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Neurose “Apesar das síndromes neuróticas, em especial a histeria, estarem entrando em desaparição por decreto, elas continuam presentes no dia-a-dia da clínica” transtorno subjetivo angústia culpa conflito psíquico e sintomas corporais Conflito EGO X id – ego defende das pulsões e reprime parte da vida pulsional obedecendo as exigências da realidade externa e do superego superego + ego x id o resultado de um conflito entre o ego e o id o ego se defende contra o impulso instintualmente mediante o mecanismo da repressão O material reprimido luta contra esse destino da repressão. Cria para si próprio, ao longo de caminhos sobre os quais o ego não tem poder, uma representação substitutiva (que se impõe ao ego mediante uma conciliação) — o sintoma (representação substitutiva - que se impõe ao ego mediante uma conciliação). O ego descobre a sua unidade ameaçada e prejudicada por esse intruso e continua a lutar contra o sintoma, tal como desviou o impulso instintual original Não é contradição que, empreendendo a repressão, no fundo o ego esteja seguindo as ordens do superego, ordens que, por sua vez, se originam de influências do mundo externo que encontraram representação no superego. Mantém-se o fato de que o ego tomou o partido dessas forças, de que nele as exigências delas têm mais força que as exigências instintuais do id, e que o ego é a força que põe a repressão em movimento contra a parte do id interessada e fortifica a repressão por meio da anticatexia da resistência. O ego entrou em conflito com o id, a serviço do superego e da realidade, e esse é o estado de coisas em toda neurose de transferência. Angústia – fenômeno nuclear Motor de defesas – sinal de perigo da emergência de impulsos recalcados Ego estruturado – funções funcionando ( planejar, adiar, julgar ) Sofrimento em relação ao transtorno regressão menor Neurótico preso no édipo e relações com a vida objetal é infantil , possibilidade de transferência Fixação neurótica – etapas edipianas – núcleo da neurose é o édipo variam muito de intensidade: de “reações neuróticas” banais até graves síndromes e personalidades neuróticas principais sintomas: Angústia e suas transformações (sofridas pelas defesas do Ego) sintomas neuróticos (probls. de conduta, idéias e sentimentos), que são resultado de um caráter neurótico do Ego (que se defende contra a angústia através de vários mecanismos, sem conseguir atingir um equilíbrio estável) síndrome psicopatológica resulta de jogo dialético entre relações objetais, ansiedade e mecanismos utilizados pelo ego questões sexuais e amorosos são comuns: disfunções variadas das funções sexuais (com faltas e excessos); manifestações conflituosas e inconscientes de agressividade; conservam integração do eu e boa capacidade de adaptação à realidade imaginário muito intenso, como compensação às frustrações do ego; o movimento pulsional é o do estado, que varia e se altera durante o tempo, mas o neurótico permanece nele são difíceis de delimitar em síndromes claras: Neurose de Angústia (indiferenciada, angústia é vivida diretamente, é menos “neutralizada”, “trabalhada” ou “compensada” pelo ego) – Estados permanentes de angústia, com ou sem crises intermitentes Neurose Obsessiva, Neurose Fóbica e Histeria (mais “estruturadas”, com várias subsíndromes, resultados dos “disfarces” ou “transformações” da angústia pelos mecanismos de defesa do Ego) Histeria “Desconfiar da narrativa dita histérica. [...] As dores contadas são algo instáveis ao longo do tempo, espaço, pessoas envolvidas no relato”. Perturbação do contato - angústia e conflito consigo mesmo e com os outros é a marca do quadro Centro da problemática é a angústia e o conflito – moral e sexual Ansiedade ligada a insatisfação e conflito amoroso Narrativa histérica – Sedução - Estilo cognitivo impressionista Histeria se configura em múltiplas possibilidades Muita confusão – histeria - doentes falsos Corpo/comportamento hipersensibilidade somática das idéias, imagens e afetos Acentuação teatral faz parte da peça, sendo o personagem central Belle indiference Valoração do impacto erótico sobre o médico Sintomas variantes Defesas Recalque Negação Dissociação Conversão Fixação Oral e fálico edípico Dificuldade de resolver a fase edípica e de ter a identidade sexual definida Necessidade de gratificação e dependência – pênis do homem – substituto do seio Vínculo fálico inconsciente com a mãe – não pode possuir a mãe fisicamente como o pai – mãe como objeto de amor homossexual inconsciente. As neuroses de transferência correspondem a um conflito entre o ego e o id; as neuroses narcísicas, a um conflito entre o ego e o superego, e as psicoses, a um conflito entre o ego e o mundo externo Síndrome conversiva: manifestação no corpo próprio Síndrome Ansiosa: tem o corpo próprio cm espaço de eleição, mas em especial, afetando a esfera sensitiva Síndrome dissociativa: estado psicótico. Estados de estreitamento da cs, onde o paciente fica desorientado em fç de modificação da experiência do Eu estados alterado de cs 1° teoria – teoria do Trauma Ação patogênica de uma representação psíquica inconsciente e carregada de afeto Trauma 1: teoria do trauma sexual (experiência traumática)– emoção sexual excessiva com excesso de afeto inconsciente e falta de angústia – excesso de tensão inassimilável – desarranjo interno no eu. impacto da sedução destaca uma parte anatômica do corpo – o excesso de tensão investe essa parte do corpo do resto e das outras imagens do corpo imaginário – corpo implicado na cena traumática Trauma 2: vestígio psíquico, representação psíquica superinvestido de afeto – marca – imagem altamente investida de afeto, isolada , penosa para o eu. 2° teoria: a origem da histeria é uma fantasia inconsciente - o que se converte é uma angústia fantasística e não uma sobrecarga de representação “a possível histeria se faz presente na virtualidade” Fobia “A fobia traz consigo uma crise de ansiedade incontrolável” Susto, medo, temor, terror. “mais do que a experiência do simples medo, na fobia é necessário o signo particular e subjetivado de estar entregue e passivizado” Angústia Em pessoas, coisas ou situações – terror paralizante com mediadas de defesa Freud – histeria de angústia Sintomas Fobias e condutas de evitação Objeto fóbico Condutas fóbicas Coisa que o fobico faz– ou não faz – para evitar o aparecimento do pânico Objeto fóbico percebido – sujeito na eminência de uma crise de angústia com manifestações físicas e psicológicas – evitar o encontro com o objeto tabu Constituição de objetos contrafóbicos ou tranqüilizantes Necessita de uma pessoa determinada para se sentir menos angustiado . Necessidade de companhia é compulsiva Caráter Sujeito em constante estado de alerta – estado de prospecção e descobrimento dos possíveis perigos ambientais Evadio em permanente atitude de escape Não suporta situações de apego Medo de compromisso Intensas inibições sexuais - timidez excessiva – indecisão Atitudes contrafóbicas – enfrentamento do que teme Mecanismo de defesa Deslocamento no mundo exterior – projeção Mecanismo de defesa Deslocamento no mundo exterior – projeção Repressão do impulso sexual ou agressivo na infância – desejado mas temido pelas consequências da castração Projeção – o perigo torna-se externo Deslocamento – por cadeias associativas de contiguidade no tempo ou no espaço ou por valor simbólico Psicodinâmica Impulsos sexuais e agressivos reprimidos – angústia no lugar da excitação sexual ou raiva O que a pessoa teme é o que inconscientemente deseja Pontos de fixação / etiologia Regressão á infância – comporta-se como uma criação cuja angústia cessa com a presença da mãe Neurose simples com fixação no Édipo Cena primária como geradora de angústia Algumas fobias de espaço: - Agorafobia – medo de espaços amplos ou descobertos. É a mais incapacitante, pois a pessoa tenta evitar situações muito cotidianas, como se encontrar numa rua mais ampla. Alguns individuos ficam tão amedrontados que deixam de sair de suas casas; - Claustrofobia – é o medo de lugares fechados; -Acrofobia - é o medo de lugares altos. As fobias sociais: - Medo de situações sociais em que a pessoa esteja exposta a observação alheia. Tem diferentes gradações, podendo variar do medo de participar em um grupo ao medo de se apresentar ao público. Em geral o temor é de que a pessoa venha a sofrer humilhações ou constrangimentos. As fobias relacionadas com a saúde: - Medo de adoecer, de enlouquecer, de morrer. NEUROSE OBSESSIVA Características e sintomas organização e o grau de organização dos mecanismos defensivos diante da angústia traços obsessivos, caráter e neurose obsessiva – intensidade do sofrimento idéias obsessivas rituais, compulsões e obsessões arbitrárias, sem sentido, impostas - se sente empurrado para certos atos, uma luta que termina esgotando proibições, culpas , dúvidas ruminativas NEUROSE OBSESSIVA Caráter hesitações, dúvidas indecisões, ruminação mental inclinados aos escrúpulos de consciência crises de culpa, perfeccionista, severos consigo mesmo, supermoralista, superformais, rígidos corporalmnte, tendência a reter, pensamento lógico exagerado, intelectualização , ascetismo, temem contato e intercâmbios verdadeiros “Um Eu que está em luta continuada contra certas ideias e comportamentos”. Relacionado à moral e ao aparentar. – “o que se deve ou não se deve apresentar”. Obsessivo – pensamento Compulsivo – campo motor Mecanismos de defesa isolamento Intelecto x Afeto separa a idéia do afeto frieza afetiva Tendência ao pensamento lógico Idéias obsessivas de conteúdo hororoso - Despojada de vivência afetiva correspondente Mantem separações de elementos que no inconsciente não pode estar junto – sujeira/limpeza Deslocamento Atos ou idéias substitutos de impulsos reprimidos Anulação retroativa Rituais – procedimentos mágicos para anular alguma coisa ruim feita anteriormente Formação reativa A superlimpeza – formação contra a tendência á sujeira
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