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Dentifricios em Periodontia

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DENTIFRÍCIOS EM PERIODONTIA 
 HISTORIA DOS CREMES DENTAIS 
	O desenvolvimento dos cremes dentais iniciou-se por volta dos anos 300-500 a.c, durante esse período alguns povos como os egípcios elaboravam os cremes dentais com cinzas de boi, pó de arroz e cascas de ovo queimados e todos os ingredientes eram misturados juntos e supõe-se em estudos que esses povos utilizavam os dedos para esfregar essa mistura aos dentes. 
	A pasta de dentes ou dentifrício foi inicialmente desenvolvida na Inglaterra no fim do século 18. Era apresentada em um pote de cerâmica, podendo vir em forma de pó ou em forma de pasta. Mas o creme dental que representou uma evolução importante no mercado foi criada pelo americano Washington Sheffield, em 1873.
Segundo Lara e Panzeri, os dentifrícios são desenvolvidos através de uma combinação de substâncias de forma qualificada e equilibrada. 
Harry (1990) formulou alguns requisitos que os cremes dentais devem ter, como: limpeza de modo adequado, sensação de frescor, custo acessível, ser inócuo, gosto agradável e que seja fácil de usar. Além disso as embalagens devem ser econômicas e permanecer estável durante o seu armazenamento. Ajustar-se a padrões aceitos em termos de abrasividade ao esmalte e dentina. 
DENTIFRÍCIOS 
COMPONENTES DOS DENTIFRÍCIOS 
ABRASIVOS: são componentes insolúveis que são usados como agentes de limpeza e polimento, constituem de 35 a 50% do dentifrício, sua finalidade é a de remover da superfície dos dentes, sem danificarem o esmalte e a dentina, as manchas, placa bacteriana e os resíduos alimentares.
Umectantes: servem para evitar que o dentifrícios seque quando exposto ao ar e para dar um aspecto cremoso. Constituem de 2 a 30% das pastas. As substâncias mais utilizadas para essa finalidade são o glicerol, o sorbitol, o propileno, o glicol e o polietileno glicol. Os mais empregados são a glicerina e o sorbitol, sendo que a glicerina confere ao produto acabado uma consistência superior ao do sorbitol, o propilenoglinol tem sabor adstringente, enquanto a glicerina e sorbitol apresentam sabor adocicado, fato que auxilia a 14 função de edulcorantes e aromatizantes. 
COMPONENTES DOS DENTIFRÍCIOS 
Solventes: os solventes usados nos dentifrícios são água e o álcool, estão presentes na quantidade de 20 a 40% na preparação das pastas. 0 álcool, cuja graduação pode variar de 70 a 95% é o solvente básico, podendo ser encontrado também como diluente de essências nas formulações de pasta dentifrícia.
Detergentes: quase todos os dentifrícios contêm um agente espumante e redutor da tensão superficial para melhorar a qualidade de limpeza do abrasivo. Ao baixar a tensão superficial, os detergentes fazem com que os dentifrícios molhem com mais facilidade as superfícies dos dentes e facilitem a dispersão dos materiais ai acumulados. Entre os detergentes está o Lauril Sulfato de Sódio.
COMPONENTES DOS DENTIFRÍCIOS 
Aromatizantes: 0 sabor de uma pasta dentifrícia, após a aplicação deve proporcionar sensações de aroma e sabor e manter-se durante algum tempo na cavidade oral. Os aromas utilizados são os aromas cítricos como a essência de laranja, limão e tangerina. Aromas balsâmicos como mentol, cânfora, eucaliptol, timol, hortelã e pinheiro. 
COMPONENTES DOS DENTIFRÍCIOS 
DENTIFRÍCIOS NA PERIODONTIA 
Doenças periodontais são iniciadas por infecções bacterianas que formam o biofilme sobre a superfície dos dentes. As respostas imunes e inflamatórias são as primeiras responsáveis pela subsequente destruição dos tecidos periodontais. Embora a susceptibilidade de um Indivíduo a periodontite é influenciada por vários fatores, tais como tabagismo, diabetes e genética, o peso da evidência indica que a prevenção da inflamação gengival impede a periodontite 
os resultados apresentam várias diferenças nos estudos com triclosan, isso provavelmente é devido a diferentes composições nas suas formulações, incluindo associações com outros agentes ativos, tais como copolímeros, flúor, etanol e álcool. O triclosan é uma molécula com amplo espectro de atividade antibacteriana, ela é formulada nos dentifrícios convencionais, mas não é retida na boca por mais de algumas horas e, portanto, não apresenta um nível de atividade anti-placa benéfico. Para ultrapassar este problema os fabricantes adicionaram outros agentes a fim de prolongar sua ação (DAVIES, 2008).
Segundo Lang et al. (2002), em estudos de longo prazo, osdentifrícioscom triclosan não são suficientes para suprimir a atividade anti-bacteriana na falta de higiene bucal normal, apenas atrasa o aparecimento da gengivite. 
TRICLOSAN
Os efeitos secundários, tais como pigmentação extrínseca dos dentes e superfície dorsal da língua, alteração de sensibilidade e irritação da mucosa bucal, mesmo em doses baixas tendem ser um fator negativo para o uso diário da clorexidina. O creme dental parece que afetam negativamente a atividade da clorexidina e cloreto de cetilpiridineo, especialmente se utilizado imediatamente após ou antes da escovação. A clorexidina interage com detergentes e flúor. Pode ser detectada na saliva em concentrações inibitórias após 24 horas da sua administração, sendo por isso reconhecida como padrão ouro para o controle de placa. 
CLOREXIDINA

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