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resumo o dever do advogado

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O Dever do Advogado
O dever do advogado é uma carta resposta que Rui Barbosa, jurista, político, jornalista e diplomata, endereça ao advogado e amigo Evaristo de Morais Filho a respeito de um caso de homicídio cujo acusado pede a Evaristo que o defenda. Devido ao fato de o réu ser um adversário político de Evaristo e também de Rui, este se vê diante de uma delicada questão ética e moral, que resolve com maestria.
O acusado era considerado pela opinião pública como um assassino bárbaro, o que levava a discussão quanto a indefensabilidade de certos casos já sentenciados pela opinião pública.
Rui Barbosa, emite a Evaristo de Morais, é uma representação de ética e moral, com os pareceres baseados em doutrinadores e em sua opinião destacando que as pessoas podem ter o direito à defesa independente do crime que cometeu. Sendo assim, revela-se que o advogado deve estar ciente que todos têm o direito à defesa por crimes que cometeram sejam eles hediondos, ou não. A ética e a moral devem estar pautando todo o processo da causa proferida. Rui Barbosa mostrou que não combinava com a sua personalidade, e aqui se resguardando o dever do Advogado, não aceitar causas por motivos de ordem política, ou quaisquer que sejam. A visão de Rui estava pautada da seguinte forma as causas cíveis o defensor podia sim retroceder do processo, mas se a causa é criminal, ele deveria se propor a advogar. 
 Rui era afirmativo em suas convicções quando explanava que o advogado deve manter-se integro, sendo honesto mesmo que a causa seja má e de amplo caráter criminal. As causas como estas tratadas na correspondência de Rui e Evaristo, que tomam esse alcance por causa da mídia, trazem á tona, a problemática da atribuição de pena mais elevada que a gravidade do delito. Isto ocorre, no afã da indignação social é útil para que se perceba que quando esta pressão é feita sobre um magistrado que tem os conhecimentos da legislação é bem mais fácil o controle, mas ao ser posto sobre o cidadão comum, que está júri popular e que tem por um período a atribuição de julgar, injustiças podem vir a ser cometidas.
Conclusão:
Diante da analise feita acerca do caso relatado na obra, e dos deveres do advogado na atualidade, é possível chegar à conclusão de que, independente da gravidade do crime praticado pelo acusado, da repercussão por ele alcançada na mídia, da opinião pública contrária a ele, é dever do advogado patrocinar a causa, independente até da sua opinião sobre a culpa do acusado, devendo fazê lo sem medir esforços para 
que seja alcançada a justiça.

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