Buscar

TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
BRENDA APARECIDA DIOGO PEREIRA
IARA DOS SANTOS LIMA
JULIANNE MARINHO MORAIS AGUIAR
SAYURI PEREIRA SATO
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES
TERESINA- PIAUÍ
2016
BRENDA APARECIDA DIOGO PEREIRA
IARA DOS SANTOS LIMA
JULIANNE MARINHO MORAIS AGUIAR
RAFAELLA SAYURI PEREIRA SATO
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES 
Artigo Cientifico apresentado à disciplina Psicologia na Saúde do curso de Nutrição da FSA, como requisito de obtenção da terceira nota.
PROFESSOR ORIENTADOR: Danilo Camuri.
TERESINA- PIAUÍ
2016
Tema: A atuação do profissional de nutrição no tratamento de transtornos alimentares
Objeto de estudo: Aspectos nutricionais nos transtornos alimentares e a participação do profissional de nutrição no tratamento de TA associados a equipe multidisciplinar.
Problema: Quais condutas o profissional de nutrição poderá tomar diante de pacientes portadores de TA (transtornos alimentares)?
Objetivo: 
Identificar e compreender o papel do nutricionista no processo de tratamento de indivíduos com TA, a exemplo bulimia nervosa, anorexia e compulsão alimentar.
Justificativa: 
Os distúrbios alimentares estão corriqueiramente ligados á problemas psicológicos que tem como causa em sua maioria ansiedade excessiva, problemas familiares, pensamentos disfuncionais ou ainda uma causa silenciosa. O profissional de nutrição participa de maneira significativa no tratamento e diagnóstico, compondo uma equipe multiprofissional que integra psicoterapeuta, psicólogo e psiquiatra.
Marco teórico
Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados, segundo Lilian Cuppari (2014), por complexos aspectos biológicos, genéticos, psicológicos, nutricionais e socioculturais, e, por esse motivo, o tratamento deve ser interdisciplinar. A equipe mínima de tratamento deve ser constituída por médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
Tais transtornos apresentam graves complicações clínicas, estas estão mais relacionadas ao estado nutricional do paciente, em relação à restrição alimentar autoimposta e as maneiras inadequadas para o controle ou perca de peso. Existem três tipos principais de transtornos alimentares são anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP). 
Os comportamentos alimentares de maneira geral sofrem influências sociais, culturais e por experiências prévias do indivíduo. Juliana de Abreu Gonçalves em seu artigo de revisão Transtornos alimentares na infância e na adolescência nos mostra que a individualização das refeições pelos familiares, realizadas em horários e locais diferentes na maioria das vezes contribui pra um possível desenvolvimento de TA, e indica que em estudos realizados, o hábito de jantar na mesa com a família inibiria o uso de purgativos, á compulsão alimentar e a realização de dietas.
Há uma prevalência do sexo feminino entre as pessoas com TA, em relação aos homens, tendo sua causa relacionada “a partir de fatores estressantes do cotidiano, como por exemplo, fases de transição, mudança de cidade, aceitação em grupos de amigos [...]” (BERNADES, 2010). 
É importante ressaltar que as pessoas que cercam um indivíduo que sofre de TA em sua maioria não possuem entendimento sobre esse transtorno ou esse não é tão relativo o que pode causar um possível retardo de tratamento agravando ainda mais o caso clinico ou mesmo ser motivo de preconceito.
Para o tratamento de pessoas que sofrem com transtornos alimentares é necessário a intervenção por meio de uma equipe interdisciplinar que se constituem por médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista. O médico psiquiatra irá atuar com o paciente que esteja com grau severo e crônico da doença, afetando assim seu organismo, vai necessitar de medicamentos para a ênfase do tratamento. Esse profissional que juntamente com o psicólogo irá atuar na raiz do problema, procurando identificar a causa, ou seja, o motivo o qual levou-o a adquirir esse transtorno, ademais, vai atuar nos sintomas da doença e entender quando se iniciou e procurar distinguir que tipo de ansiedade o paciente está sofrendo. 
Já o nutricionista irá iniciar com avaliação nutricional, formulação dos diagnósticos nutricionais, intervenções e acompanhamentos (com reavaliações). Destacando-se, entretanto, que os procedimentos devem ser discutidos com a equipe interdisciplinar que acompanha o caso. Os métodos de avaliação nutricional incluem medidas antropométricas, bioquímicas, clínicas e alimentares, que no atendimento nutricional aos portadores de TA, devem ser utilizados com adaptações e cautela.
Segundo Sonia Tucunduva Philipi & Marle Alvarenga (2004), A terapia nutricional envolve um monitoramento nutricional do paciente, consistindo em duas etapas: a educacional e a experimental. A fase educacional compreende a coleta de dados do paciente, seu histórico alimentar, estabelecimento de relação de colaboração, definição de princípios e conceitos sobre alimentos, apresentação de exemplos de padrão de fome, consumo alimentar e calórico e por fim orientação básica para a família que deve ser oferecida cautelosamente junto com a terapia.
Para a experimental, os objetivos incluem separar comportamentos relacionados com o alimento, com o peso dos sentimentos e concepções psicológicas, além de integrar mudanças de comportamentos alimentares até que o padrão de consumo esteja devidamente normalizado. Além disso, outras medidas importantes são aumentar ou diminuir o peso gradativamente, e dar orientação do comportamento com o alimento em ocasiões sociais.
O profissional de nutrição que deseja atuar na área relacionada aos Transtornos alimentares deve atentar para alguns atributos que se tornam essenciais para um bom vínculo e desta maneira garanta resultados positivos junto ao paciente. 
Segundo Reiff & Reiff (1992b), portadores de TA necessitam de um terapeuta nutricional flexível; com amplo conhecimento da nutrição; que saiba o que é um TA e tenham experiências com pessoas que possuem essas doenças; que entenda seus medos sobre alimentação e peso, trabalhando de forma colaborativa e não controladora traçando metas alcançáveis; faça comentários sensíveis, seja paciente e cuidadoso com atitude de não-julgamento.
É necessário entender que escolhas alimentares são decisões que envolvem diversos aspectos, e estes se relacionam as condições sociais, tradições culturais acrescido de elementos irracionais. Compreende-se desta forma que o hábito de se alimentar também é uma questão emocional, e para que ocorra mudanças nos hábitos alimentares é necessário que se passe por mudanças nas relações sociais tendo desta maneira um visão ampla de todo o contexto vivenciado pelo paciente.
REFERÊNCIAS
CUPPARI, Lilian. Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP; Manole, 2014.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva; ALVARENGA, Marle. Transtornos alimentares: uma visão nutricional. ed. Barueri, SP; Manole, 2004.

Outros materiais