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MACRÓFITAS AQUÁTICAS

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MACRÓFITAS AQUÁTICAS
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Esteves (1998)
 De acordo com o Programa Biológico 
Internacional:
 “Macrófitas aquáticas é a denominação mais 
adequada para caracterizar vegetais que habitam 
desde brejos até ambientes verdadeiramente 
aquáticos, sendo uma denominação genérica, 
independente de aspectos taxonômicos, pois 
inclui desde macroalgas até angiospermas”.
MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Fitotelmos;
 Fontes termais;
 Cachoeiras;
 Lagos, lagoas, represas e brejos;
 Rios, riachos e corredeiras;
 Ambientes salobros, como estuários, lagunas e lagos 
de regiões áridas;
 Ambientes salgados, como baías, recifes de corais, 
costas arenosas e rochosas.
TAXONOMIA DAS 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Um pequeno número de famílias botânicas 
possuem representantes entre as macrófitas 
aquáticas.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
 Distribuição cosmopolita
 Ambientes aquáticos apresentam uma maior 
homogeneidade térmica em relação aos 
terrestres
 Com grande capacidade de adaptação e 
grande amplitude ecológica, o que facilita que 
a mesma espécie possa colonizar os mais 
diferentes tipos de ambientes.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
 A grande maioria das espécies é capaz de 
suportar longos períodos de seca, 
transformando-se em formas terrestres, 
com profundas modificações anatômicas, 
fisiológicas e sobretudo fenotípicas.
CLASSIFICAÇÃO
 Heterogeneidade filogenética e taxonômica
 São preferencialmente classificados em 
grupos ecológicos
 Reflete o grau de adaptação da espécie ao 
meio aquático
CLASSIFICAÇÃO
 Macrófitas aquáticas emersas
 Plantas enraizadas no sedimento e com folhas fora d’água.
 Junco e taboa
 Macrófitas aquáticas com folhas flutuantes
 Plantas enraizadas no sedimento e com folhas flutuando na superfície 
da água
 Lírio d’água e vitória régia
 Macrófitas aquáticas submersas enraizadas
 Plantas enraizadas no sedimento, que crescem totalmente submersas na 
água
 Elódea e cabomba
CLASSIFICAÇÃO
 Macrófitas aquáticas submersas livres
 Plantas que têm rizóides pouco desenvolvidos 
e que permanecem flutuando submergidas na 
água em locais de pouco turbulência
 Macrófitas aquáticas flutuantes
 Plantas que flutuam na superfície da água
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS AO MEIO 
AQUÁTICO
 Adaptações anatômicas
 Estruturas de redução da transpiração 
(cutícula e estômatos) reduzidas ou 
inexistentes;
 Tecidos de sustentação (colênquima e 
esclerênquima) reduzidas ou inexistentes, 
pois a sustentação é feita pela água ou pelo 
aerênquima (+ de 70% do volume destes 
vegetais é ocupado por ar).
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS AO MEIO 
AQUÁTICO
 Adaptações fisiológicas
 No meio aquático a difusão de oxigênio e gás 
carbônico é muito lenta quando comparada 
com o ar e as suas concentrações também são 
inferiores à do ar. 
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS AO MEIO 
AQUÁTICO
 As adaptações as estas condições são:
 Apenas uma camada de cutícula;
 Folhas com espessura reduzida;
 Armazenamento no aerênquima dos gases 
produzidos na respiração e fotossíntese;
 Aumento dos espaços intercelulares nas 
folhas, caule e pecíolos.
IMPORTÂNCIA DAS MACRÓFITAS 
AQUÁTICAS NA DINÂMICA DOS 
ECOSSISTEMAS
 A alta produtividade das macrófitas 
aquáticas é um dos principais motivos para 
o grande número de nichos ecológicos e a 
grande diversidade de espécies animais 
encontradas nas regiões litorâneas, onde 
elas são mais encontradas.
IMPORTÂNCIA DAS MACRÓFITAS 
AQUÁTICAS NA DINÂMICA DOS 
ECOSSISTEMAS
 A influência das macrófitas aquáticas sobre 
o metabolismo dos ecossistemas aquáticos 
continentais pode ocorrer principalmente 
das seguintes maneiras:
 Através da redução da turbulência da água, 
possibilitando a sedimentação do material 
alóctone na região litorânea;
IMPORTÂNCIA DAS MACRÓFITAS 
AQUÁTICAS NA DINÂMICA DOS 
ECOSSISTEMAS
 Na ciclagem de nutrientes (raízes absorvem 
nutrientes das partes profundas do sedimento e 
disponibilizam para a coluna d’água por excreção 
ou pela decomposição);
 Através da alta taxa de produtividade primária;
 Importância nas cadeias tróficas de herbivoria e 
detritívora;
 Através da associação com bactérias e algas 
fixadoras de nitrogênio.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA DE 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Estudos
 Em certos ecossistemas aquáticos 
continentais, principalmente nos rasos, a 
contribuição de matéria orgânica pelas 
macrófitas aquáticas é maior que do 
fitoplâncton.
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA DE 
MACRÓFITAS AQUÁTICAS
 Nas regiões temperadas ocorrem variações 
sazonais bem marcadas por causa das estações 
climáticas bem definidas.
 Regiões tropicais
 Não se observa estações climáticas bem definidas
 Variação sazonal reduzida
 Principais fatores determinantes na variação da 
produtividade as estações de chuva e seca e as 
variações de nível d’água.
CONSTRUÇÃO DE 
REPRESAS
 Várias alterações ambientais:
 Aumento da concentração de nutrientes
 Redução da turbulência.
 Condições climáticas favoráveis;
 Ausência de competidoras;
 Ausência de herbívoros
CONSTRUÇÃO DE 
REPRESAS
 Alto crescimento populacional, 
principalmente de espécies flutuantes
 Eichhornia crassipes
 Pistia stratiotes
 Salvinia auriculata
 Impedindo o uso múltiplo destes ambientes 
aquáticos.
PAPEL BIOINDICADOR
 Presença de taboa ou junco em um 
ambiente é indicativa de que o solo naquele 
local é muito úmido, sendo o ambiente 
brejoso ou pantanoso
 Estágio sucessional do ambiente aquático
PAPEL BIOINDICADOR
 Presença de Aguapé, alface dágua e 
Orelha-de-rato
 Indicadoras de ambientes poluídos (estado 
trófico do ambiente aquático)
 Estas espécies costumam se desenvolver 
melhor em ambientes eutrofizados (isto é, 
enrriquecidos por nutrientes), com altas 
concentrações de matéria orgânica.
PAPEL BIOINDICADOR
 A presença de Lírio-d’água, elódea e 
algumas espécies de Nymphoides, são 
indicadoras de ambientes menos poluídos
TABOA
 Nome científico
 Typha domingensis
 Bioindicadora
 De ambientes brejosos ou pantanosos
TABOA
 Assim como o Junco, é uma planta emersa 
que cresce nas margens de lagoas e 
represas, sendo muito frequente em brejos 
e pântanos.
 Ocorre em toda a América tropical e sub-
tropical.
TABOA
 Suas longas folhas, de coloração verde, são 
utilizadas para a manufatura de esteiras de 
dormir, cestas e muitos outro utensílios.
 Apresenta grandes espigas marrons formadas 
por frutos de fibra lanulosa. Dela se aproveita a 
paina para enchimento de almofadas.
 Seu caule, muito rico em amido, após ser moído 
e tratado produz um polvílho comestível.
JUNCO
 Nome científico
 Eleocharis sp.
 Bioindicadora
 De ambientes brejosos ou pantanosos.
JUNCO
 Planta aquática emersa que cresce em 
terrenos brejosos ou alagadiços, tendo larga 
distribuição em todo o mundo.
 Suas folhas são longas e cilíndricas 
contendo muitos canais aeríferos (como 
uma esponja).
JUNCO
 Suas flores são muito pequenas e reunidas 
em inflorescências características (na 
forma de uma espiguilha).
 O junco é muito utilizado como matéria 
prima na confecção de diversos materiais 
artesanais e até mesmo na construção de 
pequenas jangadas.
ELÓDEA
 Nome científico
 Egeria densa
 Originária da América do Sul, sendo nativa 
a leste dos rios Paraná e Paraguai.
 Planta aquática submersa enraizada, 
podendo também viver de forma livre
ELÓDEA
 Multiplica-se com facilidade por 
fragmentação do caule, que é muito frágil, 
sendo esta sua principal forma de 
reprodução.
 As flores femininas e masculinas são 
brancas e desenvolvem-se em plantas 
diferentes que nem sempre se encontram 
próximas.
ELÓDEA
 Quando intensamente iluminadas liberam 
grande quantidade de oxigênio que pode 
ser observado sob a forma de pequenas 
bolhas presasàs folhas ou se desprendendo 
e subindo para a superfície.
LENTILHAS D'ÁGUA
 Pertencem a uma pequena família de apenas 4 
gêneros.
 Nomes científicos
 Lemna valdiviana
 Spirodela sp.
 Wolffia brasiliensis
 Wolffiella sp.
 Bioindicadoras
 De águas eutrofizadas
LENTILHAS D'ÁGUA
 São plantas aquáticas flutuantes 
extremamente pequenas, sendo as menores 
angiospermas (plantas com flores) do 
planeta.
LENTILHAS D'ÁGUA
 Possuem uma porção caulinar de onde 
saem as folhas. 
 Dois gêneros, Lemna e Spirodela, 
apresentam "raízes" submersas.
 Wolffia é o que apresenta maior redução 
(não apresentando raízes e nem tecido 
condutor).
LENTILHAS D'ÁGUA
 A floração e a frutificação são fenômenos 
muito raros. 
 Essas plantas ocorrem em lagos, lagoas e 
represas de todo o Brasil, constituindo 
alimento de aves aquáticas (como patos e 
marrecos), pequenos peixes, caramujos, 
insetos e outros organismos aquáticos.
LENTILHAS D'ÁGUA
 São utilizadas (principalmente Lemna) 
como despoluídoras de águas, filtro 
biológico (canalizando esgoto com 97% de 
retenção de coliformes, metais pesados e 
excesso de nutrientes). 
LENTILHAS D'ÁGUA
 Em aquários e tanques podem ser utilizadas 
como ornamentais, abrigo para alevinos e 
alimento para peixes herbívoros (sendo 
excelente fonte de proteína, inclusive para 
alimentação humana).
LENTILHAS D'ÁGUA
 Wolffia não apresenta raízes
 Lemna apresenta apenas uma raíz 
 Spirodella apresenta diversas raízes
CABOMBA
 Nome científico
 Cabomba sp
 Planta aquática submersa fixa, que também 
pode viver de forma livre. 
 Ocorre somente no continente americano. 
Seu caule é delicado e quebradiço, de 
colorido avermelhado. 
CABOMBA
 As folhas são multipartidas, formando 
tufos, verdes, vermelhas ou arroxeadas.
 Flores de cor arroxeada (ou branca, 
dependendo da espécie). 
 Também apresentam folhas flutuantes, mas 
somente durante a floração (para sustentar 
a flor).
CABOMBA
 É uma planta muito frágil e de crescimento 
lento, muito utilizada em aquários por 
liberar grandes quantidades de oxigênio na 
água (quando intensamente iluminada).
 Alimento de algumas aves aquáticas, 
fornace abrigo para invertebrados (como 
insetos, caramujos, caranguejos, etc)
CABOMBA
 Pode servir de alimento e abrigo para 
peixes e alevinos.
 Suas folhas são utilizadas contra desinteria 
e hemorróidas.
MUSGO D'ÁGUA
 Nome científico
 Azolla sp
 Também é conhecida como samambaia 
d'água, pois pertence à mesma Classe das 
samambaias e avencas (Pteridófitas).
MUSGO D'ÁGUA
 É uma pequena planta flutuante livre (cerca 
de 2cm) que se multiplica por esporos ou 
por fragmentação. 
 Apresentam caule ramificado densamente 
coberto por folhas pequenas e alternadas.
MUSGO D'ÁGUA
 Rica fonte de nitrogênio, pois vive em 
simbiose com a alga cianifícea Anabaena 
azollae que habita o interior das cavidades 
de suas folhas.
 Muito utilizada como adubo (por causa do 
nitrogênio), e constitui alimento rico em 
proteínas para bovinos, suínos, aves, peixes 
e organismos aquáticos.
MUSGO D'ÁGUA
 Também atua como despoluidora de águas, 
podendo ser utilizada no tratamento de 
esgotos (inclusive retirada de metais 
pesados), e assim como outras macrófitas 
serve de local de abrigo para 
microorganismos e invertebrados 
aquáticos.
Eichhornia crassipes
Pistia stratiotes
Salvinia auriculata
Azolla sp
Junco
Taboa
Lirio d’água
Elodea

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