro para nome de moeda no Brasil foi feita pelo economista Carlos Inglês de Sousa em novembro de 1926 no seu livro Restauração da Moeda no Brasil, onde retomava sua preconização para a melhorarão da moeda, Contudo, o nome Cruzeiro já havia sido proposto por Américo Lobo, conforme consta nos Anais do Senado Federal do Brasil, no dia 21 de Setembro de 1891, em substituição ao Real, nomenclatura considerada por alguns, à época, uma herança portuguesa indesejada. Antes da adoção efetiva da moeda, havia o projeto de tornar conversível o Mil-Réis.
No entanto, esbarravam no fato de circularem várias emissões diferentes no mercado, emitidas pela Caixa de Conversão, pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional, tornando difícil que se organizasse tudo em um único padrão, em especial pela ocorrência de ágio entre as cédulas conversíveis e o não conversível em ouro.
Cruzeiro (Com a retirada dos centavos)
	O Cruzeiro sem os centavo teve sua circulação desde 1 de dezembro de 1964 a 12 de fevereiro de 1967, no Governo de Castelo Branco e ela era uma continuação do cruzeiro. Foi inscrito na Lei N.º 4.511, de 01/12/1964 seu valor equivalente de Cr$ 1 = Cr$ 1,00. Suas Cédulas eram 500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$000 e as moedas continuavam a mesma do Cruzeiro imposto por Getúlio Vargas. A inflação da cruzeira era de 25,02% e seu símbolo era CR$.
Por mais uma vez o cruzeiro teve a retirada do centavo e teve circulação de 15 de agosto de 1984 a 27 de fevereiro de 1986 no Governo de Joao Figueiredo. Foi inscrito na lei N.º 7.214, de 15/08/1984 e seu valor equivalente era de Cr$ 1 = Cr$ 1,00. Sua cédula era 1, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.000.
Cruzeiro Novo (Com a volta do centavo)
O cruzeiro novo teve a volta dos centavos e circulou no Brasil em 13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970 no Governo de Castelo Branco. Este foi inscrito no Decreto-Lei N.º 1 de 13/11/1965 e seu valor equivalente era NCr$ 1,00 = Cr$ 1.000. Suas cédulas eram 1, 5, 10 e 50 centavos e 1 5 e 10 cruzeiros novos e suas moedas 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos. Sua inflação imposta por Castelo Branco era de 40,1%, e seu símbolo era NCR$. Trata-se de um padrão que foi criado em virtude da perda de valor do Cruzeiro, moeda que estava em vigor desde 1942 e que sofreu enorme depreciação por conta do aumento da inflação ocorrido por conta da instabilidade política e das contas públicas em descontrole.
Em virtude disso, foi preparada uma reforma monetária, na qual a nova moeda recebeu o nome de Cruzeiro Novo, para se evitar que houvesse confusão de valores entre as cédulas que seriam preparadas para o novo padrão com as do padrão então existente.
Cruzeiro 
O Cruzeiro teve sua circulação em 15 de maio de 1970 a 14 de agosto de 1984 no Governo de Emílio Garrastazu Médici. Foi Inscrito na Resolução do Banco Central do Brasil N.º 144, de 31/03/1970, seu equivalente era Cr$ 1,00 = Ncr$ 1,00. Sua cédula era 1, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.000 e sua moeda 0.01, 0.02, 0.05, 0.10, 0.20, 0.50, 1, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500. Sua inflação era de 110,23% e seu símbolo era o CR$.
Este padrão na verdade é a terminação da reforma monetária empreendida quando da aplicação do padrão anterior cruzeiro novo, sendo que a diferenciação é que, por força da lei, a expressão “nova” e o "N", que antecedia o símbolo do cruzeiro (Cr$), foram suprimidos.
Cruzado
 	O cruzado teve circulação em 28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989 no Governo de Jose Sarney, e teve um plano econômico que era o Plano Cruzado I, Fevereiro de 1986; Plano Cruzado II, Junho de 1987. Foi inscrito no Decreto-lei N.º 2.283, de 27/02/1986, seu valor equivalente era Cz$ 1,00 = Cr$ 1.000. Sua cédula era 10, 50, 100, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 cruzados e sua moeda 1, 5, 10, 20 e 50 centavos, 1, 5 e 10 cruzados. Seu símbolo era CZ$.
Cruzado foi à moeda criada no Brasil pelo Plano Cruzado em 28 de fevereiro de 1986, como parte de um pacote de medidas para tentar conter a inflação.
O nome foi inspirado no nome de uma antiga moeda portuguesa de ouro, que tinhao valor aproximado de 400 réis e que circulou nos tempos em que o Brasil ainda era uma colônia de Portugal.
A partir de meados da década de 1970, houve um intenso processo inflacionário que atingiu o seu cume no início dos anos 1980, sendo que este desajuste acabou prevalecendo durante a curta existência do cruzado, contribuindo para que a década de 1980 ficasse conhecida no Brasil como a "Década Perdida".
Foi representada pelo símbolo Cz$ e possuía código ISO 4217 BRC.
Cruzado Novo
O cruzado teve circulação no Brasil em 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990, também no Governo de José Sarney. Foi posta na Medida Provisória N.º 32, de 15/01/1989, convertida na Lei N.º 7.730, de 31/01/1989. Seu valor equivalente era de NCz$ 1,00 = Cz$ 1.000,00 e sua cédula era 50, 100, 200 e 500 Cruzados novos e sua moeda 1, 5, 10, 50 centavos e 1 Cruzado novo. Seu símbolo era NCZ$.  
O Cruzado Novo Foi consequência da reforma monetária promovida pelo Plano Verão, instituído pelo ministro Maílson da Nóbrega, em 1989. O cruzado novo correspondia a mil cruzados, ou seja, houve um corte de três zeros na data de 16 de janeiro de 1989.
O código ISO 4217 desta moeda era BRN.
A Volta do Cruzeiro
 O cruzeiro foi imposto por Fernando Collor e 16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993. Foi posto na Medida Provisória N.° 168, de 15/03/1990, convertida na Lei N.º 8.024, de 12/04/1990 e o seu valor equivalente era Cr$ 1,00 = NCz$ 1,00. O Cruzeiro teve pequenas alterações, as cédulas era 100, 200, 500, 1.000, 5.000, 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 cruzeiros e as moedas 1, 5, 10, 50 centavos reaproveitadas do cruzado novo, 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1.000 e 5.000 cruzeiros. E a inflação era de 764%%.
 O Cruzeiro (código ISO 4217 BRE) foi o padrão criado por conta do Plano Collor, sendo que a renomeação da moeda então existente no Brasil se deu pelo motivo de tentar evitar problema semelhante ao ocorrido quando do Plano Bresser, no qual ações judiciais pediam reparação[1] por perdas na moeda então existente. Foi à moeda corrente do Brasil entre 16 de março de 1990 e 31 de julho de 1993.
Cruzeiro Real
 O Cruzeiro Real imposto por Itamar Franco em 1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994. Foi para a Medida Provisória N.° 336, de 28/07/1993, convertida na Lei N.° 8.697, de 27/08/1993, e Resolução BACEN N.º 2.010, de 28/07/1993. Teve valor equivalente CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00, sua cédula era CR$ 50, 100, 500, 1000, 5000 e 50.000 e sua moeda CR$ 5, 10, 50 e 100 e teve sua inflação em 60% e seu símbolo era CR$.
O cruzeiro real (CR$) foi o padrão monetário no Brasil entre 1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994.
As altas taxas de inflação que marcaram o ano de 1993 levaram o governo Itamar Franco a editar, em 28 de julho daquele ano, a Medida Provisória 336] e convertida posteriormente em 27 de agosto para a Lei 8697, que criou o cruzeiro real, equivalente a mil cruzeiros. Não foram emitidas moedas com valores em centavos nesta moeda, sendo que se consideravam como centavos as cédulas e moedas do padrão anterior na razão de 10 "cruzeiros" por centavo.
O código ISO 4217 desta moeda era BRR.
Real
O Real é a moeda corrente oficial da República Federativa do Brasil. Após sucessivas trocas monetárias, o Brasil adotou o real em 1º de julho de 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República. Quando o Real foi lançado, em 1 de julho, o ministro da Fazenda já era Rubens Ricupero, uma vez que FHC já tinha saído para desincompatibilizar-se e ter o direito de se candidatar a Presidente da República.
O real é a 16º moeda mais negociada no mundo, é a segunda mais negociada na América Latina e quarta mais negociada nas Américas. Estima-se que hoje existam mais de oito milhões de moedas perdidas do real.
Surgido de uma conjuntura de descontrole da inflação que gerava instabilidade econômica, pretendia-se uma moeda mais forte e merecedora de mais confiança do que suas predecessoras, filhas de outros planos econômicos que não vingaram. O nome escolhido, "real", coincide com o nome da primeira moeda do Brasil (plural: réis), moeda essa utilizada pelo império de Portugal em todas as suas colônias.
Foi inscrito na lei Lei N.° 8.880, de 27/05/1994 e Lei N.º 9.069, de 29/06/1995, seu valor equivalente era de R$ 1,00 = CR$ 2.750,00, suas cédulas R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e sua moeda R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1.  
	
 
Conclusão
O estudo da história da moeda é muito útil para o estudo das sociedades humanas ao longo do tempo, pois as diferentes sociedades tendem a representar em suas moedas os valores mais importantes de sua cultura, como a religião, a política, as artes, a natureza, a economia, a história, a ciência etc..
O limite para a criação de novas formas de moeda, no futuro, é a imaginação humana.
Bibliografia
Wikipédia – 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_moedas_do_Brasil
Moedas do Brasil – 
http://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/
Catálogos de Moedas –
 http://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/catalogo.asp
Guia do Estudante –
 http://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/dos-reis-ao-real-as-moedas-no-brasil/
Imagens Ilustrativas das Moedas do Brasil
 http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-706209177-antigas-moedas-do-brasil-1-cruzeiro-1945-_JM
https://it.wikipedia.org/wiki/Real_brasiliano#/media/File:1_Real_Brasil_2007.jpg
 http://www.colecaodecedulas.com.br/Brasil/5%20-%20Cruzado%20-%201986%20a%201989/index.html#C177-P206-10000-frente.jpg
 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c2/1_Conto_de_R%C3%A9is_caixa_de_convers%C3%A3o.jpg
 http://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/catalogo.asp?s=162&xm=66