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Modelo Relatório Psicobiologia

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Centro Universitário IESB
Karine Coelho Ramos - 1621120125
Psicobiologia do Comportamento
Professora Cláudia B.S.Leite
22 de Abril de 2017
1 – INTRODUÇÃO:
	Este relatório analisa as alterações comportamentais dos sujeitos em laboratório a fim de compreender a influência da privação de sono nos mesmos uma vez que estes dados são de suma importância se passíveis de aplicação em outros seres vivos pois “O entendimento da neurobiologia do sono abre um enorme potencial de novos modelos funcionais, etiológicos e farmacoterapêuticos do ciclo sono e vigília e transtornos mentais.”(Alóe F. et al, 2005).
	Será observada a diferença no desempenho entre um grupo privado de sono e outro em ciclo circadiano normal a fim de verificar por meio de teste se o sono “é de fundamental relevância para o descanso do organismo” (Barbosa JSL. Et al, 2009)
2 – OBJETIVOS:
	Observar se alterações no ciclo circadiano modificam o comportamento dos sujeitos na roda de atividades.
3 – MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 – SUJEITOS:
	8 machos Rattus Novergicos da linhagem Wistar com 65 dias de vida. Sujeitos controle e experimental com 188g e184g respectivamente sete dias antes da observação e 188g e 186g respectivamente no dia do teste.
3.2 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS:
	1 balança, 1 cronômetro, 1 caixa de retenção acústica da marca Insight com roda de atividades, 2 gaiolas da marca Bras Holanda.
3.3 – PROCEDIMENTOS:
	A 7 dias os 8 machos foram divididos em 2 grupos iguais chamados de “grupo controle” e “grupo experimental”. 
	Durante os 7 dias o grupo controle foi mantido em simulação de ambiente natural para a espécie em laboratório (pouca luz) visto que trata-se de um animal de hábitos noturnos e o grupo experimental foi mantido em luz artificial constante. Alimentação cedida normalmente para ambos os grupos.
	Foi colocado na roda de atividades em e em ambiente escuro o rato do grupo controle por 10 minutos e, ao fim, contabilizou-se o número de giros feitos na por ele. Em seguida, repetiu-se o procedimento com um dos ratos do grupo experimental.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO:
	Foram colocados os ratos individualmente na roda de atividades dentro de uma caixa acústica pelo período de 10 minutos onde puderam realizar a atividade de corrida de maneira confortável em ambiente escuro e sem ruídos a fim de reduzir a possibilidade de estresse, incômodo, irritação e outras interferências causados pelos observadores que acarretariam em alterações na concentração dos sujeitos e, consequentemente, a alteração dos dados coletados uma vez que “Problemas nas diversas etapas do sono poderão expressar consequências tanto no sono quanto na vigília, entre elas, fadiga, irritabilidade, agressividade e certo grau de dificuldade de concentração no dia seguinte. Em estudos feitos com ratos submetidos à privação total de sono (por 6 a 33 dias) observa-se deteriorização das funções fisiológicas, com intensa fraqueza e morte.” (Barbosa JSL. Et al, 2009)
	Ao final do décimo minuto contado no cronômetro, os ratos foram retirados da caixa e, logo em seguida, foram contabilizadas as voltas feitas na roda de atividades.
	Conforme verificado no contador, o rato do grupo controle realizou 86 voltas enquanto o rato do grupo experimental realizou 108 voltas.
 	“Embora haja certo consenso do não efeito da privação de sono no desempenho aeróbio, é importante ressaltar que, durante a privação de sono, ocorre um aumento significativo na percepção do esforço e uma redução do tempo para a exaustão, sendo que esses parâmetros afetam o desempenho aeróbio. A percepção ao esforço é um efeito psicológico em que os sujeitos descrevem uma maior resistência em relação ao desempenho de uma tarefa, com as mesmas exigências fisiológicas após a privação de sono.”(Martin B et al, 1982).
5 – CONCLUSÃO:
	Conclui-se que o comportamento da espécie pode ser reproduzido em laboratório conforme as literaturas utilizadas como base.
	O rato do grupo experimental, embora tenha sido privado de sono por um intervalo considerável de tempo, deu mais voltas na roda de atividades que o rato do grupo controle.
	Conforme as literaturas aqui utilizadas, é possível que o rato do grupo experimental tenha realizado mais voltas em virtude do aumento de seu estresse e agressividade e perda da capacidade de notar seus limites. Porém, ainda conforme os autores, o rato do grupo experimental, além de perder parte de sua capacidade cognitiva, sofreu mais com os efeitos do exercício como um cansaço mais intenso enquanto o rato do grupo controle possivelmente encontrava-se mais tranquilo e realizou o exercício dentro de seus limites e sem desespero.
6 – BIBLIOGRAFIA: 
	Alóe F, Azevedo AP & Hasan R, Sleep-wake cycle mechanisms. Rev Bras Psiquiatr. 2005;27(Supl I):33-9 http://www.scielo.br/pdf/rbp/v27s1/24474
	Barbosa JSL, Boing L, DalBó M, Fortunato JJ, Pedroso LN, & Pereira E, Alterações comportamentais de ratos privados de sono paradoxal (PSP), X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009 http://www.pucrs.br/edipucrs/XSalaoIC/Ciencias_Humanas/Psicologia/70572-LENEMARNASCIMENTOPEDROSO.pdf
	Martin B, Hanney R. Self-selected exercise intensity is unchanged by sleep loss. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1982; 49: 79-86.