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0 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA BIOMEDICINA LUIZA JESUS DO PRADO – RA 0421155 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS FISIOLOGIA APLICADA A PSICOBIOLOGIA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Maio de 2022 1 LUIZA JESUS DO PRADO – RA 0421155 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS FISIOPATOLOGIA APLICADA A PSICOBIOLOGIA Relatório de aulas práticas da matéria de Bioquímica Estrutural ministradas no dia 07 de maio de 2022 no Polo Limoeiro-Dutra em São José dos Campos. Docente: Wendel Fernandes e Aline Neves Araújo SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Maio de 2022 2 Sumário 1. Introdução ........................................................................................................................ 4 2. Desenvolvimento do Relatório........................................................................................... 8 2.1. Histofisiologia de Tecido Muscular Físico Parte 1 ................................................. 8 2.1.1. Objetivo ................................................................................................. 8 2.1.2. Metodologia & Materiais ......................................................................... 8 2.1.3. Conclusão & Resultados ............................................................................ 8 2.2. Fisiologia Aplicada no Exercício Físico ............................................................... 11 2.2.1. Objetivo ............................................................................................... 11 2.2.2. Metodologia & Materiais ....................................................................... 11 2.2.3. Conclusão & Resultados .......................................................................... 11 2.3. Hemólise em glóbulos vermelhos ........................................................................ 14 2.3.1. Objetivo ............................................................................................... 14 2.3.2. Metodologia & Materiais ......................................................................... 14 2.3.3. Conclusão & Resultados .......................................................................... 14 2.4. Fisiologia Sensorial parte 1 ................................................................................. 17 2.4.1. Objetivo ............................................................................................... 17 2.4.2. Experimentos .......................................................................................... 17 2.4.2.1. Reflexo patelar ..................................................................................... 17 2.4.2.1.2. Martelo Neurológico .......................................................................... 17 2.4.2.2. Reação Ocular ..................................................................................... 18 2.4.2.2.1. Reflexo Pupilar .................................................................................. 19 2.4.2.2.2. Percepção visual mecanismo de preenchimento .................................... 19 2.4.2.2.3. Visão central e periferica ................................................................... 20 2.4.2.3. Gustação ............................................................................................. 20 2.4.2.4. Ofação ................................................................................................ 21 2.5. Fisiologia Sensorial parte 2 ................................................................................. 22 2.5.1. Objetivo ................................................................................................ 22 2.5.2. Experimentos .......................................................................................... 22 2.5.2.1. Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) ............................... 22 2.5.2.1.2. Conclusão.......................................................................................... 22 3 2.5.2.2. Tensão Muscular .................................................................................. 23 2.5.2.2.1. Conclusão.......................................................................................... 24 2.5.2.3. Sensibilidade Térmica ........................................................................... 24 2.5.2.3.1. Conclusão.......................................................................................... 25 3. Referências Bibliográficas............................................................................................... 26 4 1. Introdução A fisiologia estuda as funções no organismo humano, possuindo uma função vital, sendo a manutenção da harmonia entre os sistemas, desse modo, evitando desvios excessivos na constituição do corpo humano e mantendo condições favoráveis para as suas atividades bioquímicas (GASPAROTO, 2014). Podemos classificar esse equilíbrio como homeostasia, que tem como conceito o constante auxílio da manutenção do ambiente interno, usando como as funções liberadas pelo sistema nervoso autônomo, que quando estímulos internos sinalizam se faz necessária que ocorra uma regulação do ambiente corporal, então o sistema nervoso central e seu fluxo autonômico emitem comandos que levam a ações compensatórias (BERNE;LEVY,2009). Para se aprofundar a fisiologia, é necessário ter um bom conhecimento do material frequentemente trabalhado, o tecido. O Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado sentido para poderem realizar a sua função própria (SCHUMACHER, 1942) e é um grupo de células que apresentam a mesma função (MENEGOTTO, 1982). Podemos enfatizar o tecido muscular, sendo ele responsável pelos movimentos, cuja sua constituição se faz por células alongadas de origem mesodérmica. O tecido muscular é dividido em; estriado esquelético (responsável por tracionar os ossos nos movimentos voluntários), o liso (presente dentro de órgãos como no intestino) e o estriado cardíaco (presente no coração). Quando um músculo é estimulado ao se contrair, seus filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina, fazendo com que a célula diminua de tamanho, essas celulas são alongadas e recebem o nome de fibras musculares (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999) esse deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina provoca um processo de contração muscular, ocasionado voluntariamente e depende das moléculas de ATP e de cálcio, onde o esforço excessivo ou movimentações muito bruscas podem ocasionar lesões musculares, como o cansaço muscular e distensões (PETERS, 2001). As contrações musculares podem ser classificadas em dois tipos: contração isotônica como quando um músculo encurta ao exercer uma força constante correspondente à carga erguida pelo músculo sendo subdividida em concêntrica (quando vence a resistência e existe o encurtamento muscular, também chamada de fase positiva do movimento) e excêntrica (onde a resistência vence a contração ocorrendo o alongamento muscular, também chamada de fase negativa do movimento), outra contração seria a contração isométrica que refere-se a uma contração em que o comprimento externo do músculo não se altera, pois a 5 força gerada pelo músculo é insuficiente para mover a carga à qual está fixado (GUYTON, 2011). Outro exemplo de tecido importante para os estudos da fisiologia aplicada a psicobiologia é o tecido nervoso que apresenta dois principais componentes: os neurônios e variados tipos de células da glia ou neuróglia, que sustentam os neurônios e participam de outras funções importantes.(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2000). Esses tecidos tem interação direta com o sistema nervoso que possui uma rede de comunicações e controle permitindo que o organismo interaja com o ambiente, seja ele externo (o ambiente que o corpo usufrui) ou meio interno (o ambiente que o corpo, comporta). O sistema nervoso é dividido entre áreas central e periférica. O sistema nervoso periférico (SNP) representa interface que interage entre o meio ambiente e o sistema nervoso central (SNC). Ele inclui os aferentes primários, neurônios motores somáticos e neurônios motores autônomos. Em um espectro geral, suas funções incluem a detecção sensorial, processamento de informações e a expressão do comportamento, já outros sistemas, como o sistema endócrino e sistema imunológico, apresentam algumas dessas funções, porém o sistema nervoso é derivado de especializações. Quando os neurônios transformam a energia ambiental em sinais neuronais trata-se de um processo de detecção sensorial. Ela é feita por neurônios especiais, chamados receptores sensoriais. Diversas formas de energia podem ser sentidas, incluindo a mecânica, física, química, térmica e, em alguns animais, elétrica (BERNE; LEVY, 2009). O sistema nervoso pode ser dividido entre o sistema simpático e o parassimpático que se referem à origem anatômica dos neurônios pré-ganglionares no SNC. Considerando os neurônios pré-ganglionares da divisão simpática que se originam da medula espinal, enquanto os neurônios pré-ganglionares da divisão parassimpática são originários do tronco encefálico e da medula espinal sacral. Nessas duas divisões existem os neurônios adrenérgicos (que liberam noradrenalina) e o colinérgico (que liberam acetilcolina-ACh). A principal função do sistema nervoso simpático é mobilizar o corpo já em casos extremos, quando uma pessoa é exposta a uma situação de estresse, ele é ativado com uma resposta específica conhecida como “luta ou fuga”, que aumenta a pressão arterial, do fluxo sanguíneo para os músculos ativados, da taxa metabólica, da glicemia, da atividade mental e do grau de alerta, já a função geral do sistema nervoso parassimpático é de restauração e conservação de energia (CONSTANZO, 2018) Outro ponto de grande importantancia para o equilíbrio do nosso corpo, é o sistema circulatório, esse sistema tem participação direta em mecanismos homeostáticos, como regulação da temperatura corporal, manutenção do balanço de fluidos e ajuste do 6 fornecimento de oxigênio e nutrientes sob vários estados fisiológicos. É o sistema circulatório que tem como função o transporte e distribuição de substâncias essenciais, e também a remoção de subprodutos metabólicos. O sistema cardiovascular, que realiza essas tarefas de mecanismos homeostáticos, é composto por uma bomba, também chamado de coração, pelos vasos sanguíneos e pelos capilares, que permitem o transporte rápido entre os tecidos e os canais vasculares. Os vasos sanguíneos, presentes em todo o corpo, são cheios por um fluido heterogêneo, também conhecido como sangue, sendo essencial para processos de transportação realizados pelo coração e por esses vasos (BERNE & LEVY, 2009). O coração move o sangue sequencialmente por uma circulação pulmonar e uma circulação sistêmica e pode ser classificado como uma bomba dupla. A parede cardíaca é composta, predominantemente por fibrócitos e células musculares estriadas cardíacas, além da matriz extracelular (AIRES, 2008). O ciclo cardíaco é constituído pela diástole seguido pela sístole, sendo recíproca da frequência cardíaca. Quando a frequência cardíaca aumenta, a duração de cada ciclo cardíaco diminui, incluindo as fases de contração e relaxamento (GUYTON; HALL, 2011). A pressão arterial pode ser definida como pressão arterial média, que é a média da pressão em função do tempo, e como pressão arterial sistólica (máxima) e diastólica (mínima) no ciclo cardíaco. Os determinantes da pressão arterial são arbitrariamente divididos em fatores físicos ou características mecânicas (o volume do fluido no sistema arterial e as características elásticas es táticas do sistema) e fisiológicos (o débito cardíaco e a resistência periférica) (BERNE; LEVY, 2009). 7 8 2.Desenvolvimento do Relatório 2.1. Histofisiologia do Tecido Muscular Físico– Aula 1 – Roteiro 1 2.1.1.Objetivo Nesse roteiro foram retomados estudos de Histologia básica, recapitulando componentes percursores da contração muscular como introdução para os assuntos a serem estudos nos roteiros seguintes. 2.1.2.Metodologia & Materiais Analisar lâminas histológicas no microscópio ótico; • Nos tecidos musculares esquelético, analisamos feixes e núcleos. • No tecido muscular cardíaco analisamos o sincício. • No tecido muscular liso analisamos o multiunitário. 2.1.3.Resultados & Conclusão Os três tipos de tecidos musculares distribuídos em nosso corpo são os músculos estriados esqueléticos (músculos de movimento voluntário), e os músculos de movimento involuntário; músculos cardíacos e músculo liso (SILVERTHORN, 2003). Os músculos esqueléticos são compostos por uma grande quantidade de fibras, na sua maioria cada fibra se prolonga por todo o comprimento do músculo (GUYTON; HALL, 2011). O músculo cardíaco é constituído por células alongadas, ramificadas e irregulares com estrias transversais, como as fibras esqueléticas, porém com apenas um ou dois núcleos centralizados. É um tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária. As células musculares são unidas por meio de junções especializadas, cuja função é a propagação rápida e sincronizada às contrações do músculo cardíaco, por fim o músculo liso é constituído de células longas, espessas no centro e afilando-se nas extremidades, com apenas um único núcleo central. É um tecido de contração fraca, lenta e involuntária. Suas células são revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede de fibras reticulares, essas amarram as fibras musculares lisas umas às outras, de tal maneira que a contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se transforme na contração do músculo inteiro (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2000). 9 Figura 01: Lâmina histológica de Coração. Fonte: Foto retirada pelos alunos da UNIP durante o desenvolvimento das aulas práticas em laboratório. O funcionamento do coração é com base em sinais elétricos, onde o desempenho necessário da bomba cardíaca exige sincronia entre o período em que músculo está relaxado, permitindo assim o enchimento das câmaras, e o período de contração, o que possibilita imprimir energia potencial e energia cinética ao sangue, garantindo a circulação sanguínea. O sincronismo da contração das câmaras cardíacas é garantido pela geração e propagação de potenciais de ação ao longo do sincício elétrico miocárdico (AIRES, 2008). Figura 02: Lâmina de Bexiga. Fonte: Foto retirada pelos alunos da UNIP durante o desenvolvimento das aulas práticas em laboratório. O controle da micção, apresenta vários níveis de regulação em estados conscientes e inconscientes, envolvendo a atividade de nervos periféricos, da medula sacral e das áreas centrais que constituem o bulbo, a ponte, o mesencéfalo e o córtex. A coordenação nervosa periférica da bexiga e esfíncter inferior externo ocorre por inervação parassimpática, 10 simpática e somática, que emergem da região sacral e toracolombar da medula espinhal (ANDERSSON; PERSSON, 1993) Os nervos sacrais parassimpáticos (pélvicos) exercem ação excitatória (colinérgica e purinérgica) na bexiga e apresentam caráter inibitório na uretra. Os nervos hipogástricos apresentam a principal inervação simpática da bexiga as informações aferentes do trato urinário inferior ascendem ao sistema nervoso central em direção à PAG eao NTS que, por sua vez, realizam modulações no hipotálamo e amígdala. Estas projeções, portanto, possibilitam a modulação hierarquizada dos reflexos somatossensoriais (NISHIZAWA; et al. 1988). Figura 03: Lâmina de Intestino. Fonte: Foto retirada pelos alunos da UNIP durante o desenvolvimento das aulas práticas em laboratório. O controle central das funções gastrointestinais se dá pelos neurônios projetam-se para o trato gastrointestinal e são responsáveis pela manutenção das funções de digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos ingeridos, secreção, defecação, mecanismos de defesa e perfusão vascular etc. Sobre a inervação autonômica das vísceras digestivas, muitos neurônios podem ser encontrados dispersamente ou reunida em plexos ou gânglios onde coexistem variados tipos de neurônios, diversos neurotransmissores e receptores, o que caracteriza uma importante ação funcional na motilidade digestiva e vascular. Foi exatamente pela complexidade e variedade morfofuncional que levou os fisiologistas a propor uma terceira divisão do SNA: a divisão gasto entérica sendo esta, uma divisão controlada tanto pela alça simpática, quanto pela parassimpática do SNA (ANTUNES; RIBEIRO, 2016) Pode-se constatar que os 3 tecidos citados se correlacionam, dado como exemplo o coração como quando o impulso cardíaco passa através dele uma corrente elétrica também 11 se propagado do mesmo para os tecidos adjacentes que o circundam e mesmo que pequena, parte da corrente se propaga até a superfície do corpo (GUYTON; HALL, 2011). 2.2. Fisiologia Aplicada ao Exercício Físico– Aula 1 – Roteiro 2 2.2.1. Objetivo O objetivo foi demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções orgânicas e analisar a interação entre os mecanismos de regulação da função dos corpos, fora isso, rever conceitos de homeostase e os mecanismos de controle da pressão sanguínea e da frequência respiratória. 2.2.1.Metodologia & Materiais • Os alunos foram divididos em grupos no qual cada um realizou uma atividade fisica e para cada um, tinham 3 pessoas responsáveis pela medição. • Posteriormente foi verificado o pulso radial, a pressão arterial, a frequência respiratoria e cardíaca afim de registrar os resultados obtidos. • A atividade física foi realizada durante um minuto e na sequência foi realizado uma nova medição. • Os materiais utilizamos foram cronometro, esfigmomanometro e estetoscopio. 2.2.1.Conclusão O exercício físico trata-se de uma atividade com repetições sistemáticas de movimentos com o consequente aumento no consumo de oxigênio devido à solicitação muscular, gerando, trabalho (BARROS; et al. 1999). ele representa um subgrupo de atividade física planejada com a finalidade de manter o condicionamento (WILLMORE; COSTILL, 2003). Os fatores analisados foram; PA = D.C (Débito cardíaco) x RVP (Resistência de vasos, vasoconstrição) PA = 120 (sistolica) X 80 (Diasólica) Considerando que se aumentar vasoconstrição, aumenta a pressão arterial duas vezes e se causar vasolitação diminui a pressão arterial. O exercício físico foi ativado de acordo com a intensidade: 12 PA repouso FC repouso PA pós exercício FC pós exercício Pessoa 1 140/100 72 160x120 85 Pessoa 2 100/70 78 130x70 112 Pessoa 3 140/100 70 140x120 83 Pessoa 4 120/80 72 160x100 115 Tabela 01: Resultado do PA e FC em repouso e pós exercício com 4 voluntários. - Para pessoa 1 e 2, elevando a vasoconstrição foi dado um exercício leve. - Para pessoas 3 e 4, foi dado uma leva de exercício moderado/intenso Por causa de uma maior demanda o exercício físico ocorre uma quebra de homeostase, porque provoca uma série de respostas fisiológicas no sistema, principalmente o sistema cardiovascular. Nesse caso são acionados mecanismos de aspecto imediato como elevação da frequência cardíaca que ocasiosa um aumento da pressão, da ventilação pumonar e da sudorese, em consequência os efeitos tardios em torno de 24 a 48 horas são uma discreta redução dos níveis tensionais (principalmente nos hipertensos), expansão do volume plasmático na melhora da função arterial, todos esses mecanismos são ativados com finalidade de manter a homeostase (MONTEIRO; et al 2004). A pressão arterial é uma consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para circular pelo corpo, ela mantém o sangue circulando no organismo. Seu início é com o batimento do coração e a cada vez que bate, o coração deposita o sangue pelos vasos sanguíneos, também chamados de artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam com a finalidade de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estives sem espremendo o sangue para que ele vá para frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo, (GUYTON; HALL, 2011). Os mecanismos especiais no coração causam o ritmo cardíaco que é transmitindo potenciais de ação pelo músculo cardíaco causando batimentos rítmicos. Todo o conjunto dos 13 eventos cardíacos é denominado de ciclo cardíaco, o qual consiste na diástole seguido pela sístole, sendo recíproca da frequência cardíaca (GUYTON; HALL, 2011) Após a análise das 4 pessoas, foi realizado um comparativo com a quarta pessoa da tabela anterior com mais 3 pessoas que faziam exercícios regularmente. Os resultados obtidos foram: Bpm em repouso Bpm pós exercício Pessoa 4 72 115 Pessoa 5 66 100 Pessoa 6 70 132 Pessoa 7 70 110 Tabela 02: Extensão do resultado da tabela anterior, porém analisando somente BPM. Nesse caso foi possível analisar que uma pessoa condicionada possui menos batimentos por segundo, justamente porque possui preparo fisico, adaptação fisiologica e mais vasodilatação, tudo isso, porque para assegurar que o fluxo sanguíneo na circulação sistêmica não a umente ou diminua devido às pressões variáveis, é extremamente importante que a pressão arterial média seja regulada de modo a ter valor muito constante. Isso é conseguido por meio de um grupo complexo de mecanismos que envolvemo sistema nervoso, os rins, os diversos mecanismos hormonais, (GUYTON; HALL, 2011). Considerando que a medida da pressão arterial em um indivíduo varia a cada período de tempo e podendo ser por duas causas: variação em função de características biológicas e em função de erro de medição. Esses erros estão relacionados em três grupos: ao paciente (reações físicas, cansaço, ansiedade); ao profissional clínico (relação à técnica usada para a medição da pressão); e ao esfigmomanômtro (utilização de manguito não adequado) (SB H, 2011). Em qualquer atividade física realizada por um indivíduo normal, ocorrem variadas respostas fisiológicas durante e após a realização do exercício realizado, como a alteração da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial (PA) em relação aos valores de repouso (ROCHA, 2011). 14 2.3.Hemólise em glóbulos vermelhos – Aula 1 – Roteiro 3 2.3.1.Objetivo Foi analisado a osmose e seu equilíbrio através da análise da membrana plasmática de hemácias e analisando o fenômeno da osmose e também discutido os conceitos de osmolaridade e tonicidade de soluções. 2.3.2. Metodologia & Materiais A hemácias foram colocadas em contato de solução de sacarose, ureia e NaCl em variadas concentrações. Nesse foi necessário; • Coletar sangue humano 2ml e adicionar anticoagulante (Nesse caso foi utilizado uma solução pronta disponível na UNIP) • Em cada 2 tubos será necessário colocar solução de sacarose, NaCl e ureia. • 1 tubo com 10ml de NaCl, 0,5 e outro10ml de NaCl 1,0 ambos com 10 ml + 100ml de sangue. • 1 tubo com 10ml de ureia 0,3 e outro com 10ml de ureia 0,6, ambos com + 100ml de sangue. • 1 tubo com 10ml de sacarose 0,3 e outro com 10ml sacarose 0,6, ambos com + 100ml de sangue. 2.3.3. Conclusão & Resultados O sangue é um fluido corporal multifacetado cujo meio através dos nutrientes essenciais são entregues aos tecidos em todo o corpo. Em média, o corpo humano de uma pessoa adulta contém mais de 5 litros de sangue. O sangue flui através das veias e artérias porque é mais de metade do plasma líquido; o restante do volume sanguíneo consiste principalmente de células sólidas e fragmentos celulares, que são suspensos no plasma (ASH 2011; ALBERTS 2002). Os glóbulos vermelhos contêm hemoglobina, que trata-se de uma proteína contendo ferro que é responsável pela transportação de oxigênio dos pulmões para os tecidos (MERCK, 2006). Os eritrócitos são produzidos continuamente na medula óssea e sobrevivem aproximadamente 120 dias (DEAN, 2005). 15 As hemácias se comportam como um micro-osmômetro, pelo fato da sua membrana ser permeável à água porém pouco permeável aos solutos. Solutos não iônicos hidrossolúveis atravessam a membrana com mais facilidade dependendo do tamanho molecular. Variações na pressão osmótica da solução externa, quando induzidas pela adição de um soluto impermeante, acarretam a alterações do volume celular devido ao movimento de água entre os compartimentos intra e extracelular, até que uma nova condição de equilíbrio osmótico seja estabelecida. A forma bicôncava das hemácias permite variabilidade de volume, principalmente seu aumento, dentro de uma certa faixa tolerável, sem que haja danos à membrana plasmática. Ultrapassando-se um volume crítico, quando a hemácia atinge a forma esférica, um grande aumento de volume acarreta alterações drásticas da membrana, com aumento da permeabilidade e vazamento do conteúdo celular. Esse fenômeno é denominado de hemólise (PROCÓPIO-ARAÚJO, 1999) Figura 04 e 05: Na primeira foto 1 tubo com 10ml de sacarose 0,3 e outro com 10ml sacarose 0,6, ambos com + 100ml de sangue. Na segunda foto 1 tubo com 10ml de ureia 0,3 e outro com 10ml de ureia 0,6, ambos com + 100ml de sangue. Fonte: Acervo pessoal. Durante o experimento foi observado que na amostra exposta a ureia, existe um sobrenadante, nesses tubos podemos considerar que ocorreu hemólise pois a ureia é um soluto permeante (consegue atravessar a membrana), o que faz que na sua presença ocorra um influxo de água causando o lise celular, já nos tubos com NaCl (não permeante) garante o 16 equilíbrio, sendo hiperosmótica em relação a hemácia, fazendo com que ela perca muita água e murche, criando um pellet maior, podemos também considerar que quanto maior o meio maior a concentração e por esse motivo forma o pellet no fundo dos tubos, quanto maior a molaridade ocorre um maior ressecamento, o mesmo acontece com os tubos com a sacarose. Figura 06: 1 tubo com 10ml de NaCl, 0,5 e outro 10ml de NaCl 1,0 ambos com 10 ml + 100ml de sangue. Fonte: Acervo pessoal. Figura 07: Pellets nos tubos com NaCl, 0,5 e NaCl 1,0. Fonte: Fotografia tirada por alunos da UNIP durante aula prática. 17 Se a substancia nao ultrapassa como a agua (solvente) com sal (soluto), ocorre um desiquilibrio por questao de densidade Em um ambiente muito condensado perde agua para alcançar um equilibrio osmótico. Se na parte de dentro tem uma concentração maior do lado de fora a água vai entrar para fazer o equilibro, porém caso a celula nao aguente, ela rompe. 2.4. Fisiologia Sensorial – Aula 2 – Roteiro 1 2.4.1.Objetivo O objetivo deste roteiro foi estudar as experiencias sensoriais a partir de estimulações de variados receptores e suas consequencias, como o reflexo que envolve musculo esqueletico de forma involuntária. 2.4.2. Experimentos 2.4.2.1. Reflexo Patelar 2.4.2.1.1. Martelo Neurológico • Cada grupo de alunos, teve uma pessoa voluntária que ficou com as pernas pendidas enquanto outra pessoa aplicou martelo neurlogico. • Foi solicitado que outro aluno faça o gancho com as mãos na altura do torax e pressione gerando força. • Verificar. • Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e pressione gerando força (Manobra de Jendarski). • Verificar e registrar resultado. Intensidade Pessoa 1 x Pessoa 2 xxx Pessoa 3 x Tabela 03: Resultado de intensidade do martelo neruológico. 18 Muitas características da contração muscular podem ser demonstradas pela produção de um abalo muscular (muscletwitch). Este pode ser produzido por meio da excitação elétrica instantânea do nervo muscular ou por breve estímulo elétrico, originando contração breve e abrupta que dura fração de segundo. Ademais, a contração muscular é dita isométrica quando o músculo não encurta durante contração, e isotônica quando encurta, mas sua tensão permanece constante por toda a contração (GUYTON; HALL, 2011). Todos os voluntários resultaram em hiporreflexia (resposta discreta à execução da batida do martelo de borracha). O reflexo patelar trata-se de uma contração do músculo quadríceps femoral, com extensão do joelho, em resposta a percussão do tendão patelar. A contração do quadríceps resulta um movimento rápido superior, juntamente com a extensão da perna. Em um dos voluntários que estava tenso, a resposta patelar apresentou-se fraca, e ao realizar a manobra de Jendrassik, fazendo com que o voluntário agarre suas mãos, puxando- as, permite a facilitação dos reflexos. A ausência do reflexo patelar é classificado como sinal de Westphal. Trata-se de um reflexo invertido que pode ser visto em lesões do nervo ou das raízes nervosas que caracteriza reflexo miotático invertido (CAMPBELL, 2007). A percussão do martelo no tendão de Aquiles provoca a contração dos músculos crurais posteriores, o gastrocnêmio, o sóleo e o plantar, causa flexão do pé no tornozelo. Quando há disseminação reflexa, bater no tendão de Aquiles pode causar flexão do joelho . O reflexo a qui li a no tende a diminuir com a idade (CAMPBELL, 2007). 2.4.2.2. Reação Ocular 2.4.2.2.1. Reflexo Pupilar Foi aplicado uma lanterna no olho aproximando o olho direito lateralmente para que o nariz impeça a luz estimular o olho esquerdo simultaneamente. A quantidade de luz que entra na pupila é proporcional à sua área ou ao quadrado do seu diâmetro, que é regulado pela íris (GUYTON, 2011). 19 Olho estimulado Reação no olho estimulado Reação no olho nao estimulado Olho direito Miose Midriase x Ausencia de resposta Miose x Midriase Ausencia de resposta Olho esquerdo Miose Midriase x Ausencia de resposta Miose x Midriase Ausencia de resposta Tabela 04: Resultados do reflexo pupilar Quando o diâmetro da pupila é aumentado chamamos de midríase, ao contrário chamamos de miose. Quando ocorre a incidencia de luz sobre a retina, os impulsos seguem, pelo nervo óptico, se direcionando ao sistema nervoso central e voltando pelos nervos parassimpáticos, promovendo a contração do músculo do esfíncter da íris, ocasionando a miose. Quando a luz rescende nos olhos as pupilas se contraem, e chamamos essa reação de reflexo fotomotor. A luz ao entrar em contato com a retina, faz com que alguns dos impulsos passem pelos nervos ópticos para os núcleos pré-tectais. Fazendo com que impulsos secundários passem para o núcleo Edinger-Westphall e, por fim, retornem aos nervos parassimpáticos para contrair o esfíncter da Iris. A função do reflexo luminoso é auxiliar o olho a adaptar-se de forma rápida às mudanças das condições de luminosidade (GUYTON; HALL, 2011). A midríase é resultado da ação simpática, responsável por estimular a contração das fibras musculares radiais na íris. Asfibras pós-ganglionares saem pela raiz ventral, de onde fazem sinapse no gânglio cervical superior, depois adentram o crânio com a artéria carótida interna, passam pelo gângliociliar sem fazer sinapse, e emitem os nervos ciliares curtos, que estimulam o músculo responsável pela dilatação da pupila (MACHADO, 2002). 2.4.2.2.2. Percepção visual mecanismo de preenchimento Foi orientado fixar o olho esquerdo sob o simbolo, mantendo o olho direito fechado, sem desviar a fixação do olho esquerdo no simbolo +afaste a proxime a figura do circulo preto. Não foi obtido resultado nesse experimento, provavelmente pelo manuseio errôneo. 20 Porém a consideração deste experimento caso tivesse obtido sucesso, se resultaria por causa da saída do nervo óptico e a entrada dos vasos sanguíneos no olho ocasionam um pouco medial no disco óptico. Como nessa região não existem fotorreceptores, a porção de imagem projetada sobre ela não é detectada sendo classificada de ponto cego. A mácula lútea, delimita a fóvea central, caracterizada pela presença exclusiva de cones, um dos dois tipos de fotorreceptores existentes na retina. A fóvea é a região de maior acuidade visual, sendo que movimentos oculares são organizados de maneira complexa com o objetivo de projetar as imagens de interesse sobre essa região da retina (BALDO; HAMASSAKI-BRITTO, 1999) 2.4.2.2.3. Visão central e periferica Foi orientado para que um voluntário senta-se em uma cadeira, enquanto outro voluntário, atrás do primeiro citado, movimentasse vagarosamente um objeto na visão periférica e fossem anotados as percepções do primeiro voluntário sobre os objetos em questão. Visão Periférica Objeto e Cor Pessoa 1 Não identificou Espátula amarela Pessoa 2 Identificou cor e objeto Caneta verde limão Pessoa 3 Só identificou cor Errorex branco Pessoa 4 Não identificou Halls preto Tabela 05: Resultados do experimento da visão central e periférica. Considerando que a distância entre a pupila e a retina são constantes, sua acomodação é realizada por intermédio das alterações da distância focal do sistema óptico. Essa distância pode ser alterada por meio de ajustes na espessura do cristalino através da contração ou relaxamento dos músculos ciliares, tais músculos estão sob o controle autonômico do núcleo de Edinger-Westphal, no mesencéfalo, onde os neurônios pré-ganglionares fazem parte do nervo oculomotor (KANDEL; et al 1995). 2.4.2.3. Gustação Um cotonete limpo foi umidecido em algumas substâncias separadamente, sendo elas; limão, café, açucar e sal. Essas substâncias foram aplicadas na ponta, lateral e base da língua e na sequência foi anotado as percepções de cada substância sentida pelo voluntário. 21 Região da Lingua Limão Café Açucar Sal Ponta Sentiu Não sentiu Sentiu Sentiu Lateral direita Sentiu Sentiu Não sentiu Sentiu Lateral esquerda Sentiu Sentiu Não sentiu Sentiu Base Sentiu Sentiu Sentiu Não sentiu Tabela 06: Resultados do experimento de gustação. A gustação é responsável pela reconhecimento dos sabores possibilitando a identificação das texturas devido a sensibilidade dos botões gustativos. A língua é o órgão responsável pelo paladar, pela existencia das papilas gustativas que possuem células sensoriais que ao ser estimuladas, fazem a tradução para o cérebro (BEAR, 2002). As capacidades dos receptores gustatórios são basicamente resumidas em quatro: sabor azedo (que formam gradientes capazes de bloquear os canais de K+, dando entrada para o H+, acentuando a despolarização), sabor amargo (Não é induzido por um único agente químico, geralmente substâncias orgânicas de cadeia longa– alcalóides), sabor salgado (que ocorre na presença de sais ionizados, cujo íons criam gradientes que movem esses íons para as microvilosidades, liberando neurotransmissores) e o sabor doce (que pode ocorrer acontecer de duas maneiras: gustantes sacarídeos e gustantes não-sacarídeos, ambos através do mecanismo de segundo mensageiro. Nos gustantes acoplada ao receptor gustatório) (GUYTO, 2011). 2.4.2.4. Olfação De olhos fechados um voluntário sentiu cheiros distintos de tentou identifica-los, enquanto isso, foi anotando-se os resultados obtidos. Substancia 1 Alho (Não identificou com facilidade) Substancia 2 Vinagre Substancia 3 Banana Substancia 4 Canela Substancia 5 Café Tabela 07: Resultados do experimento de ofação 22 O olfato é um sentido detectado através de células sensoriais chamadas quimiorreceptores. Quando uma substância estimula através do odor os receptores no nariz, são transmitidos impulsos elétricos ao cérebro. O padrão de atividade elétrica do odor específico é interpretado pelo cérebro em algo que podemos reconhecer ou perceber como o cheiro (BUCK; AXEL 1991). Nesse experimento, todos os odores foram possíveis de serem notados com facilidade, exceto o alho amassado, que retornou uma memória afetiva, porém com um pouco de dificuldade de identificação. 2.5. Fisiologia Sensorial parte 2 – Aula 2 – Roteiro 2 2.5.1.Objetivo Estudar as experiencia sensoriais pela estimulação de vários tipos de receptores sensoriais, como a batestesia que são manobras utilizadas em exames neurológicos para examinar a sensibilidade profunda. 2.5.2.Experimentos 2.5.2.1. Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) A - Sentido de posição Um dos membros foi colocado em uma posição determinada incomum, primeiro analisar com os olhos abertos (com um ponto focal) e depois com os olhos fechados (perdendo a referência). 2.5.2.1.2. Conclusão Os receptores sensoriais são células em vias sensoriais responsáveis pela transformação de uma energia específica, ou seja, numa alteração graduada do potencial de membrana do receptor. Vários são os mecanismos que promovem alterações elétricas nos receptores: mecanorreceptores; termorreceptores; quimiorreceptores; e fotorreceptores (BEAR, 2002). A sequência de eventos pelo qual um estímulo é detectado e reconhecido onde cada via nervosa termina em um ponto específico do SNC e o especificação da sensação experienciada, quando é estimulada uma fibra nervosa, é determinado pelo local do SN2 para onde a fibra se direciona. A propriocepção no caso, viaja por 3 vias diferentes (duas pelo funículo posterior e uma pelo ânterolateral), sendo possível determinar a forma e o tamanho 23 dos objetos com as mãos sem ajuda da visão ou estereognosia. Outro exemplo é o da combinação do frio com a pressão para dá a percepção de umidade (CAMPBELL, 2007). 2.5.2.2. Tensão Muscular A - Topognosia Com um compasso, com aberturas diferentes, explorar em diferentes partes do corpo e cabeça, a distância mínima em percebe-se claramente os dois pontos estimulados, sendo necessário que as duas pontas encostem sobre a pele, simultaneamente. Na sequência anotar os resultados. 5cm 3cm 2cm 1cm 0,5cm Dorso da mão 2 pontos 2 pontos 2 pontos 1 ponto 1 ponto Ponta do nariz 2 pontos 2 pontos 1 ponto 1 ponto 1 ponto Antebraço 2 pontos 2 pontos 1 ponto 1 ponto 1 ponto Nuca 2 pontos 2 pontos 1 ponto 1 ponto 1 ponto Face 2 pontos 2 pontos 2 pontos 2 pontos 2 pontos Costas 2 pontos 2 pontos 2 pontos 2 pontos 2 pontos Tabela 08: Resultados do experimento de topognosia B – Estereognosia Foi selecionado um voluntário com os olhos vendados e na sua mão aberta foi colocado um objeto e pedido para que ele distinguisse o objeto sem manipulação e posteriormente com manipulação, na sequência foram anotados os resultados. 24 Genero Nome do objeto Sem manipulação Com manipulação Pessoa 1 Feminino Halls Borracha Halls Pessoa 2 Feminino Vasilha Prato Vasilha Pessoa 3 Feminino Pipeta Pipeta Pipeta Pessoa 4 Feminino Porta Grafite Lapis Não identificou Pessoa 5 Feminino Moeda Moeda Moeda Pessoa 6 Feminino PapelPapel Papel Tabela 09: Resultados do experimento de estereognosia 2.5.2.2.1. Conclusão Quando o músculo está no seu comprimento normal de repouso, que corresponde ao comprimento do sarcômero de cerca de 2 micrômetros, o músculose contrai quando ativado com sua força máxima de contração. Todavia, o aumento da tensão que ocorre durante essa contração, chamada de tensão ativa, diminui com o estiramento do músculo além de seu comprimento normal — ou seja, até comprimentos do sarcômero maiores do que 2,2 micrômetros (GUYTON; HALL 2011). No experimento A o resultado foi dor, ardencia e incomodo. No experimento B, o resultado obtido com os braços apoiados na mesa ocorre uma dificuldade em analisar o objeto mais pesado, a tensão muscular manda mensagem pro sistema nervoso central. 2.5.2.2. Sensibilidade Térmica A - Somação Espacial das sensações térmicas Foi colocado um dedo da mão em um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a mão inteira. Foi comparado a intensidade da sensação térmica sentida. B - Adaptação a estímulos térmicos Foi colocado a mão direita em um recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em outro recipiente contendo água a 10 ºC. Aguardou-se cerca de um minuto e em seguida coloque as duas mãos em um recipiente contendo água a temperatura ambiente. 25 2.5.2.2.1. Conclusão A Somação trata-se da soma dos abalos afim de aumentar a intensidade da contração total, ela ocorre pelo aumento do número de unidades motoras que se contraem ao mesmo tempo (somação por fibras múltiplas) e pelo aumento da frequência de contração (somação por frequência e pode levar à tetanização) (GUYTON; HALL 2011). A adaptação corporal a diversos estímulos térmicos, faz referencia ao giro pós-central que inclui o córtex somatossensorial primário (As áreas de Brodmann 3, 2 e 1) coletivamente referidas como S1, este processa as informações como toque bruto, dor e temperatura (MAENO; et al 2017). Os termorreceptores, são de extrema importancia em mamíferos, pela regulação de temperatura. Os estímulos somestésicos são direcionados ao córtex cerebral via tálamo (NPV), formando um mapa somatotópico do organismo no Córtex Somestésico Primário (S1). O mesmo arranjo desproporcional entre periferia e representação cortical é encontrado em S1, com a ponta dos dedos, lábios e língua possuindo os menores campos receptivos do sistema (e, portanto, as maiores áreas de processamento cortical). Os termorreceptores da Fosseta Loreal de serpentes são exceção, pois conectam-se diretamente ao encéfalo através do 5º (V) par de nervo craniano (JOHNSON; REED, 2008). No experimento A o corpo acostumou-se, enquanto no B ocorreu ardencia, não sendo possível manter as mãos na água gelada por muito tempo. 26 3.Referências Biliográficas ANDERSSON, K. E.; PERSSON, K. The L-arginine/nitric oxide pathway and nonadrenergic, non- cholinergic relaxation of the lower urinary tract. 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