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1 Gerência de Tempo em Projetos Professor: Norberto Almeida, MSc., PMP norbertoalmeida@globo.com norberto.o.almeida@gmail.com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Projetos Objetivos da Disciplina • Fornecer conhecimentos, ferramentas e técnicas para o efetivo gerenciamento de tempo em projetos. • Apresentar os processos do Gerenciamento de Tempo e suas implicações para o sucesso do Projeto. • Esboçar os artefatos da gerência de tempo, incluindo um cronograma • Compartilhar experiências do cotidiano do Gerenciamento de Projetos. 2 Informações Básicas Carga horária Horários Celulares Participação Avaliação 3 Metodologia e Avaliação Metodologia Teoria, Discussões, Exercícios, Trabalhos em Grupo e Estudo de Caso Avaliação 7 Pontos – Prova. 3 Pontos – Trabalhos em grupo – Cronograma do Projeto(com base no projeto iniciado na disciplina de escopo) 4 AGENDA • Visão Geral • Processos de Gerenciamento de Tempo • Planejar o gerenciamento do tempo • Definir as atividades • Sequenciar as atividades • Estimar os recursos das atividades • Estimar as durações das atividades • Desenvolver o cronograma • Controlar o cronograma 5 6 Percepção de Tempo 7 “O tempo é o recurso mais escasso. Se ele não puder ser administrado, nada pode ser administrado” Peter Drucker Aquisições Custo Tempo Qualidade Escopo RH Riscos Comunicação INTEGRAÇÃO 1o. Triângulo de Gerenciamento de Projetos 2o. 1983 RELATÓRIO Especial PM Journal 3o. PMBoK 1987 (draft) 4o. PMBoK 1996, 2000, 2004, 2008 5o. PMBoK 2013 STAKEHOLDERS Dimensões do Gerenciamento de Projetos no PMBoK® - PMI 9 Interfaces com as Demais Áreas E os inter-relacionamentos? • Gerenciamento de Tempo: – inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. • Características: – É um sub processo da elaboração do Plano de Gerenciamento do Projeto; – É a área mais facilmente percebida da Gerência de Projetos; – Sofre uma relevante influência dos outros fatores do projeto; – Os softwares ajudam muito neste processo, mas não tomam decisões por nós (são ferramentas); Introdução ao Gerenciamento de Tempo O gerenciamento isolado do tempo não garante o controle do prazo do projeto. Sucesso em Projetos? Sydney Opera House • Estimativa inicial: 6 anos e US$7 milhões • Realidade final: 16 anos e US$120 milhões. Nau Capitânia: R$ 4milhões • Uma das maiores atrações das comemorações dos 500 anos do descobrimento. • Uma sucessão de falhas técnicas (falta de lastro, mau dimensionamento do mastro e falha no motor). • Só conseguiu navegar 4 meses depois. Projeto do arquiteto Jorn Utzon, ganhador em 2003 do Prêmio Pritzker, o "Nobel" da arquitetura. Processos Gerenciamento de Tempo 12 Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento Planejar o Gerenciamento do Cronograma Controlar Cronograma Definir Atividades Sequenciar Atividades Estimar Recursos das Atividades Estimar Duração das Atividades Desenvolver Cronograma 13 Planejar o Gerenciamento do Cronograma 1 Planejar o Gerenciamento do Cronograma Definição das políticas, dos procedimentos e da documentação para planejamento, desenvolvimento gerenciamento e controle do cronograma do projeto. Processo 1: Define as diretrizes ou seja as “regras do jogo” para gerenciar o cronograma ao longo do projeto. OS PROCESSOS DA GERÊNCIA DE TEMPO •Definir as Atividades •Sequenciar as Atividades •Estimar os Recursos das Atividades •Estimar a Duração das Atividades •Desenvolver o Cronograma •Controlar o Cronograma Fase de Planejamento Fase de Controle Ao todo são 6(seis) os processos: 15 16 Definir as Atividades 2 Definir as Atividades Identificação das atividades específicas que necessitam ser executadas para produzirem as entregas do projeto. (PMBoK ®, 5th edition) Processo 2: Nas atividades: • Execução física do projeto; • Atrasos ou antecipações; • Ação gerencial (acompanhamento e controle do projeto). Processo 2: Definir Atividades Entradas Ferramentas Saídas • Subdividir os pacotes de trabalho, último nível da EAP, em atividades. • O GP deve envolver a equipe na decomposição. Processo 2: Definir Atividades • A atividade é o esforço necessário para produzir o pacote de trabalho. Decomposição Produtos (Pacotes de Trabalho Lista de Atividades (ações) Criar EAP Definir Atividades Decomposição Revisão de Definições Construção Edifício Fundações Estrutura Alvenaria Instalações Esquadrias Cobertura Revestimento Formas Armaduras Concreto 1o Andar 2o Andar 3o Andar 1o Andar 2o Andar 3o Andar 1o Andar 2o Andar 3o Andar 1o Andar 2o Andar FIM 3o Andar Outro Projeto Programa 1o Andar 2o Andar 3o Andar 1o Andar 2o Andar 3o Andar 1o Andar 2o Andar 3o Andar CoberturaCintas Tubulões Portifólio Outro Projeto Portifólio Programa Projeto Atividade (não é EAP) Pacote de Trabalho Marco (não é EAP) Decomposição da Estrutura Analítica do Projeto (EAP) Projeto Pacotes de trabalho Entregáveis Atividades....(formarão o baseline de tempo) Subentregáveis Gerência de Tempo Gerência de Escopo Utiliza Substantivos Utiliza Verbos Iniciando as atividades Milestones (Marcos Importantes) – Utiliza substantivo + verbo no passado Processo 2: Definir Atividades Marcos (Milestones) • Um marco é evento significativo do projeto, usualmente representando a entrega de um dos deliverables principais, conclusão de etapas ou outros momentos importantes no cronograma. • Também são usados para representar premissas ou restrições. • São normalmente representados como não tendo duração, recursos ou custo. • Lista de marcos contém: – Marcos obrigatórios - exigidos pelo contrato – Marcos opcionais - com base em análise dos requisitos do projeto ou em informações históricas. Todo projeto deve ter marco de início e marco de fim. Exemplos de Marcos • Entrega do produto ou serviço resultante, sendo portanto a data final do projeto; • Entrega de pacotes de trabalho da EAP, sendo a data de término destes; • Reuniões, apresentações, eventos de importância no projeto que mereçam uma representação e acompanhamento da sua data no cronograma; • Eventos pontuais, cuja duração seja tão pequena que não compense uma representação temporal no cronograma, mas cujo registro pontual seja importante, tais como recebimento de relatórios e validação das entregas do projeto; • Datas importantes ou restrições do projeto, como fechamento de contrato e datas preestabelecidas de paradas de manutenção; • Interface com eventos externos ao projeto, como recebimento de material, equipamentos e toda e qualquer ação que não faça parte do escopo do projeto, mas cujo resultado influencie alguma atividade deste (Dependências Externas). 23 Processo 2: Definir Atividades Planejamento em Ondas Sucessivas • Planejamento com elaboração progressiva • Atividades do cronograma podem aparecer em distintos níveis de detalhe ao longo do ciclo de vida do projeto. • No inicio de cada fase são feitas duas estimativas: – Um planejamento detalhado da próxima fase (curtoprazo ). – Um planejamento em níveis altos da EAP para o resto do projeto (longo prazo). Planejamento Original Projeto Real A cada fase, uma decisão de parada pode ser tomada O planejamento da própria fase pode ser refeito Importância da Nomenclatura • Exemplo: • Entregável: Deve ser um substantivo. Ex.: Projeto Básico, Projeto Executivo, Protótipo • Tarefa: Deve começar com verbo no infinitivo. Ex.: Elaborar o Relatório de Desempenho, Testar o Protótipo • Marco: Deve ser substantivo + verbo no passado. Ex. Protótipo Aprovado, Reforma Finalizada, Propaganda Iniciada 25 Exemplo EAP 26 Exemplo Decomposição EAP em Atividades Atividades Marco 27 Atributos das Atividades Nome da Atividade e Descrição Entregável Custo Previsto Necessidades de Recursos Predecessoras /Sucessoras Data de Inicio Data de Término Comentários 28 A lista de atividades deve estar completa e não incluir atividades que não são requeridas pelo escopo do projeto (Gold Plating) Sempre que possível, devem ser usados modelos (templates), que criam padronização, aumentam a produtividade e evitam esquecimentos Nem tudo que é feito, deve estar necessariamente explicito no cronograma. Pequenas tarefas podem ser detalhadas em checklists ligados às atividades Avalie se é necessário colocar atividades móveis e recorrentes, tais como reunião semanal de acompanhamento, no cronograma ou se basta registrá-las no Plano do Projeto Lista de Atividades 29 Vantagens: Maior precisão do planejamento Melhor o acompanhamento Desvantagens: Mais demorado Maior o trabalho gerencial para planejar e controlar Maior Detalhamento das Atividades 30 Recomendações Deve ser suficiente para se fazer a estimativa de duração do trabalho e custo da atividade; Deve ser suficiente para se definir interdependências entre as atividades; Deve ser suficiente para se fazer a alocação da atividade para um recurso; Deve fazer com que a duração das atividades não exceda o período de reporte definido no plano de comunicação; Deve fazer com que a duração das atividades esteja entre 1% e 10% da duração total do projeto. 31 Estrutura Fôrmas Armaduras Estrutura Concreto 1o andar 2o andar 3o andar 1o andar 2o andar 3o andar 1o andar 2o andar 3o andar Estrutura 1o Andar 2o Andar Estrutura 3o Andar Fôrma Armadura Concreto Fôrma Armadura Concreto Fôrma Armadura Concreto Qual WBS e Atividades para um projeto de construção de um prédio de 3 andares você adotaria? Justifique a sua escolha. Na primeira, a entrega e validação dos WP, que compõem a estrutura, só ocorrerá quando os três andares estiverem prontos,enquanto que na segunda as entregas são seqüenciais no tempo e alinhadas à seqüência de execução do projeto. Exercício 32 Atividade 1 – Estudo de Caso 1) Selecionar um dos projetos constantes no Estudo de Caso anexado no material da disciplina ou utilize seu próprio projeto iniciado na disciplina de escopo 2) Elaborar a WBS do Projeto e a lista de atividades deste projeto para pelo menos 5 pacotes de trabalho, seguindo as boas práticas recomendadas 33 34 Sequenciar Atividades 3 Sequenciar Atividades É o processo de identificação e documentação do relacionamento entre as atividades do projeto. Processo 3: Aspectos importantes: • Determina a forma de condução do projeto. • É a base para o cálculo de cronograma para os SWs de GP. • Necessita conhecimento técnico do produto do projeto para confecção. • Deve exprimir a realidade lógica do processo de execução. Processo 3: Sequenciar Atividades Método do Diagrama de Precedências (Precedence Diagramming Method - PDM) • Também conhecido como Atividade no Nó (Activity on Node - AON). • Os nós ou caixas representam as atividades e as flechas representam as interdependências entre as atividades. Atividade Interdependência A B C D E Início Fim Processo 3: Sequenciar Atividades • A atividade sucessora só inicia após o término da predecessora. • Exemplo: construir uma parede e depois pintá-la. Término – Início (TI) ou Finish to Start (FS) • A atividade sucessora só termina após o término da predecessora. • Exemplo: Construção de um prédio: fazer a forma e fazer a armação. Término – Término (TT) ou Finish to Finish (FF) • A atividade sucessora só começa após o início da predecessora. • Exemplo: Construir rede de computadores: instalação física e lógica Início – Início (SS) ou Start to Start (SS) • A atividade sucessora só termina após o início da predecessora. • Exemplo: Troca de equipamentos: tirar o atual e montar o novo. Início – Término (IT) ou Start to Finish (SF) Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora Relações de Precedência Processo 3: Sequenciar Atividades Determinação da Dependência • Obrigatórias (Hard Logic ou Lógica Rígida) – Inerentes à natureza do trabalho a ser executado; – Geralmente envolvem limitações físicas. • Externas – Envolvem atividades fora do projeto externas à organização; – Informações históricas de projetos semelhantes ou informações de propostas/contratos de fornecedores. • Arbitrárias (Soft Logic ou Lógica Preferencial) – Melhores práticas da Organização (Best Practices); – Devem ser documentadas pois podem limitar opções de elaboração de cronogramas. • Internas – Envolvem atividades fora do projeto internas à organização. – Representa inter-relações entre projetos. Processo 3: Sequenciar Atividades Antecipações (Leads) & Esperas(Lags) • Ajudam a expressar com mais precisão o relacionamento entre as atividades. Predecessora Sucessora LAG (+3 dias) Predecessora Sucessora LEAD (-3 dias) Podem ser absolutos (-3 dias) ou relativos (-50%) Processo 3: Sequenciar Atividades Método do Diagrama de Flechas (Arrow Diagramming Method -ADM) • Também conhecido como Atividade na Flecha (Activity on Arrow – AOA). • As flechas representam as atividades e os nós (círculos) representam os eventos, as conexões dos nós representam as dependências. Atividade 0 2 3 5 4 1 6 A B C D E FIM INÍCIO Evento (dependência) Dummy E depende de B e C Atividades Dummy são necessárias para mostrar uma relação de dependência sem consumo de tempo e recursos em uma rede ADM. Exemplo de Diagrama de Rede - PDM 41 Recomendações Recomendações: Usar término-início sempre que possível Demais tipos de relacionamento são exceções Ligações início-início e término-término normalmente podem ser substituídas por término-início A rede deve estar completa. Não deixar atividades sem predecessoras e sucessoras Dica: Incluir um marco chamado projeto iniciado, que será a única atividade sem predecessora Dica: Incluir um marco chamado projeto finalizado, que será a única atividade sem sucessora Cada projeto é único, mas vários projetos podem ter estruturas e ciclos de vida semelhantes, portanto utilize modelos sempre que possível! 42 Desenhe o Diagrama de Rede do projeto abaixo (MDP):Exercício 43 Ativ. Predecessor Duração (Dias) Inicio 0 D Inicio 4 A Inicio 6 F D,A 7 E D 8 G F,E 5 B F 5 H G 7 C H 8 Fim C,B 0 Atividade 2 – Estudo de Caso 1) Elaborar o diagrama de rede do projeto para os pacotes usados no exercício anterior 44 45 Estimar Recursos das Atividades 4 J F M A M J J A Engenheiros (h) 57 34 56 23 11 12 10 3 Técnicos (h) 23 24 21 26 24 21 26 27 Gerente de Projeto (h) 10 11 13 10 12 12 12 14 Computadores (h) 98 96 78 87 98 98 78 65 Plotters (h) 7 8 6 7 8 9 9 9 Tonner (und) 3 5 4 2 3 4 5 3 Papel (500 fls) 6 7 5 6 8 7 6 7 Serviços de Terceiros ($) 34 32 34 32 34 32 34 32 Necessidades de Recursos N ú m e ro d e h o ra s J F M A M J J A Projeto A Fase A Fase B Fase C Sub.Prod. A Sub.Prod. B W B S A ti v id a d e s Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade x Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 3 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 2 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 1 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade x Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade x Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 3 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 3 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 2 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 2 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 1 Necessidade de Recursos Recursos Humanos:_______________ Materiais: _______________________ Equipamentos: ___________________ Serviços contratados: ______________ Atividade 1 Necessidade de Recursos Estimar os recursos da atividades 46 Estimar Recursos das Atividades Consiste em determinar os recursos necessários e respectiva quantidade, bem como identificar quando cada recurso estará disponível. do projeto. Processo 4: Recursos são: • Pessoas (recurso de trabalho) • Equipamentos (recurso de trabalho) • Materiais • Custos (exemplo: viagem) O custo de um projeto é definido pelo custo da utilização dos recursos. Estimar os recursos das atividades Estreitamente coordenado com a estimativa de custos O nível mais baixo da EAP (pacotes de trabalho) identifica as atividades que: Vão necessitar recursos Vão necessitar despesas. • Recursos podem vir de: – Pré-alocações; – Negociação; – Contratações; – Times Virtuais A EAP é utilizada para organizar a estimativa dos recursos e assegurar que todo o trabalho identificado foi estimado. 48 Técnicas e Ferramentas de Estimativa • Top Down / Rateio (preferida dos clientes) – Nas fases iniciais do projeto, é frequente não haver informações suficientes para uma análise detalhada. Neste casos é feita uma estimativa para o projeto, ou para níveis altos do EAP que depois é rateada segundo experiências em projetos passados. • Bottom-Up (preferida dos técnicos) – Pessoas e equipamentos devem, preferencialmente ser estimados no nível dos Pacotes de Trabalho da EAP ou das Atividades definidas. Depois somados para obter a estimativa das fases e do projeto. – Materiais são normalmente calculados pela especificação do produto e não do projeto – As vezes é necessário recorrer a detalhamento adicional para definição dos recursos. Cautela deve ser exercida antes de levar este detalhamento adicional para a lista de atividades que comporá o cronograma 49 Calendários Calendários definem datas reais para as atividades do cronograma. Os softwares usam dias úteis padrão para o cálculo do cronograma. Finais de semana e feriados devem ser levados em conta no cálculo final. Grandes projetos, com múltiplas organizações e geograficamente dispersos podem ter vários calendários. Calendários podem ser até individuais. Lembre-se: o fato do expediente ser de 8 horas não significa que são 8 horas de produção diária. 50 Uso dos Recursos 51 Disponibilidade dos Recursos • Recurso – Responsável pelas estruturas 52 DURAÇÃO FIXA DURAÇÃO ORIENTADA A RECURSOS LIMITE DE VALIDADE DA ORIENTAÇÃO A RECURSOS Trabalho Duração Recursos Processo 4: Estimar Recursos Relação: Duração x Recursos x Trabalho • Esforço = Duração Atividade x Número de Recursos Humanos • Exemplo: 1 analista de sistemas trabalhando 4 dias Esforço = 4 dias (32h) x 1 Recurso = 32 homem-hora = 32 hh 54 Estimar os Recursos das Atividades 63 1 55 Recomendações Recomendações: lembrar de todos os recursos necessários: pessoas, equipamentos, materiais e custos (passagem, estadia, locomoção, etc.) Antes de começar o projeto, não esqueça de atualizar o calendário dos diferentes times do projeto, incluindo os feriados locais e nacionais Não esqueça de colocar as férias individuais de cada recurso, bem como os dias que estarão fora do projeto para outras atividades como treinamento, reuniões, congressos, seminários, etc. 56 Atividade 3 – Estudo de Caso 1) Liste os recursos necessários do projeto escolhido como estudo de caso Identifique os recursos e as respectivas quantidades necessárias para a lista de atividades do projeto 57 58 Estimar Duração das Atividades 5 Estimar Durações das Atividades Consiste em estimar o período de tempo necessário à execução das atividades. Trata-se de uma estimativa! Processo 5: Vários fatores influenciam esta estimativa: • Recursos; • Escopo; • Grau de risco; • Quantitativo físico da tarefa; • Natureza da tarefa; • Histórico de projetos anteriores. Melhor prática: usar inicialmente as durações mais comuns historicamente. Processo 5: Estimar Durações • Estimativa baseada na Produtividade: • Exemplo: Pavimentação de 1 Km de estrada. • Recurso previsto: produtividade individual de 40 metros por dia • alocação de 5 recursos Estimativa por Produtividade Fins de semana, tempo gasto em outras atividades, ... Esforço Tempo Total = Duração EsforçoRecursos alocados em tempo integral Duração diminui e produtividade aumenta Calendários Processo 5: Estimar Durações É a quantidade de tempo que será consumida para atender ao esforço estimado. Duração É o valor / quantidade que necessitamos consumir de recursos para atingir a conclusão da atividade em análise, em sua unidade de medida. Esforço ou Trabalho Processo 5: Estimar Durações • Frequentemente enfrentamos dificuldade para estimar as durações das atividades devido aos vários fatores que podem influenciá-las, como diferentes níveis dos recursos ou produtividade dos recursos. • dentre as técnicas de estimativa existentes podemos citar: – Opinião Especializada – Estimativa Análoga – Estimativa Paramétrica – Estimativa Triangular • Otimista • Mais Provável • Pessimista – estimativa de três pontos (PERT) • Mais Provável • Otimista • Pessimista Técnicas para Estimativa de Durações E = O + 4M + P 6 = P-O 6 Desvio Padrão Fórmula PERT E = O + M + P 3 Estimar as durações das atividades Opinião Especializada: Podem ser obtidas a partir de especialistas no assunto, membros da equipe do projeto, outros recursos internos ou externos; Estimativa Análoga: Baseia-se em informações históricas Os projetos precisam ser similares Também conhecida como estimativa “top-down” Informações detalhadas são limitadas Mais confiáveis quando são feitas por pessoas com conhecimento no assunto, geralmente a equipe do projeto Estimativas Paramétricas: Fórmulas matemáticas para estimar o esforço necessário para a atividade Fórmulas normalmente levam em conta a quantidade de esforço necessário e taxa de produtividade 63 Mediana Estimativa segurança Quanto maior a incerteza, maior será a cauda. Probabilidade Estimativas “realistas”refletem a pior experiência anterior Análise das reservas: Reservas para contingência no cronograma geral do projeto para considerar as incertezas do cronograma. A reserva para contingências pode ser uma porcentagem da duração estimada da atividade, um número fixo de períodos de trabalho, ou pode ser desenvolvida através do uso métodos de análise quantitativa Reservas 65 Recomendações Recomendações: Utilizar informações históricas sempre que possível Para estimativas paramétricas, o grande desafio é medir a produtividade da sua equipe de forma precisa Sempre que possível, incluir faixas de variações dos possíveis resultados Levar em consideração a curva de aprendizado, lembrando que muitas vezes no inicio do projeto, a produtividade será menor 66 Atividade 4 – Estudo de Caso 1) Elabore a estimativa de duração das atividades do projeto escolhido como estudo de caso 2) Identifique pelo menos 2 riscos (no total) para as atividades do projeto e considere as reservas de contingência para estas atividades 67 68 Desenvolver o Cronograma 6 Desenvolver Cronograma “Analisar as sequencias das atividades, durações, recursos necessários e restrições de tempo para criar o cronograma do projeto.” (PMI, 2013,172) Processo 6: Consiste na determinação das datas de início e fim das atividades do projeto e do projeto como um todo Processo 5: Desenvolver Cronograma Método do Caminho Crítico (CPM) • Usa o diagrama de rede feito anteriormente. • Usa uma única duração estimada (mais provável). • Calcula uma única data mais cedo de início e término e uma única data mais tarde de início e término para cada atividade. • Usa o “mais cedo possível” (menor risco inicial) • Foco no cálculo de folgas, para identificar as atividades com menor flexibilidade (menor folga) a fim calcular a duração do projeto. • A sequencia de atividades com a menor folga configura o caminho crítico. Caminho Crítico • É o caminho mais longo da rede de precedências. • Determina prazo mais cedo para a conclusão do projeto (duração do projeto). • Indica atividades mais críticas a serem monitoradas. • É aquele que tem a menor folga (geralmente folga zero). • Qualquer atraso nestas atividades impacta a data de término do projeto. • São as atividades que possuem o maior risco. • Pode mudar ao longo do projeto. • Pode haver mais de um caminho crítico. • As técnicas de redução da duração do projeto são aplicadas nessas atividades. Processo 5: Desenvolver Cronograma Método do Caminho Crítico - CPM Esf: 2 Pred: Titulo D Esf: 5 Pred: Titulo B Esf: 3 Pred: Titulo A Esf: 10 Pred: Titulo E Esf: 8 Pred: Titulo C Esf: 2 Pred: Titulo F Esf: 7 Pred: Titulo G Duração = __ Dias Caminho Crítico ? Nivelamento de Recursos Passo a Passo: Método do Caminho Crítico 1ª. etapa: percorrendo os caminhos da rede de precedências, calcula-se as datas mais cedo de cada atividade, respeitando-se as interdependências e as durações estimadas. 2ª. etapa: repete-se a data mais cedo para o término da última atividade da rede e, fazendo o caminho inverso da rede, calcula-se as datas mais tarde para cada atividade, respeitando-se as interdependências e as durações estimadas. 3ª. etapa: calcula-se as folgas de todas as atividades da rede e determina-se o caminho crítico como sendo aquele que possui a menor folga. Processo 5: Desenvolver Cronograma • Exemplo de Representação Adotada: • Calcula-se as datas teóricas de início e fim: • Calcula-se as folgas: – FT = folga total =Total Float (Slack) • indica o tempo que uma atividade pode atrasar sem atrasar o projeto, ou seja, ela é calculada usando os dados da mesma atividade – FL = folga livre = Free Float (Slack) • indica o tempo que uma atividade pode atrasar sem atrasar a sua atividade sucessora, ou seja, ela é calculada usando os dados da atividade e da sua sucessora 74 Método do Caminho Crítico Qual o Caminho Crítico ? IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMT TMT TMT TMT TMT TMT IMT TMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT Início 0 dias Fim 0 dias Atv B 3 dias Atv F 2 dias Atv D 3 dias Ativ. A 7 dias Atv C 6 dias Atv G 3 dias Atv E 3 dias Atv H 2 dias Método do Caminho Crítico – MCC 75 IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMT TMT TMT TMT TMT TMT IMT TMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT Início 0 dias Fim 0 dias Atv B 3 dias Atv F 2 dias Atv D 3 dias Ativ. A 7 dias Atv C 6 dias Atv G 3 dias Atv E 3 dias Atv H 2 dias Qual o Caminho Crítico ? É o maior dos caminhos -> A-C-G-H = 18 dias Método do Caminho Crítico – MCC 76 Quais as Folgas Livres? Calcule as datas “mais cedo” (ida) IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMT TMT TMT TMT TMT TMT IMT TMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT Início 0 dias Fim 0 dias Atv B 3 dias Atv F 2 dias Atv D 3 dias Ativ. A 7 dias Atv C 6 dias Atv G 3 dias Atv E 3 dias Atv H 2 dias 0 7 7 3 0 3 3 13 6 5 13 6 16 9 16 18 FL = IMC (sucessora) - TMC(da atv) FL Atv E = 16-9 = 7 dias Método do Caminho Crítico – MCC 77 IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC IMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMC TMT TMT TMT TMT TMT TMT IMT TMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT IMT Início 0 dias Fim 0 dias Atv B 3 dias Atv F 2 dias Atv D 3 dias Ativ. A 7 dias Atv C 6 dias Atv G 3 dias Atv E 3 dias Atv H 2 dias 0 7 7 3 0 3 3 13 6 5 13 6 16 9 16 18 18 16 16 16 13 13 13 13 13 10 11 7 7 10 0 7 Qual a Folga Total? Calcule as datas “mais tarde” (volta). FT = IMT - IMC ou TMT - TMC (sempre da mesma atv) FT Atv F = 11-3 = 8 dias Método do Caminho Crítico – MCC 78 2-79 Ativ. Predecessor Duração (Dias) Inicio 0 D Inicio 4 A Inicio 6 F D,A 7 E D 8 G F,E 5 B F 5 H G 7 C H 8 Fim C,B 0 Tempo – Qual o Caminho Crítico, IMC, TMC, IMT, TMT, Folga e Folga Livre das atividades ? O que aconteceria se tivesse um lag de 2 dias entre a Atividade D e a Atividade E? O que aconteceria se tivesse um lead de 3 dias entre a Atividade A e a Atividade F? Compressão do Cronograma • Compactação (Crashing) – Adicionar recursos, Horas Extras, Turnos extras, recursos mais produtivos, novas tecnologias. – Risco: qualidade de pessoal, fadiga. – Atenção: treinamento e supervisão. • Aceleração (Fast Tracking) – Realizar atividades em paralelo que normalmente seriam feitas em sequencia. – Risco: Retrabalho e custos extras devido ao risco. – Atenção: Comunicação 80 Processo 5: Desenvolver Cronograma Frequentemente aumenta o Custo. Frequentemente aumenta o Risco. Redução do Cronograma Mais algumas técnicas Colocar os recursos mais produtivos nas tarefas do caminho crítico Reduzir a duração das tarefas usando alguma técnica, tais como melhoria do processo, equipamento mais produtivo, etc. Adiar férias Reduzir escopo 81 Nivelamento de Recursos • Adequação do cronograma calculado pelo CPM às limitações de recursos porventura extrapolados (superalocação). • Procura evitar sobressaltos na distribuição do uso do recurso (picos e vales), resultando em uma quantidade de recursos mais estável utilizada mês a mês (uso mais efetivo dos recursos). • Também chamado de Método Baseado em Recursos (Resource-Based Method). • Pode fazer com que o caminho crítico mude. • Soluções mais comuns: ‒ Atraso em atividades causadoras de superalocação ‒ Substituição de recursos ‒ Banco de Horas ‒ Hora extra 82 Processo 5: Desenvolver Cronograma Freqüentemente resulta numa duração maior para o projeto do que o cronograma preliminar. Nivelamento de Recursos Superalocação Administrador Gráf. Recursos: Administrador 0,5 1 1,5 2 Peak Units: Administrador Overallocated: Allocated: Proposed -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 1 2 2 1 83 Administrador Nivelado Gráf. Recursos: Administrador 0,5 1 Peak Units: Administrador Overallocated: Allocated: Proposed -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 1 1 1 1 1 1 Nivelamento de Recursos 84 Análise de Cenários: “E se?” (“What if?”) • Analisar a rede do cronograma submetendo o modelo a perguntas do tipo: “e se a situação do cenário X acontecer?” – Exemplo: atraso de componentes importantes, atraso de uma atividade específica ou serviço executado, fatores externos (greves, mudanças de processo ou legislação) e etc. • O resultado pode ser usado na avaliação da viabilidade do cronograma em condições adversas e na preparação de planos de respostas e contingência para mitigar o impacto. • A simulação envolve o cálculo de diversas durações do projeto com conjuntos diferentes de premissas para a realização das atividades (diversos cenários). • A técnica de mais comum é a Simulação de Monte Carlo. 85 Processo 5: Desenvolver Cronograma Parâmetros da Distribuição Normal (Gauss) Processo 5: Desenvolver Cronograma + - +2 -2 +3 -3 68,3% 95,5% 99,7% Qtd t 1σ 2σ 3σ Média () e Desvio Padrão ( ) • Observações: – A área a esquerda da média é igual a 50%, devido a simetria. – A área entre (- ) e (+ ) é igual a 68,3%. – A área até (+ ) é igual a 84,2% (50 + 68,3/2). Duração do Projeto: 133,7 Desvio padrão = 9,8 68,3% entre 123,9 e 143,5 95,5% entre 114,1 e 153,3 99,7% entre 104,3 e 163,1 Programa de Avaliação e Revisão Técnica (PERT – Program Evaluation Review Tecnique) 87 Processo 5: Desenvolver Cronograma Durações Possíveis Mais longa Mais curta Probabilidade Relativa de Ocorrência Mais Provável (usado nos cálculos CPM originais) Distribuição Beta Pessimista estimativas de duração mais provável : M otimista : O pessimista: P E = O + 4M + P 6 = P-O 6 Desvio Padrão Fórmula PERT Exemplo: Qual será a duração do projeto? (Usando PERT) Processo 5: Desenvolver Cronograma Atividade O M P Duração PERT Desvio Padrão Variância A 14 27 47 28,2 5,5 30,3 B 41 60 89 61,7 8,0 64,0 C 39 44 48 43,8 1,5 2,3 D 29 37 42 36,5 2,2 4,7 A B C D início fim Atividade O M P Duração PERT Desvio Padrão Variância A 14 27 47 B 41 60 89 C 39 44 48 D 29 37 42 VCAMINHO CRÍTICO = (CAMINHO CRÍTICO ) 2 = A 2 + B 2 + C 2 E = O + 4M + P 6 = P-O 6 V = 2 Resposta: 133,7 9,8 Desvio-padrão do caminho crítico: 1. Somar variâncias do caminho crítico. 2. Extrair a raiz quadrada da variância. Mas qual a certeza? Resposta: 89 ATIV a m b Dur DVP VAR A 4 6 8 6 0,7 0,4 B 10 20 30 20 3,3 11,1 C 50 55 70 57 3,3 11,1 D 29 38 43 37 2,3 5,4 E 4 7 9 7 0,8 0,7 F 15 20 27 20 2 4Início A D C E F Fim B ( 4 ) 6 ( ) 6 a m b Duração Média b a Desvio Padrão Variância = [(b-a)/6]2 Apresente a faixa de duração do projeto com 95,5% de confiabilidade. Mecanismos de Proteção x Desperdício • Mecanismos de Proteção: – Estimativas são baseadas em experiência pessimista. – Cada nível gerencial adiciona sua própria segurança. – Proteção a futuros cortes nas estimativas • Mecanismos de Desperdício: – Síndrome do estudante. – Multitarefa. – Interdependência entre etapas (atrasos X avanços desperdiçados) 90 Processo 5: Desenvolver Cronograma Análise Comparativa dos Métodos MÉTODO QUANTIDADE DE INFORMAÇÕES PRECISÃO FACILIDADE DE USO CPM Apenas UMA ( 1 ) informação (a mais comum historicamente ou mais provável) PERT Necessita TRÊS ( 3 ) informações. Duração =(O + 4x MP + P)/6 Desvio = (P – O)/6 MONTE CARLO Necessita “N” informações. 91 Processo 5: Desenvolver Cronograma Entretanto, atualmente, levando em conta a disponibilidade de softwares que trabalham com Monte Carlo, sua facilidade de uso aumentou consideravelmente. Simulação Monte Carlo • Realiza iterações para calcular diversas datas para o projeto, produzindo uma faixa de durações possíveis e fornecendo a probabilidade de cada resultado. • Necessita de histórico para maior precisão. • Usa também distribuições probabilísticas pré- definidas para as durações (ex: triangular, PERT, normal, etc): – É definida uma distribuição de prováveis durações para cada atividade, resultando em prováveisdurações para o projeto como um todo. 92 Processo 5: Desenvolver Cronograma Simulação de Monte Carlo Início 0 (0, 0, 0) Atividade A 3 (1, 6, 8) Atividade B 5 (5, 6, 7) Atividade C 4 (2, 6, 7) Atividade F 3 (3, 4, 5) Atividade E 4 (4, 5, 7) Atividade G 2 (1, 2, 3) Atividade D 2 (1, 3, 7) Fim 0 (0,0,0) Nome da Atividade Tempo simulado Duração: (Otimista, Mais provável, Pessimista) Qual a duração otimista, mais provável e pessimista para o projeto? Simulação de Monte Carlo Simulação de Monte Carlo 96 Controlar o Cronograma 7 Controlar Cronograma Consiste no acompanhamento (atualização) e controle (ação gerencial corretiva) do projeto, de forma a manter o cronograma dentro dos limites do escopo representado na baseline. Processo 7: Objetivo: Verificar se o objetivo proposto no cronograma está sendo atingido e caso não esteja tomar as ações corretivas necessárias para readequação do cronograma. Observações: – Realizado com auxílio de Softwares; – Mesmas técnicas usadas para o desenvolvimento do cronograma; – Considera como um novo cenário o projeto alterado pela atualização; – Usa replanejamento visando readequar o projeto à linha de base (quando possível). 98 Processo 7: Controlar Cronograma Técnicas de Reporte de Status • % Execução: – Reporte simples, mas não confiável. • Esforço Executado (no período) / Previsão de Esforço Restante (alocado em cada período futuro): – nível excessivo de detalhe, a previsão não é confiável (especialmente com uma equipe grande); • 20/80: – atividades começadas recebem 20%, independente do andamento. O resto (80%) quando terminada. Funciona razoavelmente se o tamanho das atividades for menor que o período de reporte. – Variantes incluem 50/50 e 10/90; – 25%, 50%, 75%, 100% • Data Início / Previsão de Data Fim: – Apenas o responsável deve realizar a estimativa (e não cada membro); 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 P er ce n tu al jan/ 11 fev/ 11 mar/ 11 abr/ 11 mai/ 11 jun/ 11 jul/1 1 ago/ 11 set/ 11 out/ 11 nov/ 11 dez/ 11 jan/ 12 fev/ 12 mar/ 12 abr/ 12 mai/ 12 jun/ 12 jul/1 2 ago/ 12 set/ 12 out/ 12 nov/ 12 dez/ 12 jan/ 13 fev/ 13 mar/ 13 abr/ 13 Planejado 1 2 3 4 6 8 12 16 20 26 32 38 44 52 60 68 76 80 84 88 90 92 94 96 97 98 99 100 Realizado 1 2 3 4 6 8 11 15 19 25 29 35 41 49 55 63 71 71 74 76 78 80 Replanejado 80 85 90 92 94 97 100 Controle do Desempenho do Projeto – Curva S Processo 7: Controlar Cronograma 100 Processo 7: Controlar Cronograma Representações do Cronograma para Controle • Cronograma de Marcos • Cronograma dos Pacotes de Trabalho • Gráfico de Gantt: – Sumarizado – Detalhado com as interdependências O Diagrama de Rede é mais usado para planejar, prioriza apresentar a estratégia de execução do projeto. 101 Representações de Cronograma Cronograma de marcos Cronograma sumarizado (Gráfico de GANTT) 102 Representações de Cronograma Cronograma detalhado com relacionamentos lógicos 103 Desenvolvimento de Cronograma Linha de base do cronograma: é a versão aprovada do cronograma, sendo a referência de datas de início e término para o acompanhamento das atividades do projeto. Corrente Crítica – Elyahu Goldratt Corrente Crítica – Elyahu Goldratt MERCADO ÍNDICES SETORIAIS Índice Sub-sistema 3 (ie) (is) Global Sub-sistema 2 Sub-sistema 1 Cada sub-sistema Rendimento Global Rendimento tem seus parâmetros do Ramo do próprios de da Organização Negócio desempenho ATIVIDADE EMPRESARIAL Etapa #1 Etapa #2 Etapa #3 Etapa #4 PP Etapa #1 Etapa #2 Etapa #3 Etapa #4 Etapa #1 Etapa #2 Etapa #3 Etapa #4 PP TAMANHO DA CORDA = LEAD TIME / 2 Pulmão do Projeto (PP) Fonte: “A teoria das Restrições Aplicada a Gerência de Projetos: Uma Introdução à Corrente Crítica” por André Barcaui, MSc e Oswaldo Quelhas, D.Sc. 10 4 6 4 8 4 5 2 2 3 4 2 5 2 2 3 4 2 Redução de 50 % Início na data mais tarde Duração Total = 22 dias Duração Total = 11 dias 1º. Passo: Criar a Rede Corrente Crítica: Passo a Passo Fonte: “A teoria das Restrições Aplicada a Gerência de Projetos: Uma Introdução à Corrente Crítica” por André Barcaui, MSc e Oswaldo Quelhas, D.Sc. 5 2 2 3 4 2 Eliminando multitarefa do mesmo recurso 5 2 2 3 4 2 Duração Total = 13 dias 2º. Passo: Identificar Corrente Crítica Corrente Crítica: Passo a Passo Fonte: “A teoria das Restrições Aplicada a Gerência de Projetos: Uma Introdução à Corrente Crítica” por André Barcaui, MSc e Oswaldo Quelhas, D.Sc. PB = 50% (2 + 3 + 4 + 2 + 2) = 6,5 dias 5 2 2 3 4 2 PB = 6,5 FB = 50% ( 5 ) = 2,5 dias 5 2 2 3 4 2 PB = 6,5 2,5 Duração Total = 19,5 dias Project Buffer Feeding Buffer 3º. Passo: Proteger a Corrente Crítica BT = 50% (b1 + b2 + b3 + ...) Protege a data final do projeto Protege a corrente crítica da vulnerabilidade dos demais caminhos. Corrente Crítica: Passo a Passo Buffers de Controle Corrente Crítica 111 FIM OBRIGADO ! Prof. Norberto Almeida, MSc, PMP norberto.almeida@fgvmail.br norberto.o.almeida@gmail.com
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