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Sintese - O Processo de Formação da Sociologia

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O PROCESSO DE FORMAÇÃO DA SOCIOLOGIA JURÍDICA
O processo de formação iniciou se no período histórico da filosofia antiga, iniciando se com os pensadores gregos os pré-socráticos, passando pelos sofistas que criariam na Grécia um enquadramento sociocultural e esse enquadramento foi encarado como resultado de uma dupla crise que na qual gerou um crise, primeira delas se constitui numa crise do saber, uma vez que os sofistas eram a expressão de uma justificada desconfiança na razão, resultado da contrariedade entre as várias respostas oferecidas pelos pré-socráticos no qual a questão ontológica (que é o ser?) como a crise foi imanente ao pensamento dos sofistas, e então os sofistas criaram desconfiança na razão, fruto da desconfiança, e abandonaram e passaram buscar a história do pensamento para então encontra a verdade para todas as coisas, no qual  o homem é a medida de todas as coisas.
A outra crise a que se achava vinculado o movimento sofistico ela se caracterizava como a crise social, retornando das guerras pérsicas que possibilitou para a transição entre o sistema aristocrático e o sistema democrático na Grécia do Séc. V a.C. No período das guerras pérsicas os aristocrátas tinha vantagem nas armas, para barrar o imperialismo persa, foi necessário um disseminação pelas massas o uso das armas nobres. Retornando após a guerra, o plebeu já não mais reconhecia a superioridade dos Ariston (os melhores), já que agora, ombreados no uso das armas nobres, anteriormente privilégio destes, tinham fundamentos socialmente válidos e eficazes para se considerarem iguais.
Após a guerra, o crescimento econômico propiciado pela vitória sobre os persas, foi um dos motivos no qual possibilitou a democracia grega do século V a.c  período também do apogeu da racionalização da vida grega. Contudo, tal transição não se deu sem crise, e a crise, em geral, trouxe contigo a dúvida, já que representa a colisão entre as duas crenças opostas, nessa dualidade de sistemas sociais o sofista já atuado por uma motivação relativista decorrente da crise, realizou uma rigorosa crítica social impiedosa voltada em particular contra as crenças básicas da vida helênica, especialmente a sua crença mais fundamental, a polis. A polis para os gregos era o habitat da civilização e o oposto da babárie, que no qual partia do pressuposto que a nomos a lei era o essencial da vida civilizada. Então a dura crítica realizada cairia sobre a lei sendo assim fazendo dos sofistas a um só tempo, os inauguradores explícitos de uma filosofia social ou antropológica, como também precursores da sociologia jurídica.
Pelo fato dos sofistas serem professores itinerantes, possibilitou uma situação privilegiada do estanho sociológico, que permitiu uma abordagem da sociedade sem maiores compromissos com os interesses locais os ‘’mores’’. Os sofistas foram remunerados como professores onde ensinariam a retórica e dialética, assim enfrentando galhardamente o tabu aristocrático da vida intelectual da Grécia, o que não deixou de repercutir, através das idades, numa depreciação da figura histórica do sofista.
Se não era possível a verdade, que a capacidade dialética tivesse ao menos uma utilização lucrativa, vendida como lições daquela arte política de que os jovens ambiciosos da época tanto careciam para os embates políticos da democracia direta.
Com essa venda da filosofia aplicada pelos sofistas, não foi recebida com bons olhos a os filósofos tradicionais Gregos por que eles não concebia a possibilidade de o filósofo viver da filosofia. Para eles o fato do homem ser livre tinha no oikos (a casa) a tranquila satisfação de suas necessidades materiais. Segundo ele o cidadão verdadeiramente livre era aquele apenas era ‘’preocupado com os afazeres da cidadania, da conversação inteligente e da vida desportiva e artística’’, ou seja, então para eles, para ser livre o cidadão não poderia ser forçado a necessidade de trabalhar para se sustentar.
A maldição bíblica do trabalho aplicava apenas aos escravos e as mulheres, por que segundo eles era inferiores aos homens cidadãos gregos. “Vender o produto da inteligência seria abastardar-se, o homem livre, a uma situação apenas digna do escravo”
Já esses professores itinerantes que eram os sofista e, por isso mesmo que itinerantes, não tinham no assento doméstico do oikos a mesma soberana tranquilidade econômica. Além de compeli-los à profissionalização, que agora segundo eles tinha um amplo mercado, dado para o surgimento do regime democrático. Neste campo, os sofistas fizeram a habilidosa distinção entre o que seria justo segundo a natureza e o que seria justo por mera convenção dos homens, usada como arma ideológica de relativização e derrubada do direito positivo.
Para Cálicles a lei é uma violência contra a natureza, além de uma injustiça, por que  uma vez que tornam iguais os que a natureza fez desiguais. Em uma concepção diametralmente oposta Hípias afirmava que a natureza faz todos os homens iguais, enquanto a lei democrática da polis torna-os desiguais, sendo a “tirana dos homens”. Conceito análogo vai ser sustentado por Antiphon, que seguindo a mesma linha de desmascaramento das ideologias legais afirmou que a lei seria verdadeiramente a cadeia da natureza. Após essa discussão no qual leva a uma relativização do direito, que fica carente de sua força obrigatória e se reduz então a mera força exterior aos indivíduos, que os obriga e constrange sem sua adesão voluntária.
A expressão mais sociológica sofistico iria derivar da linha do pensamento Trasímaco da Calcedônia.  Que sustentou a tese de que o direito era fruto dos interesses dos mais fortes com essa tese o direito positivo se apunharia a um direito natural, justo, imutável e eterno. A ideia de justiça atrelada ao direito positivo seria apenas uma máscara para ocultar a ambição do mais forte. 
Apesar disso, o relativismo dos sofistico foi vencido pelo racionalismo dos filósofos socráticos (Sócrates, Platão e Aristóteles), entre eles, Aristóteles por tantos títulos foi considerado como precursor da sociologia, uma vez que em suas obras há uma forte convergência do empirismo e realista no tratamento das leis e da organização do governo. O próprio Aristóteles em seu plano especial de destaque reuniu 158 constituições de povos gregos e bárbaros como material empírico sobre o qual, no ele próprio iria proceder generalização de sua Política. Aristóteles cometeu lamentáveis erros contra seu proposito empirista e realista erros de sociologia jurídica, ele não teve a suficiente paciência sociológica para não deixar levar pela ideologia escravocrata e patriarcal da época, julgando ser natural a inferioridade dos escravos e das mulheres, sem tratar, não desenvolvendo ideias que pudessem desmascarar a ideologia presente por trás dessas idéias de desigualdade natural, como fizeram os sofistas.
No período da Idade Média, dado o jusnaturalismo teológico que dominava na época, não foi possível o desenvolvimento de uma sociologia jurídica. Nesse período a lei era fundamenta em Deus, discutir a lei seria o mesmo que discutir os desígnios divinos, salvo citada em algumas concepção, como a de S. Tomaz e Suarez, que admitia uma relativização dos mandados supremos do direito natural tendo em vista as circunstâncias históricas e as necessidades sociais.
Já com o advento do mundo moderno, após os movimentos do Renascimento e da Reforma, assim começa um novo movimento de secularização substituição do jusnaturalismo teológico pelo jusnaturalismo racionalista, que foi fundamental significação para iniciar o processo de formação de um tratamento sociológico das realidades jurídicas.
Mas somente com Montesquieu iremos encontrar uma atitude precursora dos modernos estudos sociológicos no âmbito jurídico. Este teórico estudou a influência dos fatores climáticos, da região, dos costumes e da extensão geográfica sobre a organização social de cada povo, esses vão ser apresentados como um quadro de concacausas responsáveis pelo peculiar espirito das leis que cada povo exibia,dando assim plena razão a observação.
Depois de Montesquieu, a perspectiva teórica que maior influência exercia sobre a formação de uma sociologia jurídica seria a Escola Histórica. Na obra de Augusto Comte, a Sociologia nascia em estado de hostilidade ao direito, Comte não teve maior disposição para associar sociologia e direito, suponde, assim o direito como uma manifestação da etapa metafisica e destinada a desaparecer no período positivo ou cientifico, quando a humanidade estaria servida de uma aparelhagem de controle social que seria cientifica (política positiva) e não mais metafisica (direito). No marxismo a sociologia reduz o direito a um fenômeno de superestrutura e pois, reflexo das condições infraestrutura da atividade econômica, temo uma concepção doutrinaria do desaparecimento do futuro direito.
OS FUNDADORES
 DURKHEIM
Émile Durkheim (1858/1917), é considerado um dos pais da Sociologia moderna juntamente com Augusto Comte e Marx, combinava pesquisa empírica com a teoria.
Pode-se dizer que a sociologia do direito, consciente de seus fins e de sua tarefa só começou realmente com a obra de Durkheim (1893) de la Division du travail social Etude sur I’Organisation des Sociétés Supérieures. É Durkheim e sua escola, especialmente a Lévy Bruhl, Fauconnet, Davy e Mauss, que a sociologia jurídica deve a sua fundamentação consciente em termos definitivos.
Durkheim e seus discípulos levaram o movimento renovador a efeito na França trouxe uma grande repercussão a vários departamentos do saber sociológico foram abordados por essa brilhante plêiade de espíritos laboriosos e sutis, essa escola de Durkheim trouxe uma contribuição renovadora e todos os campos da sociologia especial foram iluminados por um novo clarão, a todos eles a escola objetiva Francesa. Mas teve um campo da sociologia especial em que perspectiva objetivista durkheimiana pode demonstrar toda a sua fecundidade, este foi o da sociologia jurídica e teve repercussão até no campo da ciência do direito.
 O próprio Durckheim que encontrava na coercividade do jurídico o exemplo mais completo e acabado foi o fato social, Durkheim distingue dois tipos de solidariedade social, a solidariedade mecânica ou por semelhança a mais antiga e elementar (trato familiar, vizinhança), Solidariedade por dissemelhança ou orgânica ela foi fundada com ele também dominou como a para refletir na própria designação do fenômeno a essencial interdependência em que a divisão de trabalho social do trabalho coloca os indivíduos componentes do grupo humano ocupados em diferentes tarefas socais que a todos aproveitam.
Durkheim observa que a medida em que a solidariedade mecânica, pelo exercício do fenômeno social humano dá lugar a solidariedade orgânica, o direito vai abandonando o seu caráter repressivo ou retributivo dominantemente penal para assumir predominantemente a sanção restitutiva, característica do direito civil e comercial. Em sua obra ‘’Deux Lois de I’Évolution Pénale’’ que trata da sanção repressiva do direito penal, que trouxe as duas leis de sociologia jurídico-penal.
Primeira Lei – “I’intensité de la peine est d’autant plus grande que lessociété sappartiennent à um caractere plus absolu” que tratava da ‘’ A importância da sentença é ainda maior do que as instituições e pessoas, e tem caráter absoluto’’. 
Segunda Lei – “les peines privatives de la liberte et de la liberte seule, pour despériodes de temps variables selon lagravitédes crimes tendente de plus em plus à devenir le type normal de la repression” que é uma variação de qualitativas ela tratava da, ‘’privação de liberdade do indivíduo, por períodos que variam de tempo dependendo da gravidade dos crimes cometidos, tendência a se tornar cada vez mais o tipo normal de repressão’’.
Em sua obra “La détermination du fait Moral” A determinação do fato moral, Durkheim procura encontrar uma nota distintiva dos fatos morais, comparando as normas morais com as normas técnicas e já a segunda é de como estas funcionam na sociedade como são aplicadas. Nesta obra Durkheim também tenta fazer a distinção dos fatos morais, comparando as normas morais e técnicas, esta obra também traz a distinção entre dois tipos de deveres sociais.
‘’O homem como tal, membro de uma sociedade total’’.
‘’O homem como membro de grupos e situações particulares, onde se encontram os deveres decorrentes da ética profissional, tratando as transgressões com complacência contrastante com o rigor com que estas são encaradas pelos membros do grupo’’.
Durkheim e seu discípulo Lucien Lévy-Bruhl, buscaram esclarecer certos aspectos da vida moral, explicitando-os cientificamente também buscaram explicar a sociologia dos costumes em uma moral científica que denominaram “arte da moral racional” tratando-se de uma ciência dos costumes preocupada com a sua aplicação prática, buscando ultrapassar a moral teórica contraditória, inútil e ineficaz.
PAUL FAUCONNET
Paul Fauconnt sucessor de Durckheim, deve a sociologia jurídica uma das realizões mais bem logradas de sua literatura especializada até os dias atuais. Trata-se do ensaio intitulado La Responsabilité – Essai de Sociologie que foi publicado na série dos Travaux de I’Année Sociologique.
Nesta obra Fauconnet, procura analisar o estudo da história da etnográfia, estudo da sociedade das nações, tribos e comunidades. Tal estudo proporcionou a compreensão de que antigamente as crianças, os loucos, os animais, coisas e grupos humanos, eram tidos como responsáveis, ou seja nem sempre a autor era o único responsável, e por isso sofreram as mais diversas sanções com base na semelhança ou na contigüidade. 
Diferente da moderna concepção na qual a responsabilidade penal recai sobre o Autor desde que comprovada sua relação causal com o ato (ação) e o evento (omissão) delituoso e a condição de maioridade e capacidade.
Fauconnet conclui neste estudo que a responsabilidade não é algo subjetivo, mas objetivo, sociológico, que consiste na escolha do objeto da sanção.
DAVY
Georges Davy o mais importante sociólogo da Escola Objetiva depois de Durkheim, como dele diz Hans Aulmann, tem a sociologia Jurídica uma dívida imorredoura. Sua principal obra foi “La Foi Jurée” (A Fé Juramentada) e “Le Droit, L’Idéalisme et I’Expérience” (A Lei, Idealismo e Experiência), ele também tratou da sociologia e escreveu o livro “Eléments de Sociologie’’ (I- Sociologie Politique) Elementos de Sociologia, Sociologia Política. E, em com colaboração de Moret o livro “Des Clans aux Empires” (dos clãns aos Impérios).
Em sua primeira obra Davy desenvolve ideias de Durkheim sobre o poder grupal do clã, como forma de poder difuso, donde parte a evolução política das sociedades, passando a individualização da soberania nas sociedades tribais e nacionais, sem, contudo se desligar da “potlatch”.
Sua obra mais importante no campo da Sociologia Jurídica foi “La Foi Jurée”, em que estuda a origem da formação do laço contratual, nota-se nesta obra influência da teoria de Summer Maine, que defende que a evolução jurídica dos povos se deu da passagem do “status” para o Contrato.
MAUSS
Marcell Mauss, foi o continuador de sua liderança intelectual, sua especialização é em etnologia e sociologia dos primitivos, sendo que neste campo se destaca com seu estudo sobre o duplo sistema social, jurídico, moral e econômico dos esquimós em razão das estações, inverno e verão.
É ainda num campo marginal da sociologia primitiva que se há de situar sua grande contribuição a sociologia do direito, o famoso Essai sur le Don, neste livro vê-se um estudo das origens das obrigações, o autor, utilizando se de um material etnográfico riquíssimo além de dados da historia jurídica dos povos antigos, encontra um sistema de prestações de prestações totais, que vinculava grupos humanos a um sistema de doações aparentes, mas, na verdade, autêntica troca em espécie, no ‘’potlatch’’, os processos antigos da circulação dos bens e dos contratos bilaterais,comprovando que o mercantilismo individualista, não é a única forma recente de trocas de mercadorias, sendo esta precedida na evolução histórica pelo escambo, “eu tenho que dar” mais textual.
OS JURISTAS SOCIOLOGOS: DUGUIT
As premissas comteanas, em que Durkheim se fundamenta, fazem da sociologia a ciência geral do social. Se é verdade que nem Comte nem Durkheim foram espíritos inclinados aos temas das questões de limites entre as diversas ciências sociais, através de um tratamento insuficiente, lacunoso e obscuro da matéria, o que se pode concluir é que Durkheim, como conte, aceitava o imperialismo teórico da sociologia sobre os de mais departamentos das ciências sociais.
Duguit busca, basear a jurisprudência como (julgados, sentenças, acordãos) na pura observação dos fatos sociais, se socorrendo da Teoria da Solidariedade de Durkheim, na qual a solidariedade é fundada na divisão do trabalho que culmina na aglomeração e criação da sociedade e esta da sociologia. Assim Duguit formula sua teoria do controle social, fundado na solidariedade, distinguindo três tipos fundamentais de normas sociais decorrentes da interação dos indivíduos no grupo, normas econômicas, normas morais e normas jurídicas, em ordem de importância e coercitividade crescentes.
OUTROS FUNDADORES DA SOCIOLOGIA JURÍDICA
Do mesmo modo que Durkheim é admitido como o iniciador de uma sociologia jurídica do lado dos sociólogos Kantorowicz e Ehrlich afirmavam que o verdadeiro direito não é o está esclerosado nos códigos, mas o direito livre que a vida social vai espontaneamente gerando e desenvolvendo , eles se aproximam-se no ângulo propicio para a construção de um sistema de sociologia jurídica, o último dos quais, tendo nos legados um muito divulgado tratado de Sociologia jurídica intitulado na edição inglesa Fundamental Principles of the Sociology of Law.
Holmes, Cardoso e Pound, da “Sociological School of Jurisprudence”; apesar de suas posições doutrinárias beirarem o cinismo corrente filosófica fundada por Sócrates que prega o desapego aos bens materiais e externos. Contudo destaca-se sua tentativa de desvendar as forças sociais ocultas, sob o aparato lógico-construtivo do sistema jurídico positivo. Recentemente podemos citar Carlos Nadir Greco, René Hubert, N. Timascheff “Le Droit, l’Ethique, le Pouvoir”, Henri Lévy-Bruhl “Le mithe de l’égalité juridique”, Roscoe Pound “Las Grandes Tendencias del Pensamiento Jurídico”, Georges Gurvitch “Sociología del Derecho”, Luís Recaséns Siches “Lecciones”, Carlos Cossio “La Opinión Pública”.
A TEMATICA SOCIOLOGICO- JURÍDICA
De acordo Georges Gurvitch, um dos mais distinguidos cultores dessa recente especialidade cientifico-jurídica, a sociologia do direito pode ser dividida em acordo com as diversas abordagens metódicas de seu objeto.
Sociologia Sistemática do Direito ou Microssociologia do Direito.
Sociologia Diferencial do Direito, incluindo um uma tipologia jurídica dos grupos particulares e uma tipologia jurídica das sociedades totais
Sociologia Genética do Direito. 
O estudo do direito social, que nasce das formas sociabilidade espontânea por fusão ou interpenetração, para o estudo do direito interindividual, produto das formas de sociabilidade espontânea por interpendência, cuja mesma análise de cunho fenomenológico, aplicada aos elementos básicos conformadores da vida social e continua e se aprofundo
RELAÇÕES COM OUTRAS CIÊNCIAS JURÍDICAS 
A intimidade desses dois ramos especializados da sociologia e da história procede, aliás da intima ligação e que estão presas suas matrizes teóricas. Também sociologia do Direito e história do direito tematizam o aspecto jurídico da vida social ou da vida histórica, para ambas o direito aparece como um fato histórico seu material é idêntico divergem apenas no objeto formal, diriam os filósofos escolásticos. A sociologia como ciência de generalizações ou ciência nomotética ou de leis, como preferiria Windelband. As leis gerais e figuras típicas do comportamento jurídico da sociedade.
A Historiografia jurídica, como ciência do individual, como ciência ideográfica, detem-se na consideração de cada fenômeno sócio-jurídico individual procurando enquadrá-los no sistema geral em que a história de si própria consiste.

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