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Aula 3

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Geologia 
 
 
1ª. Parte 
 
 
Introdução: Minerais e Rochas 
AULA 3 
 
Ciclo das Rochas e 
Tectônica de Placas 
 
Introdução 
O ciclo das Rochas mostra o inter-
relacionamento entre os processos 
internos e externos da Terra. O ciclo 
das rochas relaciona os três grupos 
de rochas existentes entre si e os 
processos internos ocorrentes. 
 
O movimento das placas determina, 
até certo ponto, que tipo de rochas 
irá se formar e é o maior responsável 
pela reciclagem de materiais rochosos. 
3 
Os três grupos de rochas - magmáticas, 
sedimentares e metamórficas, 
transformam-se continuamente na 
natureza num conjunto de processos 
geológicos denominado o Ciclo das 
Rochas. 
 
O Ciclo das Rochas foi pela primeira 
vez descrito em 1785 pelo escocês James 
Hutton, numa apresentação oral diante da 
Royal Society of Edimburg. 
4 
 Após resfriamento, o magma solidifica originando 
rochas magmáticas. Estas podem se formar à 
superfície devido aos processos vulcânicos, ou no 
interior da crosta. 
 Uma vez expostas à superfície, as rochas sofrem 
meteorização e erosão, processos promovidos 
fundamentalmente pela água e pelo ar, originando os 
sedimentos. Estes depois de transportados pela 
água e pelo vento, depositam-se em zonas deprimidas 
da crosta continental ou oceânica. Devido as 
intempérie, os materiais da crosta vão afundando e 
aumentando a pressão e a temperatura, originando-se 
as rochas sedimentares. 
5 
 Ao continuar o processo de subsidência da crosta, 
em que a pressão e a temperatura aumentam, as 
rochas sofrem recristalizações no estado sólido dos 
seus minerais. Surgem as rochas metamórficas. 
 
 Caso a temperatura ainda aumente mais, as rochas 
fundem originando-se o magma novamente, que 
pode voltar a formar o processo de rochas 
magmáticas. 
 
6 
Geologia - Aula 2 
7 
 
Classificação das Rochas 
quanto a sua origem 
Rochas Ígneas ou Magmáticas: 
 
 São produzidas pela cristalização do Magma 
ou quando a ejeção vulcânica (cinzas) se acumula 
e se solidifica; 
 Quando o magma se resfria, os minerais se 
cristalizam e formam uma rocha resultante dos 
grãos minerais que se aderem uns aos outros; 
 Exemplo: Granito (Quartzo – Feldspato – Mica). 
Esta rocha pode ter a classificação dos minerais 
feita a olho nu. 
Granito 
 
Classificação das Rochas quanto 
a sua origem 
Rochas Ígneas ou Magmáticas: 
 Quando o resfriamento ocorre 
RAPIDAMENTE e na superfície da terra, 
temos a formação de rochas extrusivas; 
 Exemplo: Basalto (granulação muito fina, 
não é possível identificar os seus 
componentes a olho nú). 
9 
Basalto 
 
10 
 
Classificação das Rochas 
quanto a sua origem 
Rochas Sedimentares 
 São as rochas que se encontram mais 
próximas a superfície da Terra; 
 Estão mais expostas ao intemperismos e 
são transformadas em partículas pelos 
processos de desgaste; 
 Estes materiais podem ser transformados 
pela ação do vento, pela água, pelo gelo, 
e finalmente serem depositados como 
sedimentos; 
 Exemplos: Calcário – precipitação da calcita 
da água do mar. 
Dolomite 
Calcáreo com cristais de pirita 
Classificação das Rochas quanto 
a sua origem 
 Calcáreos são rochas formadas a partir do mineral 
calcita, cuja composição química é o carbonato de 
cálcio. 
 A procedência do carbonato pode variar, desde fósseis 
de carapaças e esqueletos calcários de organismos vivos, 
que compõem os calcários fossilíferos, até por 
precipitação química. 
Geologia - Aula 2 
12 
13 
 
Classificação das Rochas 
quanto a sua origem 
Rochas Metamórficas: 
São as rochas que resultam da transformação de 
outras rochas, geralmente, sobre a superfície da 
Terra (ação do calor, pressão, e dos fluídos da 
atividade química); 
Esta transformação sempre ocorre no estado sólido; 
Exemplo: Mármore – resultante da metamorfose 
sofrida pelo Calcário (Rocha Sedimentar). 
14 
Ardósia 
Mármore 
15 
16 
 Rochas ígneas ou magmáticas – cristalização do 
magma; 
• superfície – rochas vulcânicas, granulometria fina. Ex.: basalto 
• profundidade – rochas plutônicas, granulometria grossa. Ex.: 
granito 
 
 Rochas sedimentares – litificação de sedimentos 
• sedimentos são depositados em bacias – ação de rios, vento – 
acumulados e litificados. Ex.: arenito, siltito, argilito, calcário, 
conglomerado. 
 
 Rochas metamórficas – metamorfismo de outras 
rochas 
• passam por processos de alta temperatura e pressão, resultando 
na recristalização de fases minerais. Ex.: quartzito, filito, gnaisse. 
 
Teoria da Tectônica de Placas 
17 
NA 
Oceano 
Atlântico 
Oceano 
Pacífico 
Zona de 
Erupção Zona de Erupção 
Zona de 
Sub-ducção 
Princípio da Teoria de Placas 
18 
Princípio da Teoria de Placas 
 Modelo Simples da Terra 
 
 Litosfera rígida, consistindo em crosta oceânica e 
continental, assim como no manto superior, 
subjacente a elas, é composta de numerosas peças 
de tamanhos variados denominadas placas. 
 
 As placas variam de espessura, placas compostas 
de manto superior e crosta continental = 250 km 
de espessura e placas compostas de manto 
superior e crosta oceânica = 100 km de espessura 
19 
Princípio da Teoria de Placas 
A litosfera sobrepõe a astenosfera, que é 
mais quente, mais frágil e semi-plástica; 
 
As placas se movem na astenosfera, e 
costumam se separar nas cadeias oceânicas; 
 
Fossas oceânicas, as placas colidem e são 
subductadas de volta ao manto. Somente a 
crosta oceânica pode ser subductada para o 
interior da Terra novamente. 
20 
21 
Limites das Placas 
 Limites Divergentes 
 
 Limites Convergentes 
 
 Limites Transformantes 
22 
Limites das Placas 
 
 Limites Divergentes ou cadeias em 
expansão: ocorrem onde as placas estão 
se separando e uma nova litosfera 
oceânica está se formando. 
 
 Ao longo das cristas das cadeias oceânicas. 
 
23 
Limites das Placas 
 Limites Convergentes: enquanto a nova 
crosta se forma em limites de placas 
divergentes, as crostas mais velhas devem ser 
destruídas e recicladas para que a área da 
superfície da Terra permaneça constante. 
 
 A destruição ocorre nos limites 
convergentes de placas, onde as duas 
placas colidem e a aresta principal de 
uma placa é subductada sob a margem 
de outra placa, e finalmente 
incorporada na astenosfera. 
 
24 
 Limites Transformantes 
 
 Ocorrem normalmente ao longo das 
fraturas no assoalho oceânico, neste local, as 
placas deslizam lateralmente, em paralelo. O 
movimento lateral resulta em numerosos 
terremotos de pequena intensidade. 
25 
Limites Convergentes 
Oceânico – Oceânico 
 
Oceânico – Continental 
 
Continental - Continental 
26 
Oceânico – Oceânico 
27 
Oceânico – Oceânico 
 Convergência crosta oceânica- oceânica 
 
Quando isso acontece, normalmente 
formam-se fossas abissais. 
Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a 
placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-
americana. 
A zona de convergência entre uma placa 
oceânica e uma placa continental é chamada 
de margem continental ativa. 
 
28 
Oceânico – Oceânico 
 As fossas oceânicas ou abissais são as regiões 
mais profundas dos oceanos. São profundas 
depressões que se formam abaixo do talude 
continental, em zonas de encontro de placas 
tectônicas, onde uma dessas placas mergulha sob 
a outra. 
 
29 
Oceânico – Oceânico 
 
 Essas regiões são caracterizadas pela ausência total de luz, e por uma 
pressão atmosférica insuportável para o homem, mesmo com 
batiscafo, e para a maioria dos animais marinhos. As temperaturas são 
muitobaixas, e a ausência de vegetais é quase completa, essa zona 
"negra" é habitada principalmente por bactérias heterotróficas e seres 
necrófagos que se alimentam de uma chuva constante de restos de 
seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no 
fundo, bem como predadores que se alimentam de necrófagos e se 
comem uns aos outros. 
 
 Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anêmonas do 
mar, bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos 
fluorescentes que podem atrair potenciais presas. 
 
30 
Oceânico – Continental 
 
31 
Oceânico – Continental 
Convergência crosta oceânica-crosta 
continental 
Nesses casos, formam-se arcos vulcânicos, 
como nas ilhas Marianas (placa do Pacífico e 
placa das Filipinas) 
Um arco vulcânico é uma cadeia de 
montanhas ou ilhas vulcânicas localizadas 
perto das margens dos continentes e que são 
formadas em zonas de subducção de placas 
tectônicas. Arcos vulcânicos podem ser 
continentais ou oceânicos. 
32 
Oceânico – Continental 
 Montanha ou monte (do latim montanea, 
de mons, montis) é um acidente geográfico. A 
uma sequência de montanhas chama-se 
cordilheira. 
33 
Monte Vsevidof, no Alasca 
O monte Aconcágua em Janeiro de 2005, Andes Argentinos 
Continental – Continental 
 
34 
Continental – Continental 
 Convergência crosta continental-crosta 
continental 
 
 Nestes casos é muito difícil que uma placa 
mergulhe sobre a outra por causa da 
densidade de alguns elementos. Às vezes uma 
placa sobrepõe-se sobre a outra, num 
movimento de obducção. Pode ocorrer 
também a colisão entre as placas e a formação 
de cadeias de montanhas. O exemplo mais 
conhecido é o choque da placa Euro-Asiática 
com a indiana, que deu origem à cadeia dos 
Himalaias. 
 
35 
Continental – Continental 
 Obducção ocorre quando uma porção 
de crosta oceânica ou de rochas do 
manto é arrastada para cima de crosta 
continental, num limite de placas 
convergente, ao contrário do que ocorre 
no processo de subducção. 
 
 
36 
Continental – Continental 
 Cadeia de montanhas ou cordilheira - é um conjunto 
de serras dispostas paralelamente. 
 
 As cordilheiras formam um grande sistema de 
montanhas reunidas, geralmente resultado do 
encontro de duas placas tectônicas que muitas vezes 
lançam ramos ou cadeias de montanhas secundárias. 
 
 As cordilheiras mais famosas do mundo são a do 
Himalaia na Ásia, a dos Andes na América do Sul, as 
Rochosas na América do Norte e a dos Alpes na 
Europa. 
37 
Continental – Continental 
 
Geologia - Aula 2 
38 
A cordilheira dos Himalaia, na Ásia, detém o 
ponto mais alto do mundo, o Monte Everest. 
Montanhas Rochosas, na América do Norte. 
Tectônica de Placas 
 No final da Era Paleozóica todos os continentes 
haviam se juntado e formado o “o supercontinente 
– Pangéia”. 
 
 O rompimento da Pangéia, durante o período 
Triássico e o movimento subseqüente das placas 
resultou na distribuição atual dos continentes e das 
bacias oceânicas. 
 
 Templo de ciclo = 500 milhões de anos 
 A primeira separação sofrida pela Pangéia foi a 
Norte e Sul (formando os pólos da Terra), depois 
vieram as separações laterais. 
39 
 
40 
41 
Mesmas espécies encontradas em rochas sedimentares contemporâneas 
nos dois lados do Atlântico. Ex.: Mesossauros 
42 
O ciclo do supercontinente 
 Designa-se por Pangeia o continente que, segundo a teoria 
da deriva continental, existiu até há 200 milhões de anos, 
durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 
milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os 
continentes estarem juntos (pan do grego, pâs, pâsa, pân, 
todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, 
universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou 
Géia, Gaia ou Ge como a Deusa que personificava a terra 
com todos os seus elementos; 
 Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se 
fragmentou, dando origem a dois mega-continentes. 
Separação esta que ocorreu lentamente e se desenvolveu 
deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto. 
 43 
O ciclo do supercontinente 
 A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, 
denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde 
estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina 
Laurásia. 
 
 O supercontinente do sul Gonduana (em inglês: Gondwana) incluía a 
maior parte das zonas de terra firme que hoje constituem os 
continentes do Hemisfério Sul, incluindo a Antártida, América do Sul, 
África, Madagáscar, Seicheles, Índia, Austrália, Nova Guiné, Nova 
Zelândia, e Nova Caledónia. 
 
 Foi formado durante o período Jurássico Superior há cerca de 200 
milhões de anos, pela separação do Pangeia. Os outros continentes 
nessa altura a América do Norte e Eurásia ainda estavam ligados, 
formando o super continente de Laurásia. 
 
44 
Geologia - Aula 2 
45 
O ciclo do supercontinente 
 O oceano Atlântico se formou antes do 
Oceano Índico, e supõe-se que o Oceano 
Pacífico é o mais antigo dos três. 
 
 O Oceano Pacífico tende a encolher, e os 
Oceanos Atlântico e Índico, e o mar 
Vermelho a se expandir. 
46 
 http://www.youtube.com/watch?v=qF7wK
nubg1w 
 
 http://www.youtube.com/watch?v=ukufxJp
1DaA&feature=related 
 
47 
	Slide Number 1
	AULA 3�
	Introdução
	Slide Number 4
	Slide Number 5
	Slide Number 6
	Slide Number 7
	�Classificação das Rochas quanto a sua origem
	�Classificação das Rochas quanto a sua origem
	Slide Number 10
	�Classificação das Rochas quanto a sua origem
	Classificação das Rochas quanto�a sua origem
	Slide Number 13
	�Classificação das Rochas quanto a sua origem
	Slide Number 15
	Slide Number 16
	�Teoria da Tectônica de Placas
	Princípio da Teoria de Placas
	Princípio da Teoria de Placas
	Princípio da Teoria de Placas
	Slide Number 21
	Limites das Placas
	Limites das Placas
	Limites das Placas
	Slide Number 25
	Limites Convergentes
	Oceânico – Oceânico 
	Oceânico – Oceânico 
	Oceânico – Oceânico 
	Oceânico – Oceânico 
	Oceânico – Continental 
	Oceânico – Continental 
	Oceânico – Continental 
	Continental – Continental 
	Continental – Continental 
	Continental – Continental 
	Continental – Continental 
	Continental – Continental 
	Tectônica de Placas
	Slide Number 40
	Slide Number 41
	Slide Number 42
	O ciclo do supercontinente
	O ciclo do supercontinente
	Slide Number 45
	O ciclo do supercontinente
	Slide Number 47

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