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* * * ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Juliana Reis * * * * * * * * * Túbulos e sacos achatados recobertos externamente por ribossomos que sintetizam moléculas de proteína que são conduzidas para o interior * * * O retículo endoplasmático liso ou agranular dá continuidade ao rugoso e sua função é o transporte de produtos pelas suas cavidades. * * * Empilhamento de sáculos e vesículas achatadas. Sua função está relacionada com a produção e processamento dos produtos de secreção que chegam através do RE e são liberados na forma de vesículas e grânulos de secreção * * * * * * Estruturas cilíndricas, compostas de duas membranas sendo que a interna possui as cristas (responsáveis pela produção de energia química na forma de ATP). Possui material genético (DNA) próprio. * * * Centríolos * * * Peroxissomos Peroxissomos são bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas, semelhantes aos lisossomos, como a catalase, que transforma o H2O2 (água oxigenada, formada na degradação dos aminoácidos e das gorduras) em H2O (água) e O2 (oxigênio), e outras, em menor quantidade, que degradam gorduras e aminoácidos. Além disso, os peroxissomos também atuam no processo de desintoxicação das células. Pelo qual os peroxissomos absorvem substâncias tóxicas, modificando-as de modo a que não causem danos ao organismo. Os tipos de enzimas presentes nos peroxissomos sugerem que, alem da digestão, eles participem da desintoxicação da célula. O peróxido de hidrogênio, que se forma normalmente durante o metabolismo celular, é tóxico e deve ser rapidamente eliminado. * * * * * * * * * Peroxissomos nos vegetais (glioxissomo) Nas células vegetais existe um tipo de peroxissomo chamado glioxissomo, que catalisa reações onde o ácido graxo da semente é transformado em hidrato de carbono, num ciclo chamado de ciclo do gliaxilato. Nas células das folhas, o peroxissomo participa juntamente com a mitocôndria e o cloroplasto, de um processo chamado fotorrespiração. O peroxissomo catalisa a oxidação do glicolato (molécula de dois carbonos), que é produzido pelo cloroplasto, consome O2 e produz o peróxido de hidrogênio e glioxilato, este em seguida é convertido em glicina, utilizado no metabolismo da mitocôndria produzindo CO2. * * * Vacúolos digestivos Fagossomos e pinossomos, que contém material capturado do meio pela célula, fundem-se com lisossomos, originando bolsas membranosas chamadas vacúolos digestivos. As enzimas lisossômicas digerem as substâncias capturadas, quebrando-as e reduzindo-as a moléculas menores. Estas atravessam a mesma membrana do vacúolo digestivo e saem para o citosol, onde serão utilizadas como matéria-prima ou fonte de energia para os processos celulares. Eventuais restos da digestão, constituídos por material não-digerido e enzimas, permanecem dentro do vacúolo, agora denominado vacúolo (ou corpo) residual. Este expulsa o conteúdo da célula por clasmocitose. * * * Vacúolos autofágicos e heterofágicos Partes da célula, como, por exemplo, organelas velhas e desgastadas são constantemente atacadas e digeridas pela atividade lisossômica. Dessa forma, seus componentes moleculares podem ser reaproveitados. Os lisossomos fundem-se em torno de uma parte celular a ser digerida, formando uma bolsa membranosa chamada vacúolo autofágico (do grego autós próprio, e phagos, comer). Essa denominação ressalta o fato de o material digerido no vacúolo ser uma parte da própria célula. Quando o material digerido vem de fora da célula, capturado por fagocitose ou pinocitose, fala-se em vacúolo heterofágico (do grego heteros, outro, diferente).
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