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biopsicologia da emoção (2)

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B I O P S I C O L O G I A D A E M O Ç Ã O
d o e s t r e s s e e d a s a ú d e
Medo, o lado obscuro da emoção
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Sumário
)
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01
)Introdução à biopsicologia da emoção
02 Medo, defesa e agressão
03 Estresse e saúde
04 O condicionamento do medo
 (
05
)Mecanismos cerebrais da emoção humana
Medo, o lado obscuro da emoção
Introdução à biopsicologia da emoção
1878: Paul Broca, um anatomista e antropólogo francês, identifica uma região do cérebro, agora conhecida como a área de Broca, que é responsável pela produção da fala.
1890: William James, um psicólogo americano, publica
o livro "The Principles of Psychology", que inclui uma seção sobre emoções.
1930s: Karl Lashley, um psicólogo americano, realiza uma série de estudos sobre o papel do cérebro na aprendizagem e memória.
1950s: Donald Hebb, um psicólogo canadense, propõe
a teoria do aprendizado hebbiano, que afirma que a atividade neural sincronizada é responsável pela formação de novas conexões neurais.
1960s: Roger Sperry, um psicólogo americano, realiza
estudos sobre o cérebro dividido, que mostram que os hemisférios cerebrais esquerdo e direito têm funções diferentes.
1980s: Joseph LeDoux, um neurocientista americano, identifica a amígdala como uma área do cérebro importante para o processamento da emoção.
1990s: Antonio Damasio, um neurocientista
português, publica o livro "O Erro de Descartes", que argumenta que as emoções são cruciais para a tomada de decisões.
2000s: Helen Fisher, uma antropóloga americana, conduz estudos sobre os sistemas cerebrais que estão envolvidos no amor romântico.
2010s: O Projeto Conectoma Humano é lançado, com o objetivo de mapear todas as conexões neurais do cérebro humano.
RAIVA FALSA ■
A falsa raiva, também conhecida como pseudobulbar afetivo, é um distúrbio neurológico que causa explosões emocionais incontroláveis, como risos ou choro, que não correspondem ao que a pessoa está sentindo. Essas emoções são frequentemente desproporcionais à situação e podem ser confundidas com raiva ou depressão, mas na verdade são uma resposta disfuncional do cérebro a estímulos emocionais.
AS TEORIAS DE JAMES-LANGE E CANNON-BARD ■
A teoria de James-Lange, por exemplo, não explica completamente como emoções complexas, como o amor ou o ciúme, podem ser desencadeadas por mudanças fisiológicas simples. Por outro lado, a teoria de Cannon-Bard não explica completamente como as emoções podem ser experimentadas sem mudanças fisiológicas correspondentes.
A síndrome de Klüver-Bucy é um distúrbio neuropsicológico raro que pode ocorrer após danos bilaterais no lobo temporal do cérebro. Essa síndrome é caracterizada por uma série de sintomas, incluindo hiperoralidade, hipersexualidade, falta de medo, hipermetamorfismo, apatia e alterações visuais.
	
o sistema límbico é uma rede complexa de estruturas cerebrais que desempenha um papel fundamental na regulação das emoções e do comportamento social. As emoções são processadas no sistema límbico por meio de circuitos neurais complexos, envolvendo diversas estruturas cerebrais.
De acordo com essa teoria, as emoções são universais em todas as culturas e têm uma função adaptativa específica. Por exemplo, o medo ajuda a preparar o organismo para reagir a uma ameaça iminente, como fugir ou lutar. A alegria pode sinalizar que as necessidades básicas do organismo foram atendidas e pode promover comportamentos sociais positivos, como a cooperação.
	
As emoções e a expressão facial são importantes para a comunicação e o relacionamento humano. A compreensão das emoções e das expressões faciais pode ajudar a melhorar a comunicação, a empatia e a compreensão mútua entre as pessoas. Além disso, a pesquisa sobre as emoções e a expressão facial pode ter implicações em diversas áreas, como no desenvolvimento de tecnologias de reconhecimento facial e em intervenções terapêuticas para transtornos emocionais.
Medo, defesa e agressão
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)O medo, a defesa e a agressão são comportamentos que podem ser desencadeados por situações estressantes ou ameaçadoras. Esses comportamentos são importantes para a sobrevivência e a adaptação
dos organismos vivos em seu ambiente
A relação entre agressão e testosterona é um tema controverso e ainda não totalmente compreendido pela ciência. A testosterona é um hormônio sexual masculino que desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas, bem como na regulação de muitos processos biológicos, incluindo a massa muscular, a densidade óssea e a produção de esperma.
O estresse pode ser um fator que contribui para o desenvolvimento de úlceras gástricas, que são feridas na mucosa do estômago.
Quando estamos estressados, nosso corpo produz uma maior quantidade de ácido clorídrico, que pode corroer a parede do estômago e levar à formação de úlceras.
A resposta de estresse é uma reação do organismo diante de situações consideradas ameaçadoras ou desafiadoras, físicas ou psicológicas.
Essa resposta envolve a ativação de uma série de processos fisiológicos e hormonais, como o aumento da produção de cortisol e adrenalina, que prepara o corpo para enfrentar a
situação.
O corpo amigdalóide é uma estrutura presente no sistema nervoso central, localizada na região medial do lobo temporal, que desempenha um papel importante em várias funções, incluindo o processamento de emoções, a formação de memórias emocionais e a regulação do comportamento social.
Esse mecanismo é importante para a sobrevivência, pois permite que o organismo aprenda a evitar situações perigosas. No entanto, em alguns casos, pode levar ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade, como o transtorno do estresse pós- traumático (TEPT), quando a resposta condicionada de medo é desencadeada por estímulos que não representam uma ameaça real.
Mecanismos cerebrais da emoção humana
Embora essa assimetria cerebral na regulação das emoções seja observada na maioria das pessoas, ela não é absoluta e pode variar de acordo com a situação e a cultura.
Essas diferenças podem ser influenciadas por fatores como a genética, a experiência de vida e a personalidade. Por exemplo, pessoas que possuem variantes genéticas específicas podem ter uma resposta emocional mais intensa a estímulos negativos do que pessoas que não possuem essas variantes.

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