Aula Platyhelminthes

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Aula 4
Reino Metazoa - Filo Platyhelminthes
CCA 029
Zoologia Geral
Graduação em Zootecnia
- Filo Choanoflagellata – grupo mais relacionado aos 
Metazoa (animais) podendo ter ancestral comum
Entre os inúmeros filos de protistas:
1. INTRODUÇÃO
- Remoção eficiente de excretas
TENDÊNCIAS ENTRE OS ANIMAIS (Reino METAZOA)
 Incremento na mobilidade corporal
- Órgãos locomotores e musculatura complexa
 Aumento do tamanho do corpo
- Circulação de nutrientes
 Capacidade de coordenação e integração
- Esqueleto de sustentação
- Análise e processamento de informação
- Regulação de processos biológicos
- Sistema nervoso
1. INTRODUÇÃO
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- Multicelulares
- Colágeno
- Assimétricas
- Sem tecidos ou órgãos
FILO PORIFERA
Esponjas
- Grupo mais basal (“inferior”) 
entre os metazoários
- Chamados de PARAZOA
1. INTRODUÇÃO
FILO CNIDARIA
Águas-vivas, caravelas, anêmonas, hidras
- Tecidos e alguma organização 
em sistemas
- Simetria radial
- Rede nervosa sem centralização
1. INTRODUÇÃO
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METAZOA
EUMETAZOA
Multicelularidade
Colágeno
Células reprodutoras (espermatozóides e óvulos)
Tecidos, sistemas
Desenvolvimento embrionário típico
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Filo Platyhelminthes
2. Quem são os Platyhelminthes ?
- gr. platys = achatado + helminthos = verme
* Corpo achatado dorsoventralmente
* Cefalização  Concentração nervosa e sensorial
* Um grupo (classe) de vida livre  planárias
* Demais grupos (classes)  parasitas
- SIMETRIA BILATERAL
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
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BILATERIA
- SIMETRIA BILATERAL
- TRIBLÁSTICOS ou tripoblásticos = 3 folhetos embrionários 
- PROTOSTÔMIOS = origem da boca
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Protostômios Deuterostômios
- ACELOMADOS
a = prefixo de negação + coelum = cavidade
- 20.000 espécies
* Vida livre  Terrestres
Aquáticos
* Simbiontes de importância 
médica, veterinária e zootécnica
4. DIVERSIDADE e MODO DE VIDA
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Divisão tradicional do Filo:
 Classe Turbellaria – vida livre
 Classe Trematoda – ecto e endoparasitas
Subclasses Digenea e Monogenea
 Classe Cestoda – somente endoparasitas
Classificação mais atual:
 Classe “Turbellaria” – grupo artificial, vários táxons
 Neodermata (Subfilo)
Classe Trematoda - endoparasitas
Classe Monogenoidea - ectoparasitas
Classe Cestoda - endoparasitas
5. CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
Parede corporal
1. Epiderme celular e multiciliada – VIDA LIVRE e LARVAS de parasitas
cílios
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
2. Epiderme sincicial chamada neoderme – PARASITAS ADULTOS
Parede corporal
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Parede corporal
 Musculatura desenvolvida = grande variedade de movimento
- músculos circulares (+ externos)
- músculos diagonais (média)
- músculos longitudinais (+ internos)
- músculos dorsoventrais
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
vÍDEO
 Boca 
 Faringe
 Esôfago
 Intestino em fundo cego
 INCOMPLETO
PRESENTE AUSENTE
 Adaptação ao parasitismo
 Absorção pelo tegumento
Sistema digestório
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
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 Formas de vida livre
- Carnívoras
- Necrófagas
- Detritívoras
 Parasitas
- Células
- Sangue
- Muco
- Nutrientes presentes no intestino
Alimentação
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
 SEM SISTEMA CIRCULATÓRIO – distribuição de nutrientes e 
gases por DIFUSÃO
- Vantagem em ter o corpo achatado
 SEM SISTEMA RESPIRATÓRIO – trocas gasosas no TEGUMENTO
- Respiração aeróbica – espécies de vida livre
- Respiração anaeróbica – espécies endoparasitas
Transporte interno
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
 Maior parte dos excretas nitrogenados eliminados na forma 
de AMÔNIA por DIFUSÃO 
 Outra parte pelo SISTEMA PROTONEFRIDIAL que também 
participa da osmorregulação
Excreção e Osmorregulação
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
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Sistema Protonefridial
 Concentração nervosa na 
região anterior
- gânglio cerebral
 Forma de escada
- cordões longitudinais
- nervos conectivos
Sistema nervoso
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
Órgãos dos sentidos
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
 Ocelos
 Manchas ocelares  FOTORRECEPTORES
(luz)
Monitorar luz – ORIENTAÇÃO
Detectar sombras = PREDADOR/PRESA
Reconhecer fotoperíodo = ATIVIDADE
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 Receptores no corpo
 “Aurícolas”
Monitorar substâncias dissolvidas –
ALIMENTO
 Papilas ao redor da boca
 QUIMIORRECEPTORES
(odos e sabor)
Órgãos dos sentidos
6. FORMA e FUNÇÃO – Caracteres especiais
Aurícola nas planárias
 0,5 mm até 60 cm
 Principal representante - Planária
 Vida livre
- água doce
- água salgada
 Rastejantes – combinação de cílios da epiderme com 
a musculatura e muco
“Turbellaria”
7. As Classes de platelmintos
Dividida em 12 Ordens
Nermetodermatida
Acoela
Catenulida
Macrostomida
Haplopharyngida
Lecithopitheliata
Polycladida
Prolecithophora
Proplicastomata
Proseriata
Tricladida
Rhabdocoela
“Turbellaria”
7. As Classes de platelmintos
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“Turbellaria” – Morfologia externa
“Turbellaria” – Alimentação
vÍDEO
- “Turbellaria” - Reprodução
Arquitomia
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 Neodermata Trocam epiderme larval por neoderme no adulto –
adaptação ao parasitismo
LARVA ADULTO
Classes Trematoda, Cestoda e Monogenea
7. As Classes de platelmintos
 Subclasses Aspidogastrea
Digenea
Classe Trematoda
 Achatados, “vermes em forma de folha” 
*Endoparasitas de todos os grupos de 
vertebrados
*Importantes doenças debilitantes
*11.000 espécies conhecidas
Classe Trematoda – Subclasse Digenea
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 Geralmente com 2 ventosas
Classe Trematoda – Subclasse Digenea
 Ventosas = órgão de fixação
Classe Trematoda – Subclasse Digenea
 Desenvolvimento indireto – com larvas no ciclo de vida
Classe Trematoda – Subclasse Digenea
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Classe Trematoda – Subclasse Digenea
ESQUEMA DE CICLO DE VIDA (1)
Classe Trematoda – Subclasse Digenea
ESQUEMA DE CICLO DE VIDA (2)
Fasciola hepatica
Classe Trematoda – Exemplos
 Cosmopolita
 Causa fasciolose ou fasciolíase
Barata-do-fígado-de-carneiro
 Ductos biliares de ovinos, bovinos, caprinos, 
suínos e, eventualmente, do homem
 20-40 mm de comprimento
 Zonas alagadiças e sujeitas a inundações
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Fasciola hepática – ciclo biológico
Clonorchis sinensis
Classe Trematoda – Exemplos
Fascíola chinesa
 Trematoda do fígado humano (oriente)
 Infecção pela ingestão de peixes ciprinídeos crus
Paragonimus spp.
 Trematoda do pulmão humano
 Infecção pela ingestão de 
caranguejo de água doce
 Casal ♂ - 6 a 10 mm
♀- mais de 10mm
 Macho abriga a fêmea no canal 
ginecóforo ventral
CASAL CASAL
♀
♂
Classe Trematoda – Exemplos
Schistosoma mansoni
Esquistossomose, xistose, barriga d´água
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Classe Trematoda – Exemplos
Schistosoma mansoni – ciclo biológico 
heteroxênico
Biomphalaria sp.
“Lagoas de coceira”
“Coceira do nadador”
Dermatite cercariana
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 Grupo mais especializado dos 
platelmintos – TÊNIAS ou SOLITÁRIAS
Classe Cestoda
 Tubo digestório ausente
 3.400 espécies endoparasitas de 
vertebrados
 Forma de fita
 Até 10 m decomprimento (ou mais)
 Taenia solium e T. saginata
 Adulto com corpo dividido em 3 partes
1. Escólex
- Órgão adaptado à fixação na mucosa do intestino delgado
- Com quatro ventosas musculares
- Alguns com rostelo armado de espinhos
Classe Cestoda
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2. Colo
- Não segmentado
- Proliferação de células (zona de crescimento)
Classe Cestoda
3. Estróbilo
- É o corpo do helminto
- Formado por segmentos chamados proglotes
- De 800 a 1.000 proglotes e 3 m (T. solium) ou 8 m 
(T. saginata)
ES
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IL
O
Classe Cestoda
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Proglotes: 
Individualidade alimentar e sexual;
Jovens, maduras e grávidas
Hermafroditas
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 Hermafroditas - autofecundação
Taenia saginata (carne bovina) Taenia solium (carne suína)
Classe Cestoda – Exemplos
Cisticerco
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Teníase
Parasitas adultos no intestino
Cisticercose
Larvas no cérebro e em outras 
partes do corpo
 Ectoparasitas de brânquias, pele e 
narinas de peixes
Classe Monogenea
 Alta mortalidade
 Podem parasitar anfíbios e 
répteis
 Causam feridas  infecções secundárias
HAPTOR
Classe Monogenea
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Classe Monogenea
Ciclo de vida monoxênico