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1 Introdução à análise instrumental Prof. Clésio S. Paim INTRODUÇÃO Compreende o conjunto de técnicas e métodos que visam caracterizar a natureza e determinar a composição de amostras de diferentes origens, em termos de elementos, espécies ou agrupamentos de átomos ou moléculas; Aplicação de um processo ou de uma série de processos para identificar ou quantificar uma substância, ou os componentes de uma solução ou mistura ou, ainda, para determinar a estrutura de compostos químicos. 2 - Química analítica: extremamente abrangente, incluindo muitas técnicas e procedimentos manuais, químicos e instrumentais; -Desde processos extremamente simples à complexos (possíveis apenas com o uso de instrumentos); - Permite a utilização de métodos simples em determinações exatas (métodos clássicos - sem a necessidade de métodos instrumentais); - Escolha do método analítico: depende do objetivo da análise Definição da química analítica INTRODUÇÃO 3 - Análise: processo que fornece informações químicas ou físicas sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a própria amostra. Ex: Análise de paracetamol em comprimidos; - Analito: componente da mistura a ser determinado (paracetamol); - Matriz: todos os constituintes da amostra com exceção dos analitos (excipientes da formulação); Indústria farmacêutica – produção de medicamentos - Como obter um produto final (comprimidos) com qualidade suficiente para ser administrado por uma pessoa de uma forma segura e eficiente? - Produção adequada (garantia da qualidade) - Matérias primas dentro das especificações - Química analítica: métodos especificados para verificar a pureza das matérias-primas e do teor dos produtos finais (comprimidos). INTRODUÇÃO 4 Importância da Química Analítica Aplicação em outras ciências e tecnologias: - Química geral e qualitativa: constantes termodinâmicas: Keq; - Agronomia: nitrogênio, fosfato, potássio (produção agrícola); - Medicina: exames de análises clínicas; - Farmacêutico analista clínico: conhecimento de métodos instrumentais (laboratórios de toxicologia, análises clínicas, análise de água); -Farmacêutico industrial: qualidade das matérias primas e do produto final; - Farmacêutico na área de alimentos: determinação de pesticidas em alimentos, conservantes, bromato de potásssio em farinhas. - Pesquisa em geral: formação de recursos humanos. INTRODUÇÃO 5 Métodos quantitativos Identidade das espécies atômicas ou moleculares ou dos grupos funcionais presentes em uma amostra (qualitativa) Informações numéricas relativas a um ou mais componentes de uma amostra Métodos qualitativos INTRODUÇÃO 6 Determinação qualitativa e quantitativa Utilização de equipamentos adequados (calibrados); Infraestrutura adequada (condições ambientais); Qualificação e treinamento de pessoal. Fornecimento de resultados confiáveis 2 MÉTODOS 7 Métodos: divididos em clássicos e métodos instrumentais Clássicos: a separação dos analitos ocorre por precipitação, extração ou destilação (operações simples). Análise qualitativa: tratamento com reagentes específicos provocando reações químicas, as quais geram produtos identificados por sua cor, ponto de fusão ou ebulição, solubilidade, presença de precipitado, etc. Análise quantitativa: determinações titulométricas (volumétricos - volume) ou gravimétricas (massa). Vantagens dos métodos clássicos: custos baixos, relativa simplicidade dos equipamentos e resultados confiáveis. MÉTODOS 8 Métodos clássicos Gravimetria: a substância a ser determinada é convertida em um precipitado insolúvel que é precipitado e pesado: medição de massa. Exemplo: determinação de sulfato em água, determinação de cloretos. Volumetria (titulação, titulometria): trata-se a substância a ser determinada com um reagente específico, adicionado na forma de uma solução padronizada (solução volumétrica) e determina-se o volume necessário para completar a reação. -Tipos mais comuns: neutralização, complexação, precipitação e reações de óxido-redução. - Utiliza reações quantitativas - cálculos realizados a partir da estequiometria de reação (métodos estequiométricos) MÉTODOS 9 Métodos instrumentais (início do século 20) Instrumentais: Medida de um sinal analítico relacionada à concentração do elemento de interesse por meio de instrumentos; Medidas físicas ou químicas dos analitos (medida final): emissão ou absorção de luz, condutividade, potencial de eletrodo, ... Medida inicial: massa ou volume; Métodos que exigem calibração do instrumento; Treinamento do analista: complexidade superior aos métodos clássicos; Custos e manutenção: muito mais caro que clássicos; Usualmente necessário a utilização de padrões - SQR; Geralmente mais sensíveis. 10 CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS Espectroanalíticos - Espectrofotometria no visível e ultravioleta - Espectrofotometria no infravermelho - Espectrofluorimetria - Espectroscopia de absorção atômica - Espectroscopia de emissão atômica Cromatográficos Eletroanalíticos - Eletrogravimetria - Amperometria - Condutimetria - Coulometria - Potenciometria - Voltametria - Polarografia - Cromatografia em fase líquida de alta eficiência - Cromatografia a gás Magnéticas - Ressonância magnética nuclear - Espectrometria de massas Ontem Hoje Métodos instrumentais – cromatógrafo a líquido de alta eficiência Desenvolvimento da indústria eletrônica e de computadores propiciou o avanço tecnológico dos métodos instrumentais. Equipamentos simples: controle no próprio equipamento. MÉTODOS Peagômetro CLAE-EM-EM - Simplicidade de operação; - Custo inicial e manutenção baixo - Muito utilizado em análise instrumental; - Operação mais complexa, treinamento, uso de SQR; - Custo inicial e manutenção bem superior; - Sensibilidade. Comparação entre métodos instrumentais X 3 13 Identificação do problema - tipo de análise: qualitativa ou quantitativa; Natureza do material (complexidade da amostra); Presença de interferentes – PREPARAÇÃO DA AMOSTRA (método seletivo??); Quantidade de amostra disponível; Composição química da amostra; Quantidade relativa do componente presente na amostra; Exatidão e sensibilidade requerida; Recursos disponíveis – infraestrutura do laboratório; Tempo para realizar a análise; Número de amostras a analisar; Ensaio destrutivo; Custo operacional. MÉTODOS Fatores que devem ser considerados na escolha do método analítico Clássico ou instrumental?? MÉTODOS 14 Etapas da análise química Etapas Exemplos de procedimentos Amostragem Depende do tamanho e da natureza física da amostra (sólidos, semissólida, líquida) Preparação da amostra Redução do tamanho de partícula, mistura para homogeneização, secagem, medidas de peso ou volume Dissolução da amostra Aquecimento, processos de fusão, uso de solvente (solubilização) e processos de agitação mecânica ou ultrassom Remoção de interferentes Filtração, centrifugação, extração com solventes, resinas de troca de íons, separação cromatográfica Medidas na amostra e controle de fatores instrumentais Padronização, calibração, otimização, medida da resposta, absorbância, sinal de emissão, potencial, corrente Resultados Cálculos do resultados analíticos e avaliação estatística dos resultados (variabilidade dos ensaios) Apresentação dos resultados Relatórios de análise (resultados, materiais gráficos), arquivamento dos dados. 15 MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA 16 NORMALIZAÇÃO DE ÁREA (uma única concentração) MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Método mais simples e requer a preparação de um padrão na mesma concentração teórica da amostra sob análise: Leitura (Área) do padrão ------------------------------ conc. do padrão Leitura (Área) da amostra ---------------------------- x (conc da amostra (conc real)) Conc. da amostra (teórica) ------------------------------ 100% Conc. da amostra (real ) ----------------------------------- x% Padrão 0,500 ------------------------------ 10,0 µg / mL Amostra 0,490 ------------------------ x (conc. real da amostra) x = 9,80 Conc. Teórica da amostra 11,0 µg / mL ------------------------------ 100% 9,80 ----------------------------------- x% x = 89,09% Exemplo: Concentração (g/mL) y = mx + b r = 0,9999 PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DO PADRÃO EXTERNO (CURVA PADRÃO) a) Plotar um gráfico correlacionando a concentração da substância do padrão em análise versus o sinal analítico (área do pico); c) Utilizando o coeficiente de correlação linear do método (r) pode-se determinar a linearidade. b) Determinar a equação da reta obtida por meio do gráfico (a curva deve ter no mínimo 5 pontos); d) Utilizando a equação da reta pode-se determinar a concentração de uma amostra (mesma substância utilizada para preparar a curva padrão). Linearidade MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO 22 )()( ii xxnD PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DO PADRÃO EXTERNO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Equação da reta y = mx + b m=coeficiente angular (inclinação) b=coeficiente linear (ponto onde a reta intercepta y) D yxyxn m iiii )( D xyxyx b iiiii )()( 2 somatório 4 19 DETERMINAÇÃO DE SULFATO EM ÁGUA POTÁVEL POR TURDIMETRIA Leitura da amostra: 0,433. qual é a concentração de sulfato na amostra analisada?? Concentração (µg/ml) S I N A L A N A L I T I C O MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Coeficiente de correlação PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DO PADRÃO EXTERNO r =0,9813 Preparação das soluções padrão de concentrações conhecidas da substância de interesse, às quais se adiciona uma quantidade conhecida de uma outra substância chamada padrão interno; Utilização em métodos de separação (cromatográficos); Construção de um gráfico, relacionando a razão das áreas (área da substância/área do padrão interno que tem concentração constante); Análise da amostra: realizada após a adição de uma mesma quantidade conhecida do padrão interno e determina-se também a razão; Principal vantagem deste método: evita que pequenas mudanças em variáveis experimentais (volume de amostra injetado) interfiram no resultado Exemplo: variação na quantidade injetada por cromatografia gasosa, eletroforese capilar e cromatografia líquida de alta eficiência. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DO PADRÃO INTERNO (PI) 21 PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DO PADRÃO INTERNO (PI) C1 + Pi = 20 g/mL (X) + 10 g/mL (Pi) C1, C2, C3 = Concentrações crescentes da substância X Pi = Concentrações idênticas do padrão interno adicionadas as soluções da substância de interesse (X) C2 + Pi = 30 g/mL (X) + 10 g/mL (Pi) C3 + Pi = 40 g/mL (X) + 10 g/mL (Pi) Preparação das soluções Concentração X (g/mL) y = ax + b Adiciona-se o PI na mesma [ ] utilizada na curva padrão na preparação da amostra e determina-se a razão. Linearidade MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO 22 2,0% Utilização do padrão interno (PI) MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Sem Padrão interno Com Padrão interno Coloque 5 mL de amostra com concentração desconhecida em cada balão volumétrico Adicione 0, 5, 10, 15 ou 20 mL de uma solução padrão da mesma substância (concentração conhecida) e qsp volume com o diluente 1 2 3 4 5 MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO MÉTODO DE ADIÇÃO DE PADRÃO Consiste na adição de quantidades conhecidas da substância química de referência de interesse (padrão) a volumes conhecidos da solução amostra. Constrói-se uma curva analítica relacionando as quantidades da substância adicionada à amostra com o respectivo sinal analítico obtida; 24 Equação da reta: y = a + bx y = resposta do instrumento x = concentração do analito adicionado b = inclinação da reta a = intersecção no eixo dos y (intercepto) PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DE ADIÇÃO DE PADRÃO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO O ponto onde a reta corta o eixo das ordenadas corresponde ao sinal analítico da substância que está sendo determinada, sem qualquer adição do padrão; A extrapolação da reta, no eixo das abscissas, define a concentração da substância na amostra analisada; Método trabalhoso; IMPORTÂNCIA: amostra complexa, quando as interações com a matriz são significativas ou dificuldade de obter uma matriz isenta da substância de interesse. 5 25 MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO Ribani et al., 2004 - Quím. Nova, v 27 no.5, Sept./Oct. 2004 Exemplo: determinação de substâncias em soro humano e em solução padrão aquosa y = 0,0382x + 0,2412 R² = 0,9998 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Exemplo: alíquotas de uma amostra de água natural foram pipetadas em frascos volumétricos contendo volumes exatos de uma solução padrão de Fe3+ de modo a obter concentrações de 0,00, 5,00, 10,00, 15,00 e 20,00 ppm do metal. Posteriormente, adicionou-se um excesso de íons tiocianato para formar o complexo Fe(SCN)2+ e posterior diluição para o volume final. A resposta para cada uma das cinco soluções, medida com um colorímetro foi determinada como sendo 0,240; 0,437; 0,621; 0,809 e 1,009, respectivamente. Qual era a concentração de Fe3+ na amostra de água? PADRONIZAÇÃO PELO MÉTODO DE ADIÇÃO DE PADRÃO MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO X = ? É possível utilizar o método de padrão externa neste caso? 27 CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 28 Precisão / exatidão Sensibilidade Limite de detecção Faixa de concentração Seletividade Seleção de um método analítico – avaliação das características de eficiência dos instrumentos 29 Precisão: grau de concordância entre resultados individuais dentro de uma série de medidas. - Repetibilidade: concordância entre resultados obtidos no mesmo laboratório (testes intralaboratoriais). - Reprodutibilidade: concordância obtida entre os resultados obtidos entre laboratórios diferentes (testes interlaboratoriais) Exatidão: grau de concordância entre resultados obtidos (encontrados experimentalmente) e um expresso como referência ou verdadeiro. Demonstra quanto é fidedigna nossa determinação. CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 1- PRECISÃO E EXATIDÃO 30 EXERCÍCIO: Um técnico de laboratório realizou uma análise de determinação de ferro em uma amostra de água, utilizando dois diferentes métodos analíticos. Os resultados obtidos (n=3), foram os seguintes: Método A: 2,5 ppm; 2,4 ppm e 2,6 ppm Método B: 3,0 ppm; 2,0 ppm e 2,5 ppm Sabendo-se que o valor verdadeiro para a concentração de ferro na amostra é igual a 2,5 ppm, assinale a alternativa correta: a) O método A é mais preciso que o método B, porém é menos exato que B; b) O método A é mais preciso que o método B e apresenta a mesma exatidão do método B; c) O método B é mais preciso que o método A, porém é menos exato que A; d) O método B é mais preciso que o método A e também mais exato que A; e) Nenhuma das alternativas. Trazer calculadora científica com manual CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA Média: 2,5 / dpr :4% Média: 2,5 / dpr: 20% 6 2- SENSIBILIDADE m A C C1 C2 Habilidade em discriminar pequenas diferenças de concentração de um analito; Parâmetro que demonstra a variação da resposta em função da concentração do analito; Pode ser expressa pela inclinação da curva de regressão linear de calibração; Depende da natureza do analito e da técnica de detecção utilizada. Calculada periodicamente permite verificar se um equipamento está tendo perda de resposta, normalmente indicativo de desgaste. Quanto maior este valor mais sensível é o método. CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 2- SENSIBILIDADE CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 33 Representa a mais baixa concentração da substância em exame, que pode ser detectada com um certo limite de confiabilidade; É a concentração do elemento de interesse que produz um sinal analítico distinguível do ruído. DP = desvio padrão do intercepto; IC = inclinação (slope) 3- LIMITE DE DETECÇÃO CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 34 Análises de soluções de concentrações conhecidas e decrescentes do fármaco, até o menor nível detectável - sinal ruído 3:1; Determinação do limite de detecção pelo sinal ruído (3 x sinal ruído) 3- LIMITE DE DETECÇÃO CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 35 Representa a mais baixa concentração da substância em exame, que pode ser determinada de forma quantitativa com precisão e exatidão aceitáveis, utilizando um determinado procedimento experimental; Ensaios quantitativos de impurezas; Expresso pela equação: DP = desvio padrão do intercepto; IC = inclinação (slope) 3- LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 36 Determinação do limite de quantificação pelo sinal ruído (10 x sinal ruído). Análises de soluções de concentrações conhecidas e decrescentes do fármaco, com precisão e exatidão aceitáveis – sinal ruído 10:1; 3- LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 7 37 4- LINEARIDADE (FAIXA DE CONCENTRAÇÃO) A A C Limite de linearidade Intervalo de concentração da curva padrão, compreendido entre o limite de quantificação e o ponto onde começa o desvio de linearidade. Faixa ótima de trabalho Representa a capacidade do método de gerar resultados diretamente proporcionais à concentração da substância em exame, dentro de um intervalo especificado; y = 36167,86136x - 29156,46400 r = 0,9998 0 500000 1000000 1500000 0 10 20 30 40 50 Concentração (g/ml) Ár ea ( m Au ) CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 38 5- SELETIVIDADE (métodos de separação) Capacidade de avaliar, de forma inequívoca, as substâncias em exame na presença de outros componentes que podem interferir com a sua determinação em uma amostra complexa; Avalia o grau de interferência de espécies como outro ingrediente ativo, excipientes, impurezas e produtos de degradação, bem como outros compostos de propriedades similares que possam estar presentes; Seletividade garante que o pico de resposta seja exclusivamente do composto de interesse CARACTERÍSTICAS DE EFICIÊNCIA 39 HARRIS, D. Análise Química Quantitativa. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2012. SKOOG, D.A. Princípios de Análise Instrumental. 5. ed., Porto Alegre: Editora Bookman, 2002. BACCAN, N., ANDRADE, J. C., GODINHO, O., BARONE, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2001. REFERÊNCIAS
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