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DIABETES MELLITUS DIABETES GESTACIONAL

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1.º SOCORROS
DIABETES MELLITUS
O QUE É?
Uma doença ocasionada pela ausência da produção de insulina ou defeito da sua ação sobre os tecidos. Em ambos os casos o paciente apresenta hiperglicemia, conhecida popularmente como “excesso de açúcar no sangue”. 
O QUE É INSULINA?
É um hormônio produzido pelo pâncreas e liberado em resposta às concentrações de glicose no sangue.                                                            
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009.
Obs: A hipoglicemia é a baixa de açúcar no sangue e pode ser causada por não se alimentar o suficiente, exercício excessivo ou, para os diabéticos, por ter muita insulina no corpo.
NÍVEIS DE AÇUCAR NO SANGUE
PESSOA SAUDÁVEL EM JEJUM
PESSOA SAUDÁVEL 2H APÓS REFEIÇÃO
MULHER COM DMG
                                                                
TIPOS
TIPO I
Doença autoimune, na qual o organismo ataca, de forma errada, as células do pâncreas, causando a destruição das células que produzem insulina. Assim, a falta de produção de insulina para o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na circulação, o que pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal, retinopatia ou cetoacidose diabética.
OBS: Este tipo de diabetes, geralmente, é diagnosticado na infância ou na adolescência, pois é quando acontece esta alteração da imunidade.
TIPO II
É o tipo mais comum de diabetes, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo. 
Antes de o diabetes se instalar, a pessoa já teve um período de glicose alta no sangue por vários meses ou anos, o que é caracterizado como pré-diabetes. Nesta fase, ainda é possível impedir o desenvolvimento do diabetes, com realização de atividades físicas e controle da dieta.
Obs: Geralmente é detectado em pessoas acima dos 40 anos, pois é desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não causa sintomas, provocando danos ao corpo de forma silenciosa. Entretanto, em casos graves e com falta de tratamento, pode causar sintomas.
SINTOMAS
COMPLICAÇÕES DA DIABETES
Pés - dano aos nervos (causando mudanças na forma dos pés e dos dedos), também chamado de neuropatia, má circulação, perda da sensibilidade, dor, formigamento, rachadura na pele, secura, calos(que podem virar feridas abertas), úlceras(na planta do pé ou embaixo do dedão) e fraqueza.
Rins – afeta a capacidade de filtragem.
Olhos – 40% mais chance de desenvolver glaucoma - 60% mais chance de desenvolver a catarata – cegueira - Retinopatia diabética (o não-proliferativo e o proliferativo).
Pele - pele seca, coceira e infecções por fungos e/ou bactérias, podendo levar o membro afetado a amputação.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS
O diagnóstico:
Deve ser feito com exames de sangue que identificam o excesso de glicose na circulação, como glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste de tolerância à glicose e teste da glicemia capilar.
Diabetes Tipo I:
Aplicação de insulina;
Controle sobre os alimentos ingeridos (pouco açúcar e baixa quantidade de carboidratos).
Manter a prática regular de exercício físico, sob orientação de um educador, para ajudar a controlar os níveis de açúcar e manter um metabolismo regulado
 Diabetes Tipo II:
Mudanças na alimentação e nos hábitos de vida;
Ingestão de medicamentos para controlar a glicose no sangue, como: metformina, glibenclamida ou gliclazida.
Em certos casos de diabetes tipo II o uso da insulina é recomendado.
DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS I E II
DMG
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
O QUE É? 
“É o aumento dos níveis de açúcar no sangue na gravidez” 
Como Ocorre?
A placenta produz diversos hormônios que podem bloquear parcialmente a ação de insulina, a substância responsável pelo transporte do açúcar do sangue para dentro das células. Na maioria das mulheres, o pâncreas reage a essa situação liberando mais insulina para superar essa resistência, mas em pacientes com o diabete gestacional, é como se a glândula não desse conta do recado. 
Obs: 
Aparece depois do segundo trimestre e, uma vez diagnosticado, persiste até o fim da gestação.
Afeta cerca de 7% das mulheres 
Uma em cada 25 gestantes, vai desenvolver esse tipo de diabetes e correm maior risco de desenvolver diabetes do tipo 2 posteriormente. 
MULHERES PROPENSAS
Obesas ou que engordaram em demasia ao longo da gravidez
Portadoras de ovário policístico
Com histórico de diabete na família(predisposição genética)
Cujo primeiro bebê nasceu muito acima do peso
Com hábitos de vida e alimentares não saudáveis. 
SINTOMAS
Se a Gestante não estiver com as taxas de açúcar no sangue muito elevadas, ela não vai ter nenhum sintoma. Somente em casos mais extremos a doença apresenta sintomas como:
Muita fome;
Muita sede;
Ganho de peso exagerado na mulher ou no bebê;
Aumento da vontade de urinar;
Cansaço extremo;
Inchaço nas pernas e nos pés;
Visão turva;
Pode haver candidíase frequente ou cistite
OBS: Os efeitos tradicionais da doença se confundem com sensações bem familiares às futuras mamães.
COMPLICAÇÕES DA DMG
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS
O diagnóstico:
O problema é detectado por meio de um exame de sangue, feito em torno da 24ª semana.
Tratamento:
Alimentação adequada (com baixo índice glicêmico, diminuição da quantidade de açúcar e carboidratos)
Exercícios físicos para o controle do diabetes 
Uso de insulina para um controle adequado da glicose no sangue
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PARA DIABÉTICOS
Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA) - forma autoimune do diabetes, mas que acontece em adultos (geralmente com diabetes tipo 2) que apresentam um comprometimento muito rápido da função do pâncreas, e que precisam usar insulina de forma precoce;
Maturity Onset Diabetes of the Young (MODY), acontece em jovens, mas é mais brando que o diabetes tipo 1 e mais parecido com o diabetes tipo 2. Assim, não é necessário o uso de insulina logo do início. Este tipo de diabetes está sendo cada vez mais comum, devido ao aumento do número de crianças com obesidade;
Defeitos genéticos na ação, que é produzida pelo pâncreas com alterações que interferem na sua ação;
Doenças do pâncreas, como tumor, infecção ou fibrose;
Doenças endocrinológicas, como síndrome de Cushing, feocromocitoma e acromegalia.
Diabetes desencadeada pelo uso de medicamentos, como corticóides.
Existem, ainda, outras formas de desenvolver o diabetes, que são mais raras e desencadeadas por diferentes motivos. Alguns deles são:
OUTRAS INFORMAÇÕES
CURIOSIDADES
Existe uma doença chamada diabetes insipidus que, apesar de ter nome semelhante, não se trata de diabetes, sendo uma doença relacionada a alterações de hormônios que produzem a urina.
O diabetes mata 1 pessoa a cada 8 segundos no mundo
5,9% da população mundial adulta sofre da diabetes tipo 2
O diabético descontrolado não pode se submeter a tratamento odontológico sem antes controlar a glicemia
Dia 14 de novembro é o dia mundial do diabetes
Os cientistas preveem que pode haver 30 milhões de novos casos de diabetes somente na China em 2025.
As crianças brancas têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 1 do que as crianças de outras etnias, embora a incidência da doença varie muito de país para país.
 O diabetes foi identificada também em cavalos, furões, e esquilos na terra. Em ambientes onde os animais são alimentados liberalmente, a diabetes tem sido relatada em cachorros, gatos, golfinhos, raposas e até mesmo um hipopótamos.
FIM
OBRIGADO

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