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AULA 1 Fundamentação Teórica e EDAM

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1
AULA 1
1
I- Fundamentação Teórica
Responsabilidade Social, Educação Ambiental e 
Contabilidade
"O laço essencial que nos une é que todos habitamos este 
pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos 
preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos 
somos mortais."
(John Kennedy)
Cronograma
I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1) Responsabilidade Social, Educação Ambiental e 
Contabilidade
2) Teoria da Economicidade e gestão contábil
3) Balanço Ecológico e Contabilidade Ambiental
4) Gestão Ambiental e seus reflexos na Contabilidade
II- ABORDAGEM NORMATIVA
III- ABORDAGEM GERENCIAL
IV- EVIDENCIAÇÃO DA INFORMAÇÃO: RELATÓRIOS
2
2
Objetivos da aula:
� Compreender o ser humano (e as organizações) como 
parte integrante e modificador do ambiente;
� Conhecer o arcabouço legal da educação ambiental; 
� Discutir os principais aspectos de impacto ambiental e 
a relevância do seu conhecimento para a 
sustentabilidade
� Reconhecer a importância da ética e competência 
profissional nas questões referentes à preservação 
ambiental, fundamental para a qualidade de vida; 
� Refletir sobre a necessidade de uma postura crítica e 
consciente em relação às questões ambientais.
3
4
Demonstrar compromisso e ser 
transparente 
Quem quer saber?
� Investidores, clientes, funcionários, moradores da 
comunidade e ativistas.
A capacidade de uma organização A capacidade de uma organização 
para falar de para falar de 
aspectos econômicos, ambientais e aspectos econômicos, ambientais e 
sociais de suas operações de um sociais de suas operações de um 
modo confiável e coerente modo confiável e coerente 
tem um valor muito alto tem um valor muito alto hoje em diahoje em dia..
(GRI, 2012, p. 10)(GRI, 2012, p. 10)
3
RESPONSABILIDADE SOCIAL
� “... é o compromisso empresarial de contribuir para 
o desenvolvimento econômico sustentável, 
trabalhando em conjunto com os empregados, 
suas famílias, a comunidade local e a sociedade 
em geral para melhorar sua qualidade de vida, de 
maneiras que sejam boas tanto para as empresas 
como para o desenvolvimento.” 
(BANCO MUNDIAL, 2002) 
5
RESPONSABILIDADE SOCIAL
� Para o Conselho Empresarial Mundial 
para o Desenvolvimento Sustentável 
(WBCSB) é o comprometimento dos 
empresários com o comportamento 
ético e com o desenvolvimento 
econômico, com o objetivo de 
“melhorar a qualidade de vida dos 
empregados e suas famílias, bem como 
da comunidade local e de suas 
famílias”.
6
DIFERENTE DE FILANTROPIA!
4
Questionamentos 
� No curto prazo, investir em responsabilidade social 
empresarial representa um custo para a empresa, 
porque então fazê-lo?
� O foco da estratégia de marketing na 
responsabilidade social empresarial por si só 
garante o sucesso da venda de seus produtos?
7
Mostrar que é Socialmente Responsável 
X 
Integrar a dimensão socioambiental aos negócios 
� Exemplos de empresas?
� Teoria Crítica: Marketing verde
IMPORTANTE: "Consumer purchasing decisions are increasingly 
influenced by thoughtful consideration about packaging's 
environmental footprint,"8
DESAFIODESAFIO
5
Case Natura Sou
9
Mostrar que é Socialmente 
Responsável X integrar a dimensão 
socioambiental aos negócios 
� revista Exame- 29/05/2013 15:52
10
6
Diferentes Interações: 
Ambiente X Organização
11 (MMA, 2007)
Preservação do Ambiente: 
Normas, Leis, Certificações
12
Objetivos:
� Auxiliar a condução de medidas de preservação 
ambiental.
� Contribuir para compatibilizar o processo e o 
desenvolvimento sustentável.
Constituição Federal (1988)
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo 
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao 
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
7
Tripé da Sustentabilidade
13
Meio Ambiente: Atividade
� Qual é a sua definição?
“percepção” Excell
14
ENFOQUE naturalista globalizante antropocêntrica outra
Número de 
alunos
8
Meio Ambiente: REIGOTA (1995) 
Representações sociais mais comuns de meio ambiente
� Naturalista – evidencia aspectos naturais, 
confundindo-se com conceitos ecológicos como de 
ecossistema. Inclui aspectos físico-químicos, a fauna e 
a flora, mas exclui o ser humano deste contexto 
(observador externo); 
� Globalizante– é caracterizado como as relações entre 
a natureza e a sociedade. Engloba aspectos naturais 
políticos, sociais, econômicos, filosóficos e culturais. O 
ser humano é compreendido como ser social que vive 
em comunidade; 
� Antropocêntrica – é reconhecido pelos seus recursos 
naturais, mas são de utilidade para a sobrevivência do 
homem.
15
Meio Ambiente
16
Milieu Ambiance - expressão utilizada pela 1ª. vez pelo 
naturalista francês Geoffrey de Saint-Hilaire 
(obra Études progressives d´un naturaliste – 1835)
Milieu: lugar onde está ou se movimenta um ser vivo; 
Ambiance: o que rodeia esse ser.
� Conjunto de fatores exteriores que agem de forma 
permanente sobre os seres vivos, aos quais devem se 
adaptar e com os quais têm de interagir para sobreviver.
� Conceito legal: art. 3º, I da Lei nº. 6.938/81 (PNMA- Política 
Nacional do Meio Ambiente):
“conjunto de condições, leis, influências e interações de 
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e 
rege a vida em todas as suas formas”.
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5920
9
Princípios
JURÍDICOS AMBIENTAIS
� Democrático
� Precaução
� Prevenção
� Equilíbrio
� Responsabilidade
� Poluidor Pagador
“quem suja, limpa”
� Preservação 
(não-ação)
� Conservação
(sem risco)
� Recuperação
(função)
17
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PNMA/81
� Risco Ambiental: possibilidade de ocorrência de 
degradação ambiental em virtude da atividade 
antrópica no meio ambiente (alteração adversa das 
características do meio ambiente).
� Risco Ambiental (Segurança do Trabalho)
18
10
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PNMA/81
� Poluição: degradação da qualidade ambiental 
resultante de atividades que, direta ou indiretamente, 
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população; criem condições adversas às atividades 
sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a 
biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do 
meio ambiente; lancem matérias ou energia em 
desacordo com os padrões ambientais estabelecidos 
(Art. 3°, III da Lei n° 6.938/81).
19
Instrumentos da PNMA
� CF (1988)
� Lei No 9.605/98, de Crimes Ambientais- CRIMINAL
� Decreto No 3.179, de 21 de setembro de 1999, que 
regulamentou a Lei de Crimes Ambientais- ADMISTRATIVAS
� Licenciamento Ambiental
� PNEA
� Abordagem inter, multi e transdisciplinar
� Alinhada com a promoção do Desenvolvimento 
Sustentável
20
11
Educação Ambiental: Histórico
� 1889- Patrick Gueddes 
� Planejamento urbano e educação 
� Fritjof Capra
� “Precisamos, pois, de um novo paradigma – uma 
nova visão da realidade, uma mudança fundamental 
em nossos pensamentos”. (CAPRA, 1982, p.14)
21
Promoção do DS
O que é preciso fazer?
� Econômico
� Crescimento dos negócios e eficiência 
� Social
� Justiça Social
� Oportunidades Econômicas
� Ambiental
� Conservação dos Recursos Naturais
� Saúde Pública
22
12
Principais normas nacionais relacionadas
Avaliação do processo: 
ISO 14.001 – Sistema de 
Gestão Ambiental; 
ISO 14.010 – Auditoria 
Ambiental; 
ISO 14.030 – Avaliação de 
Performance Ambiental.
23
Avaliação do produto: 
ISO 14.020 – Rotulagem 
Ambiental; 
ISO 14.040 – Análise do Ciclo 
de Vida;
ISO 26000 - Norma de 
responsabilidade social para a 
Economia Verde. NBR 16.001
Norma contábil fundamental
ResoluçãoNo. 1003/2004
Aprova a NBC T 15 - Informações de Natureza Social e 
Ambiental
NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental
Informações de natureza social e ambiental:
� a geração e a distribuição de riqueza;
� os recursos humanos;
� a interação da entidade com o ambiente externo;
� a interação com o meio ambiente.
24
� Evidenciar dados e informações de natureza social e 
ambiental, extraídos ou não da contabilidade, de acordo 
com os procedimentos da norma.
� Complementar às demonstrações contábeis - não se 
confunde com notas explicativas
� Apresentada com as informações do exercício atual e 
do exercício anterior – permitir comparação.
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2004/001003
13
NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental
25
Informação 
sobre
Dados
Interação 
com o meio 
ambiente
� Investimentos e gastos com:
� manutenção nos processos operacionais para a 
melhoria do meio ambiente;
� preservação e/ou recuperação de ambientes 
degradados;
� educação ambiental para empregados, terceirizados, 
autônomos e administradores da entidade;
� educação ambiental para a comunidade;
� outros projetos ambientais;
� Quantidade de processos ambientais, administrativos e 
judiciais movidos contra a entidade;
� Valor das multas e das indenizações relativas à matéria 
ambiental, determinadas administrativa e/ou 
judicialmente;
� Passivos e contingências ambientais.
Relatórios contábeis ambientais
26
� Análise custo-benefício na representação do meio-
ambiente
� Contextualizar financeiramente as políticas ambientais
� Avaliar aspectos legais potenciais
� Suprir informações para a tomada de decisão
� Registro de provisões e contingências (situação 
provável, possível ou remota)
� Despesas operacionais / não operacionais 
� Despesas x Imobilizado
� Regime de competência
� Efeitos fiscais
14
Contabilidade Ambiental: Atividade
� Qual é o impacto dessa atividade?
� Resíduos
� Consumo (água/ energia elétrica)
27
Cafeteria (noturno) Lanchonete (integral)
Educação Ambiental Corporativa
� É uma atribuição da empresa se responsabilizar 
por programas destinados aos trabalhadores, bem 
como cuidar do meio ambiente em que a 
organização está inserida (Lei nº 9.795/99 -PNEA).
28
15
Planejamento Estratégico- EA
� 1ª Etapa: diagnóstico amplo da instituição a fim de 
delimitar os GAPs (lacunas de conhecimento), 
bem como as potencialidades do negócio.
� 2ª Etapa: se dá com o mapeamento das 
competências críticas (empresariais; 
organizacionais e humanas) que impactam nos 
resultados da empresa e discussão de estratégias 
(envolvimento da alta administração). 
� 3ª Etapa: estruturação dos cursos, treinamentos e 
desenvolvimento das pessoas e equipes.
(EBOLI, 2004)
29
Planejamento Estratégico Situacional
30
(MATUS, 1996)
16
Educação Ambiental: Atividade
� Qual destes aspectos seria mais aconselhado para 
implementar uma campanha de educação 
ambiental no negócio do exercício anterior?
� reciclagem, 
� redução
� reutilização 
� Justifique o motivo de sua escolha sob a ótica 
econômica, social e ambiental.
31
Leitura sugerida
Educação Ambiental e Sustentabilidade
Arlindo Philippi Jr., Maria Cecília Focesi Pelicioni
Ano:2005 São Paulo: Ed. Manole. 878p.
Sinopse:
A Educação Ambiental é entendida como 
educação política de formação para a cidadania 
ativa visando uma ação transformadora da 
realidade socioambiental. Esta obra foi 
estruturada em 6 partes que abordam temas que 
vão desde questões conceituais e de 
fundamentação em meio ambiente e em 
educação ambiental, passando pelas estratégias 
para aplicação da educação ambiental por 
diferentes instrumentos, pelos fundamentos 
metodológicos e, por fim, pelos estudos 
aplicados à educação ambiental32
17
Referências
� BRASIL. PNMA- LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Dispõe sobre a 
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências.
� BRASIL. PNEA- LEI N. 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999 Dispõe sobre a 
educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá 
outras providências.
� EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. São 
Paulo: Editora Gente, 2004.
� GLOBAL REPORTING INITIATIVE. Diretrizes para a Elaboração de
Relatórios de Sustentabilidade. Séries de Aprendizagem da GRI.
Amsterdam- Holanda: GRI. 2012. ISBN n° 978-90-8866-019-1. 64 p.
Disponível em: <https://www.globalreporting.org/resourcelibrary/Portuquese-
Starting-Points-2-G3.1.pdf>. Acesso em: 12 set. 2013.
� MATUS, C. Estratégias políticas. São Paulo: FUNDAP, 1996.
� MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda Ambiental na Administração
Pública (A3P). Cartilha. Brasília, 4ª ed. 2007.
� PHILIPPI JR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental
e sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2005.
� REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 
1995.33
Leitura para o próximo encontro...
34
� Fritjof Capra e Sustentabilidade. Disponível em: 
<http://mais.uol.com.br/view/5qal5ayeacp0/fritjof-
capra--o-que-e-sustentabilidade-
04023260C0896326?types=A&.>

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