Buscar

lista ii

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Lista de exercícios para a P2 de Economia Brasileira Contemporânea
Questões extraídas do exame da Anpec
O Milagre Brasileiro nos governos Costa e Silva e Médici
1. (Anpec–2013) Comparativamente, a economia brasileira apresentou as seguintes características no período do Plano de Metas e do chamado “Milagre Econômico”:
Ⓞ O salário mínimo real aumentou a cada ano no primeiro período, mas não no segundo.
① O investimento na indústria de transformação aumentou a taxas médias anuais maiores no primeiro período do que no segundo, mas o contrário ocorreu para o consumo.
② A criação das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (as chamadas “Financeiras”) permitiu forte ampliação do crédito ao consumo de bens duráveis já no primeiro período, embora viesse a crescer a taxas ainda maiores no segundo período.
③ As exportações foram responsáveis por uma proporção maior da
produção industrial no segundo período do que no primeiro, mas continuaram tendo menor volume do que a produção para o mercado interno.
④ Enquanto foram instalados novos ramos industriais (como indústria automobilística e de material elétrico pesado) no primeiro período, a produção industrial cresceu no segundo período, inicialmente, com base em significativa capacidade ociosa.
2. (Anpec–2012) No período de 1968 a 1973 a economia brasileira apresentou altas taxas de crescimento do PIB. É correto afirmar:
Ⓞ Existia um órgão responsável pelo acompanhamento e tabelamento de preços não só de serviços públicos, mas também de certos segmentos do setor privado.
① A elevação do investimento do setor público foi facilitada pelo aumento em termos reais de tarifas e preços públicos.
② Houve aumento significativo da exportação de produtos manufaturados e também de produtos primários, dentre os quais se pode destacar a soja.
③ Foi iniciada uma estratégia de valorização gradual do cruzeiro, por meio do retardamento das desvalorizações cambiais, com o propósito de combater a inflação.
④ A taxa média anual de crescimento da produção industrial foi maior no ramo de bens de consumo duráveis (estimulado pela expansão do crédito e pelas alterações na distribuição da renda) do que nos ramos de bens de capital e insumos intermediários. 
	3. (Anpec-2017) A respeito da economia no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, podemos afirmar: 
Ⓞ Sob o comando do ministro Delfim Netto, a percepção da equipe econômica de que a inflação herdada em 1967 era resultado de um excesso de demanda agregada, causada por emissão monetária, levou inicialmente a uma política de restrição ao crédito e de liberação do controle de preços, antes do relaxamento que propiciou o Milagre Econômico. 
① Como típico em estratégias desenvolvimentistas, a política industrial do governo combinou a adoção de incentivos fiscais com o fornecimento de crédito por bancos públicos para o setor privado. 
② Uma das novidades deste período foi o sucesso das estratégias de incentivo às exportações, que permitiram, pela primeira vez desde os anos 1930, que o crescimento da indústria não fosse puxado primordialmente pela expansão da demanda interna. 
③ Uma das inovações mais importantes da política econômica do período do Milagre, com relevante impacto sobre o investimento agregado, foi a montagem de um subsistema financeiro do setor habitacional, ao qual se somou a existência de uma nova frente de recursos públicos compulsórios, o FGTS. 
④ Uma das inovações de política econômica foi a adoção de uma regra cambial de minidesvalorizações, visando manter o câmbio real constante, o que não foi possível em vista das defasagens entre correção cambial e inflação, especialmente entre 1970 e 1973.
4. (Anpec – 2017) Para alguns autores, o choque do petróleo de 1973 foi variável determinante para o final do ciclo de crescimento chamado de “Milagre Brasileiro”. Todavia, outros autores questionam essa abordagem. Arrole os principais argumentos de um lado e de outro dessa controvérsia.
		
O II PND no Governo Geisel: Crescimento com endividamento externo
1. (Anpec-2014) Sobre a economia brasileira na década de 1970, é correto afirmar que:
Ⓞ criou-se o Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), voltado a promover a coordenação das ações dos órgãos de planejamento. 
①	 durante a vigência do II PND, ocorreu aprofundamento das desigualdades regionais, pois os investimentos induzidos pelo governo direcionaram-se às regiões mais desenvolvidas. 
② um dos motivos da estatização da dívida externa é a possibilidade de transferência do risco cambial da dívida privada para o setor público a partir de 1977. 
③	o II PND pretendeu instaurar um novo padrão de indústria, baseado na expansão dos ramos de bens de capital e bens de consumo duráveis. 
④	ofereceram-se incentivos à iniciativa privada, visando capacitá-la a ocupar espaços não preenchidos por empresas estatais ou estrangeiras, sobretudo no ramo de bens de capital. 
2. (Anpec-2012) Sobre o II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), é correto afirmar que:
Ⓞ priorizou a substituição de importações de bens de consumo duráveis, complementando o processo iniciado pelo Plano de Metas.
 ① contou com o endividamento externo das empresas estatais, que se viram incapacitadas de reajustar preços e tarifas a ponto de autofinanciar planos de expansão. 
② estimulou a oferta de fontes de energia alternativas ao petróleo (usinas hidrelétricas, nuclear e produção de etanol combustível), ao mesmo tempo em que objetivou aumentar a produção de petróleo. 
③ propunha instaurar um novo padrão de desenvolvimento industrial, baseado na expansão dos ramos de bens de capital e de insumos básicos. 
④ previa a criação de grandes estímulos à iniciativa privada nacional, visando capacitá-la a ocupar espaços não preenchidos por empresas estatais ou estrangeiras.
	
	3 .(Anpec – 2015) A coincidência entre a crise internacional do petróleo, 	a desaceleração da economia mundial e a implementação do II PND 	(Plano Nacional de Desenvolvimento) implicou os seguintes movimentos 	da economia e da política econômica nos anos 1970: 
	
	Ⓞ Entre os motivos arrolados para explicar porque o governo evitou um 	ajuste externo, por meio de forte desvalorização cambial, estão seu 	impacto sobre o encarecimento, em moeda local, de produtos 	importados e passivos externos, e a descrença de que tivesse impacto 	significativo sobre a balança comercial, mediante a alteração de preços 	relativos. 
	
	① A aposta em uma mudança da estrutura produtiva que permitiria um 	ajuste na balança de transações correntes, via melhoria da balança 	comercial, à medida que os setores de bens de capital e intermediários 	beneficiados pelo lI PND entrassem em atividade, reduzindo o 	coeficiente de importação da economia. 
	 
	
	② O plano governamental que sucedeu o choque listou a concentração 	de renda como um problema a ser enfrentado. 
	
	
	③ As reservas cambiais caíram no primeiro momento (1974 e 1975), 	mas aumentaram nos três anos seguintes, graças à absorção de 	recursos financeiros externos. 
	
	
④ À medida que o mercado de capitais internacional mostrava-se menos favorável a financiar o Brasil, a partir do final da década de 1970, 	as empresas estatais aumentaram seu papel de captadoras de recursos 	no exterior, caracterizando uma das formas do processo de estatização da dívida externa.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Outros materiais