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Macrófitas aquáticas

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Macrófitas aquáticas
Yamile Alencar
Curso Limnologia
O que são Macrófitas Aquáticas
Asplantas aquáticas são conhecidas pelos pesquisadores comomacrófitasaquáticas(macro = grande, fita = planta). São vegetais que habitam desde brejos até ambientes totalmente submersos (isto é, debaixo d'água).   Asmacrófitasaquáticas são, em sua grande maioria, vegetais terrestres que ao longo de seu processo evolutivo, se adaptaram ao ambiente aquático, por isso apresentam algumas características de vegetais terrestres e uma grande capacidade de adaptação a diferentes tipos de ambientes (o que torna sua ocorrência muito ampla).
   Devido ao fato dasmacrófitasaquáticas constituírem um grupo muito grande, elas são geralmente classificadas em 5 grupos ecológicos, baseados em seu modo de vida (biotipo) no ambiente aquático (Veja afiguraabaixo).Esses grupos são:
  A)Macrófitasaquáticas emersas:enrraizadasno sedimento, porém as folhas crescem para fora da água.Ex:Junco,Taboa.
  B)Macrófitasaquáticas com folhas flutuantes:enrraizadasno sedimento e com folhas flutuando na superfície da água.Ex:Lírio d'água, Vitória-régia.
  C)Macrófitasaquáticas submersasenrraizadas:enrraizadas, crescendo totalmente debaixo d'água.Ex:Elódea,Cabomba.
  D)Macrófitasaquáticas submersas livres:Permanecem flutuando debaixo d'água. Podem se prender a pecíolos e caules de outrasmacrófitas.Ex:Utriculária.
  E)Macrófitasaquáticas flutuantes:Flutuam livremente na superfície da água.Ex:Alface d'água,Aguapé,Orelha-de-rato.
Definição
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As macrófitas aquáticas são plantas aquáticas que vivem em brejos até ambientes verdadeiramente aquáticos (incluindo os corpos de água doce, salobra e salgada). Incluem vegetais desde macroalgas (ex.: Chara) até angiospermas (ex.: Typha). São caracterizados como vegetais que durante sua evolução retornaram do ambiente terrestre para o aquático, apresentando várias características de vegetais terrestres, como a presença de cutícula (embora fina) e de estômato (não funcionais, na maioria das espécies)1 .
Desenvolvimento e Crescimento
Foram encontradas faixas ótimas de temperatura para espécies de macrófitas aquáticas, em função das variáveis sazonais do ambiente e de sua localização geográfica. 
Esses vegetais possuem uma ampla tolerância à temperatura, ocorrendo desde ambientes tropicais até temperados, sendo que temperaturas altas geralmente favorecem o desenvolvimento de diversas espécies. Além disso, a disponibilidade de luz controla a fotossíntese influenciando na composição das espécies e nas adaptações morfológicas e fisiológicas das plantas expostas a diferentes intensidades luminosas6 .
Distribuição
Tem distribuição cosmopolita devida a homogeneidade térmica da água, que propicia um ambiente mais estável, contudo, sua distribuição pode estar dependente das altas concentrações iônica e variações de pH. 
As macrófitas apresentam grande capacidade de adaptação e grande amplitude ecológica, possibilitando que uma mesma espécie possa colonizar diferentes tipos de ambiente (água doce, salobra e salgada). Para além deste fato, podem suportar longo período de seca, modificando suas estruturas anatômicas, fisiológicas e fenotípicas.
Tipos de macrófitas aquáticas
Nome vulgar: Junco
Ambiente: Brejos
Nome vulgar: Taboa
Ambiente: Brejos
Nome vulgar: Lírio d’água
Ambientes: menos poluídos
Nome vulgar: Elodea
Ambientes: Menos poluídos
Nome vulgar: Cabomba
Alface d’água
Ambientes: poluídos
Nome vulgar: Orelha de rato
Ambientes: poluídos
Nome vulgar: Aguapé
Ambientes: poluídos
Importância das Macrófitas Aquáticas 
 As macrófitas aquáticas desempenham um papel extremamente importante no funcionamento dos ecossistemas em que ocorrem, sendo capazes de estabelecer uma forte ligação entre o sistema aquático e o ambiente terrestre que o circunda.
 Entre os importantes papéis desempenhados pelas macrófitas, podemos citar:
 - O de atuar como produtores primários, isto é, servem como importante fonte de alimento para muitos tipos de peixes e algumas espécies de aves e mamíferos aquáticos (como as capivaras).
 - Atuam como liberadores de nutrientes; absorvendo os nutrientes do sedimento por suas raízes e liberando-os na água, através de sua excreção ou durante sua decomposição.
 - São fornecedoras de muitos habitats e abrigo para peixes recém nascidos e pequenos animais.
 - Proporcionam sombreamento, fundamental para muitas formas de vida sensíveis às altas intensidades de radiação solar.
 
Cont. Importância das macrófitas aquáticas
 Fornecem materiais de importância econômica para a sociedade, pois podem ser utilizadas como alimento para o homem e para o gado, como fertilizante de solo, como fertilizante de tanques de piscicultura ou abrigo para alevinos, como materia prima para a fabricação de remédios, utensílios domésticos, artesanatos e tijolos para a construção de casas, como recreação e lazer, pois são cultivadas em lagos artificiais como plantas ornamentais, etc.
 Além disso, algumas macrófitas aquáticas são hospedeiras de algas e bactérias fixadoras de nitrogênio.
 Proporcionam local adequado para o desemvolvimento de microorganismos pois suas raízes servem de substrato para a deposição de ovos de diversos amimais e abrigo para o zooplâncton, que constitui a principal alimentação de muitos peixes pequenos.
 Por necessitarem de altas concentrações de nutrientes para seu desenvolvimento, as macrófitas aquáticas são utilizadas com sucesso na recuperação de rios e lagos poluídos, pois suas raízes podem absorver grandes quantidades de substâncias tóxicas, além de formarem uma densa rede capaz de reter as mais finas partículas em suspensão.
 As macrófitas aquáticas estão tão intimamente relacionadas ao funcionamento dos ambientes aquáticos que a preocupação com sua preservação é fundamental para a manutenção da biodiversidade desses ambientes.
 No Brasil, a maioria dos lagos são relativamente rasos, possibilitando a formação de extensas regiões litorâneas, áreas amplamente ocupadas por macrófitas. Essas regiões são consideradas as principais responsáveis pela produtividade biológica dos sistemas aquáticos e são extremamente vulneráveis aos impactos causados pelo homem, como a poluição e a turbidez da água ocasionada pelo material inorgânico proveniente da erozão dos solos e carregados pelas chuvas.
 
Papel bioindicador 
 As macrófitas aquáticas podem atuar como bioindicadoras. Indicando tanto o estágio sucessional quanto o estágio trófico do ecossistema aquático.
 Por exemplo, a presença de Taboa ou Junco em um ambiente é indicativa de que o solo naquele local é muito úmido, sendo o ambiente brejoso ou pantanoso (estágio sucessional do ambiente aquático).
 A presença de Aguapé, Alface-d'água e Orelha-de-rato, são indicadoras de ambientes poluídos (estado trófico do ambiente aquático), pois estas espécies costumam se desenvolver melhor em ambientes eutrofizados (isto é, enrriquecidos por nutrientes), com altas concentrações de matéria orgânica.
 A presença de Lírio-d'água, elódea e algumas espécies de Nymphoides, são indicadoras de ambientes menos poluídos.
Algumas das macrófitas aquáticas citadas ocorrem nas Represas do Médio e Baixo Rio Tietê e nos lagos e lagoas naturais do Vale do Rio Doce.
Macrófitas aquáticas da Amazônia
Victoria amazonica
 Nymphaea colorata
Nymphaea ou ninfeia é um género botânico pertencente à família Nymphaeaceae. Inclui várias plantas aquáticas perenes, com grandes rizomas e folhas cujo órgão de sustentação situa-se na face inferior (peltada) em formato achatado ou cordiforme (em formato de coração), geralmente flutuantes. Suas flores são perfumadas, tendo quatro sépalas verdes e diversas pétalas que são grandes quanto as próprias sépalas, com cores variadas: azuis, verdes, brancas, amarelas e em tons de vermelho, conforme as espécies.
Espécies/tipos de água
Pesquisa do Inpa revela novas espécies de plantas aquáticas
da Amazônia
O inventário foi feito nas regiões do Rio Negro (AM), Rio Tapajós, (PA) e Rio Jufari, na divisa do Amazonas e Roraima
Uma pesquisa desenvolvida no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) revela que há a possibilidade de novas espécies de plantas aquáticas serem identificadas na Amazônia.
A autora da pesquisa é Aline Lopes, aluna de doutorado em Ecologia do Inpa.
O inventário foi feito nas regiões do Rio Negro (AM), Rio Tapajós, (PA) e Rio Jufari, na divisa do Amazonas e Roraima.
O estudo leva em consideração as plantas que têm sua vida toda ou parte dela na água, dentre elas as plantas que flutuam nos rios, comuns na região.
Os dados foram apresentados na tarde desta quarta-feita (27) durante o III Workshop do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência em Ciência e Tecnologia (Pronex).
Durante a apresentação da palestra “Macrófitas aquáticas em igapós de água preta e clara da Amazônia", Aline Lopes afirmou que essas plantas são importantes para o ecossistema amazônico.
“Essa plantas possuem quatro vezes mais biomassa que a própria floresta, então elas são essenciais para o balaço de carbono na região. Em um desses levantamentos temos possivelmente a identificação de uma espécie nova de Macrófitase outra espécie que não havia sido identificada na região norte”, disse.
Além da apresentação sobre as plantas aquáticas da Amazônia, temas como o acúmulo de transporte de matéria orgânica em igarapés da região também foram apresentados.
As informações são da assessoria de comunicação do Inpa.
Aquário decorado com macrófitas
Organismos fitoplanctônicos e perifíticos
As lagoas de planícies de inundação, pelo fato de constituírem ambientes lênticos durante a maior parte do ciclo hidrológico, apresentam condições propícias para o desenvolvimento de comunidades fitoplanctônicas, perifíticas e de macrófitas aquáticas, o que se reflete nas altas taxas de produtividade primária destes ecossistemas (Bonetto et al. 1984). Apesar da grande abundância de áreas alagáveis em escala mundial, Goldsborough & Robinson (1996) consideram que a pesquisa ficológica tem se concentrado em outros sistemas como rios e lagos, de forma que informações sobre as comunidades algais nos ambientes alagáveis são, de modo geral, bastante fragmentadas, particularmente para as áreas tropicais e subárticas.
Cont. plâncton e perifíton
No Brasil, já foram publicados vários trabalhos relacionados à comunidade fitoplanctônica, voltados para aspectos taxonômicos e ecológicos (Barbosa et al. 1995). Porém, estudos sobre comunidades ficoperifíticas são bem menos numerosos e só se tornaram mais expressivos a partir da década de 1980 (Bicudo et al. 1995). Apesar da grande representatividade de áreas alagáveis no Brasil e, assim, de regiões de interface terra-água, o conhecimento sobre as comunidades de algas nesse gradiente espacial é, ainda, muito escasso.
Métodos de coleta de plancton
Algas diatomáceas
Microalgas Chlorophytas
Microalgas

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