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Terapia cognitivo comportamental

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TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL NA ANOREXIA
Cristiane Trilha¹
João Alberto F. Tassinary¹
Karolina Silva¹
Janaína Pieruccini Pulgatti²
RESUMO 
Uma alimentação saudável não visa um corpo idealizado pela sociedade, mas sim um equilíbrio no organismo. Essa alimentação consiste basicamente em três princípios: equilíbrio, moderação e variedade. O objetivo deste trabalho é apresentar uma pesquisa bibliográfica a respeito dos transtornos alimentares, especificamente a anorexia, que envolve significativamente a população jovem, principalmente mulheres. Além disso, visamos estudar as terapias cognitivo-comportamentais como forma de tratamento para estes transtornos. O trabalho consiste em uma revisão e pesquisa referente aos resultados do uso da TCC da anorexia comportamental na anorexia nervosa. A escolha foi baseada na intenção de atualizar informações mais recentes sobre o assunto. Conclui-se que esta revisão mostra que, apesar dessa abordagem ser mais eficiente, ainda existem outros tipos de terapias com resultados variados e satisfatórios. Existe pouco estudo sobre o assunto, que poderia ser mais amplo, pois a anorexia nervosa é um transtorno complexo.
Palavras-chave
Transtorno alimentar. Alimentação. Nutrição.
INTRODUÇÃO
	A idealização de um corpo perfeito, seguindo normativas estabelecidas mesmo que inconscientemente pela sociedade, tem se tornado muito comum entre as pessoas, especialmente entre adolescentes e mulheres jovens. Uma alimentação saudável não visa um corpo idealizado pela sociedade, mas sim um equilíbrio no organismo. Essa alimentação consiste basicamente em três princípios: equilíbrio, moderação e variedade (RECINE; RADAELLI, 2022; SICHIERI et. al, 2000). 
O equilíbrio tem como importante a quantidade de alimento ingerido e também da qualidade desse alimento, sempre respeitando a quantidade proporcional a sua importância na pirâmide alimentar. A variedade do alimento, como o próprio nome sugere, baseia-se na ingestão de alimentos diversos e de diversos grupos. E, por fim, a moderação, que nada mais é do que um conjunto dos dois outros princípios, sendo que deve-se comer as quantidades necessárias, sem consumo excessivo ou insuficiente do alimento (PINZON; NOGUEIRA, 2004). 
Desvirtuando-se de quaisquer dos três princípios, surgem as doenças relacionadas à alimentação. Dentre as diversas doenças que afetam a população, temos a anorexia. Esse transtorno alimentar é caracterizado por uma busca incessante pelo emagrecimento, incluindo uma imagem distorcida do corpo que se tem (HAY, 2002). 
Segundo dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 4,7% da população brasileira sofre com transtornos alimentares, e entre os adolescentes, os dados são ainda maiores, chegando a 10%. Ainda, o sexo feminino é o mais acometido (GUIMARÃES, 2022). 
O objetivo deste trabalho é apresentar uma pesquisa bibliográfica a respeito dos transtornos alimentares, especificamente a anorexia, que envolve significativamente a população jovem, principalmente mulheres. Além disso, visamos estudar as terapias cognitivo-comportamentais como forma de tratamento para estes transtornos.
	
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresenta-se como sendo um agrupamento e integração de diversas técnicas previamente selecionadas de acordo com as particularidades de cada transtorno. Sabe-se que essa forma de terapia tem demonstrando-se muito eficaz quando utilizada em quadros de transtornos alimentares como a anorexia (CAMARGOS; LOPES; BERMARDINO, 2020).
Sabe-se que a avaliação do paciente torna-se fundamental para partir-se ao tratamento, pensando nisso Broering e Scherer (p. 11, 2022) bem relataram, quando citam o seguinte: 
[...] os profissionais devem se preocupar tanto com sintomas físicos, como com o modelo cognitivo vigente, pois não raro, os pacientes apresentam quadros de grande complexidade, migrando de um transtorno a outro. 
Dificuldades em trabalhar com emoções, problemas de relacionamentos pessoais, rejeição com o corpo e peso corporal, além de baixa autoestima são assuntos que devem ser abordados e trabalhados em qualquer tipo de transtorno alimentar (TA) (AGRAS, 2019).
Arantangy e Buonfiglio (2017) afirmam que: “TCC apresenta evidências científicas significativas para a eficácia no tratamento de paciente com TA, uma vez que se associa ao tratamento multidisciplinar e aos estudos científicos”. É importante frisar que são diversos os fatores que podem desenvolver os transtornos alimentares na população. 
Caracterizada por ser uma doença multifatorial, o transtorno alimentar pode decorrer de fatores socioculturais, culturais, biológicos e familiares. Por esse motivo, cabe ao profissional realizar uma boa anamnese a avaliação inicial ao paciente, pois a conduta de tratamento deve ser fundamentada objetivando tratar também o agente causador da patologia (BROERING; SCHERER, 2022).
A faixa etária mais atingida por transtornos alimentares são adolescentes do sexo feminino, muito se dá pelo fato de, nesse faixa etária, estar sendo desenvolvida a maturidade do indivíduo (CRECETTA; GOMES, 2017). Nessa idade, a anorexia nervosa torna-se um transtorno alimentar preocupante e como bem caracterizado por Rocha et al. (p. 18, 2020) esta patologia trata-se de:
[...] um transtorno alimentar caracterizado por uma grave restrição associada à aversão em ganhar peso, distorção da imagem corporal e magreza extrema. As taxas de incidência para anorexia nervosa são maiores para mulheres na faixa etária de 15 a 19 anos correspondendo a 40% de todos os casos identificados. 
	A figura 1 é fluxograma ilustrativo apresentado pelo Universidade de São Paulo (USP) que nos traz a prevalência de indivíduos do sexo feminino com transtornos alimentares quando comparado a mesma faixa etária do sexo oposto. Pode-se observar que a cada 10 pessoas com transtornos alimentares, 9 são mulheres. 
Figura 1: Demonstração de prevalência de transtornos alimentares entre os diferentes sexos. USP, 2022.
	Considerando todas as variáveis dessas afecções, o profissional nutricionista possui grande interesse nessa área, sendo que a área é um dos pilares de tratamento para o transtorno, sempre lembrando que a estratégia deve acontecer de forma interdisciplinar, visando trabalhar em todos os fatores que desencadeiam a doença (BROERING, SCHERER, 2022). 
3. METODOLOGIA
	O trabalho consiste em uma revisão e pesquisa referente aos resultados do uso da TCC da anorexia comportamental na anorexia nervosa. A escolha foi baseada na intenção de atualizar informações mais recentes sobre o assunto. O trabalho constituiu uma pesquisa com base em revisão bibliográfica, utilizando artigos científicos como pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Este trabalho consistiu em descrever as principais estratégias Cognitivas e Comportamentais utilizadas no tratamento ambulatorial dos transtornos alimentares. Baseia-se em alguns estudos clínicos que foram avaliados o funcionamento e a eficácia antes e após os tratamentos nos episódios de compulsão alimentar, desde os comportamentos compulsivos à restrição alimentar. Com todas estas estratégias têm em vista um melhoramento no humor, da imagem corporal, diminuição da preocupação com o peso e no funcionamento social. 
A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), orienta metas de estudos a pessoas com também anorexia nervosa e aborda estes fatores Cognitivos, emocionais, comportamentais para tratamento de transtornos psiquiátricos. Para melhoria e condições de vida saudável a estas pessoas com AN, algumas estratégias e planos a serem concedidos como as atividades físicas mais frequentes assim facilitando o aumento do peso, por isso contribuindo em se alimentar mais e melhor, assim consequentemente aumentando a autoestima e sua imagem corporal. 
Outro fator para melhoria de vida saudável para AN além das atividades físicas, estão a diminuição da restrição alimentar que consiste em estabelecimentos de horários regulares para a alimentação e situações alimentares desagradáveis anteriormentea este resultado. Fatores consideravelmente aplicável para melhoria na AN nervosa:
As crenças
Estas crenças estão diretamente no seu comportamento e formas de pensamentos. Assim distorcendo totalmente a realidade. Medo de rejeição e crenças de que peso e formato corporal teriam que ser padrão, por isso então destaca-se algumas técnicas também de autoajuda de treinar suas habilidades necessárias e se incentivar a ter pensamentos como se fosse uma terapeuta.
Uma abordagem de autoestima
Pacientes com TA e/ou AN apresentam consequentemente uma certa dificuldade em algumas habilidades sociais como por exemplo, pensamentos, sentimentos, déficit de atenção ou em até em roda de amigos para se expressar, fazer e receber elogios e defender suas opiniões. Estas avaliações estão diretamente a falta da autoestima em relação AN pode causar também, esta abordagem com o paciente desenvolve padrões realistas de autoavaliação e incentiva a focar em suas qualidades e a valorizar seu valor pessoal muitos mais que uma aparência pessoal.
A modificação de hábitos alimentares
Na TCC serão adequadas pacientes com AN, informações necessárias de nutrição para ajudar nas escolhas de alimentos para evitar comer muito ou comer menos. A implementação para o controle de estímulos estrategicamente falando ajudam na exposição e diminuição de condições que irão facilitar na alimentação inadequada, sendo assim como nos alimentos que possam ser ingeridos pelo paciente com baixa frequência.
Com relação a todas estas estratégias os resultados apontam que alguns autores, preferem sistematizar o apoio com terapeutas e nutricionistas para as causas de AN no TCC, frequentemente ocorre na adolescência, na descoberta do seu corpo, gênero, sentimentos e até mesmo maturidade para lidar com seu próprio crescimento. E deu muito certo estes apontamentos estratégicos, melhorando humor, ganho de peso e autoestima. Com a empatia de terapeutas mudando a realidade do dia a dia, obtendo mais sucesso com os resultados de pacientes com AN cada vez mais pessoas como também em adultos, porém com maior facilidade de entendimento no processo e avaliação.
5. CONCLUSÃO
	Conclui-se que esta revisão mostra que, apesar dessa abordagem ser mais eficiente, ainda existem outros tipos de terapias com resultados variados e satisfatórios. Existe pouco estudo sobre o assunto, que poderia ser mais amplo, pois a anorexia nervosa é um transtorno complexo.
REFERÊNCIAS
AGRAS, W. S. (2019). Cognitive Behavior Therapy for the Eating Disorders. Psychiatric Clinics of North America, 42(2), 169-179. doi:10.1016/j. psc.2019.01.001.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION [APA] (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais: DSM-5 (5. ed.). Artmed.
ARATANGY, E. W.; BUONFIGLIO, H. B. (2017). Como lidar com transtornos alimentares: Guia prático para familiares e pacientes. São Paulo: Hogrefe.
BROERING, C. V.; SCHERER, A. UM ESTUDO DE CASO DE ANOREXIA NERVOSA: desafios e possibilidades na terapia cognitivo-comportamental. Rev. Psicol Saúde e Debate. v. 8, n. 1, p. 409-421, 2022.
GUIMARÃES, T. Da anorexia à compulsão, por que a incidência de transtornos alimentares nas adolescentes nunca foi tão alta. O Globo, 2022.
HAY, P. J. Epidemiologia dos transtornos alimentares: estado atual e desenvolvimentos futuros. Braz. J. Psychiatry, v. 24, n. 3, 2002.
PINZON, V.; NOGUEIRA, F. C. Epidemiologia, curso e evolução dos transtornos alimentares. Rev. Psiq. Clin. v. 31, n. 4, p. 158-160, 2004.
ROCHA, G.A.F., NOGUEIRA, J.A., PINA, N.L.R., TRINDADE, D.L., FERRREIRA, H.A.M., BIASOTTO, I.B., PASSOS, S.R.L. (2020). Brazilian. Journal. of Development., 6 (11), 90174-90198.
RECINE, E.; RADAELLI, P. Alimentação Saudável. Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. 2022.
SICHIERI, R.; COITINHO, D. C.; MONTEIRO, J. B.; COUTINHO, W. F. Recomendações de alimentação e nutrição saudável para a população brasileira. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 44, n. 3, 2000.
Terapia. USP. Disponível em: https://sites.usp.br/psicousp/terapia-para-anorexia-nervosa-passa-pelo-tratamento-dos-pais/ Acessado em 05 JUN 2022
1 Cristiane Trilha; João Alberto F. Tassinary; Karolina Silva
2 Janaína Pieruccini Pulgatti
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (NTR0440) – Módulo VI - 05/07/22

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