Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distancia Polo Araras Curso Superior Bacharelado em Administração DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas norteadoras: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA; ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES; ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS; SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS; PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Tutor Presencial: / São Paulo 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................03 PASSO 01..................................................................................................................04 PASSO 02..................................................................................................................06 PASSO 03..................................................................................................................08 PASSO 04..................................................................................................................12 PASSO 05..................................................................................................................14 CONCLUSÃO............................................................................................................19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................20 INTRODUÇÃO Oriunda da Ásia, a laranjeira é uma árvore frutífera que pode ser cultivada em diversos climas, mas necessita de bastante irrigação para seu crescimento. Seu fruto é constituído em maior parte de suco, tanto o fruto quanto seus produtos possuem grande mercado. O suco apresenta elevada concentração de vitamina C e antioxidantes. Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no cenário internacional como um país potencial voltado para produção na área da citricultura, sendo a laranja o principal produto dentre as frutas cítricas cultivadas. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Sergipe lideram o ranking produtivo nacional (EMBRAPA, 2012). Este projeto irá abordar os estudos técnicos, econômicos e mercadológicos deste empreendimento. O presente trabalho propõe o desenvolver um projeto de implantação voltado à produção de suco de laranja, a fim de obter a maior lucratividade possível com a atividade (plantio da laranja, extração e comercialização do suco). PASSO 1: CAPACIDADE PRODUTIVA A administração da produção e operações diz respeito àquelas atividades orientadas para a produção de um bem físico ou até para a prestação de um serviço qualquer, por exemplo. Dessa forma, podemos dizer que, a “produção” liga-se mais a atividade industrial, enquanto que “operações” volta-se mais para a prestação de serviços. Para que a Acadêmica Agropecuária conclua o projeto de implantação de suco de laranja, mudando sua atual linha de produção, é necessário que se faça investimento em maquinários e equipamento. Para estruturação da fábrica e aquisição dos referidos equipamentos apresenta-se na Tabela abaixo os investimentos em maquinário, correspondendo a proposta de cada fornecedor. Para comparar a capacidade de produção das duas máquinas montamos as seguintes planilhas: CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Fornecedor A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 1 Turno Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 156000 1872000 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 2 Turnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 312000 374400 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 3 Turnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 468000 561600 Fornecedor B CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 1 Turno Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 360000 4320000 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 2 Turnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 720000 8640000 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO - 3 Turnos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 1080000 12960000 PASSO 2: PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO O sistema de produção pode ser definido como o tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e serviços e também, a maneira pela qual se organiza a produção de bens e serviços, com características diferentes de volume e variedade. Um sistema de produção envolve a transformação de insumos e matérias-primas através dos recursos de produção, em produtos ou serviços de maior valor agregado, de forma sistematizada. (SLACK, 2008). O Planejamento e Controle da Produção é um sistema de informações que gerencia a produção do ponto de vista das quantidades a serem elaboradas, de cada tipo de bem ou serviço e o tempo necessário para sua execução. (MIZOGUCHI, JARDIM, COSTA, 2010) As atividades do Planejamento e Controle de Produções são exercidas nos três níveis hierárquicos de planejamento e controle das atividades produtivas de um sistema de produção. No nível estratégico, onde são definidas as políticas estratégicas de longo prazo da empresa, o PCP participa da formulação do Planejamento Estratégico da Produção, gerando um Plano de Produção. No nível tático, onde são estabelecidos os planos de médio prazo para a produção, o PCP desenvolve o Planejamento-Mestre da Produção, obtendo o Plano-Mestre de Produção (PMP). No nível operacional, onde são preparados os programas de curto prazo de produção e realizado o acompanhamento dos mesmos, o PCP prepara a Programação da Produção administrando estoques, seqüenciando, emitindo e liberando as Ordens de Compras, Fabricação e Montagem, além de executar o Acompanhamento e Controle da Produção (BARROS,J.R.F. e TUBINO,D.F.;1998). No passo 02, utilizamos os dados do passo 01 e verificamos quais meses terão capacidade ociosa e que terá aquisição de terceiros, por não produzir a mesma quantidade que os demais meses; além da capacidade processada e da produção em litros por mês. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DO POMAR Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade do Pomar 240000 240000 240000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 4500000 AQUISIÇÃO DE TERCEIROS FORNECEDOR A Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Aquisição de Terceiros 228000 228000 228000 48000 48000 48000 48000 48000 48000 48000 48000 48000 1.116.000 AQUISIÇÃO DE TERCEIROS FORNECEDOR BJaneiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Aquisição de Terceiros 840000 840000 840000 660000 660000 660000 660000 660000 660000 660000 660000 660000 8.460.000 PRODUÇÃO TOTAL Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL Capacidade do Pomar 240000 240000 240000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 420000 4500000 Fornecedor A RENDIMENTO POR QUILO DE LARANJA PROCESSADA KG 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg 650 kg LITROS 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts 300 lts Fornecedor A PRODUÇÃO LITROS/MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL PRODUÇÃO 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000 2.592.000 Fornecedor B RENDIMENTO POR QUILO DE LARANJA PROCESSADA KG 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg 1500kg LITROS 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts 700 lts Fornecedor B PRODUÇÃO LITROS/MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL PRODUÇÃO 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 504.000 6.048.000 PASSO 3: QUADRO DE FUNCIONÁRIOS Os cálculos para se chegar ao custo com quadro de pessoal são importantes, principalmente para empresas que usam mão de obra humana para realização de suas atividades de produção. Santos (2005, p.130) ressalta que para essas empresas uma “análise mais profunda deve ser desencadeada, com objetivo de detectar o montante de encargos sociais incidentes sobre os salários contratados, a fim de serem repassados nos preços de vendas.”. Os custos com pessoal podem ser diretos, que são os trabalhadores da produção, e indiretos, que são aqueles que contribuem com a produção de maneira indireta, como é o caso dos supervisores da fábrica, operários que trabalham na manutenção das máquinas, entre outros. Existe ainda a mão de obra que é considerada apenas como despesa do período, é o caso dos funcionários que trabalham no setor administrativo da fábrica. (BOMFIM; PASSARELI, 2008, p.104). Fornecedor A Os 4 Colaboradores necessários para a realização da produção, deverão se intercalar em equipes para garantir o funcionamento sem interrupções, garantindo o descanso semanal de todos os funcionários. Na proposta do Fornecedor A, consta a necessidade de 4 colaboradores por turno, como são 3 turnos ao todo os colaboradores somam 12 sendo que 3 são foguistas. Turno Números de Colaboradores Horário 1º 4 06:00 as 14:00 2º 4 14:00 ás 22:00 1º 4 22:00 as 06:00 Fornecedor B Na proposta do Fornecedor B, este número sobe para 6 Colaboradores que também deverão fazer intercalações para que a produção não seja interrompida e todos tenham descanso semanal. Turno Números de Colaboradores Horário 1º 6 06:00 as 14:00 2º 6 14:00 ás 22:00 3º 6 22:00 as 06:00 Encargos trabalhistas: Os custos indiretos do trabalho abrangem os encargos sociais e os encargos trabalhistas, conforme as definições seguintes. Encargos Sociais - Taxas e contribuições pagas pelo empregador para financiamento das políticas públicas que beneficiam de forma indireta o trabalhador. Incluem: Seguridade e Previdência Social - INSS ou Plano de Seguridade Social do Servidor Público - PSS FGTS PIS/PASEP Salário-educação (emprego no setor privado empresarial) Sistema S (emprego no setor privado empresarial) Encargos Trabalhistas - Valores pagos diretamente ao empregado mensalmente ou no final de seu contrato de trabalho, incluem também benefícios não expressos em valores. Incluem: Décimo-terceiro Salário Adicional de Remuneração Adicional de Férias Ausência Remunerada Férias Licenças Repouso Remunerado e Feriado Rescisão contratual Salário Família ou Auxílio Pré-Escolar Vale Transporte ou Auxílio Transporte Indenização por Tempo de Serviço Outros Benefícios Custos Indiretos do Trabalho com Encargos Sociais e Vínculo Quem Paga INSS/PSS PIS/PASEP* FGTS Estatutário Instituição 11% 1% Não recolhe Trabalhador 11% Não recolhe Não recolhe Custos Indiretos do Trabalho com Encargos Trabalhistas Tipo de Vínculo Férias Adic. Férias 13o Salário Sal. Família Estatutário 30 dias 1/3 do salário 1 salário R$ 11,26 Descrição dos cargos: Gerente: Traça a estratégia, planeja, organiza e controla a assessoria e a área de recursos humanos e operacionais da empresa. Planeja, analisa e atualiza as informações. Avaliam e aperfeiçoam continuamente o processo, gerencia os bens, as metas, os custos, os índices e as produções. Encarregado: Acompanha o desempenho dos operadores e orienta quando necessário para manter o ritmo, qualidade e produtividade do trabalho. Analisa os relatórios diários de produção e identifica desvios dos padrões de processo. Operador de Máquina: Prepara, ajusta e opera máquinas de produção. Garante a qualidade das máquinas por meio da realização de testes, frequência e padrões estipulados. Mantém a limpeza das máquinas e a organização do setor. Conserva equipamento com a execução de manutenções corretivas e preventivas. Folguista: que ou quem faz o mesmo trabalho que outrem nos dias de folga deste. Quadro funcional dos colaboradores - Fornecedor A DADOS REF. COLABORADORES SALÁRIO 100% R$ 2.000,00 INSS 11,00% R$ 220,00 FGTS 8,00% R$ 160,00 VALE TRANSPORTE 6,00% R$ 120,00 VALE ALIMENTAÇÃO 3,00% R$ 60,00 CESTA BÁSICA 12,00% R$ 240,00 HORA EXTRA R$ 10,21/Hora ADICIONAL NOTURNO R$ 9,97/Hora TOTAL= SALÁRIO + ENCARGOS R$ 2.820,18 Os valores dos encargos de folha de pagamentos e todos os demais dados do fornecedor a estão dispostos acima e verificamos que como o fornecedor A ira utilizar em seu quadro de funcionários 12 colaboradores dispostos nos três turnos basta multiplicarmos o numero de colaboradores pelo valor da somatória de salário mais encargos: R$ 2.820,18 * 12= R$ 33.842,16 reais, este é o valor da folha de pagamento do fornecedor A. Quadro funcional dos colaboradores - Fornecedor B DADOS REF. COLABORADORES SALÁRIO R$ 2.000,00 INSS 11,00% R$ 220,00 FGTS 8,00% R$ 160,00 VALE TRANSPORTE 6,00% R$ 120,00 VALE ALIMENTAÇÃO 3,00% R$ 60,00 CESTA BÁSICA 12,00% R$ 240,00 HORA EXTRA R$ 10,21/Hora ADICIONAL NOTURNO R$ 9,97/Hora TOTAL= SALÁRIO + ENCARGOS R$ 2.820,18 Os valores dos encargos de folha de pagamentos e todos os demais dados do fornecedor B estão dispostos acima e verificamos que como o fornecedor B ira utilizar em seu quadro de funcionários 18 colaboradores dispostos nos três turnos basta multiplicarmos o número de colaboradores pelo valor da somatória de salário mais encargos: R$ 2.820,18 * 18= R$ 50.763,16 reais, este é o valor da folha de pagamento do fornecedor B. Treinamento e a Capacitação de Pessoal: O Treinamento e a capacitação serão realizados pela empresa fornecedora dos equipamentos, sem custos adicionais à empresa e terá a duração de 6 dias. O processo de recrutamento e seleção será realizado por meio de agências e pelo SINE (sistemaNacional de Emprego), solicitando o preenchimento das vagas para Gerente, encarregado, operador de máquinas e foguista. Primeiramente será realizada a triagem dos currículos, posteriormente agenda a entrevistas com os selecionados, de responsabilidade do RH da empresa e com o encarregado de Produção. Passo- 4 PCP – Planejamento e Controle da Produção A tecnologia é um importante instrumento de transformação do negócio. Para ajudar você a obter melhor retorno sobre os investimentos nessa área, reunimos as competências necessárias para oferecer melhoria em processos, bem como o conhecimento sobre estratégia e organização de TI, arquitetura tecnológica, gestão de dados e aplicativos, desenvolvimento, seleção de fornecedores (sourcing) de serviços de TI, gerenciamento do ciclo de desenvolvimento de sistemas e implementação de projetos de TI. As TI's têm evoluído muito com o rápido desenvolvimento da tecnologia, e com este desenvolvimento surgem cada vez mais soluções disponibilizadas pela informática. A tendência é que a tecnologia da informação seja cada vez mais importante na nossa sociedade, onde a informatização de vários conteúdos se transformou em uma norma. A Tecnologia da Informação pode ser dividida de acordo com as seguintes áreas: Hardware e seus componentes; Software e seus meios; Sistemas de telecomunicações; Gestão de informações e de dados. Sistemas de Ti – Utilizados na Produção MRP é a sigla de material requirement planning, que pode ser traduzido por planejamento das necessidades de materiais. O MRP usa uma filosofia de planejamento. A ênfase está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou externamente. O MRP considera a fábrica de forma estática, praticamente imutável. Possui inúmeras vantagens: Diminuição dos estoques; Controle Melhor da produção e das encomendas; Processo Hierárquico; Integração das várias áreas funcionais (ERP); Estrutura formal de dados e procedimentos; Simulações; Integração JIT/MRP. A produtividade aumenta em torno de 26% visto que os processos são automatizados e os erros são evitados. Custos do Sistema MRP Fornecedor A e B Referência Custos Custos para contratação R$ 500,00 Licença de uso R$ 500,00 Custos de Manutenção e Suporte R$ 500,00 Customização R$ 500,00 Total R$ 2.000,00 Passo 5 A decisão que tomamos será que devemos adotar o sistema MRP e que os dois fornecedores tem custos estáveis e garante a garante o obtenção de resultados mais eficazes e eficientes na produção dos sucos. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) O Balanço Patrimonial e a Demonstração Resultado do Exercício (DRE) fazem parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade, e são exigidas pela atual legislação societária brasileira. Os critérios para elaboração são definidos por órgãos específicos de cada país. No Brasil é o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que expede as normas gerais da contabilidade. Os Demonstrativos Contábeis têm como finalidade prover informações de forma clara e objetiva, que será útil a todos os usuários. Ao final de cada período social, geralmente um ano, as empresas devem elaborar e publicar, com base na escrituração contábil. Foi realizada uma previsão dos resultados que a Acadêmica Agropecuária apresentará em 2017, caso consiga vender toda sua produção de suco de laranja. Aquisição de terceiros Fornecedor: A Período Aquisição de Terceiros (kg) Janeiro 228.000 Fevereiro 228.000 Março 228.000 Abril 48.000 Maio 48.000 Junho 48.000 Julho 48.000 Agosto 48.000 Setembro 48.000 Outubro 48.000 Novembro 48.000 Dezembro 48.000 TOTAL 1.116.000 O fornecedor A precisará adquirir da produção de terceiros 1.116.000 quilos de laranjas devido a sua capacidade de produção e a caixa com 40,8 kg custa em média R$19,90 logo teremos o custo de: 1.160.000 kg 40,8 kg = 28.431,40 x R$ 19,90 = R$ 565.784,30 Custos com Embalagem: Produção Anual Demanda Projetada em Garrafas. Demanda em Lts. Demanda em Ml 2.592.000 lts. 60% garrafas de 300 ml 1.555.200 lts. 1.555.200.000 ml 2.592.000 lts. 30% garrafas de 500 ml 777.600 lts. 777.600.000 ml 2.592.000 lts. 10% garrafas de 1.000 ml 259.200 lts. 259.200.000 ml Então para encontrarmos o valor que será gasto com as compras de embalagens se adotarmos o fornecedor A teremos que dividir a demanda em ML pela demanda projetada de garrafas contendo 300 ml; 500 ml e 1000 ml respectivamente e após multiplicamos os respectivos valores pelos preços de cada embalagem como representado na tabela abaixo. Demanda em (ml) Demanda Projetada Resultado da Divisão Valor das Embalagens Total Gasto 1.555.200.000 300 ml 5.184.000 R$ 0,45 R$ 2.332.800,00 777.600.000 500 ml 1.555.200 R$ 0,72 R$ 1.119.744,00 259.200.000 1000 ml 259.200 R$ 0,95 R$ 246.240,00 TOTAL R$ 3.698.784,00 Receita com vendas: FORNECEDOR: A Multiplicamos a quantidade de garrafas envasadas pelo valor de cada uma: Referência Quantidades de Garrafas Valor por Unidade (R$) Receita com vendas (R$) 300 ml 5.184.000 1,90 9.849.600,00 500 ml 1.555.200 3,00 4.665.600,00 600 ml 259.200 5,90 1.529.280,00 TOTAL 16.044.480,00 DRE Fornecedor A (=) Receita Liquida (Vendas) R$ 16.044.480,00 (-) Impostos sobre a Receita 12% R$ 1.925.337,60 (-) Custos Variáveis R$ 4.264.568,30 (=) Margem de Contribuição R$ 9.854.574,10 (-) Custos Fixos e Despesas R$ 835.842,16 (=) Lucro Operacional R$ 9.018.731,94 (-) Impostos Sobre o Lucro 10% R$ 901.873,19 (=) Lucro Líquido R$ 8.116.858,75 Aquisição de terceiros Fornecedor: B Período Aquisição de Terceiros (kg) Janeiro 840.000 Fevereiro 840.000 Março 840.000 Abril 660.000 Maio 660.000 Junho 660.000 Julho 660.000 Agosto 660.000 Setembro 660.000 Outubro 660.000 Novembro 660.000 Dezembro 660.000 TOTAL 8.460.000 O fornecedor B precisará adquirir da produção de terceiros 8.460.000 quilos de laranjas devido a sua capacidade de produção e a caixa com 40,8 kg custa em média R$19,90 logo teremos o custo de: 8.460.000 kg 40,8 kg = 207.352,94 x R$ 19,90 = R$ 4.126.323,53 Custos com Embalagem: Produção Anual (l) Demanda Projetada em Garrafas Demanda (l) Demanda (ml) 6.048.000 lts. 60% garrafas de 300 ml 3.628.800 lts. 3.628.800.000 6.048.000 lts. 30% garrafas de 500 ml 1.814.400 lts. 1.814.400.000 6.048.000 lts. 10% garrafas de 1.000 ml 604.800 lts. 604.800.000 Então para encontrarmos o valor que será gasto com as compras de embalagens se adotarmos o fornecedor B teremos que dividir a demanda em ML pela demanda projetada de garrafas contendo 300 ml; 500 ml e 1000 ml respectivamente e após multiplicamos os respectivos valores pelos preços de cada embalagem como representado na tabela abaixo. Demanda (ml) Demanda Projetada (ml) Resultado da Divisão Valor das Embalagens (R$) Total Gasto (R$) 3.628.800.000 300 12.096.000 0,45 5.443.200,00 1.814.400.000 500 3.628.800 0,72 2.612.736,00 604.800.000 1000 604.800 0,95 574.560,00 TOTAL 8.630.496,00 Receita com vendas: FORNECEDOR B Para encontrarmos a receita de vendas do fornecedor B apenas multiplicamos a quantidade de garrafas envasadas pelo valor de cada uma: Referência Quantidades de Garrafas Valor por Unidade Receita com vendas 300 ml 12.096.000 R$ 1,90 R$ 22.982.400,00 500 ml 3.628.800 R$ 3,00 R$ 10.886.400,00 600 ml 604.800 R$ 5,90 R$ 3.568.320,00 TOTAL R$ 37.437.120,00 DRE Fornecedor B (=) Receita Liquida (Vendas) R$ 37.437.120,00 (-) Impostossobre a Receita 12% R$ 4.492.454,40 (-) Custos Variáveis R$ 12.756.819,53 (=) Margem de Contribuição R$ 24.680.300,47 (-) Custos Fixos e Despesas R$ 1.252.763,16 (=) Lucro Operacional R$ 23.427.537.31 (-) Impostos Sobre o Lucro 10% R$ 2.342.753.73 (=) Lucro Líquido R$ 21.084.783,58 Após análise completa, recomendo a implantação dos equipamentos fornecidos pelo Fornecedor B, onde consome parte de nossa produção, e garante também a venda dos produtos in natura, a rentabilidade do projeto é maior, comparado a proposta realizada pelo Fornecedor A. Fica evidente em relação às embalagens tanto do fornecedor A quanto do B que as garrafas de 300 ml são muito melhores em relação custo benefício, trazendo uma maior lucratividade! Conclusão O levantamento dos dados fornecidos, a pesquisa realizada para desenvolvimento do trabalho, foram de grande valia, bem como a decisão da melhor estratégia para a produção do suco de laranja de acordo com os parâmetros específicos de nosso empreendimento. A opção fornecida pelo Fornecedor B, mostrou-se mais viável. Levando em consideração todas as variáveis e riscos do negócio. O desenvolvimento deste trabalho, serviu para desenvolver habilidades que o profissional do ramo da Administração necessita. Sempre almejando o bom exercício de sua profissão e o desenvolvimento daqueles a quem ele é responsável. Uma gestão ética, responsável e comprometida, é essencial para sucesso de qualquer empreendimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMBRAPA. Plano estratégico para os Citros (2012-2017). Disponível em: https://www.embrapa.br/ Acesso em: 23 mar. 2015. BOMFIM, Eunir de Amorim, PASSARELI, João. Custos – Análise e Controle. São Paulo. Pioneira Thompson Learning, 2002, 315/p. QUEIROZ, R. V.; QUEIROZ, A. E. F. S. Integração vertical versus terceirização: análise da viabilidade em um estudo de caso na indústria moveleira. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 26., 2006, Fortaleza. Anais... Fortaleza: ABEPRO, 2006. SANTOS, Fernando César Almada. Estratégia de Recursos Humanos: Dimensões competitivas. São Paulo: Atlas, 2000. SLACK, N.; JONHSTON, R.; CHAMBERS, S.; Administração da produção. 2. ed. MIZOGUCHI, M.,R.,S.; JARDIM, E.,G.,M.; COSTA,R.,S.. A programação e o controle da produção em ambiente de incerteza e ativos caros: o caso de uma empresa termoplástica do pólo industrial. Revista Gestão Industrial – UTFPR, Ponta Grossa v.06, n.04: p.110-132, 2010. BARROS,J. R.F. e TUBINO,D.F.;1998. O Planejamento e Controle da Produção nas Pequenas Empresas – Uma Metodologia de Implantação. Acessado em 13/06/2010. Disponível em ww.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART262.pdf.
Compartilhar