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GESTÃO DE RECURSOS AMBIENTAIS Roger Santos Camargo Revisão técnica: Vanessa de Souza Machado Bióloga Mestre e Doutora em Ciências Consultora Ambiental e Professora do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147 R375g Reis, Agnes. Gestão de recursos ambientais / Agnes Reis, Roger Santos Camargo; [revisão técnica: Vanessa de Souza Machado]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 136 p. : il ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-356-7 1. Biologia. 2. Meio ambiente. I. Camargo, Roger Santos. II.Título. CDU 502.13 Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir o conceito de responsabilidade social. � Relacionar responsabilidade social com a gestão de recursos ambientais. � Descrever os modelos de gestão ambiental. Introdução A sociedade atual preza a liberdade, o respeito, o acesso à informação, as tecnologias inovadoras, os direitos constitucionais, e o ambiente livre de poluentes, dentre muitas outras manifestações justas. Para as orga- nizações, privadas ou públicas, atender e satisfazer seus consumidores têm sido uma tarefa cada vez mais dinâmica e complexa. A exigência do público com acesso à internet é maior que em outras épocas, e os em- preendimentos precisam se adaptar as mudanças repentinas do mundo moderno. A responsabilidade social surge, nesse cenário, como norteadora para o que as organizações devem buscar, e inclui a responsabilidade com o meio ambiente entre suas atribuições. Neste capítulo, você vai aprofundar seu conhecimento sobre res- ponsabilidade social, descobrir as diretrizes e a estreita associação com a questão ambiental. Ainda, serão apresentados modelos de gestão ambiental calcados na responsabilidade social. Responsabilidade social O termo responsabilidade social, apesar de muito conhecido, não tem uma única definição. Ao longo das décadas, seu sentido tem sido expandido e adaptado aos valores da época. Uma das primeiras menções a responsabilidade social (RS) surgiu na Escócia, no início do século XIX, quando Robert Owen criou moradias para os trabalhadores do setor algodoeiro, para terem melhores condições de higiene e salubridade. No Brasil, a aplicação e a definição do termo iniciaram a partir da década de 1970, ligadas aos problemas de desi- gualdade de renda, desemprego e corrupção. Mas foi a partir da década de 1990 que a responsabilidade social se consolidou como realidade de ações e pesquisa no país. Mas afinal, o que é responsabilidade social? De forma geral, os conceitos atuais abrangem a cidadania, a sustentabilidade, a filantropia e a qualidade de vida das pessoas. Para Ashley (2006), a responsabilidade social é o empenho de uma entidade para auxiliar o progresso da sociedade, expressa nas suas atitudes e na transparência junto ao corpo social. Oliveira, Pinto e Lima (2002) coloca a organização como agente social e não apenas econômica, que preza e age para manter e potencializar a qualidade de vida da comunidade. De maneira sucinta podemos dizer que: Cidadania refere-se aos direitos e deveres de um cidadão. Por exemplo, o artigo 225 da Constituição diz que todos têm direito ao equilíbrio ecológico do meio ambiente. Sustentabilidade é o desenvolvimento da sociedade com a utilização dos recursos naturais de forma consciente. Qualidade de vida diz respeito à autopercepção de satisfação individual em todas as demandas humanas, tais como lazer, saúde, educação e acesso ao meio ambiente sem poluentes. No Brasil, umas das referências no incentivo e divulgação da responsa- bilidade social é o Instituto Ethos, criado em 2009. O objetivo do Instituto é facilitar que as empresas associadas adotem práticas que respeitem a cole- tividade, que sejam inovadoras, ambientalmente responsáveis e mantenha a lucratividade. O Instituto Ethos permite que as organizações tenham acesso a publicações, debates, palestras e experiências de sucesso. A instituição adota Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais92 a gestão baseada na responsabilidade social empresarial, que também não tem conceito único. No entanto, a definição mais consolidada de responsabilidade social foi escrita por Carroll (1991), que preconiza quatro concepções, descritas no Quadro 1. Responsabilidade econômica A empresa deve gerar lucro. Afinal, é para isso que se investiu no empreendimento. A geração de renda é que influenciará as decisões, as atitudes tomadas em prol da comunidade, o conforto dos envolvidos e o crescimento da economia. Responsabilidade legal Nada mais é que o cumprimento das regras e leis da sociedade. A execução correta da legislação vigente, seja nacional, estadual ou local, norteará o que é aceito e adequado nas ações do estabelecimento. Responsabilidade ética Quando a situação não está na legislação, deve ser analisada e tomada a decisão que parece ser a mais justa, ética e imparcialidade. É a preocupação em não realizar algo que pode prejudicar a alguém ou mesmo ao meio ambiente. Responsabilidade filantrópica É a contribuição espontânea e sem esperar lucros diretos que uma entidade realizada para caridade, programas sociais e organizações ambientais. Quadro 1. Dimensões da responsabilidade social empresarial. Como você pode perceber no Quadro 1, o impacto da organização que realiza a responsabilidade social pode ser sentido em vários aspectos: no social, na economia, no comprometimento ético e com a sustentabilidade. O investimento ambiental ganhou cada vez mais importância nos últimos anos, pois é evidente a associação com saúde, lazer e até renda (como turismo ecológico) que a preservação e a diminuição dos impactos ambientais podem gerar na vida de todos. As empresas sabem que o cuidado com a natureza, além 93Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais do efeito no ambiente, melhora a imagem da entidade junto aos consumidores preocupados com as questões ecológicas. Responsabilidade social e os recursos naturais A demanda por produtos industrializados, de energia e de serviços tem aumentado a nível global. O envelhecimento da sociedade, o crescimento populacional (principalmente nos países subdesenvolvidos) e o aumento do número de pessoas que vivem nas cidades geram uma pressão crescente nos recursos ambientais. As consequências mais vistas são: a finitude dos recursos naturais, a degradação da natureza, a extinção de espécies da flora e fauna, a poluição e as alterações no clima. Embora muitas vezes ditos como sinônimos, há diferença entre os recursos ambientais e os recursos naturais. Conforme consta na Lei nº 6.938/81, no art. 3º, inciso V: “recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora”. Os recursos naturais são elementos ou aspectos da natureza que o homem utiliza para seu benefício. De forma simples, é a classificação em recursos naturais renováveis, como a água, o vento e o solo; e os recursos naturais não renováveis, como o petróleo, o ouro e o gás natural. Diante desse cenário, uma das responsabilidades das organizações é a transparência com seus consumidores. O rótulo que informa sobre iniciativas sustentáveis, tais como indicações de descarte adequado, que incentivam o reúso, a reciclagem, que esclarecem que os compostos da embalagem são biodegradáveis, ou mesmo que optam por oferecer refis de recarga (que vão Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais94 menos plástico na composição que as embalagens originais), como em cremes e lava-roupas, passam credibilidade e afirmam sua responsabilidade social com o ambiente. Outros exemplos sustentáveis são a troca de embalagens por papel ou o incentivo do comércio por sacolas retornáveis. Essas ações dialogam diretamente com o público e demonstram claramente a preocupaçãocom a mitigação dos impactos ambientais, inclusive ao dar oportunidade de o consumidor incentivar, ou seja, comprar, essas ideias (produtos). Outra marca das organizações que praticam a responsabilidade social é a capacitação para atitudes ambientalmente adequadas. Desde a publicação da Lei nº 6.938/81, que estabelece a educação para a sustentabilidade, tanto a iniciativa pública quanto a privada necessitam exercer a função de propagadora de noções ambientais. O ideal é a capacitação permanente, que envolva todos os indivíduos dos setores da entidade e que apresente orientações ecológicas baseadas em exemplos práticos da realidade profissional e das características da região. Uma construtora, por exemplo, necessita instruir os trabalhadores da importância de utilizar equipamentos de proteção individual e lembrar o valor do correto descarte do mesmo quando inutilizado, assim como dos metais, madeiras, e demais entulhos da obra. Por falar em construções, o que você acha sobre os prédios envidraçados em um país tropical, como o Brasil? Apesar do apelo visual, a escolha por essa arquitetura faz aumentar o uso do ar-condicionado nesses prédios. Esse é um exemplo em que não há aplicação da ecoeficiência. A ecoeficiência prega a eficiência ecológica e de economia nas empresas. Basicamente, é impactar o menos possível o ambiente sem deixar de produzir, o que gera menor gasto e consequentemente maior lucro. São levados em conta a estética, a ergonomia, o design e todo o processo de produção, desde a entrada dos insumos até a saída do produto final para venda. Diante da consequência do uso dos recursos naturais e o inerente impacto ambiental e desgaste da natureza, é imprescindível para a empresa responsável socialmente valorizar a questão ambiental. Mapear e controlar o uso dos bens naturais, assim como definir normas e procedimentos para sua utilização requer um forte sistema de gestão ambiental, que inclui estratégias e ferramentas para atingir resultados. Ao definir os modelos ou ferramentas para causar o menor dano ambiental possível, é significativo respeitar os princípios ambientais, apresentados no Quadro 2. 95Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais Responsabilidade ambiental A entidade é a responsável pelos danos ambientais provocados. Ciente disso, é sua obrigação desenvolver programas que incluam a redução ou a anulação desses impactos no meio ambiente, baseada na transparência e na legislação ambiental submetida. Princípio da precaução Em situações de acidentes ambientais, com prejuízo ao meio ambiente ou a saúde da população, todas as medidas possíveis de contenção do problema devem ser aplicadas, independente dos gastos ou da incerteza da metodologia indicada. Gestão de risco ambiental Todos os programas e ações da organização devem levar em conta os riscos de acidentes ambientais. O procedimento de resposta a emergências precisa considerar todos os afetados, seja a comunidade do entorno ou o habitat. As medidas e a ocorrência de acidente precisam ser informadas aos órgãos competentes. Poluidor pagador Os custos dos poluentes emitidos pela organização necessitam ser pagos pela própria empresa. A ação para reduzir a poluição é arcada pelo empreendimento, sendo o único responsável pela manutenção dos níveis seguros de poluição. Quadro 2. Princípios ambientais para as organizações. Como você pode perceber, as organizações precisam de ferramentas e estratégias muito pontuais para serem responsáveis ambientalmente. Há diver- sos modelos de instrumentos e técnicas que alinham a gestão ambiental para alcançar os resultados esperados. Entre elas podemos citar o modelo Green, a gestão integrada e participativa, o bem comum e a produção mais limpa. Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais96 Na sua trajetória acadêmica e profissional, muito se falará sobre a gestão ambiental. Mas você saberia definir o que trata a gestão ambiental? Para ajudar a ficar claro o tema, assista a aula disponibilizada pelo Instituto Federal do Espírito Santo: https://goo.gl/dAHxz4 Responsabilidade social e os modelos de gestão ambiental Para alcançar a responsabilidade social plena, o envolvimento com os problemas ambientais deve ser atuante e planejado. Para auxiliar na gestão ambiental do empreendimento, as organizações fazem escolhas entre diversos modelos e opções de ideias ambientais. A seguir você conhecerá alguns desses recursos. Modelo de análise Green Criado pela Gestion de Ressources Naturelles Renouvelables Environnement (GREEN), sediada no Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (CIRAD), na França, o modelo enfatiza o papel dos agentes sociais nas decisões ambientais. Os valores éticos, culturais e morais, explícitos na responsabilidade social, também pesam para as questões ecológicas. O modelo Green considera que as dinâmicas ambientais e sociais, assim como a transformação desses cenários, ao longo do tempo, precisam fazer parte do planejamento ambiental. As decisões tomadas são levadas ao grande grupo, que sobre diferentes perspectivas e vivências, chega a conclusões socialmente aceitas e em alinha- mento com a cultura de preservação do meio ambiente. As metas, devidamente organizadas e plausíveis, tornam-se responsabilidade de todos. O objetivo do modelo é atingir uma nova forma de inovação no campo social, com a sociedade e todos os colaboradores da organização como parte fundamental para preservação do ecossistema. 97Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais Gestão integrada e participativa O modelo foca nos problemas urbanos devido ao crescimento desorganizado e suas consequências sociais e ambientais: a degradação da natureza, a divisão das classes, a falta de infraestrutura básica e a má qualidade de vida dos in- divíduos segregados. Esse tipo de gestão prega o diálogo dos órgãos públicos, da população e das entidades privadas. É importante salientar que nem só as pessoas mais pobres são as respon- sáveis pelo agravo ambiental do crescimento das cidades. A especulação imobiliária, seja por condomínios ou grandes mansões (conforme vemos na Figura 1), frequentemente fere as legislações ambientais. Com isso, percebe-se que não só aquela imagem de favelas próximas às florestas é o problema, mas também as casas milionárias que são feitas inclusive dentro de áreas protegidas. Para propor e decidir sobre o destino da malha urbana e suas estratégias e consequências, a gestão integrada e participativa estimula que políticos, gestores, funcionários de órgãos públicos, empresários, sindicatos e demais coletivos, bem como representantes da população, formulem políticas urbanas, elaborem planos, propostas e posteriormente executem as ações. Figura 1. Exemplo de degradação ambiental. A perda do habitat pelas espécies muitas vezes não é vista por boa parte da população, pois é condicionada a pessoas com alto poder aquisitivo. Quando se pensa em responsabilidade social, a discussão do avanço dos impactos ambientais precisa colocar todos os agentes envolvidos nos prejuízos ao meio. Fonte: Tatiana Popova/Shutterstock.com. Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais98 Bem comum Esse tipo de gestão analisa os bens como comuns a todas as pessoas. Os ele- mentos da natureza, como as águas, florestas e mares, são bens do coletivo. Essa ideia é parecida quando dizemos que “a Amazônia é uma riqueza dos brasileiros” ou quando as organizações não governamentais clamam por atenção para proteger o pouco que sobrou da Mata Atlântica no país. Nosso código genético, nossa fauna e flora, a biodiversidade, ou a paisagem única do Rio de Janeiro são consideradas da sociedade. Os valores sociais, culturais, a ciência, a música e os conhecimentos são considerados da mesma forma. Para a responsabilidade social das organizações, proteger e investir nesses bens propicia contato com a comunidade, maior visibilidade,e é um caminho para a sustentabilidade. Zelar pelos recursos não renováveis, por exemplo, é uma forma de a entidade revelar-se preocupada com o direito que todos têm de usufruir do recurso e não apenas o empreendimento, como se fosse o proprietário. ISO 14001 A International Organization for Standardization (ISO) é a certificação in- ternacional que o empreendimento, independente do porte, realiza de forma adequada o sistema de gestão ambiental. A norma define todos os requisitos para pôr em prática a gestão ambiental. O objetivo é manter o lucro com menor gasto dos recursos naturais. A elaboração da gestão precisa considerar todos os possíveis impactos na natureza, desde a poluição atmosférica, o esgoto, o solo, e os resíduos. O monitoramento e a melhoria devem ser permanentes. As principais vantagens da certificação ISO 14001, são as seguintes: � Atesta, a nível internacional, que a organização cumpre todos os re- quisitos legais. � Gera um clima de envolvimento com a certificação por partes dos investidores e dos colaboradores. � A questão ambiental publicamente é reconhecida como relevante para a empresa, o que contribui não só para ao meio ambiente, mas para os negócios. 99Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais � Com a redução do consumo dos recursos naturais, de energia ou de resíduos, a organização ganha mais força competitiva e eficiência. � Devido ao menor gasto com o consumo de recursos naturais, de energia ou insumos, a arrecadação orçamentaria aumenta. � Por tornar-se mais exigente ambientalmente, a entidade acaba por in- centivar e dar preferência por empresas com o mesmo alinhamento socioambiental. Considerações finais A responsabilidade social é um tema abrangente que envolve os problemas sociais, a qualidade de vida, o respeito ao indivíduo, a ética, o cumprimento da legislação, a cidadania e a atitude sustentável. Independente do modelo de gestão ambiental adotado para aplicar a responsabilidade social na gestão dos recursos ambientais, o determinante são os resultados obtidos. Nenhum modelo anula o outro, pelo contrário, eles podem se complementar. A escolha deve estar vinculada aos objetivos da organização e as demandas locais. Para você refletir sobre os problemas ambientais e de- senvolver uma visão crítica sobre a forma como lidamos com os recursos ambientais, o curta “A história das coisas” é uma ótima opção! https://goo.gl/3DnSrV Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais100 101Responsabilidade social na gestão de recursos ambientais ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 14 fev. 2018. CARROLL, A. B. The pyramid of corporate social responsibility: toward the moral management of organizational stakeholders. Business Horizons, Bloomington, v. 34, n. 4, p. 39-48, jul./ago. 1991. OLIVEIRA, L. G. M.; PINTO, F. R.; LIMA, D. P. Sistemas de gestão: um estudo comparativo das normas socioambientais. In: SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 11., 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: FGV-EAESP, 2008. Leituras recomendadas INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Compreen- dendo a responsabilidade social: ISO 26000 e ABNT NBR 16001. Brasília: Inmetro, 2015. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/ cartilha_compreendendo_a_responsabilidade_social.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2018. LIRA, W. S.; CÂNDIDO, G. A. Gestão sustentável dos recursos naturais: uma abordagem participativa. Campina Grande: EDUEPB, 2012. Disponível em: <http://books.scielo. org/id/bxj5n>. Acesso em: 29 jan. 2018. MORCELLI, A. T.; ÁVILA, L. V. Responsabilidade social. Santa Maria: Colégio Politécnico UFSM, 2016. Disponível em: <http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_cooperativismo/ sexta_etapa/arte_responsabilidade_social.pdf>. Acesso em: 26 jan. 2018. PASSERELLE. Os bens comuns: modelo de gestão dos recursos naturais. Paris: Stamppa, 2012.Disponível em: <https://www.coredem.info/IMG/pdf/bens_comuns.pdf >. Acesso em: 30 jan. 2018. ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. (Org.). Meio ambiente e sustentabi- lidade. Porto Alegre: Bookman, 2012. 412p.
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