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01 QC IM - ECONOMIA BRASILEIRA - VICTOR MAMEDE (1)

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 Prof.: Victor Mamede Turma QC IM SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
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Concurso para Oficiais da Marinha do Quadro Complementar 
de Intendentes 
QC-IM 
 
 
ECONOMIA BRASILEIRA 
 
Prof. Victor Mamede 
 
MATERIAL INTERNO EXCLUSIVO DOS ALUNOS DO PREPARATÓRIO 
AO PROCESSO SELETIVO. 
Proibida a reprodução total ou parcial. 
 
 
 
Sustenta o fogo que a vitória é nossa! 
Estamos juntos! 
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 Prof.: Victor Mamede Turma QC IM SUA APROVAÇAO É NOSSA MISSÃO! 
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EMENTA:O processo de substituição de importações; O Processo inflacionário brasileiro; Planos de estabilização 
econômica; Desequilíbrios regionais na economia brasileira; e Mercado de trabalho e distribuição de renda. 
 
1. INTRODUÇÃO: PRIMEIRA REPÚBLICA 
A Economia Brasileira durante a primeira república era em “exclusivamente” voltada para a exportação. Monocultura 
e latifúndios eram as características de produção do país, produção para a exportação, fora do eixo exportador vigorava 
uma agropecuária de subsistência e pequenos pontos de comércios e serviços básicos que giravam em torno das 
fazendas. O centro dinâmico, ou seja, o setor pelo qual toda a economia estava atrelada era o setor agrário exportador. 
Época marcada por altos e baixos da economia brasileira. A economia dependia fortemente do comércio internacional, 
principalmente da produção cafeeira, e por isso era guiada pelas oscilações dos preços internacionais dos principais 
produtos da pauta exportadora. 
O principal produto exportado no início do século XX era o café. Portanto as condições e características deste produto 
são essenciais para entender os movimentos na economia brasileira e importante para entender o processo de 
industrialização vindouro. 
A Economia do café: 
1. Demanda – com o advento da revolução industrial, na qual há uma elevação na quantidade de horas trabalhadas a 
cafeína se torna um produto essencial em países industrializados. A demanda do café é inelástica (insensível) a 
variações no preço do produto, contudo a demanda do café pode ser alterada pela redução da renda dos 
consumidores. 
2. Oferta – o investimento em plantações ocorre quando os preços aumentam, a planta leva 5 anos até atingir 
maturidade, então permanece no auge por 20 anos, depois decai. A produtividade depende da idade da planta, 
variações climáticas e pragas. 
3. Risco – aumento da produção pode ocorrer quando preço já tiver caído. 
4. Programa de Defesa do Café – o crescimento exacerbado do excedente leva à intervenção estatal para administrar 
o estoque: os Programas de Defesa. Consistia em na estocagem do produto de modo a gerar uma escassez artificial 
para elevar preços. Os programas ocorreram em: 1906, 1917, 1921 e 1924 – 1930 (defesa permanente). 
5. Mecanismo dos Programas de Defesa: estocagem, administração das vendas em doses homeopáticas e 
imperceptíveis, financiamento (geralmente externo), queima de estoques. 
6. Consequências Benéficas: eleva o preço, restaura as finanças dos fazendeiros, restaura as finanças estaduais 
(imposto sobre exportação). 
7. Consequências Indesejáveis: incentivo ao plantio, incentivo à expansão de concorrentes externos. 
2. O INÍCIO DO MODELO DE SUBSTUITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES 
O modelo de substituição de importações começa a ser pensado a partir de 1930, quando a economia mundial enfrenta 
a grande depressão. Com a crise, os fluxos de capitais e de comércio perdem vigor e economias que dependem de 
investimento e financiamento externo são as mais afetadas. A escassez de produtos básicos faz com que ocorra um 
processo “lento e espontâneo (sem a participação do Estado)” de industrialização. As economias periféricas buscam o 
enfrentamento da grande depressão voltando-se “para dentro”. Era preciso acomodar a demanda às novas condições do 
mercado. 
Na visão de (Furtado e Tavares) até 1930 o crescimento industrial foi induzido pelo aumento da renda do setor 
exportador. A resposta à crise de 1929 (declínio prolongado do setor exportador) leva a uma industrialização 
substitutiva de exportações e renda passa a ser puxada pelos investimentos voltados ao mercado interno. As 
exportações perdem peso na formação da renda mas continuam estratégicas por fornecerem as divisas necessárias para 
importação de bens de capital. 
Esta transição do centro dinâmico da economia, só foi possível graças a políticas de defesa do café adotadas. Tal 
política garantia a renda ao exportador e por conseguinte garantia a renda de toda a economia, uma vez que o centro 
dinâmico girava em torno do setor agroexportador. Esta “acumulação” permitiu que o processo de substituição de 
importação prosseguisse, pois as primeiras industrias foram oriundas do capital proveniente do setor agroexportador. 
 
2.1 I GOVERNO VARGAS (1930-1945) 
Após a Revolução de 1930, assume-se o governo Getúlio Vargas. Este popular presidente governou o país durante 
quinze anos. Este período pode ser dividido em 3 partes: o governo provisório (1930 – 1934), o governo democrático 
(1934 – 1937) e o Estado Novo (1937 – 1945). 
Governo Provisório (1930-34) Começa em um contexto de economia internacional em crise e posição desfavorável da 
economia brasileira. O preço internacional do café estava em baixa e o governo ainda deveria honrar seus 
compromissos da dívida externa. Foi preciso a negociação de um funding loan (renegociaçãoda dívida externa) em 
1931. 
Devido aos choques externos, o novo governo tenta equilibrar o estoque de divisas através de política de controle 
cambial. A liberação das divisas era dada via ordem de prioridade. BB volta a assumir o monopólio cambial e mantém 
a moeda em patamar desvalorizado. 
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Outras medidas institucionais foram realizadas no governo Vargas como a criação do Conselho Nacional do Café 
(CNC) em 1931, a criação de impostos de exportação e as políticas de valorização do café via queima de estoques. 
Pelo Departamento Nacional do Café (1933), Vargas reassumiria via governo federal o financiamento dos programas 
de defesa do preço do café. Através do BB autorizava emissão de empréstimos para proteger a indústria cafeeira e 
utilizava a arrecadação dos impostos de exportação como fonte de recursos para desconto de títulos para o CNC. 
Mesmo com essas medidas, em 1934 a conjuntura internacional faz a economia cafeeira perder importância relativa, 
sendo compensada pelo crescimento das exportações de algodão. 
Nesse mesmo ano acontecem as eleições e o governo Vargas assume democraticamente. Uma nova Constituição é 
estabelecida. A política cambial se flexibiliza, mas os cambiais do café continuam sendo controlados com o intuito de 
manter a taxa desvalorizada. Vargas ficaria no poder democraticamente até 1937, quando dá início a um golpe, 
fechando o congresso e estabelecendo uma nova constituição que centraliza o poder do executivo. Inicia-se o Estado 
Novo (1937-45). 
A posição externa se complica, pois o volume de importações cresce muito levando a suspensão de parte da dívida 
externa (1938-39). O governo então institui as taxas múltiplas de câmbio (livre, oficial e livre especial) de forma a 
controlar a posição externa. Os cambiais de exportações eram liberados na maior parte para importações à taxa livre 
(mais desvalorizada). Sistema permaneceria até 1947. 
Com o começo da guerra o Brasil perde grande parte da demanda dos países europeus. A perda não foi compensada 
pelo aumento das exportações. O saldo comercial se deteriora e a capacidade para pagamento da dívida pública 
externa também. 
Só em 1942 que a situação melhora. A situação externa se reequilibra a partir de um acordo de comércio com os EUA 
em troca de proteção militar. Além disso a indústria volta a crescer. Em 1939 a indústria conseguia abastecer 90% do 
consumo interno, exceto para bens de capital e bens intermediários. Essa situação, contudo, leva a uma onda 
inflacionária e a uma dependência da economia brasileira pelos produtos de importação norte-americanos. Isso fez 
com quem ao se aproximar o fim da guerra as condições do acordo fossem sendo endurecidas pelos EUA. 
O governo Vargas fica marcado pelo autoritarismo e controle da economia. Utiliza esse controle para reforçar o 
nacionalismo e por isso o compromisso do Estado com o projeto industrializante, além o controle da produção 
energética. Apesar disso, o capital americano foi importante para o projeto de industrialização por substituição de 
importações até o fim da guerra. Depois disso, os EUA retiram apoio às ditaduras latino-americanas e se mostram 
contrários ao projeto. 
O governo Vargas realizou importantes mudanças na legislação do trabalho e na profissionalização do aparato 
burocrático do estado. Outro ponto chave deste governo foi a criação de estatais que visavam eliminar gargalos de 
setores estratégicos. Neste âmbito, pode-se citar a criação da Companhia Siderúrgica Nacional em 1941 (CSN - 
siderurgia) e a Companhia Vale do Rio Doce em 1942 (CVRD - mineração). 
______________________________________________________________________1. (ANPEC 2006 – Q2) A 
queda drástica do preço do café à época da Grande Depressão levou o governo brasileiro a implementar uma 
política de defesa do setor cafeeiro. Segundo Celso Furtado: 
(0) Essa política pode ser vista, pelos resultados que produziu, como uma política anticíclica consoante os 
fundamentos macroeconômicos que, alguns anos depois, seriam preconizados por Keynes. 
(1) Essa política foi totalmente financiada por emissão de papel-moeda lastreada por empréstimos externos. 
(2) Ao evitar-se a contração da renda do setor cafeeiro, essa política reduziu os efeitos do multiplicador de desemprego 
sobre os demais setores da economia. 
(3) O preço do café foi condicionado fundamentalmente por fatores que prevaleciam do lado da oferta, sendo de 
importância secundária o que ocorria do lado da demanda. 
(4) O mecanismo do câmbio não podia constituir, por si só, um instrumento de defesa efetivo da economia cafeeira, 
dadas as condições excepcionalmente graves criadas pela crise mundial deflagrada em 1929. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. A política de comprar e, posteriormente, destruir parte das safras colhidas de café envolveu déficits 
fiscais conscientemente incorridos pelo Governo Federal. Com isso, evitou-se uma queda muito acentuada da renda do 
setor cafeeiro e, por extensão, do conjunto da economia brasileira, a partir de uma expansão do gasto público que 
compensava em parte a retração da demanda do setor privado. 
(1) Falso. Na ocasião, a política de defesa do café foi financiada, entre outras formas, por emissões de moeda 
fiduciária, ou seja, sem qualquer lastro. 
(2) Verdadeiro. Ver item 0, acima. 
(3) Verdadeiro. A inelasticidade-preço e renda da demanda por café fazia com que mudanças na oferta tivessem papel 
relativamente maior sobre o comportamento dos preços do produto. 
(4) Verdadeiro. A mera desvalorização real da taxa de câmbio, observada nos anos iniciais da crise, não seria 
suficiente para evitar um colapso da renda do setor cafeeiro. Foi necessária, portanto, uma política que envolvesse a 
retirada em definitivo do mercado (destruição física) de cafés excedentes. Na ausência de tal política, complementada 
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por medidas visando a destruição de cafezais antigos e limitação da ampliação da área plantada, o problema estrutural 
de excesso de oferta de café – e, portanto, preços deprimidos – iria permanecer. 
2. (ANPEC 2007 – Q2) Segundo a interpretação de Celso Furtado a respeito da recuperação da economia 
brasileira depois da Grande Depressão, é CORRETO afirmar que: 
(0) O programa de defesa do café atrasou a recuperação industrial, por ter aumentado a rentabilidade agrícola. 
(1) A recuperação foi favorecida pela “internalização do centro dinâmico”, ou seja, pelo deslocamento de capitais 
investidos no café exclusivamente para a produção agrícola voltada para o mercado interno, como o algodão. 
(2) A política de queima de excedentes de café foi mais favorável à recuperação industrial do que teria sido a política 
de estocagem de excedentes, ou simplesmente deixar o café apodrecer no pé. 
(3) A depreciação cambial atrasou a recuperação industrial, pois encareceu a importação de máquinas e equipamentos. 
(4) O efeito multiplicador de renda induzido pelo programa de defesa do café foi limitado por ter sido financiado 
predominantemente por um imposto sobre exportações de café. 
 
Resolução: 
(0) Falso. Ao contrário, a defesa do café, na análise clássica de Furtado, apenas ajudou a atenuar a queda da 
rentabilidade do setor agrícola. No novo contexto de rentabilidade menor do setor cafeeiro, parte da demanda foi 
redirecionada para o mercado doméstico, permitindo, com isso, a recuperação e posterior expansão do setor industrial. 
[ver Furtado (1970)] 
(1) Falso. Conforme visto no item 0, acima, o setor industrial doméstico também se beneficiou do “deslocamento do 
centro dinâmico”, tendo atraído, juntamente com os setores de serviços urbanos e agricultura, capitais desviados da 
cafeicultura. 
(2) Verdadeiro. Para Furtado, tanto a estocagem de excedentes da produção cafeeira quanto deixar o café apodrecer no 
pé apenas prolongariam o problema estrutural de excesso de oferta e tendência de queda dos preços do café. Já a 
queima de excedentes evitaria uma queda desmesurada dos preços do produto e, adicionalmente, ajudaria a sustentar 
um nível de demanda interna que terminou sendo canalizada para outros setores da economia (inclusive o industrial). 
(3) Falso. Em um primeiro momento, o principal efeito da depreciação foi tornar mais cara a importação de 
manufaturados, abrindo espaço para a produção doméstica crescer com base em capacidade instalada ociosa – o que 
passou a ocorrer já a partir de 1931. Em seguida, assiste-se a ampliação da capacidade produtiva (investimento) da 
indústria doméstica, através de uma combinação de compra de máquinas mais simples produzidas internamente e 
recuperação das importações de máquinas e equipamentos do exterior. 
(4) Falso. Conforme argumenta Albert Fishlow [ver Fishlow (1972a)] e outros, esta visão mais pessimista sobre os 
impactos da política cafeeira do Governo Provisório sobre o nível de atividade desconsidera os efeitos multiplicadores 
de diversas outras medidas tomadas à época, a exemplo da compra de excedentes de café por parte do governo de São 
Paulo em 1930 (financiada por um empréstimo no exterior); e a injeção de base monetária, por parte do Governo 
Federal, no Fundo de Café, permitindo aos bancos ampliarem seus depósitos e a concessão de crédito 
3. (ANPEC 2009 – Q2) Neste ano, comemora-se 50 anos da publicação de Formação econômica do Brasil, livro 
de Celso Furtado que marcou os estudos sobre a economia brasileira. Nesta obra, defendeu-se, entre outros 
argumentos, que: 
(0) A recuperação da economia brasileira, a partir de 1933, não se deveu a um projeto de industrialização consciente, 
mas foi subproduto da defesa do nível de renda da economia cafeeira. 
(1) O processo de industrialização do Brasil teve forte expansão nas primeiras décadas do século XX, principalmente 
nos períodos de valorização do mil-réis, que estimulava o aumento das inversões para ampliar a capacidade produtiva 
das indústrias locais. 
(2) A demanda por café dependia fundamentalmente da demanda internacional e pouco se contraía nas depressões, 
assim como pouco se expandia nas fases de expansão do ciclo. 
(3) A crise de 1929 afetou as exportações de café, mas não teve influência no redirecionamento da economia 
brasileira. 
(4) Na década de 1930, o governo brasileiro inspirou-se em teorias keynesianas para realizar um programa de 
manutenção da demanda agregada, o qual teve êxito, já que o nível de renda caiu menos do que cairia caso não 
houvesse a intervenção governamental. 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. 
(1) Falso. Para Furtado, as fases de maior crescimento da produção industrial coincidiram com períodos em que o mil-
réis se desvalorizou (como durante a Primeira Guerra), já que um câmbio desvalorizado conferia mais proteção à 
produção manufatureira doméstica. [ver Furtado (1970)] 
(2) Verdadeiro. Trata-se de corolário da conhecida característica do mercado de café, de apresentar uma elasticidade-
preço da demanda inferior à unidade. 
(3) Falso. Ao contrário, a crise de 1929 (que, no caso brasileiro, foi, antes de tudo, uma crise de superprodução de 
café) e as políticas governamentais para combatê-la tiveram enorme influência sobre o redirecionamento da economia 
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brasileira. Na análise clássica de Furtado, elas explicam o chamado “deslocamento do centro dinâmico da economia”, 
do café para a indústria e serviços. 
(4) Falso. Este enunciado pode ter induzido o candidato ao erro. Com efeito, é verdade que não houve inspiração 
teórica para as políticas de sustentação do nível de renda, ainda que seus efeitos práticos tenham sido, sim, 
“keynesianos”. 
 
2.2 GOVERNO DUTRA (1946-51) 
O governo Dutra recebe uma economia com inflação alta e com preços internacionais não favoráveis. Porém com a 
ilusão de uma condição de reservas internacionais confortável. Por isso mantém uma moeda sobrevalorizada e relaxaos controles cambiais. O governo planejava que com a moeda valorizada conseguiria captar também investimento 
externo direto. 
Nessas condições não demorou muito para o esgotamento das reservas e a necessidade da primeira medida de 
controles cambiais (1947-53). O governo institui o sistema de contingenciamento de importações, no qual os agentes 
precisam de autorização prévia para cambiais de importação e seguindo ordem de prioridade. Apesar disso, as 
exportações de manufaturados perdem espaço entre 1947 e 1950, ao contrário das exportações de café. 
Em contrapartida, a sobrevalorização da taxa de câmbio abre espaço para industrialização em prol do mercado interno 
através de três efeitos: efeito subsídio, efeito protecionista e alteração das rentabilidades esperadas. 
O controle de importações foi indiretamente importante para o processo de industrialização, mas a iniciativa de 
investimentos partiu do setor privado. O governo tem destaque via contenção dos gastos públicos, orquestrado pelo 
PLANO SALTE, que previa coordenação de gastos em educação, saúde, transportes e energia para os anos de 1949 e 
1953. O grande problema era a não estratégia de financiamento desse plano. 
O principal objetivo do governo até 1949 era o controle da inflação, mantendo uma política ortodoxa e monetária 
contracionista até este ano. Com a entrada de Guilherme da Silveira na fazenda a política monetária afrouxa e permite 
crescimento pelos dois anos seguintes, apesar da não reversão da taxa de inflação. 
 
2.3 II GOVERNO VARGAS (1951-1954) 
O governo Vargas herda um cenário de inflação, de desequilíbrio fiscal, mas de expectativas favoráveis quanto ao 
preço do café e ao apoio financeiro norte-americano. 
Resolve retomar o projeto industrializante com foco na eliminação dos gargalos de infraestrutura da economia. Tem 
como estratégia o setor de transporte e energia e usará a Petrobras (1953 – petróleo) e o BNDE (1952 – financiamento 
de longo prazo) como instituições de suporte para os investimentos de longo prazo. 
Para dar suporte a execução do projeto industrializante, faz-se uma parceria com os EUA e criam a comissão Brasil e 
EUA (CMBEU) em 1951. Essa comissão daria o suporte técnico e os EUA o capital necessário para a execução do 
projeto sem colocar em risco a política restritiva em curso na economia brasileira. 
Quanto ao setor externo, o câmbio estava sobrevalorizado e as políticas de importação flexibilizadas. O governo temia 
uma nova restrição de acesso aos mercados com a guerra da Coreia (1950 -1953). Em contrapartida, o alto preço do 
café compensava essa sobrevalorização. 
Ainda assim, a partir de 1951 os desequilíbrios na balança comercial foram aparecendo e uma crise cambial ocorre em 
1952. Essa crise se estabelece não só pela liberalização das importações como também pelo volume de importações 
licenciadas no passado, pela crise na indústria têxtil que desacelera as exportações de algodão e a queda das 
exportações como um todo, exceto o café. 
Essa crise e a política creditícia frouxa, contrária ao saneamento promovido pela as outras políticas austeras levam ao 
esgotamento do projeto industrializantes comandado por Rodrigo Alves. Dessa maneira, uma reestabilização 
financeira é proposta junto com a reforma ministerial para retomar o controle do governo. A CMBEU é finalizada e o 
governo negocia empréstimos junto a um banco internacional para pagamentos de atrasados comerciais. 
Institui-se a Lei do Mercado Livre e a Instrução 48 da Sumoc. Essas medidas focavam na melhora do mercado de 
exportação, pois estabeleceu taxas múltiplas de câmbio, desvalorizando as taxas para exportação e bens não essenciais 
(taxa livre limitada). Contudo, as exportações não reagem e o Brasil acumula mais atrasados comerciais e realiza a 
suspensão do empréstimo junto ao banco internacional. A crise cambial impediu o sucesso do plano de estabilização. 
Mais uma vez o governo interfere no câmbio e regulamente a Instrução 70 da Sumoc. Essa política propunha a 
liberação de cambiais via leilão e as importações podiam ser feitas dentro de limites de 5 categorias de graus de 
essencibilidade. A instrução também restaurou o monopólio cambial ao Banco do Brasil. Cabe ressaltar que o sistema 
de taxas múltiplas de cambio funciona até 1957 quando se adota a Lei de Tarifas, que reduz para 2 categorias somente. 
O governo Vargas perde poder a partir das acusações de corrupção do governo. Os escândalos de corrupção levam à 
renúncia do presidente e ao seu suicídio logo em seguida. Quem tomaria posse seria o vice-presidente, Café Filho. 
A morte de Vargas permite uma maior estabilidade política, a sucessão de Café Filho, além do crescimento de um 
partido de esquerda que comandaria a presidência em seguida, o governo de Juscelino Kubitschek. 
 
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4. (ANPEC 2014 – Q4) Importantes decisões e iniciativas políticas e institucionais ocorreram na década de 1930, 
com impacto na condução da política econômica e, por consequência, no desempenho da economia. Dentre essas 
decisões e medidas podemos arrolar a criação: 
(0) Da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil. 
(1) Da Companhia Vale do Rio Doce. 
(2) Do Conselho Federal de Comércio Exterior. 
(3) Da Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC. 
(4) Da Companhia Siderúrgica Nacional. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do BB foi criada em novembro de 1936. 
(1) Falso. A CVRD foi criada em junho de 1942. 
(2) Verdadeiro. O Conselho foi criado em junho de 1934. 
(3) Falso. A SUMOC foi instituída em fevereiro de 1945. 
(4) Falso. A data de fundação da CSN é 7 de abril de 1941. 
 
5. (ANPEC 2005 – Q5) A Instrução n o 70 da Sumoc, de 9 de outubro de 1953, introduziu importantes 
mudanças no sistema cambial brasileiro. Esta Instrução: 
(0) Restabeleceu o monopólio cambial do Banco do Brasil. 
(1) Introduziu o controle quantitativo das importações. 
(2) Instituiu o regime de leilões de câmbio. 
(3) Criou uma expressiva fonte de recursos para o Estado por meio do saldo de ágios e bonificações. 
(4) Permitiu às empresas sediadas no país importar máquinas e equipamentos sem cobertura cambial. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. 
(1) Falso. Os controles quantitativos de importações foram introduzidos em 1947 e foram abolidos pela Instrução n o 
70, que instituiu o regime de leilões de divisas para importações. 
(2) Verdadeiro. Ver item 1, acima. 
(3) Verdadeiro. Os recursos da conta de Ágios e Bonificações, provenientes da diferença entre o preço pago pelo 
governo aos exportadorespor suas divisas e aquele recebido na venda, em leilão, destas divisas aos importadores, 
chegaram a representar 12% da receita total da União em 1956. 
(4) Falso. Tal foi o resultado da Instrução n o 113 da Sumoc, baixada em janeiro de 1955, durante o Governo Café 
Filho. 
 
2.4 CAFÉ FILHO (governo provisório – 1954-1955) 
Café filho toma posse no meio de uma crise política, cambial e econômica. Aliado a isso o preço do café entra em 
declínio em 1954, representando 60% da pauta exportadora. 
Era preciso criar um mecanismo para desafogar o balanço de pagamentos e para isso, criou-se a Instrução 113 da 
Sumoc, marco para entendermos o processo de internacionalização da economia brasileira que levou ao boom de 
1956-1962 (Governo Juscelino Kubitscheck) e o governo de 1968-73. 
A Instrução 113 permitia a importação de bens de capital sem cobertura cambial, isto é, dava incentivo ao 
investimento externo direto sem pressionar a taxa de câmbio e consequentemente o balanço de pagamentos. 
Junto com isso o ministro Eugênio Gudin instituiu políticas contracionistas e de austeridade fiscal que tinha como 
suporte a política de leilões cambiais da Instrução 70 da Sumoc. Permitia o aumento de arrecadação via conta Ágios 
e Bonificações, conseguindo cobrir gastos do governo sem a necessidade de expansão da base monetária. 
O resultado dessas políticas foi uma crise de liquidez que levou às corridas bancárias, falências e à queda dos 
investimentos. 
 
3. DOS ANOS DOURADOS DE JK À CRISE NÃO RESOLVIDA (1956-1963) 
3.1 O GOVERNO JK E O PLANO DE METAS 
O governo de Juscelino Kubitschek (JK) tem como proposta central de governo o Plano de Metas. Esse plano previa o 
enfrentamento dos gargalos em infraestrutura já discutidos pela comissão CMBEU e CEPAL-BNDE formada desde o 
governo de GV, com o objetivo de promover a aceleração da industrialização no país. 
Esse plano tinha como objetivo crescer “50 anos em 5” e o total comprometimento do setor público com a política de 
desenvolvimento. Foi pensado para fomentar o desenvolvimento das demandas intersetoriais, sem se guiar apenas na 
questão do estrangulamento externo, mas criar uma estrutura industrial integrada. 
O plano foi executado com o aparato de uma administração paralela à estrutura burocrática formal, formada por 
Grupos Executivos (GEIA) e um conselho de Desenvolvimento que fazia a articulação entre o setor público e privado. 
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O programa contemplava investimentos nas áreas de energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação. 
Além destas, havia uma meta autônoma particularmente cara a JK – a construção de Brasília cujos os gastos não 
estavam orçados no programa. 
As inversões do programa a cargo do setor privado (tanto nacional como estrangeiro) direcionaram-se, sobretudo, aos 
setores automobilísticos, de construção naval, mecânica pesada e equipamentos elétricos. 
A implementação do programa dependeu da adoção de tarifas aduaneiras protecionista, contemplada por um sistema 
cambial que subsidiava tanto a importação de bens de capital como a de insumos básicos, e que atraísse investimento 
direto por parte do capital estrangeiro. 
Para sua execução foram feitas políticas de cunho cambial e tarifário, com a revisão da política que vinha sendo 
implementada desde o governo Vargas de taxas múltiplas de câmbio com a Lei de tarifas (1957), que complementava 
a Instrução 113. Mas também através de forte expansão de meios de pagamento e do crédito, além de captação 
externa. 
A política cambial e tarifária consistia em fomentar as importações de bens que fossem essenciais para o processo de 
industrialização (bens de capital e insumos intermediários) e que não eram possíveis de abastecimento pelo mercado 
interno. Para isso, discriminavam as importações segundo sua essenciabilidade através das taxas de câmbio: Geral 
(menos desvalorizada) para insumos intermediários e equipamentos, Especial (desvalorizada) para bens de consumo 
não atendidos pelo mercado interno e Preferencial (valorizada) para bens essenciais como trigo, papel de imprensa, 
necessidades dos governos e derivados de petróleo. Realizavam-se paralelamente leilões cambiais para as duas 
primeiras categorias após cobrir as necessidades da categoria preferencial. Enquanto as exportações recebiam 
bonificações. 
O presidente JK também teve como marca de governo basear sua política em favorecimento ao capital externo através 
da manutenção da Instrução 113 que permitia importações sem cobertura cambial, além de outros afrouxamentos 
como remessa de lucros sendo enviadas como reinvestimentos. 
Além desse incentivo protecionista, o governo promovia crédito para o setor privado e usava o Banco do Brasil como 
instrumento de política fiscal, através de emissões monetárias que cobriam déficits do Tesouro Nacional. Ademais, 
emitiam-se títulos ao setor privado com garantia do governo. O resultado de todas essas políticas foi um virtuoso 
processo de desenvolvimento, com crescimento da indústria de transformação e mudança estrutural, através de grande 
processo de urbanização, mas alimentando uma inflação crescente por não ter executado um planejamento de 
financiamento junto com os investimentos, muito influenciado também pela minoria do governo no Congresso que não 
permitia aumento de impostos como forma de evitar o financiamento inflacionário. 
 Durante o processo de execução do Plano foram feitas pontuais tentativas contenção da inflação, mas sempre tendo 
como prioridade a não interrupção do processo desenvolvimentista. A tentativa mais importante ocorreu quando o 
governo tentava negociar com o Eximbank, o FMI e Banco Mundial intermediaram a negociação exigindo a concessão 
do empréstimo mediante política fiscal austera, mercado cambial livre e o fim do controle do preço do café. 
Para facilitar a negociação com os bancos internacionais foi apresentada a Política de Estabilização Monetária (PEM) 
por Lucas Lopes e Roberto Campos. A política promoveria uma redução gradual das emissões monetárias e a redução 
dos gastos, que também não foi aceito pelo governo, principalmente por não contemplar a construção da capital 
federal, promessa do governo. Defendeu-se então que era preciso enfrentar um processo inflacionário para ser possível 
desenvolver um país de Terceiro Mundo. 
Como se percebe, muitas das metas foram alcançaram elevado grau de realização frente ao planejado, com destaque 
para a construção de rodovias, produção de veículos e ampliação da geração de energia elétrica. A produção de 
automóveis, em particular, serviu para impulsionar o crescimentodo setor de bens de consumo duráveis que, 
conjuntamente com o setor de bens de capital, lideraram esta etapa do PSI. Ainda refletindo a opção feita pelo 
transporte rodoviário em detrimento do ferroviário. 
Dessa maneira, o governo de JK foi marcado por promover um grande avanço na industrialização do país, mas com 
um processo de crescente inflação e desequilíbrio externo acentuado, não acabando, portanto, com problemas antigos e 
acentuando as diferenças socioeconômicas regionais. 
 
 
6. (ANPEC 2005 – Q4) Sobre a economia no Governo Kubitschek, é CORRETO afirmar que: 
(0) A condução da política econômica representou uma mudança em relação aos períodos anteriores na medida em que 
fez uma opção por uma estratégia desenvolvimentista desde o início. 
(1) A substituição de importações foi mais intensa nos setores de bens de capital e de bens de consumo duráveis. 
(2) A política cambial manteve o chamado “confisco cambial”, promovendo a transferência de renda do setor 
exportador para o setor industrial. 
(3) O fato de o Plano de Metas ter estabelecido metas para a agricultura permitiu que este setor apresentasse taxas de 
crescimento similares às da indústria. 
(4) O Programa de Estabilização Monetária de 1958, ao implementar o controle da expansão monetária, marcou uma 
mudança de rumos da política econômica até o final do Governo JK. 
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Resolução: 
(0) Verdadeiro. Tal estratégia “desenvolvimentista” de JK, inclusive, já estava delineada em documento de campanha 
datado de 1955, intitulado Diretrizes Gerais do Plano Nacional de Desenvolvimento. 
(1) Verdadeiro. 
(2) Verdadeiro. Tal “confisco” consistia em o governo pagar aos exportadores por suas cambiais um preço inferior ao 
que cobrava, na revenda, aos importadores. O “confisco” em si já vinha desde, pelo menos, 1946, quando a taxa de 
câmbio paga aos exportadores (a “oficial”) era inferior à que eles receberiam caso vendessem suas divisas no mercado 
à taxa “livre”. 
(3) Falso. Entre 1956 e 1960 o PIB do setor agropecuário cresceu, em média, cerca de 3,7% a.a., contra crescimento 
médio de mais de 10% anuais na indústria de transformação. 
(4) Falso. O PEM – e as medidas de contenção de demanda que ele implicava – foi abandonado por JK justamente por 
ameaçar a estratégia “desenvolvimentista” consubstanciada no Programa de Metas. Sendo assim, não houve qualquer 
mudança de rumo na orientação da política econômica de Juscelino. 
 
7. (ANPEC 2006 – Q6) Sobre a política desenvolvimentista implementada no Governo Kubitschek, 
consubstanciada no Plano de Metas, são CORRETAS as afirmativas: 
(0) O crescimento industrial foi financiado exclusivamente por recursos externos e poupanças privadas domésticas. 
(1) A maioria das metas alcançou alto grau de realização, tendo malogrado as metas relativas ao carvão e às ferrovias. 
(2) Entre os motivos que explicam as elevadas taxas de crescimento da agricultura no período destacam-se as políticas 
de fomento ao setor agrícola. 
(3) Os desequilíbrios regionais e sociais aprofundaram-se em decorrência da implementação do Plano de Metas. 
(4) A aceitação do programa de Estabilização Monetária (PEM) de 1958 pelo FMI viabilizou a entrada de vultosos 
empréstimos externos para o financiamento de obras de infraestrutura. 
 
Resolução: 
(0) Falso. Houve, adicionalmente, investimentos financiados com recursos do orçamento da União e do BNDE. 
(1) Verdadeiro. As metas de Alimentação e Educação tampouco foram cumpridas. 
(2) Falso. O setor agrícola, contemplado com as metas 13 a 18 (“Alimentação”), teve importância marginal no Plano 
de Metas. Durante a vigência do Plano, a produção agropecuária cresceu a ritmo muito inferior ao da indústria (20% x 
60%), sendo esta última, portanto, a responsável pelas elevadas taxas de crescimento do PIB observadas no período. 
(3) Verdadeiro. Os investimentos do Plano de Metas se concentraram, majoritariamente, nas regiões mais ricas e 
industrializadas do país – o Sudeste e Sul. Neste sentido, é possível afirmar que, com o Plano, houve um agravamento 
dos desequilíbrios regionais (embora indicadores de diferenças inter-regionais de renda per capita mostrem queda 
destas diferenças). Quanto aos “desequilíbrios sociais”, supõe-se que os examinadores se refiram a indicadores tais 
como a distribuição de renda pessoal. Se for este o caso, não é possível afirmar se houve uma melhoria ou piora no 
período, dada a inexistência de estatísticas de concentração de renda (índices de Gini ou de eil) para o período anterior 
a 1970. 
(4) Falso. Elaborado pelo ministro da Fazenda, Lucas Lopes, e pelo presidente do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico – BNDE, Roberto Campos, o PEM tinha por objetivo conciliar o desenvolvimento com 
equilíbrio macroeconômico, através do controle da expansão monetária e creditícia, da contenção dos gastos públicos, 
do aumento da carga tributária e da restauração do equilíbrio do balanço de pagamentos. O Plano seria abandonado em 
junho de 1959, quando o presidente Juscelino Kubitschek interrompeu as negociações com o FMI. Na prática, não 
houve a entrada de “vultuosos empréstimos”, sendo as obras de infraestrutura financiadas, em grande medida, pelo 
BNDE, que não obteve a totalidade dos recursos externos inicialmente previstos na Comissão Mista Brasil-Estados 
Unidos. 
 
8. (ANPEC 2007 – Q5) É CORRETO afirmar que a Instrução n o 113 da Superintendência de Moeda e Crédito 
(Sumoc) 
(0) Favoreceu o investimento externo direto ao permitir a importação de máquinas e equipamentos sem cobertura 
cambial. 
(1) Foi proposta pelo Governo Juscelino Kubitschek, tendo sido fundamental para o Plano de Metas. 
(2) Inaugurou a política de leilões de reservas cambiais, segundo cinco categorias de importações definidas pelo grau 
de essencialidade. 
(3) Facilitou a importação de máquinas e equipamentos não registrados como investimento externo direto, ao permitir 
o pagamento à vista ou a prazo pelo câmbio de custo. 
(4) Instituiu o regime de licenças prévias de importação. 
 
 
 
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Resolução: 
(0) Verdadeiro. 
(1) Falso. A Instrução n o 113 da Sumoc foi baixada em 1955, no Governo Café Filho. 
(2) Falso. A instituição dos leilões de cambiais deu-se pela Instrução n o 70, de outubro de 1953. 
(3) Verdadeiro. 
(4) Falso. As licenças prévias de importação foram instituídas no Governo Dutra, em 1947, enquanto a Instrução n o 
113 da Sumoc foi baixada no Governo Café Filho, em 1955. 
 
9. (ANPEC 2008 – Q4) Várias medidas adotadas durante o segundo Governo Vargas (1951-1954) favoreceram o 
avanço da industrialização na segunda metade da década de 1950. Entre essas incluem-se: 
(0) A Instrução n o 113 da Sumoc, que autorizou a emissão de licenças para importação de máquinas e equipamentos 
sem cobertura cambial. 
(1) A reforma tributária, que instituiu a cobrança de impostos sobre valor adicionado. 
(2) A Instrução n o 70 da Sumoc, que instituiu o regime de taxas múltiplas de câmbio. 
(3) A criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e da Petróleo Brasileiro S. A. 
(PETROBRAS). 
(4) O Plano Salte, que previa investimentos públicos nos setores de saúde, alimentação, transporte e energia. 
 
Resolução: 
(0) Falso. A Instrução n o 113 data de janeiro de 1955 – portanto, do Governo Café Filho. 
(1) Falso. Dois importantes tributos federais cobrados sobre o valor adicionado, o IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados – e o ICM – Imposto sobre Circulação de Mercadorias –, foram criados no Governo Castello Branco 
(1964-1967), com o Paeg. 
(2) Falso. Na realidade, a novidade da Instrução n o 70 consistiu em instituir os leilões de câmbio. As taxas múltiplas 
de câmbio (Oficial, Livre e Livre Especial) existiam desde os anos 1930. 
(3) Verdadeiro. 
(4) Falso. O Plano Salte foi lançado no Governo Dutra, vigorou durante o segundo governo Vargas e teve poucos 
efeitos práticos 
 
10. (ANPEC 2010 – Q5) Sobre o Plano de Metas e a política econômica do Governo Juscelino Kubitscheck 
pode-se afirmar: 
(0) O setor agrícola foi objeto de atenção especial, cujo objetivo era compatibilizá-lo com o desenvolvimento de outros 
setores da economia, especialmente a indústria. 
(1) A política cambial facilitou o investimento industrial, ao introduzir o sistema de licenças prévias de importação que 
favoreceu importações essenciais. 
(2) O Plano de Metas, em sua implementação, beneficiou-se de instituições criadas no segundo Governo de Vargas 
(1951-1954), como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. 
(3) A contração do gasto público nos primeiros anos do Governo JK foi fator importante para viabilizar a realização de 
investimentos públicos na segunda metade do mesmo. 
(4) O capital estrangeiro recebeu tratamento preferencial e ampliou-se a participação do setor público na formação de 
capital. 
 
Resolução: 
(0) Falso. O setor agrícola mereceu pouca atenção dentro do Plano de Metas, com o grupo “Alimentação” (metas 13 a 
18) tratando, fundamentalmente, da infraestrutura agrícola (construção de armazéns e silos, produção de tratores e 
fertilizantes etc.). A única meta que cobria, efetivamente, a ampliação da produção agrícola foi a de n o 13 (trigo). 
Neste caso, os resultados foram particularmente frustrantes – queda do volume produzido entre 1955 e 1960, ficando a 
produção neste último ano muito aquém das 1,5 milhão de toneladas previstas. 
(1) Falso. Na realidade, o sistema de licenças prévias de importação fora abolido em 1953, no segundo Governo 
Vargas, dando lugar aos leilões cambiais (com a Instrução n o 70, da Sumoc). Tal Instrução foi mantida no Governo 
JK e mostrou-se de grande importância para o Programa de Metas. 
(2) Verdadeiro. 
(3) Falso. Não houve contração do gasto público durante o Governo JK, ao contrário. 
(4) Verdadeiro. O capital estrangeiro foi beneficiado pela Instrução n o 113 da Sumoc (que permitia a importação de 
equipamentos industriais sem cobertura cambial) e pela nova tarifa alfandegária, mais protecionista, que incentivava a 
entrada de investimento externo direto no Brasil (em um movimento de tarif hopping, literalmente, “saltar barreiras”). 
Eram, também, favoráveis as condições para a remessa de lucros e dividendos sobre reinvestimento, o que estimulou a 
entrada de capital estrangeiro no país. Por fim, houve, de fato, aumento da parcela do investimento a cargo do setor 
público, seja na indústria de transformação, seja na infraestrutura de transportes, energia etc. 
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11. (ANPEC 2011 – Q5) No que concerne ao Plano de Metas do Governo Kubitschek (1956-1960) e à 
industrialização brasileira no período, pode-se afirmar o seguinte: 
(0) A Instrução n o 113 da Sumoc foi um instrumento decisivo para atrair investimentos estrangeiros diretos e 
estimular o crédito externo para importação de máquinas, embora tenha sido promulgada no governo anterior. 
(1) Além de estipular as metas de investimento, o Estado assumiu papel central na construção da infraestrutura e na 
produção direta de insumos, respondendo por mais de um terço do total da formação bruta de capital fixo. 
(2) A liderança do crescimento no período coube às atividades produtoras de insumos intermediários. 
(3) No que se relaciona à agricultura, foi implantada a produção doméstica de máquinas e implementos agrícolas. 
(4) Houve um elevado grau de complementaridade dos investimentos nos grandes projetos, permitindo a adequação 
entre, de um lado, a produção de bens de capital e insumos básicos e, de outro, a produção de bens de consumo 
duráveis. 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. Promulgada em janeiro de 1955, durante o Governo Café Filho, a Instrução n o 113 permitia a 
importação de máquinas e equipamentos “sem cobertura cambial”. Ela teve papel importante em atrair investimentos 
estrangeirospara o Brasil à época do Programa de Metas, sobretudo no setor automobilístico. 
(1) Verdadeiro. Durante o Governo JK o Estado brasileiro investiu pesadamente na área siderúrgica, elétrica, na 
construção e pavimentação de estradas etc. 
(2) Falso. Os setores industriais que mais cresceram no período foram os de bens de consumo duráveis e bens de 
capital. 
(3) Verdadeiro. Aqui o candidato poderia ficar em dúvida quanto ao sentido dado, no enunciado, à palavra 
“implantada”. Caso fosse entendido como algo que foi criado onde nada havia antes, a afirmativa é falsa, pois desde o 
século XIX eram produzidos no Brasil diversos tipos de máquinas (p. ex., despolpadoras e secadoras de café; 
enfardadoras de algodão) e implementos para a agricultura. A novidade, com o Plano de Metas, foi o início, em 1960, 
da montagem de tratores agrícolas no país. 
(4) Verdadeiro. 
 
12. (ANPEC 2012 – Q5) A respeito da economia brasileira durante a implementação do Plano de Metas, do 
Governo Kubitschek, é CORRETO afirmar que: 
(0) Empresas filiais estrangeiras foram responsáveis pelos principais investimentos nos ramos de material elétrico 
pesado e automobilística. 
(1) Um dos objetivos do Plano era distribuir tarefas de investimento, de modo a delegar ramos de atuação exclusivos 
para empresas estatais, empresas de capital local ou filiais estrangeiras. 
(2) O Plano buscou delegar as metas de investimento nos ramos de insumos básicos, exclusivamente, para empresas 
estatais. 
(3) Entre os objetivos priorizados pelo Plano de Metas estavam a geração de energia elétrica, a expansão da rede de 
vias de transporte e a produção de bens de capital, respectivamente sob responsabilidade majoritária de filiais 
estrangeiras, Estado e empresas privadas nacionais. 
(4) Apesar dos investimentos na produção local de bens de capital, a execução do Plano de Metas exigiu importações 
de máquinas e equipamentos, favorecidas pela disponibilidade de financiamento externo nas formas de investimento 
direto e empréstimos. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. 
(1) Falso. Não houve ramos de atuação exclusivos (exceto no caso do petróleo, que era monopólio da Petrobras) para a 
atuação de empresas estatais, privadas nacionais ou estrangeiras durante o Programa de Metas. 
(2) Falso. Diversas empresas privadas atuantes no ramo de insumos básicos foram envolvidas no esforço de 
planejamento governamental do Plano de Metas, a exemplo da Metalúrgica Barra Mansa (siderurgia), Votorantim 
(cimento) e Klabin (papel e celulose). 
(3) Falso. Na verdade, a geração de energia elétrica esteve a cargo, majoritariamente, de empresas públicas (Furnas, 
Chesf, Cemig), o mesmo ocorrendo com a expansão das vias de transporte (através do DNER, uma autarquia federal, 
na área de rodovias e da Rede Ferroviária Federal, no caso das ferrovias). Já no tocante à produção de bens de capital, 
as empresas estrangeiras tiveram participação, pelo menos, tão importante quanto à de privadas nacionais. 
(4) Verdadeiro. O Brasil foi um destino importante de capitais estrangeiros no período, seja sob a forma de 
empréstimo, seja de investimento direto. Para tanto, concorreram, pelo lado da oferta, a existência de liquidez 
internacional e, pela demanda, medidas oficiais como a Instrução n o 113 da Sumoc (autorizando a internalização de 
bens de capital importados sem cobertura cambial) e a Lei Tarifária de 1957. Esta última incentivou a vinda de 
investimentos do exterior antes que as alíquotas de importação sobre artigos manufaturados fossem elevadas 
(inviabilizando, assim, a continuidade de sua importação). 
 
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13. (ANPEC 2013 – Q6) As transformações estruturais e as taxas de crescimento da economia brasileira 
durante o Governo Kubitschek (1956-1960) estão associadas aos seguintes eventos e circunstâncias: 
(0) A liderança do crescimento industrial no período coube aos ramos de bens de capital e bens de consumo duráveis. 
(1) A determinação do governo de atrair capital estrangeiro, com a criação da Instrução 113 da Sumoc. 
(2) Instalação das indústrias automobilística, de material elétrico pesado e outras de máquinas e equipamentos. 
(3) A decisão do governo de adotar o Plano de Estabilização Monetária, em 1958, medida que colaborou para impedir 
a expansão inflacionária, que poderia comprometer o ritmo de crescimento do produto. 
(4) Realização de investimentos por parte de empresas estatais criadas no Governo Vargas. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. Entre 1955 e 1962 as taxas anuais de crescimento da produção destes dois ramos industriais foram 
mais que duas vezes superiores à observada no setor de bens intermediários e três vezes a dos bens de consumo não 
duráveis. 
(1) Falso. A Instrução n o 113 da Sumoc foi baixada em janeiro de 1955, no Governo Café Filho. 
(2) Verdadeiro. 
(3) Falso. O Plano de Estabilização Monetária foi lançado em novembro de 1958 e não foi capaz de impedir a escalada 
inflacionária: o IGP, por exemplo, que variara 24,4% em 1958, aumentou 39,4% em 1959. Tal resultado decorreu, em 
parte, da política creditícia expansionista adotada pelo Banco do Brasil naquele ano, na contramão da austeridade 
buscada pelo PEM. 
(4) Verdadeiro. Exemplos destas empresas são a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e a 
Companhia Hidroelétrica do São Francisco, todas elas criadas no primeiro Governo Vargas, e a Petrobras, criada no 
segundo Governo Vargas. 
 
14. (ANPEC 2014 – Q7) São características da economia e da política econômica brasileira no período do Plano 
de Metas: 
(0) A manutenção de algumas regras estabelecidas por governos anteriores, como os leilões de câmbio introduzidos 
pela Instrução n o 70 da SUMOC e a Instrução n o 113 deste mesmo órgão, a qual favorecia os investimentos 
estrangeiros. 
(1) A introdução na administração pública brasileira de assessoria econômica vinculada diretamente à Presidência da 
República, composta por técnicos responsáveis por formular políticas e acompanhar a execução do Plano de Metas. 
(2) Ao final do período, a geração de excesso de capacidade produtiva em ramos intermediários como borracha, 
metalurgia e química básica. 
(3) Criação dos “grupos executivos”, que subsidiaram as decisões do Conselho de Desenvolvimento. 
(4) Elevação do grau de coordenação dos investimentos industriais, visando resolver problemas de escala de mercados 
e de oferta de bens de produção nos ramos sujeitos às metas. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. 
(1) Falso. A Assessoria Econômica da Presidência da República fora criada por Vargas, em 1951. 
(2)Falso. Conforme assinalado por Tavares (1972, p. 165), ao final do Plano de Metas havia insuficiência na 
capacidade instalada nas indústrias produtoras destes bens intermediários. 
(3) Verdadeiro. 
(4) Verdadeiro. Tal coordenação coube à administração paralela criada por JK, com o Conselho de Desenvolvimento 
(ligado diretamente à Presidência da ç República) e os diversos Grupos Executivos e Grupos de Trabalho. 
3.2 OS GOVERNOS DE JÂNIO E JANGO (1961-64) 
O governo de Jânio Quadros se inicia em um cenário de inflação e dívida externa. Como solução, Jânio adota uma 
estratégia ortodoxa. A política cambial era de desvalorização e unificação da taxa de câmbio (Instrução 204). 
Políticas monetárias contracionistas, contenção dos gastos públicos e subsídios foram realizados. 
A estratégia era recuperar as condições de renegociação da dívida externa com os EUA. Contudo não havia base 
política para essas medidas e então Jânio renuncia em 1961. 
Diante da renúncia, o vice João Goulart assumiria. Como o mesmo estava ausente no período, o senado impõe uma 
mudança de governo para parlamentarismo, retirando parte do poder do então vice-presidente. Goulart era conhecido 
por seu viés populista. 
João Goulart assume e logo nomeia um ministro da fazenda conservador com estratégia política. O ano de 1961 tem 
bons resultados, apesar de inflação alta e recuo do capital estrangeiro. 
Neste governo é anunciado o plano elaborado por Celso Furtado. O Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico 
que contemplava uma estratégia de combate à inflação, mas procurando conciliar crescimento com política social. 
O plano identificava a inflação por excesso de demanda causado pelo déficit público. Essas políticas objetivavam 
renegociar a dívida externa, o que não ocorreu. Diante dessa negativa, Jango abandona a ortodoxia econômica e toma 
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medidas de apoio a classe trabalhadora, como o reajuste do salário mínimo, o maior já realizado. Mas também 
subsídios a setores estratégicos com o de trigo e petróleo. 
Em 1963 propõe uma reforma Ministerial. Neste mesmo ano, tem-se resultados desfavoráveis quanto ao crescimento 
das contas públicas e permanência de déficit do balanço de pagamentos. Esse cenário fortalece movimentos de 
radicalismo e se rompe com a democracia a partir de um golpe militar em 1964. A melhora no quadro econômico só 
viria com o PAEG, no governo Castello Branco. 
15. (ANPEC 2005 – Q5) Com relação ao período 1961-1964, é CORRETO afirmar que: 
(0) O Governo Jânio Quadros promoveu, por meio da Instrução n o 204 da Sumoc, uma desvalorização cambial. 
(1) As políticas monetária e fiscal do Governo Jânio Quadros tinham cunho contracionista. 
(2) Durante o período parlamentarista de governo, o baixo crescimento econômico pode ser explicado pela política 
econômica restritiva, responsável pela queda da inflação verificada no período. 
(3) O Plano Trienal continha um diagnóstico de inflação de demanda em sua formulação e propunha medidas de 
natureza gradualista para combatê-la. 
( ) Apesar do fracasso no combate à in ação, o Plano Trienal possibilitou a elevação das taxas de crescimento 
econômico. 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. O objetivo da Instrução n o 204 da Sumoc era promover a unificação das taxas de câmbio. Na prática, 
isso fez com que esta taxa se aproximasse da taxa de mercado, mais desvalorizada que as taxas múltiplas vigentes até 
então. 
(1) Verdadeiro. 
(2) Falso. Não há como se afirmar que a política econômica no período parlamentarista de Jango tenha sido 
consistentemente restritiva. Na realidade, ela começou mais restritiva (com Walter Moreira Salles à frente da Fazenda) 
e, à medida que se aproximava a data do plebiscito sobre o sistema de governo (em dezembro de 1962), tornou-se mais 
expansionista. Além disso, a inflação cresceu ininterruptamente durante todo o período parlamentarista. 
(3) Verdadeiro. 
(4) Falso. Na realidade, viveu-se, durante a vigência do Plano Trienal, uma situação de inequívoca estagflação, 
combinando queda do nível de atividade em meio a elevação dos preços. 
 
4. REFORMAS, ENDIVIDAMENTO EXTERNO E MILAGRE ECONÔMICO (1964-1973) 
Este período foi composto por três governos: Castello Branco (1964-66), Costa e Silva (1967-69) e Médici (1969-73). 
Dado o contexto de endividamento, inflação alta e estagnação econômica, o período tinha como objetivos principais o 
combate gradual à inflação e a retomada do crescimento, seguidos até 1973. 
O primeiro plano de combate à inflação foi proposto pelos ministros Roberto Campos e Octávio Bulhões. A estratégia 
foi claramente restritiva e estava pautada sob um regime autoritário, não havia interferência da população. Os 
empresários também não questionavam, pois a estratégia contemplava seus interesses. 
De 1963 até início de 196 a economia operava em “estagflação”. A estratégia de estabilização tinha como meta o 
combate à inflação e reformas de natureza fiscal, estrutural e financeira. Até 1967 a economia seguia um período de 
ajuste conjuntural e estrutural, amparado por um plano de estabilização de preços chamado Plano de Ação Econômica 
do Governo (PAEG). 
PAEG: Diagnóstico e estratégia de estabilização. 
O governo identificava que os déficits orçamentários causavam a inflação ao alimentar a expansão dos meios de 
pagamento, que por sua vez viabilizavam os ajustes salariais, reforçando a inflação. 
Por isso o plano contemplava: (i) um programa de ajuste fiscal com metas de aumento da receita via arrecadação 
tributária e tarifas, além de contenção de despesas orçamentárias; (ii) orçamento monetário que previa ajustes 
decrescentes nos meios de pagamento; (iii) política de controle de crédito ao setor privado e (iv) um novo mecanismo 
de correção salarial. 
O plano executou políticas restritivas, mas de forma gradualista. Contemplou decréscimo da expansão dos meios de 
pagamento em um período de 3 anos, sem interferir na atividade produtiva. 
Tanto o governo Castelo Branco quanto o Costa e Silva seguiram essa estratégia. Acreditavam que se podia manter 
uma taxa de crescimento do PIB moderada com o combate da inflação através do controle da correção monetária. 
Reformas estruturais (64-67) 
O período contemplou mudanças importantes no sistema financeiro e tributário. A regulamentação tentou desenvolver 
o mercado financeiro de forma a dar ferramentas que viabilizassem a industrialização. 
Criou-se mecanismos para financiamento de longo prazo, como via dívida pública, através das ORTN’s, mas também 
com incentivo a programas de abertura de capital e desenvolvimento do mercado detítulos de renda fixa. 
Pelo lado tributário o governo aumentou a base de arrecadação com a criação de impostos sobre serviços (ISS) e a 
substituição do imposto sobre faturamento pelo imposto sobre valor agregado; ademais os aumentos das alíquotas de 
imposto de renda pessoa física. 
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Quanto ao mercado de trabalho, teve-se a implantação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o 
mecanismo de correção salarial pela média e não pelo pico. Como o período teve momentos de aceleração da inflação, 
os salários foram comprometidos. 
As metas de controle inflacionário de demanda e custos determinadas pelo PAEG foram cumpridas pelas políticas 
monetária, fiscal e salarial restritivas. Contudo, algumas mudanças de preços e o efeito da reforma financeira 
atrapalhou o maior sucesso do plano para a promoção do desenvolvimento. 
Com respeito ao setor externo, o Brasil consegue manter saldos comerciais favoráveis. Isso se dá pelo fraco 
desempenho da economia e um nível de preços que permite uma taxa real de câmbio favorável. 
As reformas do governo militar foram pró estímulo da economia, porém pautadas no incentivo ao financiamento via 
capital externo e em um crescimento com desigualdade social. A reforma tributária trouxe uma base de arrecadação 
regressiva (rendas mais baixas pagam mais impostos relativamente). As reformas foram viabilizadas devido ao regime 
autoritário vigente. 
16. (ANPEC 2006 – Q8) O Paeg teve dois eixos de ação. Um deles foi o eixo emergencial; o outro, o eixo de ações 
estruturais. Sobre o Paeg, são CORRETAS as afirmativas: 
(0) O Plano estabeleceu um rígido controle de tarifas e preços públicos, visando à obtenção de resultados mais rápidos 
no combate à inflação. 
(1) O diagnóstico que orientou as ações emergenciais foi de que a inflação, que se encontrava em processo de 
aceleração, decorria tanto de pressões de demanda, oriundas de gastos descontrolados do governo, quanto de custos, 
provocadas por reajustes salariais acima dos aumentos de produtividade. 
(2) As ações estruturais focalizaram as condições de financiamento da economia. 
(3) O plano reintroduziu o regime de taxas cambiais fixas e únicas que permaneceu até sua substituição pela política de 
minidesvalorizações em 1968. 
(4) O plano preconizava ações de ampliação da base de financiamento da União. 
 
Resolução: 
(0) Falso. Na realidade, o Plano promoveu uma recomposição (aumento) do valor real das tarifas públicas, em um 
processo conhecido como “inflação corretiva”. 
(1) Verdadeiro. 
(2) Verdadeiro. A reforma do Sistema Financeiro Brasileiro, com a criação, dentre outros, dos bancos de investimento 
e das sociedades de crédito e financiamento (as chamadas “financeiras”), visou estimular, respectivamente, o 
financiamento privado de longo prazo e o crédito ao consumidor. Do lado governamental, a criação do Sistema 
Financeiro de Habitação objetivou ampliar a concessão de crédito para a construção habitacional e a infraestrutura 
urbana. Já a introdução das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional – ORTNs –, permitiu uma forma não 
inflacionária de financiamento para o setor público federal. A esta se somaria uma reforma tributária – com a 
modernização do sistema de impostos – que levaria à ampliação das receitas da União. 
(3) Falso. Antes da década de 1990, a taxa de câmbio no Brasil jamais deixou de ser fixa (mesmo a partir de 1968, 
quando ela passou a ser reajustada periodicamente. Sendo assim, tal regime não poderia ter sido “reintroduzido” pelo 
Governo Castello Branco. 
(4) Verdadeiro. Ver item 2, acima. 
 
17. (ANPEC 2012 – Q6) No período entre 1964 e 1967, a economia brasileira passou por inúmeras mudanças 
institucionais. Entre elas podemos mencionar a criação: 
(0) Do Comitê de Política Monetária, ao qual caberia definir a taxa de juros e normatizar o sistema financeiro. 
(1) Do Sistema Financeiro da Habitação e das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional –ORTN. 
(2) Do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, ao qual caberia, entre outras funções, o financiamento de 
longo prazo. 
(3) Das Sociedades de Crédito, Financiamento e nvestimento, conhecidas como “ financeiras”, às quais caberia o 
financiamento ao consumidor. 
(4) Da Comissão de Fusão e Incorporação de Empresas (COFIE), que facilitou e normatizou fusões e incorporações, 
principalmente de instituições financeiras. 
 
Resolução: 
(0) Falso. O Copom seria instituído apenas em 20 de junho de 1996, por meio da Circular n o 2.698 do Bacen. 
(1) Verdadeiro. Este gabarito é questionável. As “financeiras” foram criadas ao final de 1959, ainda que só viessem a 
ter maior importância após as reformas do Paeg. 
(2) Falso. O BNDE fora criado em junho de 1952, no segundo Governo Vargas. 
(3) Verdadeiro. 
(4) Falso. A Cofie seria criada apenas em setembro de 1974, pelo Decreto-Lei n o 1346.

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